A Vingança de Herbert escrita por Jessye


Capítulo 12
Capítulo XI


Notas iniciais do capítulo

HAAAI, SWEETHEARTS ♥
Deu pra perceber que eu tô bem animada, né? ¬w¬ bem, é só por causa de um jogo... Undertale, conhecem? Pera... deixa... é melhor vocês lerem esse capítulo. Boa leitura!



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Herbert apenas voltou a sentar-se em frente à tela do computador calmamente como se nada tivesse acontecido.

Ele não pode abrir mão de dominar a ilha por uma pinguim. Mesmo sendo a única pinguim que realmente gosta dele e o considera como amigo... Ele já tinha ido longe demais para desistir agora. Herbert espera há anos para finalmente ser o "ditador" da ilha.

Mas claro! Ele é o vilão! O cara que deveria ser sem sentimentos, impiedoso! Mas o urso realmente se sente mal por isso. Ele aprecia demais todas as coisas que a pinguim fez por ele. E Jessica provavelmente não vai mais falar com ele depois que tudo isso acabar. What a shame.

– "Mas fazer o que...?" – Herbert pensou tristemente.

O urso estava tão distraído que não percebeu o que acontecia.

Jessica andava de um jeito ameaçador para os quatro pinguins.

– S-será que tem algum jeito de fazer ela voltar ao normal? – disse Rookie tremendo de medo.

– Não, não tem – Herbert disse sem se virar – Esse protótipo só pode ser desligado ao meu comando.

– Voltem para a jaula. – disse Jessica com a voz robotizada - bem aterrorizante.

– NÃO! Não vamos te obedecer, sua...! – Cara do Foguete disse enfrentando a pinguim.

– George, não! – Dot o repreendeu – Mesmo depois de tudo que ela fez, Jay ainda é minha amiga e melhor aprendiz! Nós temos que tentar fazer ela voltar ao normal!

– Mas como vamos fazer isso, Dorothy?! – Cara do Foguete disse impacientemente irritado – Herbert não vai desativar o controlador caso pedirmos educadamente!

– Hey, vocês dois, acalmem-se! – Rookie entrou na discussão. – Primeiro, nós temos...

– Eu vou tentar. – Gary interrompeu.

– O que?! – os três pinguins disseram ao mesmo tempo.

– Eu vou tentar. Não podemos atacá-la pois ela é muito forte, e se não podemos atacá-la, não podemos tirar o capacete também – ele disse – E não sabemos quais efeitos colaterais podem ser causados caso o capacete for removido sem ser desligado.

– E o que você quer dizer com isso tudo? – Rookie perguntou.

– Que eu vou tentar apenas conversar com ela. Talvez ela se lembre de quem realmente é. E eu sei como acalmá-la. – Gary respondeu lentamente com um tom esperançoso.

– É... – Dot disse – Não temos outras opções no momento, então... acho que... se você tem certeza disso, é, vá em frente.

– Certo.

Gary respirou fundo e se aproximou de Jessica. A pinguim parecia incomodada com isso e foi se afastando.

Dot, Rookie e Cara do Foguete observavam apreensivos. Herbert parecia nem se importar com o que acontecia, como se tudo já tivesse dado certo para ele.

– Fique longe de mim e volte para a jaula! – Jessica disse.

– Jessica – Gary tentava acalmá-la. – Eu sei que você está aí em algum lugar.

– An?! – ela disse com uma expressão confusa.

– Eu sei que você não se foi. – Gary disse gentilmente pegando uma das nadadeiras de Jessica. Ela estava muito fria. – E eu sei que você vai voltar para mim.

Jessica parecia ainda mais confusa.

– Olha, eu não me importo com o que você fez, eu só quero que você fique bem, que fique ao meu lado. Lembre-se de nós, de todas as nossas promessas. – ele disse suavemente. – Por favor, Jessica. Você sabe que eu te amo.

Os pinguins ficaram meio que chocados com isso. Afinal, nenhum deles sabia sobre o relacionamento de Gary e Jessica. Yay.

– I-isso... é... – a voz robótica gaguejava como se fosse um computador pifando.

Jessica grunhiu de dor e colocou a nadadeira em sua testa. Ela tentava compreender o que estava acontecendo. Ela piscou várias vezes, até que seus olhos já não eram mais vermelhos e voltaram ao normal, então tirou o capacete.

– G-Gary...? – ela disse confusa.

– Sim! – Gary disse sorrindo e dando um forte abraço em Jessica.

– ISSO! – Dot comemorou. – Meu shipp é canon!

Rookie tentava esconder estar emocional. Cara do Foguete parecia indiferente e cruzou os braços.

– Eu sabia que você não iria me deixar. – Gary disse se separando de Jessica.

– E-eu te d-deixar...? – ela parecia tonta e Gary achou engraçado.

– Não, esquece, foi só... – Gary foi interrompido por um urso furioso indo em direção aos dois.

– VOCÊ!!! – Herbert berrou apontando para Gary. – VOCÊ É O PROBLEMA DESDE O INÍCIO!

Todos os pinguins pareciam confusos e Gary estava atordoado.

– TANTAS VEZES TENTANDO, BOLANDO PLANOS, CONSTRUINDO MÁQUINAS! TENTANDO SER FELIZ UMA VEZ NA VIDA! TUDO ISSO PARA QUE? PARA VOCÊ DESTRUIR TUDO NO FINAL?! – a raiva dele era realmente assustadora. Até Klutzy estava com medo escondido debaixo de uma mesa.

– O que...? – foi a única coisa que Jessica conseguiu dizer.

– MAS, DESSA VEZ – o urso fechou o punho –, EU VOU TER O QUE EU QUERO! E VOCÊ NÃO VAI PODER FAZER NADA PARA ME IMPEDIR PORQUE EU VOU ACABAR COM VOCÊ!

Dot, Rookie e Cara do Foguete ficaram em estado choque, impotentes.

Então Herbert direcionou seu punho a Gary. O pinguim ficou atordoado, o medo era visível em seus olhos. Jessica ficou em choque. Ela prometeu que nunca vai deixar ninguém machucar nenhum pinguim. Principalmente o seu amado Gary.

Segundos antes do punho de Herbert atingir Gary, Jessica empurrou o pinguim ao chão. Agora era ela que estava em linha de frente com Herbert e o punho estava em sua direção, em seu rosto.

E o impacto finalmente veio, tão forte quanto um tornado, a dor era tão excruciante, apagando a pinguim automaticamente e a jogando para o outro lado da caverna, fazendo-a bater na parede, e caindo no chão, parecendo totalmente sem vida.

Era como se o tempo tivesse parado. Todos os pinguins, Herbert e Klutzy ficaram alguns segundos olhando para a pinguim caída no chão até perceberem que isso realmente aconteceu.

Não dava para descrever quem estava mais atordoado. Mas a primeira reação foi de Gary.

– J-Jessica... – ele gaguejou quebrando o silêncio.

– Eu... e-eu... nunca quis... fazer isso... – Herbert dizia ainda incrédulo.

Rookie correu para a pinguim o mais rápido que ele podia. Ele então sentou ao lado dela e a abraçou. Rookie estava trêmulo e chorando. Dot o seguiu.

– A J-Jay... – ele soluçava. – E-ela não a-acorda...

– O-olha, Rookie... a Jay está bem, ela está respirando... ela só está inconsciente, ok? Logo e-ela vai acordar e vocês poderão conversar – Dot tentava consolá-lo, mas pouco adiantou, nem para ela nem para Rookie. Rookie soltou Jessica gentilmente e deu um forte abraço em Dot.

Gary foi andando lentamente até sua amada. Ainda é difícil para ele acreditar. Ele se ajoelhou (N/A: pera, pinguim tem joelho?) ao lado dela. Gary então sentiu o pulso (N:A: PINGUIM TEM PULSO?!) de Jessica. Muito fraco...

– Oh, minha querida... – ele deu um beijo na testa dela – Eu prometo que você vai ficar bem...

Ninguém tinha percebido que nesse tempo Cara do Foguete já tinha avisado que os quatro agentes sequestrados estavam bem e livres, e agora estava chamando uma ambulância, usando um velho telefone de Herbert.

– Sim, na segunda montanha mais alta, entendido? E pouco me importa se vocês acham que é impossível trazer uma ambulância para cá, venham LOGO. Isso é uma ordem. A situação aqui não está nada bem. – ele desligou o telefone – A ajuda está vindo.

Então a única coisa que permaneceu foi o silêncio. E os soluços do Rookie.

Gary segurando Jessica, Dot e Rookie consolando um ao outro, Cara do Foguete observando inquieto com as mãos nos bolsos. Herbert foi o único que não fez nada ainda. Ele apenas continuou parado, olhando. Yeesh.

Alguns minutos se passaram e já era possível se ouvir sirenes chegando cada vez mais perto. Mas como...? Nah, não importa.

Cara do Foguete saiu pela porta da caverna e acenou para avisar que era ali. Logo, três pinguins paramédicos entraram na caverna com uma maca e foram em direção a Jessica.

Gary, Dot e Rookie se afastaram da pinguim e os paramédicos colocaram-na na maca. Um deles analisou Jessica rapidamente.

– Cara... o que aconteceu com a pinguim aqui? – ele perguntou. – Ela tem a mandíbula fraturada, um corte na cabeça e possivelmente uma nadadeira quebrada.

Essa lista estava fazendo Gary e Rookie se sentirem meio enjoados...

– E-ela levou uma pancada muito forte, só isso... – Dot respondeu nervosamente. Eles não eram agentes, oras.

– Certo... – o paramédico aceitou lentamente. – Bem, faremos melhores análises no hospital.

Então os outros dois paramédicos levaram a maca com Jessica para a ambulância. Eles estavam prestes a fechar a porta quando Gary os impediu.

– H-hey! Eu vou com vocês! – ele disse meio desesperadamente.

– Você é exatamente o que dessa pinguim?

– Eu s-sou.. o namorado dela. –Gary respondeu firmemente.

– Então pode vir.

Gary entrou na ambulância e ficou ao lado de Jessica, segurando sua nadadeira, sussurrando:

– Vai ficar tudo bem, querida, vai ficar tudo bem...

Então a ambulância foi embora em direção ao hospital. Os agentes que ainda estavam na caverna foram embora também, para o hospital, todos preocupados. Apenas Herbert e Klutzy ficaram.

Entre o barulho da sirene, era possível ouvir algo, uma máquina talvez, sendo quebrada violentamente. Os agentes, que ainda estavam descendo a montanha, deduziram que era Herbert quebrando seu próprio computador.

~*~*~*~*~

Fazia quase uma hora que Gary, Dot, Rookie e Cara do Foguete estavam no corredor do hospital, ao lado do quarto onde Jessica foi levada, esperando notícias da mesma.

Todos estavam realmente ansiosos para saber como ela estava, até mesmo Cara do Foguete. Ele já se acalmou e não estava com tanta raiva da pinguim agora.

Dot ainda tentava acalmar Rookie, que estava muito nervoso. Dot apenas repetia: "Vai ficar tudo bem". Cara do Foguete estava encostado na parede e parecia tentar disfarçar sua preocupação, e Gary... bem, ele apenas tentava parecer forte numa situação dessas.

A porta finalmente se abriu e o doutor saiu com uma expressão indescritível. Parecia uma mistura de tristeza e decepção.

Gary correu desajeitadamente até ele.

– E então, doutor, como Jessica está?! – Gary perguntou.

– Bem, eu... ela está estável, mas... ela... – o doutor parecia muito nervoso.

– Ela vai ficar bem ou não?! – Rookie perguntou com medo na voz.

– Creio que ela vai ficar bem, sim, mas não totalmente...

– O que quer dizer com isso...? – Dot perguntou impaciente.

– Bem... – o doutor respirou fundo – A paciente está em coma. Sinto muito...

Os quatro agentes ficaram sem reação. Oh, não. Mil vezes não. Isso não poderia estar acontecendo.

– P-podemos vê-la...? – Gary perguntou lentamente.

– Sim, claro... – respondeu o doutor.

Então os pinguins entraram no quarto onde Jessica estava. Ela estava deitada numa cama, como se estivesse apenas dormindo tranquilamente...

Os quatro agentes ficaram e volta de Jessica e o doutor ficou apenas observando.

– Tem... quando... quando você presume que ela irá acordar, doutor? – Cara do Foguete disse suavemente.

– Bem, é difícil dizer... – o doutor disse nervosamente – Ela levou uma pancada realmente muito forte... pode demorar dias, semanas, meses, talvez anos... E quando ela acordar, se ela acordar, talvez tenha perdido a memória temporária ou permanentemente. São muitas possibilidades, nunca se sabe.

Essas palavras não foram tão reconfortantes quanto deveriam. Os agentes ficaram ainda mais tristes do que já estavam.

– Bem, eu... – o doutor disse nervosamente – Eu vou deixar vocês com ela agora.

Então ele saiu e fechou a porta. E o silêncio reinou naquele quarto.

Rookie, trêmulo, abraça Dot. A pinguim tenta acalmá-lo.

– E-eu quero que ela acorde, Dot... – Rookie disse.

– Eu também, Rook, eu também... – ela respondeu acariciando as costas do pinguim.

– G... – Cara do Foguete disse lentamente – Vocês dois estavam... juntos...?

Gary pegou uma nadadeira de Jessica e sorriu tristemente.

– Sim... há algumas semanas.

– Oh... – foi a única coisa que Cara do Foguete conseguiu responder.

Gary ficou observando o rosto de Jessica. A pinguim tinha uma expressão tão calma e pacífica.

– Ela parece tão tranquila. – Gary sussurrou tristemente – Eu prometo que vai ficar tudo bem. Eu prometo...


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Notas finais do capítulo

SORRY :(
EU TIVE QUE FAZER ISSO, NÃO PUDE CONTROLAR
Mas tudo vai ficar bem... ou será que não? Sem spoilers, haha, mas olhem, eu não sou tão malvada, viu? ;w;
Bem, até domingo que vem, bye ♥



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