The Psychotic Case. escrita por Sazy M


Capítulo 3
Capítulo 3 - Final.




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– O que te faz ter medo? –Perguntei ao moço passando de leve a faca em seu rosto.

– A morte. Pensar que talvez eu não veja minha família novamente...

– E porque resolveu ser bonzinho agora? Me oferecer todo seu dinheiro em troca da liberdade? –Puxei a cadeira e sentei-me a frente da vitima.

– Não sei. É o instinto humano não é?! Interesse, medo, angustia... Faz-me agir assim.

– Pena que não estou interessado em nada seu... Dê adeus a esse mundo. –Dizendo aquilo e logo após de um sorriso sarcástico, cortei a garganta da vitima. Sangue jorrou pra todos os lados e os gritos dele ecoaram pelo galpão sujo, velho e pútrido.

Aquilo me fez pensar: Será que todas nossas ações idiotas fazem parte de nossos impulsos? Será que agir adoravelmente em um momento feliz, chorar para pedir perdão ou clemência, não passa de impulsos? Talvez sim, ou não.

Sei que tudo tem um fim e que todas as mentiras um dia veem átona. Até mesmo meus planos seriam descobertos um dia... Talvez antes mesmo de eu perceber.

Não sei como, mas, descobriram parte de meu plano. Mas claro, passaram-se alguns anos. Talvez cinco ou dez. Minhas pesquisas evoluíram muito. Vi-me com parte de meu rosto re-figurado, porem ainda tinham traços de deformação. Minha mãe ficara louca. Não sei ao certo se foi o abandono ou se foi o peso de suas ações que a fizeram ficar assim. Ela me tratava como bebe e muitas vezes não me reconhecia. Não liguei pra isso desde então.

Sorte que não chegaram a meu quarto, a Konnor ou a qualquer outra coisa que pudesse dar a minha certa identidade. Existiam “n” possibilidades, existiam “n” pessoas que podiam ser eu então, acredito que demorariam cerca de vinte a trinta anos para chegarem a mim, e quando isso acontecesse eu estaria longe de meu quarto.

Juntei minhas coisas e fui viver em New Orleans. Não considerei isso como uma fuga, e sim como um modo de me manter vivo. Arranjei um lugarzinho para viver. Não era como minha antiga casa, mas, tinha tudo que eu precisava. Instalei Konnor que agora estava melhorado e estava pronto para viver o resto de minha vida.

Não sentia tanta vontade de matar. Embora eu sentisse pena da sociedade, eu não a queria a sete palmos de mim. Ainda queria brincar com ela claro, mas, talvez mais para frente. Queria entender o motivo de tanta futilidade naquela sociedade, talvez esse fosse meu maior desejo.

O ar pútrido incomodava meu nariz. Era como estar em meio a mortos. Irônico para um psicopata não é?! Mas, ainda assim, era ali que ficariam. Longe da alta sociedade. Longe de toda a futilidade que possa existir.

Estou satisfeito com esse meu estado físico e psicológico. Não é tão ruim ser psicopata. Não me incomodo com muita coisa. É natural.

Talvez esse fim seja um tanto quanto insatisfatório, porem, essa é a vida não é? Sabemos que nem tudo é como nós queremos. Uns ficam satisfeitos outros nem tanto. Mas, se você que está lendo não gostou do final, por favor, imagine o seu. Ou não fique a vontade para fazer sua escolha.

Deixo-lhe um aviso: Cuidado com o que fala e como trata as pessoas, psicopatas tem quatro olhos e pensam por dez pessoas. Ele pode estar ao seu lado planejando sua morte, mas, ainda assim estará sorrindo para você.


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