Maldição Wilde escrita por A Costa, Rosalie Potter


Capítulo 27
Capítulo 25


Notas iniciais do capítulo

Hey, o capítulo foi bem curtinho, mas prometo recompensar no próximo. Aproveitem.
Mas antes que eu esqueça: C-O-M-E-N-T-E-M



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–Wow, me pegou de surpresa, cara. –Melina estava quase pulando no pescoço de alguém. Era bem provável que Alex fosse o candidato mais qualificado.

–É, até eu estou surpresa. –Ela sorriu nervosamente para os dois e se voltou para o irmão. – Então o papai mandou mais alguém para o hospital nos últimos meses?

–Na verdade não. Mas então... Quais são as suas verdadeiras intenções com a irmã?

–Eu não tenho a intenção de engravidá-la aos dezesseis anos. –Melina bufou e colocou a cabeça entre os joelhos.

–Acho que vamos nos dar muito bem.

“Por favor, alguém me salve!”

“Eu estou bem aqui.”

“Desde que esse alguém não seja você.”

“Ok, mas vai ser difícil encontrar alguém a essa altura do campeonato.”

–Se que eu fui um idiota com a sua irmã e eu me arrependo muito disso. –Melina levantou a cabeça no mesmo instante. – Eu só peço uma chance de provar que sou o cara que mais a ama no mundo, –Ele viu o olhar do médico e continuou. –depois de você claro. E estou contando com essas palavras para que nós fiquemos juntos. E tem o: Eu pularia um prédio por você. Eu te amo, Melina Wilde Miller.

–Se fosse o meu pai aqui você estaria conhecendo as habilidades médicas do meu irmão. –Ela olhou com um sorriso para Alex. –Mas como não é. Vou aceitar o seu pedido de desculpas e fazer uma pequena observação: Se você pulasse de um prédio por mim eu te traria de volta e te esganaria por ser um idiota.

–Eu sei. –E quando ele iria se aproximar, James pigarreou.

–Promete que não vai beijar minha irmãzinha na minha frente e eu deixo você casar com ela.

–Prometo.

(...)

Melina estava quase tropeçando num lugar tão escuro. Segurava fortemente a mão do namorado para não se perder.

–Você está bem? –Ela seguiu o som da voz dele e percebeu que eles estavam mais próximos do que imagina. Ela se aproximou mais um pouco e se sentiu mais segura quando sentiu a respiração dele perto de seu rosto.

–Sim. Por que a pergunta? –Ela tentou ver alguma coisa, mas era impossível, mesmo de dia.

–Talvez porque minha mão está sendo estrangulada. –Ela folgou o aperto.

–Desculpa. –E ela corou justo naquele momento em que as luzes estavam apagadas e ninguém poderia ver.

–Preciso achar o interruptor, faz um tempo que não venho aqui.

Melina estava tentando muito ver alguma coisa, mas nem mesmo um pouco daquele porão era meramente possível de ser enxergado.

–Eu apreciaria se você só falasse quando eu pudesse ver seu rosto. Isso me assusta.

–Certo. –Ele riu e finalmente encontrou o interruptor.

A morena se assustou com a organização do lugar. Parecia que alguém havia limpado e colocado tudo no lugar.

–Há exatamente quanto tempo você não vem aqui?

–Duas semanas, eu acho.

–Bom, está limpo demais. –A morena imaginou se algum dos funcionários ainda visitava o local.

Ela se sentou em cima da única mesa naquele lugar e olhou cada canto daquele lugar. Era grande e apesar de estar cheio de coisas inúteis, ainda não parecia com um porão normal.

–Ok e qual a sua definição para “limpo demais”? –O loiro disse ironicamente.

–Vamos brigar? –Ela arqueou as sobrancelhas quando o viu cruzar os braços e umedecer os lábios. –Porque eu sei onde isso vai parar, pelo menos da minha parte. Eu vou começar a te acusar de trazer outra garota aqui e apesar de eu não ser ciumenta nem possessiva, vamos acabar bem pior do que antes.

Alex percebeu que toda a provável briga havia sido resumida. Ela estava agindo como uma vidente.

–Bem, agora que você acabou com o clima de briga... –Ela riu. –Eu tenho algo para você.

–Certo. –Ela o observou tirar o colar o bolso e abrir o fecho. O sorriso acabou se desfazendo. –Não...

–O que?

–Eu não vou aceitar o colar da sua mãe.

Era especial. A única coisa que havia sobrado da mulher que havia se sacrificado, mesmo que poucos anos, por Alexander Golden Burg. E ele ainda não havia se recuperado da perda dela nem do fato de que seu pai (desconhecido) havia decidido abandoná-lo apenas dois anos após a morte dela.

–É um presente. Vai recusar um presente do seu namorado? –Ele se aproximou.

–Não use isso contra mim. Você sabe que eu sou uma garota má. –Desceu da mesa e Alex deu alguns passos para trás enquanto a via virar de costas e esperar que ele colocasse o objeto em seu pescoço. Sentiu o frio tocar sua pele, mas o choque não foi tão grande, Lina era fria por si só.

–Por favor. Eu quero que fique com ele. E, além disso, essa pedra não combina com meu tom de pele.

–Isso soou tão ridículo quanto eu acho que soou?

–Acho que sim. –Ela riu e aproximou seus lábios dos dele.

Foi devagar, tão diferente, algo novo. A morena direcionou as mãos para os cabelos dele e acariciou seu pescoço, sentindo o gosto de menta e o cheiro de madeira rosa e âmbar misturado com lavanda, algo masculino. Apertou suas unhas em seus ombros e sorriu. Alex não permitiu que ela se separasse dele. Desceu o polegar por sua clavícula e aproveitou o momento.

–Acho melhor voltarmos. Dar a notícia. –Melina apertou o colar entre os dedos.

–Eles já sabem.

–Sabem? –Ela ficou surpresa, era tão visível quanto ela imaginou que seria?

–Ou pelo menos a Sophia, se tiver pegado as minhas dicas.

(...)

–Era algum tipo de conspiração? –Melina exclamou. –Porque parece que até Merlin sabia e eu não, e olha que ele está morto! –Ela colocou o último morango do seu “jantar” na boca e olhou diretamente para Sophia.

–Alex pediu segredo e alguém teria que fazer isso, porque pelo jeito que o Ian tem medo de você, iria estragar tudo. –Taylor explicou depois de ouvir mais uma das reclamações da garota.

–Eu não iria estragar. –O moreno se defendeu arregalando os olhos e olhando para os presentes na mesa que simplesmente se calaram. –Soph...

–O que? –Ian olhou para namorada como se dissesse “Não vai defender?”. –Admite que você quase soltou depois que ela te olhou daquele jeito no corredor.

–Ok, eu sou péssimo para guardar segredos, mas eu me esforcei muito dessa vez. –Ele ergueu os ombros e encerrou o assunto.

–Bom, já que terminaram podemos voltar a falar sobre negócios. –Alex mudou a expressão de divertimento para sério rapidamente.

–Falou como um verdadeiro Wilde, mas ainda faltou a crueldade. –Lina sorriu quando o viu erguer a sobrancelha e balançar a cabeça.

–Temos que descobrir o que as caixinhas de música têm com tudo isso.

–Concordo. –Soph se manifestou. –Acho que quem deixou a caixinha na minha cama sabia que seu irmão iria trazer a outra até aqui.

–Talvez, mas eu prefiro saber quem para depois saber os “porquês”.

–Mas temos que saber os “porquês” para chegar ao “quem”. –Taylor largou seu livro em cima da mesa.

–Ou descobrimos como chegar aos “porquês” e não vai ser nada fácil. –Ian se endireitou na cadeira pensando em como só estavam dificultando tudo.

–Então... Vamos dar uma de detetives agora? Porque ainda temos muita coisa para ver. Quem mandou aquele caixa não estava de brincadeira.


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