Meu Ex E Atual Vizinho escrita por Garota da Calça Vermelha


Capítulo 15
Dor de cabeça gigantesca...


Notas iniciais do capítulo

Oii, mais um cap pra vocês!
Boa leitura...



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Anteriormente...

                -Capaz...ah tudo certo para hoje de tarde?- ele pergunta.

-Claro! Ah e que cor de tinta você comprou?- perguntei curiosa.

-É em homenagem a você, mais tarde você verá!- fala ele me deixando curiosa, e saindo para auxiliar as outras dupla.

Pedi para ir no banheiro, e aproveitei para desvirar minha blusa. Fiquei pensando,  ele reparou na minha blusa, que coisa estranha, nem a Paula que é minha melhor amiga não tinha reparado, vai entender...

Saí do banheiro, e voltei para o ginásio. Todos já haviam terminado seus alongamentos, então foram montados times para jogar vôlei. Adivinhem só quem foi a última a ser escolhida, pois é, fui eu. Só tinha eu e a Paula, como jogo um pouco menos pior do que ela, fui escolhida, e ela foi automaticamente para o outro time. Isso nem é nada, o pior é ver as caras de desanimadas das pessoas, decepcionante. Aprendi a nem ligar mais.

Antes de começar o jogo, fomos indo para nossas posições, e eis o que vejo, Aline e Priscila, duas metidinhas da minha sala cochichando,  ainda não entendo qual o problema delas comigo, nunca fiz nada para merecer o ódio mortal que elas tem por mim. Tudo começou depois que o Fred saiu da escola, por sinal, motivo pelo qual ainda não sei, uma hora ainda vou perguntar, mais voltando ao assunto das megeras, depois que ele saiu elas é que aproveitaram o posto para me humilhar, passei por cada uma. Acho que esse acumulo de humilhação me fez mais forte, hoje em dia, são poucas as coisas que realmente me atingem. Olho bem nos olhos delas, mostrando meu olhar de pensem em fazer alguma coisa comigo e vão ver só. Fred apita para começar o jogo, fazendo com que elas parem de cochichar . Algo não está me cheirando bem. Como estou bem perto da rede, aproveito para cochichar com a Paula, que está do outro lado.

-Algo não está me cheirando bem- digo baixinho para ela.

-O que disse?- aff agora é surda.

-Algo não está me cheirando bem- falo novamente.

-Sabe também acho- ela fala, levanta um pé, depois o outro. Fico olhando a cena e estranho.

-O que está fazendo?- pergunto.

-Olhando meu pé, mais acho que esse cheiro não vem do meu tênis!- fala, não me aguento e começo a rir, e ela me olha com cara de que não está entendendo nada.

-Vou ser mais direta- falo, e ela me olha atentamente- Acho que a Aline e  a Priscila estão tramando algo.

-Ah porque não falou isso de uma vez, quer que adivinhe suas frases por códigos é?- fala. Nisso sinto uma dor forte na cabeça, tudo foi ficando escuro e acho que caí no chão. Isso é a última coisa que lembro.

[...]

Acordo com uma dor de cabeça gigantesca, abro o olho devagar, e sinto como se estivesse sendo observada, olho para o lado e vejo minha mãe. Que sorri fraco para mim e segura minha mão, estou deitada numa maca. Quando tento me levantar, fico tonta e coloco uma mão na cabeça, dói muito.

-Hei fique deitada filha- fala minha mãe e eu obedeço na mesma hora- Você  acordou  agora, é melhor ficar quietinha um pouquinho mais e depois já pode ir pra casa.

-O que aconteceu mãe?- pergunto.

-Não sei bem ao certo, só sei que estava na aula de educação física e levou uma bolada e desmaiou- fala. Nisso tudo começa a fazer sentido, é claro foram aquelas duas megeras. Fiquei furiosa. Minha mãe continuou- Tem uma pessoa que está aqui faz tempo, só esperando você acordar, vou mandar entrar- fala e vai em direção a porta. Penso, claro é a Paula, ficou se sentindo mal por ter me deixado distraída e levado uma bolada, mais se ela pensa que fiquei brava com ela, capaz mesmo. A porta é aberta.

-Não estou brava com você Paula...- Quase perco a fala quando vejo quem veio me visitar,  por isso quase pulo fora da cama.

-Como você está?- pergunta.

-O que faz aqui Priscila?- falo bufando.

-Vim ver como está minha colega!- fala de forma dissimulada.

-Vai embora agora, não quero você aqui!- falo me sentando, e não me sentindo mais tão tonta.

-Vou sim, mais antes eu quero te falar uma coisa fica bem longe do Vitor tá- falou.

-Ah é porque ?

-Porque pra começar ele nunca quis saber de você, ele tinha era pena, e em segundo ele vai ficar comigo, sou muito mais interessante que você- falou- Eu vi que  ele te trouxe hoje pra escola, e quero que se afaste dele.

-Se você tem tanta confiança em si mesma, não deveria se intimidar justamente por mim, como disse, ele nunca quis nada comigo, acho que não devia se sentir tão ameaçada.

-É  só um aviso, e se não se afastar dele...- não deixo ela terminar.

-Vai fazer o quê?- pergunto desafiando ela, que me lança seu olhar maquiavélico.

-Vou espalhar pra toda cidade o que seu pai fez aqui para se separar da sua mãe- olhou bem nos meus olhos- E olha que as notícias correm rápido por aqui- fala ela. Estou completamente sem fala.

-Perdeu a fala foi “queridinha”?- pergunta Priscila.

-Você não sabe do que tá falando!

-Experimenta pra ver- fala e se vira para ir embora, mais se vira novamente para mim- Ah pioras para você- fala e sai rindo.

Fico ali me sentindo completamente derrotada. Como será que ela foi descobrir, fico pensando.

Passa-se um tempo e recebo alta do hospital. Quando estou chegando na saída do hospital, eis que vejo a Po, juntamente com seu dono, que por sua vez, se encontra sentado na calçada, cabeça baixa, parece pensativo. Coloco dois dedos na boca e assobio, antes mesmo de virar a cabeça percebo que está sorrindo, sorrio para ele, que levanta e vem para o meu lado, agora com um olhar preocupado.

-Você está bem?- pergunta.

-Acho que não- falo triste me lembrando de tudo que a Priscila me disse, mais levanto a cabeça e sorrio fraco para ele- Mais vou melhorar- falo, e ele apenas me retribui com seu sorriso de lado, não sei porque, mais um sentimento de segurança estando com ele vem na minha mente, logo penso, sensação estranha. Ele abre a porta da caminhonete para mim e eu subo. Já está anoitecendo, passei um bom tempo desacordada.  Logo me lembro do nosso combinado.

-Nossa e a pintura da caminhonete?- pergunto, ele olha para mim e sorri.

-Não ia pintar sozinho, então vou esperar você se sentir melhor- fala, e eu sorrio- Afinal nós fizemos um trato, que ainda está de pé né?- pergunta.

-Claro- falo- Mais só se me falar a cor da tinta!

Caímos na risada, realmente sou muito curiosa, e pra vocês que acham que ele me falou a cor, pois é, acho que nem sobre tortura contaria. Ele me conhece tão bem, que faz isso só para me deixar agoniada.

E por um tempo ali com ele, consigo esquecer as coisas ruins que podem vir à tona.


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Notas finais do capítulo

Fotos da Priscila e da Aline eu posto no próximo cap!!!
O que acharam da Priscila fazendo chantagem??Comentem suas lindas...
Até mais *-*