Por Trás Dos Bastidores escrita por schneiderjacque


Capítulo 21
Três


Notas iniciais do capítulo

Pessoal me desculpem pela demora para postar o terceiro cap. da segunda parte. Esse ano estou no meu ultimo ano do ensino médio, então não estou com muito tempo para estar escrevendo e postando. Minha vida nesse ano é estudo !!!
Espero que gostem dele e COMENTEM :)



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Quando cheguei em casa, Maria perguntou sobre cada momento do jantar.Contei tudo e até a parte em que Connor me chamou para sair. Ela parecia gostar da ideia, isso me encorajou a continuar com a mesma resposta, por pouco tempo. Eu não estava afim de entrar em um relacionamento amoroso. Tinha Peeta no Brasil, não que eu tinha esperança que ele me espere esse tempo todo .

Lembro da sensação de seus lábios aos meus na nossa despedida no aeroporto. Querendo ou não eu dei a ele uma esperança de existir um ‘’nós’’ de novo. Então seria um encontro de amigos com o Connor. Apenas amigos, novos amigos.

Lembro a mim mesma de dá uma chance ao Gale. Era necessário tranquilizar a nossa amizade para podermos trabalhar sem complicações.

No outro dia pela manhã Connor me ligou e marcou o nosso encontro para daqui um dia, e ele iria me buscar. Fiquei com um pé atrás nessa questão, eu gostava de pensar que Jeff estaria ali perto com o carro se acontecesse qualquer coisa.

Encontrei com Madge na praia para almoçar em um restaurante muito famoso, ela parecia bem melhor que na noite anterior. Agora ela está usando uma roupa meio escura e totalmente nada de glamur com a cara dela.

–Desculpa ter saído rápido ontem.

–Que nada, eu sai logo depois.

Pedimos o prato especial e começamos a comer, a nossa conversa era sobre trabalho e trabalho. Tínhamos uma ideia semelhantes, porém a dela ia meio que rebelde.

–Meu pai está realmente procurando uma nova cara para esse trabalho. Ajudo em algumas ideias, o restante ele gosta de manter em segredo. E ai com que foi com Connor?

–Como assim?

–Bem ele me pediu o seu número e disse que se deram muito bem na outra noite, depois que eu sai.

–Não diria isso, eu insultei o trabalho dele na galeria. Sabia que eram obras dele?

–Sim. Eu amo aquelas obras, o que você falou?

–Eu disse que eram sem criatividades.

–Ah não, sério? –Ela começou a rir e muito. Nunca tinha a visto rir.

–Sim, ele encarou muito bem esse meu ponto de vista. Então para muda-lo ou tenta-lo ele me convidou para mostrar algo.

–Ele realmente gostou muito de você para ter feito isso, vai por mim já vi ele querer bater em pessoas por terem falado que a tinta estava descolorindo da tela.

Imaginei um cara tão bonito e arrumado brigando com uma pessoa pelo quadro como aquele da galeria. Uma tela preta e manchada de vermelho. Isso em fez rir bastante.

–Vamos mudar de assunto?

–Quer falar sobre o que?

Ela parecia uma Madge diferente, a anterior nunca iria aceitar que eu pedisse para mudar de assunto. Algo estava errado, uma coisa eu sabia. Ela estava querendo a minha ajuda, eu sentia isso já que ela me chamava para sair sempre. Para ela poder se abrir seria necessário eu demonstrar que estava querendo ajudar. Eu quero mesmo ajuda-la.

–Madge eu queria tanto contar alguém uma coisa, sobre Cato.

–Está tudo bem com você?

–Não muito, faz tanto tempo que tive uma crise que foi a muito tempo mesmo atrás. E nesses dias eu pirei, sentir minha cabeça começar a voltar de novo a pirar. Eu sinto tanta falta dele. –Isso era até estranho eu contando a verdade para ela. Maria, Prim e Annie foram as únicas que tinha permitido saber de que sentia. Ela estava precisando de uma pessoa para ajuda-la e eu também.

–Katniss eu não sabia que você estava tão mau assim.

–Não estou mais, eu estou conseguindo melhorar, mais as vezes eu não consigo ser de ferro e tenho essa recaída. Maria está me ajudando, só que ela talvez não entenda muito esse meu lado.

–Eu sei, pior que tudo eu entendo você. Minha mãe morreu quando era pequena, e meu pai sabe é Seneca. Isso rotula bem ele. –Ela para e me olha nos olhos, sinto que ela está sentindo muita dor . –Eu fui uma vaca com você, era apenas uma forma de me manter de ferro. Não gosto de expor minhas emoções, porém como você disse eu não posso ser de ferro sempre.-Madge era a típica garota de escola, que fingi ser a patricinha a líder de todos com a vida perfeita, e quando menos espera ela é que mais sofre.-É bom ter você para conversar depois de tudo,e me desculpe por ser uma vaca completa.

–Eu peço desculpa também por ser uma vaca, estamos quites agora?

–Perfeitamente.

–Vamos ir embora agora, eu quero te mostrar um lugar super legal. Agora que precisamos melhorar nosso animo e estamos morando tipo sozinhas, meu pai aqui é o mesmo que não está.

–O que você tem em mente?

–Vamos nos divertir, estamos em L.A. –Ela me pega pelo braços, andamos juntas até o carro. Dispenso Jeff e vamos para a sua casa. É enorme, maior que a minha. Como tinha imaginado,fica muito longe da casa de seu pai.

–Não íamos tipo para um lugar, uma festa?

–Sim, eu pensei em para aqui para nós arrumar.

–Eu poderia pedir ao Jeff para em levar em casa assim eu me arrumava. Depois nos encontrávamos onde seria festa.

–Para que? É aqui a festa.

A casa estava normal, e logo depois de trinta minutos tudo ficou com bebidas espalhadas e comidas por toda parte.A música ficou bem alta, nos arrumamos em menos de quinze minutos. Coloquei um vestido preto colado de lantejoula e ela ficou com um igual de prata.

Nunca tinha usado nada tão curto, porém segundo ela estávamos para curtir algo novo, Cato morreu e perdeu grandes coisas para se fazer. Seria assim? Eu morreria sem tênar nada?

–O pessoal está lá em baixo vamos descer ?

Descemos e encontramos a sala lotada de gente dançando no escuro com algumas luzes vermelhas piscando sobre elas. Olhamos nos olhos uma da outra e juro que saiu de sua boca ‘’viva como se fosse seu ultimo dia’’ .

Não gostava de festas assim, não estava acontecendo nada de mais. Já vi festas piores. Era até zen, pessoas cantando, conversando, comendo, bebendo. Bem civilizado, até que a do Peeta ano passado.

Meu pai iria aprovar isso se eu me mantivesse sóbria. Eu queria isso também, é super chato festejar sem saber se está sonhando ou não.

As pessoas conversão comigo e eu nem sabia quem eram. Todos pareciam saber quem eu era, uma famosa como vários. Porém eles sabiam os meus filmes e os melhores filmes.

Pego um refrigerante e bebo para matar a cede, começo a dançar de vagar. Sinto uma mão na minha cintura me puxando para virar. Olho para trás e fecho o meu sorriso. Connor sorria e me fitava alegremente. Hoje seu cabelo não estava tão certinho no gel, e sua roupa estava descontraída. Agora ele parecia um artista, um pintor.

Paro de dançar e me dirijo para um canto mais calmo da casa. Ele me acompanha e para ao meu lado cruzando os braços em seu peito.

–O que faz aqui?

–Eu? Bem fui convidado por Madge e você! –Ele fala serio.

–Eu?

–Sim, na mensagem está escrito ‘’M. and K. ‘’ . Seria você.

–Hum..ok sou eu. Agora quando for falar comigo não precisa me puxar pela cintura.

–Eu estava gritando o seu nome e você não me respondia,então...

–E o que queria falar comigo?

Eu estava sendo chata por ser assim, com ele. Ele parecia ser legal, põem ainda estava com um pé atrás em relação ao nosso encontro. Não queria dá uma impressão errada para ele.

–Saber se ainda está de pé o nosso encontro.

–Sim.

–Eu poderia ficar com você aqui?

Era disso que estava tentando evitar.

–Não quero ficar com você! Olha só somos amigos e nada mais.

–Não sua boba, estou perguntando se podemos ficar sabe perto um do outro como amigos juntos em uma festa em que não conhecemos a metade das pessoas.

–Não conhece as pessoas aqui?

–Sim, eu so quero ficar longe delas, e experimentar uma coisa nova, amizade nova. –Ele virou para o lado e gritou. –Madge vem aqui.

Ela veio e ficou rindo para nos dois juntos, ela parecia estar feliz e bêbada.

–Olha eu sabia que iriam se da bem.

–Não está acontecendo nada de mais aqui. –Falo andando um pouco para longe dele.

–Madge vamos sair, nós Três . Esse lugar está mórbido.

–Não acho, Kat você acha?

Eu não estava completamente satisfeita com a festa, isso era verdade. Seria legal para mim apenas tendo uma diversão menos assustadora de primeira impressão. Eu até dancei um pouco, porém preferia fazer isso quando tivesse solta.

A festa acaba terminando logo em seguida pois surgiu um anuncio pelas mensagens que começava uma festa na casa de Justin Bieber. Nunca fui de gostar dele. Segundo as pessoas era a festa que eu necessitava para começar a aproveitar realmente todas as outras que estavam para vir.

–Gente eu estou me sentindo uma menina qualquer indo para casa do Bieber. –Olho minha o meu reflexo no vidro do carro de Connor. –Sério que estou indo para lá?

–Sim Katniss, estamos indo também. Olha eu não sou amigo dele, apenas vendi algumas de minhas obras para ele. O menino tem um bom gosto.

Estou sentada no banco de carona sozinha com ele. O carro apenas tem espaço para dois. Madge foi no carro com mais cinco pessoas da festa, que não fazia ideia de quem eram. Insistir para poder ir junto mesmo estando apertado. Isso foi em vão já que Connor fez a cabeça de todos para em deixarem de fora.

–Você vendeu aqueles quadros para o Justin?

–Sim senhorita, ele amou todos. Porém estavam disponíveis apenas dois depois daquela exposição.

Olhei incrédula para ele, isso pareceu o ofender, por um segundo. Logo seu sorriso radiande apareceu e não saiu por um bom tempo. O que eu entendi era para eu aproveitar a chances que eu estava tendo e agarrá-las.

–Essa festa vai realmente me ajustar a qualquer uma?

–Vai? É claro. Olha eu estou já vendo que terei que não beber no meu serviço, isso é um sacrifício que terei que fazer para ajustá-la a esse novo mundo. Tem certeza que você é famosa e sempre esteve cercada pela fama? Como que é no Brasil? Parece-me que todos gostam de uma baladinha por lá!! E você , sempre esteve fugindo de uma festinha?

Como ele fala, nossa desde do dia que eu o conheci ele não parava de me fazer perguntas atrás de perguntas. Isso meio que me irritava e não,gostava de não ficar num lugar ao lado de uma pessoa sem algo para conversar.Mesmo que seja totalmente irritante.

–Eu não sou brega se é isso que está pensando. Pode até perguntar para a minha amiga Annie. Sou a melhor pessoa que você pode convidar para uma festa. Tenho várias testemunhas que podem relatar tudo que eu já fiz de M-A-N-E-I-R-O !!!

Lembro de quando fiz a aposta com Peeta naquela festa e ele acabou caidinho no chão de tanto beber.

–Então por que parou?

–Eu apenas estava ocupada em terminar meus estudos, e mais alguns probleminhas.

–Você parece mesmo ter cara de encrenca.

–Eu?

–Sim, olhe eu conheço muitas pessoas e por dizer conheço, estou falando verdade. Leio cada pessoa assim que bato os olhos nela.

Minha risada sai histérica e resecada. Engulo um pouco de saliva para lubrificara garganta.

–O que você viu em mim, além de encrenca?

Olhei para a frente do carro e vi que estávamos perto da festa. Havia filas de carros na nossa frente. Deveria ter uns oitos carros na nossa frente.

–Não tem graça eu contar.

–Tem sim, assim saberia se está certo em dizer que sabe realmente ver as pessoas.

Olhei para o seus olhos e senti atraída por ele. Algo nele me parecia fazer me lembrar de alguém que eu conhecia muito bem. Quem seria essa pessoa?

–Você sofreu muito, perdeu pessoas que amava, isso a deixa arrasada e se sente muito culpada por tudo que aconteceu na vida dessas pessoas. A primeira coisa que eu notei foi os seus olhos e eu pude ler tudo por eles. ‘’os olhos são a janela da alma’’.

Tremi com essa citação de Edgar Allan Poe, será que ele conseguia ver meus sofrimentos apenas pelos meus olhos.

–Acertei!

–Como?não!!!

–Sim, admita, deu para ver você querendo confirmar comigo.

Não disse nada. Virei meus olhos para baixo e fitei as minhas mão no colo amarrotando a roupa. Senti nua, desprotegida dessa forma. Será que eu mostrava o quanto eu me culpava por tudo, era tão obscuro o meu eu. Cato conseguia me entender assim, senti uma pontada de raiva crescer por dentro.

Ele não podia falar isso de mim, não deixaria ele se quer pensar isso de mim.

–Desculpa se magoei você. –Sua mão tocou de leve meu ombro , afastei no mesmo momento. –Apena disse por que você pediu. Eu tentei evitar.

Olhei confusa para ele, tudo estava piorando quando ele tentava se lamentar e se desculpar. O pior de tudo era que ele estava certo sobre tudo, eu me sentia culpada. Não queria que ele soubesse para ficar sentindo pena de mim.

–Não preciso da sua pena. –Falo duro e secamente.

–Não vou, prometo. Parece besteira ou mentira, mas sei bem o que está sentindo ou sente.

–Ah?

–Meu irmão mais velho morreu quando estava dirigindo e eu meio que fui culpado. Eu o deixei dirigir bêbado, podia muito bem ter feito mais do que disser ‘’não Dom, cara vamos pegar um taxi’’. Eu podia ter feito algo mais, e como sempre abaixei a cabeça e permitir que ele morresse e mata-se um sem teto que estava dormindo na calçada onde o carro subiu e bateu logo em seguida na vitrine da loja. Não morri por pouco. E me sinto um merda depois de tudo. –Sua voz se matem calma, a respiração controlada. Porém posso ver a dor em seus olhos arderem em chamas pretas. –Quando eu disse que tinha criatividade, eu meio que não explique e queria como tinha dito. A minha expiração na verdade é meu irmão. –Ele parou de falar, deveria querer me da um tempo para processar tudo. Posso dizer que me sentiria assim também se isso acontecesse comigo. –Não pergunte sobre como é que ele da a inspiração, não agora. Quero guardar para o nosso encontro.

Sinto vergonha por achar que só eu tinha uma vida tão trágica. Olho para ele e encontro a pessoa com quem ele lembrava. EU, era a mim que ele tanto lembrava. Sua dor fazia ele ter os traços parecidos com os meus.

Uma bozinha toca e nos alerta para andar com o carro. Chegamos ao estacionamento improvisado. Saímos do carro sem amenos nós olhar. O lugar está lotado de pessoas transitando por um lado para o outro, isso faz com que eu fique com o braço e o ombro esquerdo colado ao braço direito dele. Olhei de relance para cima e encontrei o seu olhar no meu.

Era hora de ver se ele conseguia ver de verdade pelos os meus olhos. Digo por eles que sinto muito e acho muito legal da parte dele ter confiado em mim e contado a sua história.

Ele confirma com a cabeça e levanta o canto da boca, ele entendeu. Sabia que ele estava dizendo que me entende e sabe que não é fácil. Depois ele revira os olhos e da à língua, agora ele estava dizendo para esquecer e nos divertir bastante aqui. Dou um pequeno empurrão em seu baço, isso não o faz ir muito longe apena o faz se mexer para o outro lado.

Encontramos Madge conversando com um grupo de cinco na fila para entrar. Hoje ela parece descontraída e isso me encoraja mais ainda em me sentir também relaxada. Essa noite era o começo de tudo que sempre quis aproveitar.


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Notas finais do capítulo

Bem... Alguma opinião do que Kat vai aprontar nessa festa? e ai leitores se vocês estivessem morando sozinhos em um lugar maneiro e sendo famosos, o que fariam?
O que acham do que Kat está fazendo em relação á essa ''liberdade''?



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