A Filha do Mal escrita por bibiboeira


Capítulo 7
Capítulo 7. Na toca.




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Depois que desliguei o telefone meus pais não paravam de olhar para mim, como se eu fosse uma pessoa diferente , como se não fosse a pessoa que faz com que eles engolissem a presença. Mesmo com todas as dificuldades que tenho passado aqui, olhar para toca me faz sentir protegida, quando estou aqui passo muito tempo nos jardins e no meu quarto, e me sinto bem assim. Meu pais depois que entrei na Sonserina nunca mais falaram comigo. No primeiro ano eles me chamavam para jantar e almoçar, depois de varias recusas minhas, eles pararam. Junto com os meu padrinho decidi que compraria comida para mim, e nunca mais voltaria a comer na mesma mesa que os Weasley .  Entrei em casa e fui direto para o meu quarto , como sempre fizera. Mas Molly subiu atrás de mim , e parou na porta do meu quarto.

- Você vai jantar, conosco? Ela perguntou usando seu tom educado como ela faz com pessoas estranhas.

-Não muito obrigado ,senhora Weasley. Disse usando o mesmo tom que ela.

- Seu pai , gostaria que você fosse conosco comemorar a promoção que ele recebeu. Ela falo num fio de voz.

- Olha, eu não quero envergonha-los, então acho melhor eu ficar aqui mesmo. Alias , momentos assim foram feitos para comemoram em família, e eu não mais da família, pois a morte é possesiva e eu estou morta para vocês. Usei exatamente as mesma frases que eles, quando fizeram aquelas cartas  para uma menina 11 anos, que morreu naquele dia.

- Não seja tão dura com a sua mãe ,Virginia. Ouvi a voz de meu pai vindo atrás das minhas costas.

- Eu creio que você não queira  mesmo falar sobre ser duro, por que se bem me lembro você não  foi nada misericordioso comigo. Olha eu nem sei  por que vocês estão falando comigo agora, depois de 4 anos sem uma única palavra. Vocês proibiram meus irmãos de falar comigo, e agora resolveram voltar atrás? O que esperam que eu faça, me jogue nos braços de vocês, como se nada tivesse acontecido? Eu não sou realmente a pessoa que vocês criaram. Olha sinto muito por impor minha presença, hoje vejo que não foi uma boa ideia. Disse não ligando para as lagrima que rolavam dos meu olhos. Me sentei exausta , tinha  guardado aquilo por muito tempo. Meu telefone tocou.

-Alô. Disse limpando a garganta, pois minha voz tinha sumido.

- O que você tem? Alguém fez alguma coisa para você? Eu suspirei ao ouvir aquela voz , chorei mais ainda.

- Eu não estou muito legal, agora.  Não fica preocupado por favor!

- O que aconteceu? Quer que eu vá te buscar? Percebi que meus pais continuavam na porta do meu quarto, não deixaria de falar para não incomoda-los.

- Meus pais decidiram restaurar nossos laços afetivos, me convidando para um jantar em família. E eu falei tudo que guardei em 4 anos, me arrependo para falar a verdade. Como estão as coisas ai? Tentei mudar de assunto.

-  Meu amor, não fica triste. As coisas vão melhorar e lembra que quando quiser vir para cá , pode vir! Eu te amo, boa noite! Eu suspirei ao ouvir aquelas palavras, ganhei mais força para continuar.

- Boa noite,bebê. Eu te amo ,também. Neste instante percebi a sobrancelha levemente levantada do meu pai.

- Gina, espero que até as 20:00 você tenha uma resposta sobre o convite que fizemos para você.  Minha cabeça estava confusa e meu coração quebrado. Como eu perdoaria  as únicas pessoas no mundo que não podiam me abandonar, e que mesmo assim me deixaram a mercê da minha sorte? È claro que eu os amo, mas as coisas estão bem difíceis agora. Compreensão é de longe a característica que eu não tenho. Meu olhos já se fechavam, querendo descanso ,e eu decidi ceder a este impulso.

Acordei e já estava escurecendo olhei no relógio e já eram 19:00 horas, o que eu faria agora,  realmente não sabia!

Resolvi tomar banho incapaz de decidir que iria fazer, fiquei longos 30 minutos no banho, só deixando a agua cair , rezando para que meus  problemas fossem pelo ralo, junto com as minhas magoas que faziam o meu olhos arderem agora.

Quando estava quase pronta( se lê apenas sem sapatos) escutei uma confusão no andar de baixo.

- O que você faz aqui? Resolveu morrer e então aparece aqui na nossa porta? Disse Rony realmente nervoso com quem quer que seja.

- Olha aqui, traidor de sangue eu jamais morreria na mão de alguém tão insignificante como você. Quando reconheci aquela voz ,desci correndo.

-Por favor , Weasley não viemos aqui causar confusão , apenas marcamos com a Vi de sair , e viemos busca-la. Logo, logo não seremos mais um incomodo. Disse Mel tentando amenizar a coisas.

- Não gaste sua educação com esse inútil ,Mel. Disse Blaise por fim, mas Rony iria partir para cima dele quando decidi interferir.

- Chega , eu já carrego culpas demais para ter que  me preocupar com a morte de um de vocês. Que bom velos, mas o que fazem aqui? Rony fez uma cara de “ finalmente alguém me entendeu “ ,eu sorri para ele.

- Você esqueceu, vamos jantar com o ministro, mamãe está enlouquecida de não ter se lembrado antes de você ir embora. E  é melhor você se apressar,  pois para variar estamos atrasados.

- Tinha me esquecido mesmo. Desculpa ai gente! Bom com a sua permissão, eu realmente tenho que ir. Olhei para o meu pai , que fez um leve sim com a cabeça. Nós saímos e somos seguidos de perto por todos os  weasley e um Potter.

Ponto de vista Draco Malfoy

Não sei como ela ainda pede permissão para o coelhão, ele não merecia nem que ela olhasse para ele.  Me diverti vendo a cara que o santo Potter fez , quando beijei o topo do cabeça de Virginia. Pensei em puxar ela para aquele beijo que eu estou ansioso dês de que vi ela descer. Mas não sabia como ela reagiria a minha atitude, então resolvi não arriscar.

-Não sei por que essa cara de surpresa, você chora no telefone e  quase me mata de preocupação e depois se surpreende quando eu venho voando atrás de você. Terminei a frase dando aquele sorriso torto que ela tanto gostava, vi o rosto dela atingir um tom de vermelho tomate me eu tanto amava.

-Não me  faça de agarrar aqui, senhor Malfoy. Ela sorriu torto também.

- Hei, estamos aqui ainda , e eu também amo vocês dois. Disse minha prima chata.

Chegamos finalmente ao restaurante mais caro do mundo bruxo, Vi me olhou com aquela cara.

- Não fui eu que escolhi, você vai jantar com a alta sociedade bruxa, mocinha.

- Antes tarde do que nunca. Disse meu pai sorrindo, sim ele sorri e não é o mostro que muitos  descrevem, ele apenas segue os seus princípios No geral é uma das melhores pessoas com aqueles que merecem nossa preocupação.

-Sra, primeira dama gostaria de lhe apresentar minha Nora Virginia Weasley. Disse minha mãe, com um sorriso aprovativo de meu pai. Fazendo com que Vi apertasse ainda mais a minha mão.

- Uma luta justa, já que é minha filha de coração. Disse minha tia Anita, sorrindo.  Virginia se comportou muito bem a mesa, conversando e sendo muito educada . Aceitando todos os convites de minha mãe para sair. O único momento que ela ficou tensa foi quando os coelhos da família dela entraram no restaurante.  Eu sorri para ela , largando sua mão que  estava enlaçada na minha em cima da mesa. Mas ela me surpreendeu quando segurou minha mão mais forte ainda, e me deu um selinho. Me senti o cara mais feliz do mundo.

Os weasley se fizeram presente com suas risadas altas ,e besteiras vindo dos gêmeos ridículos. O ministro logo foi embora nós deixando a vontade para conversar.

- Então como se sentiu? Perguntou Mel a Vi, assim que nós encontramos apenas em família.

- Em casa, ou em família . Ela sorriu, com muita sinceridade. Sabe tenho pensado muito em casamento nesses últimos tempos, e hoje tive a confirmação que sei muito bem quem carregará meu sobrenome, mesmo o inconveniente de carregar também o weasley.

- Quero que se sinta assim, agora Virginia. Nós abrimos a porta da nossa casa para você e de nossos corações. Ainda não entendo o por que você e meu filho demoraram tanto para nós dizer que estavam juntos. Nós já sabíamos dês do primeiro ano de vocês. São quase 5 anos se escondendo, isso deve ter sido difícil. Disse minha mãe, realmente feliz pela sua nora ser Vi. Minha mãe é uma rainha em todos os sentidos, delicada, carinhosa, educada. EU sei por que meu pai a ama tanto. È impossível ficar perto dela e não se sentir  protegido e amado.

- Já decidiram o que vão fazer da vida, claro que os meninos tem mais pressa  por que é seu ultimo ano em Hogwards , mas é bom meninas que vocês já tenham algo em mente um ano antes. Disse meu pai, sorrindo.

- Bom tio, eu decidi que vou ser medi- bruxa, assim vou ficar perto de VI quando nos formarmos. E os meninos já fizeram suas escolhas a muito tempo como o senhor mesmo sabe. Disse minha prima a vontade.

- Bom medi-bruxas vamos para casa, já esta tarde eu realmente estou cansada. Vi falei com os seus...ah... os Weasley e você pode vir conosco. Percebi uma certa confusão nos olhos de VI.

- Tia Anita falou com eles quando você e a Mel foram no banheiro. Esclareci

Ponto de vista Mel

Eu jamais admitiria mais fiquei nervosa quando Potter entrou no restaurante. Ninguém além de Vi, eu e Potter sabemos daquela fatídica noite que tive com o Potter. Eu estava bêbada , ok. Fiz por impulso, mas não consigo me arrepender. Os meninos começaram os treinos com Snape para serem comensais da morte, e nós ficamos de fora por enquanto. Snape nós deu um tempo para pensarmos o que vamos seguir. Por que segundo ele , as coisas estão prestes a se complicar.  Dês daquela noite  eu fujo sempre que vejo Harry próximo de aonde tenho que ir, isso tem me atrapalhado um pouco. Potter pareci estar alheio ao que aconteceu , como se eu fosse só mais uma, e eu sei que não deveria me importar com isso, mas eu não quero ser mais uma nem para ela.

- Vamos ao banheiro. Disse num fio de voz, quando Potter me encarou.

- Claro. Pela resposta de Vi, sabia que ela tinha pego as coisas no ar,  como sempre.

- Não me olhe assim , por favor. Disse assim que entramos no banheiro.

- Eu não acredito... você está apaixonada pelo Potter, mel. A filha de um dos maiores comensais da morte, apaixonada pelo garoto que sobreviveu. Ela disse gargalhando

-Não me faça quebrar esse seu rostinho lindo, para de rir da desgraça aleia. Ela continuou rindo.

- As coisas de perna para cima mesmo, EU com o Draco, você como o Potter e a Pansy apaixonada pelo Ranald. Viemos no mundo para barbarizar mesmo. EU tenho a leve desconfiança que Blaise está caidinho pela Granger. Isso vai ser uma guerra , realmente. Vi  gargalhava agora.

- Olha só, você roubou o namorado da Pansy, e eu roubei o seu namorado, que por sua vez perdi Blaise para Granger, e a Pansy sem opção, apaixonou-se pelo seu irmão. Será que o destino gostou dessas nossas trocas. Falei muito pensativa.

-Realmente não sei, mas sei que se eu não sair desse banheiro logo, meu namorado que roubei de Pansy, vai vir aqui nos buscar.

Ponto de vista Blaise

Minha vida está digna de um filme, eu me enrolei de todos os modos possíveis. Estou fingindo namorar com a Mel, na verdade no começo era amor mesmo, mas agora estamos juntos por conveniência. Ela parece aleia aos meu sentimentos pela Granger, e isso é completamente explicável , eu estou escondendo de mim mesmo esse meu pecado. Draco é o único que sabe daquela noite idiota que eu acabei dormindo com a Granger, depois de ficar bêbado, o fiz prometer que jamais contaria para ninguém sobre aquilo. Por outro lado Granger começou um namoro com aquele babaca do Weasley, o que me deixa meio irritado . Mas Mel sabe muito bem se passar por uma mulher apaixonada, mesmo eu tendo certeza que ela gosta de outro cara. Algumas vezes vi Hermione fazer cara feia para as demonstrações de afeto publicas que eu e minha namorada trocamos, e Mel fica infinitamente satisfeita com a cara de Granger. Meu Merlin será que Mel está apaixonada pelo Weasley?

- Mesa,  como eu estou falando com você a meia hora, seja ao menos educada de fingir que esta me escutando. Disse Draco indignado com a minha falta de atenção.

- Desculpa irmão,  estava pensando na vida. Disse olhando para ele.

- Na sua, ou na de um casal nojento? Ele disse sorrindo

- Nem brinca de falar isso aqui Draco, meu pai corta meu junior fora.

Ponto de vista Vi ou gina

Na hora de irmos embora, dei boa noite a minha família, e sai dando a mão para Draco que sorriu com o gesto.

- Vamos para casa, afinal princesa! O simples fato de que estávamos indo para uma única casa, e que Draco não tenha falado que estávamos indo para casa “DELE” me deixou nas nuvens. Passei algumas horas imaginando como seria viver com Draco. Ser a senhora Malfoy, ter meu casamento dos sonhos e ter lindos  filhos loiros. Mas é claro que nunca falei sobre esses pensamentos com meu Deus grego. Quando chegamos a Mansão Malfoy foi impossível não ficar surpresa, todas as vezes que imaginei aquele lugar, não eram dignas do que realmente ele era.  Tentei disfarçar quando percebi 7 pessoas olhando para mim, mas não fingiria para eles.

- È maravilhosa. EU disse sem achar nada além que descrevesse aquela mansão.

- Eu disse a mesma coisa quando cheguei aqui, VI. Disse Narcisa segurando minha mão.

- Narcisa falou durante dias, sobre como seria a vida dela depois que se casasse, foi até chato. Disse tia Anita gargalhando, diante do olhar feio que Narcisa lhe deu.

- Tenho certeza que você será feliz aqui. Disse Lucius, piscando para Draco.

- Vamos ser  felizes? Perguntou Draco abrindo portão me puxando para dentro, com um sorriso safado.


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