Eu queria escrever um fluff para esses dois a algum tempo. Então. Deixem eles serem fluff.

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Dedos roçaram contra os dedos calejados, seguindo linhas invisiveis lentamente contra os ossos, parando com cuidado quando elas alcançaram as juntas. Ele não estava certo do que gostava tanto das mãos de Jake, mas elas eram perfeitas. A leve curvatura de seus dedos, o jeito que suas unhas eram desiguais e só um pouquinho sujas...Dirk roçou seus dedos entre as articulações do outro homem, saboreando na sensação da macia pele que estava escondida ali—entre suas juntas, ao lado de seu corpo, e suas bochechas...seu pescoço. Essas eram as partes mais macias de Jake English, e as partes que Dirk mais sabia.

 “If I never knew you...if I never felt this love. I would have no inkling of how precious life can be.”

“Se eu nunca te conhecesse…Se eu nunca sentisse este amor. Eu não teria suspeita de como preciosa a vida pode ser.”

Sua voz era suave o suficiente que mal poderia ser ouvida no silêncio do quarto, baixo o suficiente que podia sentir si mesmo cavando profundamente os registros de sua escala de voz. Cantar em um susurro fazia sua afinação imperfeita, mas ele não ligava. Não era como alguém estava escutando—a menos, ninguém que ligasse para sua afinaçao. Ele conseguia sentir sua voz ressonando através de seu próprio peito, e ele sabia que Jake conseguia senti-la em suas costas, onde suas peles pressionavam-se tão perto, juntas. A gentil queda e descanso do outro lado dizia que ele estava dormindo...não, somente quase dormindo. Não que fizesse alguma diferença—ele estava em silêncio, dormindo ou não.

 “ If I never held you, I would never have a clue... how at last I'd find in you, the missing part of me.”

“ Se eu nunca tivesse mantido você, eu nunca teria uma pista... como no passado eu encontrei em você, a parte que faltava em mim.”

Ele parou por um segundo, parando de cantar e pressionando-se para frente um pouco mais, como se estivesse tentando chegar perto o suficiente para fundir-se em um só ser. Ele libertou a mão de Jake, apoiando-se o suficiente para cubrir os ombros do outro, pressionando os lábios contra o macio pescoço, descobrindo seu pulso e descansando lá. A mais linda batida que já havia sido tocada, o som do sangue de Jake English movendo-se entre suas veias. Dirk inspirou o cheiro dele, os ligeiros traços do suor que de alguma forma conseguiam cheirar tão doce e distinto. A ponta do nariz esbarrou na mandíbula de Jake, abrindo a boca novamente, expirando a próxima linha da canção como se isso importasse.

 “In this world so full of fear, full of rage and lies. I can see the truth so clear... In your eyes... so dry your eyes.”

“ Neste mundo cheio de medos, cheio de ódio e mentiras. Eu consigo ver a verdade tão claramente...Em seus olhos... por isso seque seus olhos.”

Sua própria respiração voltou para si quando bateu na pele de Jake, e ele sentiu o moreno dar um leve arrepio antes de aconchegar-se contra Dirk, como se tentasse conseguir uma posição mais confortável. Como se houvesse algo mais confortável nesta situação – e não havia. Eles encaixavam-se de um jeito que Dirk nunca poderia explicar, e não importava que angulo que cada um se movesse, sempre sentiasse através de um grande poder que os projetava como peças de um quebra-cabeça, com a implícita intenção de estarem nos braços um do outro.

 “And I'm so grateful to you, I'd have lived my whole life through...”

“E estou tão agradecido a você. Eu teria vivido toda a minha vida..”

Uma perna moveu-se entre a sua, enrolando-se, conectando-se e entrelaçando-se para traze-los um pouco mais perto, enquanto ele continuava com a canção. Cada centímetro cotado, quando a distância entre os dois corpos  travou-se. . Ele conseguia sentir as batidas cardíacas de Jake em seu próprio peito, e ele fechou seus lábios acima da preciosa pele de seu pescoço, somente para deixar uma marca molhada, gentilmente deixando uma trilha de beijos de sua mandíbula, para seu ombro, e repetindo o prossedimento. Dirk moveu-se para cimapara o lóbulo da orelha do outro, deixando beijos em seu cabelo e respirando gentilmente contra a sensível pele. Mas então, lentamente, o corpo em seus braços deslocou-se novamente, mais drasticamente está vez. Jake virou-se, pressionando sua face contra o peito de Strider, com a ponta dos dedos arrastando levemente sobre a pele de seu ombro, como se  estivesse procurando uma camisa para segurar. Mas não havia nenhuma camisa na cama está noite,  nem mesmo outra peça de roupa para agarrar, e assim, Dirk moveu a mão para retomar o controle que tinha anteriormente, segurando Jake de uma forma que fosse luminosa e possessiva.

 “...lost forever...”

“…perdido para sempre…”

Aquela face contra seu peito moveu-se para cima, e para o último momento remanescentes dessa nota, seus olhos se encontraram. Dirk estava perdido, completamente perdido e ainda sim, inteiramente onde queria estar. Nada seria mais familiar, mais confortável, mais casa. Ele moveu uma mão para escovar seus dedos ao longo das bochechas de Jake, sobre a forte linha de seu nariz. Ele queria mais que qualquer coisa puxar seus lábios juntos, para enrolar suas línguas e saborear o calor de Jake. Mas ele viu o sono nos olhos do outro, e ele sabia que o conforto e calor que sua própria presença oferecia era o suficiente, e que logo o outro iria extinguir-se da consciência. Dirk estava certo daquilo. Não havia nada que ele desfrutava mais que o prazer de assitir Jake Englih cair no sono.

E não levou muito tempo para que aqueles lindos olhos verdes desaparecerem atrás dos cílios grossos, para aquela linda boca apenas ficar ligeiramente aberta, os dentes superiores descansando sobre seu lábio inferior. O aperto de Jake na camisa imaginária de Dirk soltou-se, e sua respiração se tornou, de alguma forma, ainda mais pacifica do que já estava.

Se este asshole se tornasse mais atrativo, ele tornaria-se um anjo.

 “...if I never...knew you.”

“…Se eu nunca…Te conhecesse.”

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Esta é a  "If I Never Knew You", a música que eles cortaram do filme original da Pocahontas.