Hereafter escrita por Suzana Alves


Capítulo 11
Cap. 10: Amigos não se beijam, idiota!


Notas iniciais do capítulo

Oiiiii povo lindo. Nossa dessa vez fui rápida né? Cheguei ontem de viagem e até iria postar ontem mesmo, mas o cansaço não deixou, mas cá estou eu hoje postando. Eu particularmente curto muito esse cap, espero que vocês também. Acho que já estamos na metade da história, e agora irei postar com mais freqüência, pois agora estou livre e porque quero terminá-la até o final do ano, pois minhas amigas já estão me cobrando hahah
Ah, sobre a viagem irei contar nas notas finais, então os curiosos que quiserem saber da minha pequena aventura no ventre do Brasil Porto Seguro hah- não deixe de lê-la.
Agora chega de enrolar e borá ler a historia. Desculpas os erros e boa leitura.



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Depois daquele jantar no Jardinière os dias se passaram rápido durante a semana e hoje já era sexta-feira. E cá estou eu no carro do meu pai enquanto ele me leva para á escola.

No começo do caminho apenas a música do rádio dominava aquele silêncio até que meu pai resolveu puxar conversa.

– Princesa, anda conversando muito com o filho do Erick? – Ele me perguntou de uma forma suspeita o que me fez rolar os olhos.

“Como se fosse fácil conversar com aquele garoto.”

– Não pai. Confesso que até tentei – E tentei muito –Mas acho que ele não quer mesmo ser meu amigo. – Dei de ombros afinal ser amiga ou não dele não faria diferença. Bem, isso era o que eu mesma queria acreditar, mas depois de saber melhor sobre ele algo em mim sabia que ele precisava de pelo menos um ombro para chorar.

Irônico não é? Uma garota como eu ter que oferecer apoio para um marmanjo chorar...

Mas para ter uma idéia melhor de como eu realmente me esforcei para no mínimo ter uma conversa civilizada com o Adam, é melhor que eu recapitule tudo que ocorreu durante essa nem tão longa semana depois daquele magnífico jantar.

Flashback on

Hoje uma bela e clara terça-feira. Dia de educação física. Digamos que seja minha pior matéria, afinal não sou lá tão atlética. E o pior de tudo é que hoje teríamos aula na piscina. Por um lado seria interessante assistir essa aula, pois poderia ver o Adam novamente nadando, mas por outro lado seria um grande pesadelo olhar para aquela enorme banheira e saber que nunca aprendi a nadar.

Infelizmente um certo loiro morreu antes de cumprir sua promessa de me ensinar a nadar.

Eu já estava com meu maio azul petróleo -que na verdade não realçava em nada meu corpo- e uma toalha enrolada envolta da cintura. Estava sentada em uma cadeira ao lado da porta do vestiário feminino enquanto esperava as gêmeas mais enroladas do mundo terminarem de ser trocar.

Como se estivesse com muita pressa passou em minha frente um Adam com uma touca de natação e uma bermuda térmica que devo confessar o deixava extremamente sexy, e acho que não foi só eu que achei isso, pois todas as meninas que já estavam ao lado de fora se viraram para olhá-lo.

– Oi Adam. – Acenei para ele sorrindo.

– Tchau Jullie. – E assim fui censurada com sucesso.

Quando as Maxthon saíram fomos juntas até a piscina, mas eu por ser uma ótima nadadora – sinto a ironia fluir como água-, me limitei em ficar apenas sentada na borda as vendo saltarem em perfeita sincronia para dentro.

– Ainda não aprendeu a nadar Juh? – Disse o fantasma ao meu lado do nada. Fazendo com que eu me assustasse eu fosse direto para dentro daquela água.

– Nathaniel me ajuda! – Gritei para ele nem se quer me importando se alguém pudesse me chamar de louca. A única coisa que me importava naquele momento era sair daquela água.

Me debatia contra a água e vi que meu amigo pulou na piscina em minha direção. Mas não conseguia enxergá-lo tudo já estava como um borrão graças a água em meu olho. Sentia que meus pulmões lutavam por ar, até que senti duas mãos me levantarem e me levarem até a margem.

– O-obrigada. – Disse ao meio de tosses jogando toda a água que havia engolido para fora, mas o infeliz nem ao menos me ouviu, pois já havia se atirado novamente na piscina.

Parece que ele foi bem rápido em meu salvar por que ninguém parecia ter se preocupado com meu quase afogamento.

– Acho que ele não quer falar com você. – Falou Nathaniel já ao meu lado com os cabelos pingando.

– Você jura? Eu nem tinha notado isso. – Disse irônica tentando regularizar minha respiração.

– Relaxa Juh, tenho certeza que vocês serão amigos. Afinal não existe ninguém que você não conquiste com seu sorriso. – Ele sorriu e passou as mãos em meus cabelos molhado.

Retribui o sorriso meio torto e símile um obrigado mudo para ele que em seguida desapareceu quando minha amigas histéricas de preocupação aparecerão...

(...)

Quarta-feira, aula de biologia 2, dissecar sapos. É serio isso?

Nunca fui do tipo menininha nojenta, mas ter que dessecar sapos não era algo que me agradava.

Mas quem sabe essa seja a oportunidade perfeita para tentar conversa com o Adam.

– Façam dublas e comecem a dessecação. – Ordenou o Professor Osmar.

O cara não muito velho, mas igual um barriu de tão gordo.

Aproveitei que as Maxthon estavam juntas e fui até a mesa do Adam onde ao seu lado estava vago.

– Posso fazer dupla com você? – Perguntei enquanto lançava o meu melhor sorriso.

– Faça como quiser. – Respondeu sem nem ao menos olhar para mim.

Sorriso fail!

“É Nathaniel, acho que meu sorriso não tem efeito sobre o Adam.”

Nem é novidade dizer que ele fez todo o trabalho de dessecar o pobre animal, e eu fiquei apenas ao seu lado como uma inútil olhando para o relógio. Nenhuma palavra foi dita entre nós.

(...)

Quinta-feira, eu já estava sem animo para tentar puxar algum assunto com o Adam, mesmo que o Nathaniel me incentivasse a ir falar com ele isso já estava me dando nos nervos.

– Por que você não vai na casa dele? – Sugeriu meu amigo jogado de barriga para baixo em minha cama.

– Você endoideceu de vez? O que diabos eu iria fazer lá?- Eu já estava ficando irritada com essa insistência do Nate, sei que o Adam seria de grande ajuda por também poder vê-lo, mas dava para ver que ele não queria falar comigo.

– Ué Juh, vai devolver a roupa que ele te emprestou naquela noite que te ajudou com o Brian. – Ele cuspiu o nome Brain de uma forma que me fez rir.

– É, eu não tinha pensado nisso. – Sorri indo até o closet para procurar a roupa.

– Eu sou um gênio. – Nathaniel se levantou e quando me virei ele estava com uma expressão besta no rosto enquanto se gabava.

– Idiota. – Rolei os olhos.

– Seu idiota, não se esqueça.- Disse em um sussurro ao meu lado e simplesmente desapareceu me deixando com o rosto completamente vermelho.

Levei as mãos na bochecha e as alisei de forma para que o sangue voltasse a circular normalmente e também de modo de tentar acalmar meu coração.

–Por que você mexe tanto com meu coração mesmo estando morto?- Perguntei na verdade a mim mesma, mas essa era uma pergunta que eu já sabia a resposta!

Flashback Off

– O resto você sabe pai, afinal foi você que me levou até a casa dos Pritons. – Terminei de contar sobre minha semana, mas claro que tive que ocultar as partes relacionadas ao meu amigo fantasma. – Eu entreguei o que tinha que entregar a ele e de resto tive que ficar na sala ao seu lado o ouvido conversa com Erick, afinal o Adam como sempre não quis nem ao menos dizer um “oi”. – Falei por fim me virando para a janela e pude ouvir meu pai suspirar.

Já estávamos chegando ao colégio então me estiquei para pegar minha bolsa que estava no banco de trás.

– É minha filha, só tenta não desistir. O Adam precisa de amigos, você já sabe sobre tudo que ele passou depois da morte da irmã. – Concordei com a cabeça logo quando ele parou com o carro no acostamento da escola. – E sabe que eu adoraria o ter como genro. – Meu pai sorriu enquanto eu fazia uma careta.

Eu mereço. Só pode que joguei pedra na cruz para ter que aturar meus pais com essas bobagens.

– Tchau pai. – Sai do carro fingido não ter ouvido seu comentário.

– Te amo minha princesa. – Falou da janela com um sorriso largo no rosto. Acenei com a mão e me misturei ao meio de tantos outros alunos.

Veja só, eu querendo apenas ser amiga do garoto e meu querido pai já pensando em me arranjar um casamento. Mal sabe ele que o garoto que eu sempre quis o apresentar como genro já não tem mais um coração batendo no peito.

–-x--

– Vai tentar falar com o ele de novo? – Perguntou o fantasma que andava ao meu lado.

– Na verdade Nathaniel, eu já estou me cansando de tentar conversa com ele. Sei que preciso descobri o por que dele te ver além de mim, mas isso já está ficando muito chato. Seila. Acho que vou desistir. – Suspirei. – Acho que ele me odeia, só não imagino o porquê.

– Não tem como te odiar Juh. – Sorriu para mim e logo quando chegamos em frete a porta ele desapareceu.

Na verdade depois do que ouve na sala de biologia 1 eu meio que proibi que ele ficasse dentro da sala, além de que sempre que ele está ao meu lado eu perco a noção do mundo em minha volta.

– July! – Gritaram juntas minhas repetidas ao me ver entrar.

Passei ao lado da mesa do Adam e respirei fundo e tentei por o melhor sorriso que pude antes de falar com ele.

– Bom Dia Pritons. – Ele apenas acenou com a cabeça sem tirar os olhos do livro que lia.

– Parece que seu herói nerd não quer mesmo te dá bola. – Falou em meio a gargalhada Mei logo que me sentei.

– Idiota. – Revirei os olhos enquanto me escorava na mesa – Não sei como ainda consegue ficar de gracinha ainda estando brigado com sua irmã, no seu lugar eu estaria péssima. – Agora foi à vez dela revira os olhos e bufa.

– Veja só, eu não tive culpa alguma se o louco do Ethan me confundiu com ela. – Mesmo a situação sendo seria, não me contive em rir.

– Mei, você e a Mel até são gêmeas, mas não se parecem em nada. Acho meio complicado confundir. – Abafei meu riso com a mão.

– Foi exatamente o que eu disse para ele July. – Entrou na conversa Melissa que até a pouco tempo estava mexendo em seu celular – como sempre.

– Hey, eu sei muito bem disso. Mas diga isso para seu namoradinho, pois parece que ele não noto nossa pequena diferença ainda. – Disse irônica fazendo com que a irmã a olhasse furiosa.

Prevejo uma longa briga, porque eu tive mesmo que comentar sobre isso?

– Meninas, calma. Por que não voltam a me zuar? – Sugeri com um sorriso de lado, mas fui completamente ignorada. Maravilha Jullie.

Estava tentando clamá-las enquanto uma já estava quase voando na outra. Cadê a porcaria da professora que não chega?

– Primeiramente Melanie o Ethan é ex, ex-namorado. E segundo eu não vi você fazendo esforço algum para tirar sua língua da boca dele. – É a coisa está ficando pesada e eu no meio disso.

A sala já estava toda olhando em nossa direção e já se escutava alguns meninos em suas apostas.

“Eu aposto na Mei”

Dizia um enquanto.

“Eu aposto na Mel”

Disse outro e já estava formada a bagunça.

– Que caralho. – Gritou Mei, fazendo mais uma vez que todos a olhasse. Amiga olha a boca! – Quantas vezes tenho que dizer que só abri a porta e o Ethan já foi enfiando aquela língua asquerosa em minha boca. – Bufou.

– Lava a sua boca para falar dele. – Gritou Mel.

O que eu faço meu Deus?

– Pode ter certeza que já lavei, e veja só, você ainda o defende. – Revirou os olhos e se virou para frente. – É uma chifr... – Tapei sua boca antes da grande merda sai de sua boca.

Foi nesse exato momento que a professora entrou na sala fazendo com que todos sentassem em seus lugares. E enfim o silêncio foi presente.

Eu queria saber o que essa velha faz para chegar sempre atrasada, mas deixa isso para outra história.

–-x--

Já estava na hora do intervalo e junto a mim estava Mei, e juntas fomos em direção a arquibancada enquanto Melissa comprava algo para comer.

– Mei! – Chamei sua atenção e ela assim se virou para mim.

– Chora amada. – Brincou me fazendo rir.

– Confessa para mim vai, você gostou do beijo do Ethan? – Perguntei curiosa e ela apenas revirou os olhos.

– Como a mana não está aqui eu posso dizer. – Ela jogou a cabeça para trás escorando em um dos degraus. – Acho que agora eu entendo o porque da Mel gostar tanto dele, afinal o desgraçado tem um beijo muito gostos.

– Eu sabia. – Ri. – Sabia que você não achava a língua dele tão asquerosa assim. – Brinquei a fazendo rir pelo o nariz.

– Mas mesmo que eu tenha gostado isso não significa que quero algo com ele, e nem quis. Sei o quanto a Mel gosta dele, e eu amo minha irmã chata. – Não me contive e a abracei.

– Que linda. – Falei rindo enquanto ela tentava me afastar.

– Você está me sufocando July. – Disse fazendo uma cara engraçada o que me fez rir ainda mais.

– O que eu perdi? – Perguntou Mel enquanto se aproximava de onde estávamos.

– Sua irmã é linda! – Falei brincando enquanto as duas juntas reviraram os olhos.

– É o Ethan deve achar isso também. – Disse Mel se sentando ao meu lado.

Melanie já ia abrir a boca quando o dito cujo se aproximou.

– Mel será que podia falar um minutinho com você? – Perguntou passando a mão na nunca visivelmente sem graça.

– Vou pensar... – Deu uma pausa. - Não, eu não tenho nada para falar com você.

Nossa novela ao vivo? Peguei o chip que ela havia trago e comecei a comê-lo enquanto assistia aquela cena toda.

– Mel, por favor, me desculpa. – Ele se aproximou mais dela e tentou pegar sua mão, mas ela se afastou.

– Não acha que você devia estar treinando? – Disse fria.

– O treino não importa só você que é importante. – Awr que lindo e clichê. Com essa até eu acredito, talvez.

Mei revirou os olhos e bufou fazendo com que a irmã a fuzilasse com os olhos.

– Ethan, você é ridículo, e acho que não é só a mim que você deve desculpas. – Arregalei os olhos, as coisas estão ficando interessantes.

– Você está certa. – Ele se virou olhando para Mei. – Melanie eu não sei o que eu estava pensando na hora que te beijei. Talvez efeito do álcool. Serio me desculpa, eu não devia ter te beijando ainda mais daquele jeito. – Ele parecia sincero.

– Disponha. – Disse apenas e se virou para frente.

– Agora só falta você, Mel. – Ele sorriu esperançoso.

– Na boa, eu até te desculpo, mas não quero arriscar de novo. Vai que na próxima você resolve beijar a July. – Quase cuspi os chips que estava em minha boca.

Por que eu sempre tenho que acabar no meio de tudo? Ah é, porque sou a protagonista dessa história.

– Claro que não Mel. Juro que se a gente voltar nada disso acontecera de novo. – Ele tentou se aproximar, mas ela pôs a mão em sua frente para que assim ele parecesse.

– Prefiro permanecer com na duvida. Agora tchau, já conversamos até de mais. – Ela se virou e tomou o chip da minha mão.

“Hey eu não acabei de comer ainda.”

– Tudo bem. Tchau meninas. – Ele acenou para mim e a Mei e saiu correndo de volta para o campo.

Novamente o silêncio tomou conta, era estranho porque sempre que tinha a Mei e a Mel juntas nunca havia silêncio.

– Mana me desculpa. – Disse do nada Mei, me surpreendendo. Talvez não só a mim.

Para mundo, é isso mesmo? Melanie está pedido desculpa e logo para a irmã? Por isso que amo essas duas, só elas mesmo para torna meu dia tão interessante.

– Você não precisa se desculpar estar tudo bem. – Sorriu de lado olhando para a irmã que agora já estava sentada em seu lado. Uma lagrima rolou em seu rosto e de imediato eu e a Mei a abraçamos fazendo com que Mel chorasse ainda mais. Diria que até me lembrava uma criança. Sim um choro infantil, mas que até me emocionava.

– Sempre chorona. – Dissemos juntas a ela fazendo assim que sorrisse em meio às lagrimas.

–-x--

O intervalo já tinha acabado e eu como sempre fiquei para trás enquanto fui ao banheiro. Já estava saindo do banheiro quando fui surpreendida por braços fortes que se envolveram em minha cintura.

Mas que Déjà vu é esse?

– July me desculpa pela aquela noite. – Me pediu ainda abraçando em meu corpo.

Eu queria sair dali, pois fora o desconforto eu já estava começando a ficar sem ar.

Oh menino forte.

– Brian está tudo bem, digamos que eu tive uma certa culpa também. – Falei em um fio de voz.

– Mas eu forcei muito a barra, não era para ter cindo assim. – Ele suspirava perto do meu pescoço, mas o estranho que não me causava mais arrepios como antes. Bem, isso era bom.

– Hey, está tudo bem. – Sorri de lado tentado me soltar.

– Eu me diverti muito. – Ele disse me abraçando ainda mais forte. – Não sabia que você dançasse tão bem. – Ri pelo nariz.

– Pois é. E eu também me diverti. – Finalmente livre. Consegui me soltar de seus braços.

– July eu gosto de você, gosto de verdade. – Disse parecendo sincero se aproximando de mim. Merda o que eu faço?

– Brian eu... – Fui interrompida por outro par de braços que me abraçaram por trás.

Opa, porque todo mundo resolveu me abraçar agora?

– Aqui está você amor. A aula já começou, vamos? – Sem me dá nem ao menos chance de entender o que aquilo significava ele me virou e me beijo.

BEIJOU A MINHA BOCA! E na frente do Brian, que ao ver a cena apenas se limitou a dar um aceno com a mão e ir embora.

Afastei nossos lábios e encarei o rapaz em minha frente completamente abobalhada.

– Será que pode me explicar o que aconteceu aqui? – Perguntei o mais seria possível, afinal ninguém pode chegar me beijando assim do nada. Quem ele pensa que é? E para piorar o que significa essa de amor? Perfeito ele só pode está querendo me ver doida de vez.

– Eu te beijei. – Falou naturalmente como se isso não fosse nada.

– Esse é o problema meu caro, um beijo que coisa mais normal. É sempre normal me beijarem assim do nada. – Falei irônica o fazendo rir.

– Hey calma ai garota. Só fiz isso porque sou seu amigo. – What?

– Adam, eu não sei se você sabe, mas amigos não costumam se beijar. E, aliás, eu achei que você me odiasse. – Eu estava confusa, muito confusa.

Primeiro eu fico a semana toda atrás do garoto e ele simplesmente me ignora, e agora do nada me beija e diz que é meu amigo? É, acho que ele que endoideceu de vez.

– Eu gosto de você. – Disse apenas sorrindo e se pôs a andar até a sala e eu o segui. – E eu sempre fui seu amigo.


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado desse cap como eu gosto dele, e espero ansiosa os comentários de vocês.
Diário de bordo em Porto:
Cheguei na quita de manhã, e para começar aquela bela dor de barriga matinal. Sim tenho um relógio no lugar do intestino... Grande merda, literalmente kk Não era a primeira vez que ia a Porto, mas foi a primeira que fui com meus amigos então a zueira começou cedo. Logo os moleques foram comprar bebidas, e eu como diferente da Jullie já bebi mais de uma vez, mas como ela eu sou bem fraca ao álcool então fiquei chapada bem rápido. Falei muita merda, tomei banho de calça jeans -melhor que de calcinha- e depois entupi a pia do quarto com vomito. Passei um mal da porra. Mas tudo melhorou depois.
Segundo dia, fomos para praia. Dia lindo, mas como ninguém se atreveu a entrar na água fiquei bem sentadinha só curtindo as ondas baterem na arei. Mas o melhor foi a noite. Cara fui em uma boate foda de mais. Tinha até gringo. Beijei um carinha que também tava em excursão da escola. Só que ele queria ficar no meu pé a noite toda, e comigo não rola disso. Disse que ia no banheiro e fiquei foi bem longe dele. Do resto dancei a noite toda e de tudo um pouco, um detalhe muito importante, eu não sei dançar. Mas tava nem ai para isso.
Terceiro dia. Sábado não foi muito diferente, também fomos à praia, e depois no Axe Moi. Tipo é um lugar que tem musica o dia todo, e lá você aprende as coreografias de todas as musicas do momento, mas para uma pessoa dura com eu não foi de grande ajuda no quesito dança, mas quem disse que liguei? Dancei mesmo sem saber. Eu queria era aproveitar.
A noite foi ainda mais foda. Tinha uma boate onde nossa professora que foi como responsável não queria que fôssemos, mas juntamos uma galera e fomos escondidos. Não sei se foi por ter sido escondido, mas foi ainda mais foda do que a boate da noite passada. E para minha surpresa o carinha da noite passada também estava lá, mas dessa vez não corri dele e beijei de novo. Meu Deus foi muito bom. No fim eu sendo uma pessoa na qual a professora gosta muito sinta a ironia fui fichada como a mandante da fuga, e sabe que eu até gostei. Pois no fim aproveitamos e muito e ela só descobriu no outro dia.
Bom foi isso, no domingo viemos embora. E só ficou a saudade por Porto. Quem sabe um dia eu volte hehe.
É isso gente. Até o próximo cap. Beijos dessa chata.