Terror era tudo o transparecia em cada olhar de cada aluno e da professora de teatro. Hermione apertou a mão de Draco.

–O que a gente vai fazer professora? –Astória levantou-se e foi até a professora que estava aflita e não sabia o que fazer.

–Meninos travem as portas e Astoria ligue para a polícia, todos corram para o fundo da sala. –Todos obedeceram rapidamente.

Draco abraçou Hermione pondo seu corpo como proteção para ela, Harry fez o mesmo com Gina, Neville e Luna também, já Rony ficou receoso de fazê-lo com Pansy decidido assim ficar somente ao lado dela.

–Mione nada vai te acontecer, eu dou a minha vida pra proteger a sua. –Draco selou-a.

–Não faça besteiras Draco. –Abraçou-o e as lágrimas quiseram brotar nos olhos da moça que as segurou dentro de si.

Alguns minutos passaram-se e então barulhos de gritos e murros foram ouvidos do lado de fora da sala e segundos depois a porta estava no chão.

–Pensaram que iriam se salvar? –Um rapaz de aproximadamente uns vinte e cinco anos,cabelos pretos e vestindo uma roupa preta e uma mascara que deixava apenas seus olhos e a boca á amostra entrou segurando uma pistola

. -Pra que tudo isso cara? –O rapaz que falara era mais baixo e os cabelos pareciam os do outro homem, talvez fossem parentes. Vestia-se da mesma maneira que o outro.

–Porque nós precisamos fazer reféns pra polícia trazer o dinheiro do banco e deixar a gente se mandar. –Gritou o óbvio. –Agora pega um deles e a professora. –Mesmo relutante o rapaz baixo caminhou até eles.

–Ajoelha ali. –O rapaz baixo pediu sem ameaçar e todos se perguntaram o que um rapaz de aparência não tão agressiva fazia com homens tão sem coração.

–Não é assim que faz seu idiota. –O homem alto caminhou até a professora e lhe puxou pelos cabelos. –Não quero ouvir você espirrar. –Gritou dirigindo-se á professora. –Agora vamos ver quem vai ser o escolhido. –Caminhou até os alunos. –Você. –Caminhou até Pansy e puxou pelos cabelos a jogando violentamente no chão ao lado da professora.

–Pansy você tá bem? –Rony tentou chegar até ela, mas foi impedido pelo rapaz baixo.

–Fica ai pro seu bem cara, não quero machucar ninguém. –Avisou.

–Você é até bonitinha garotinha. –O homem alto segurou Luna pelo queixo. –Pena que novinha demais, mas você... –Caminhou até Hermione. –É linda. –Examinou-a e a pegou pelo braço fazendo-a ficar em pé. –Cheirosa também. –Encostou o nariz no pescoço da menina.

–Fica longe dela seu imbecil. –Draco levantou-se e empurrou o homem que deu alguns passos para trás.

–Tá pensando o que garoto? –Colocou a arma na cabeça de Draco.

–Deixa ele moço. –Hermione implorou.

–Cara não perde a razão. –O homem baixo empurrou Draco para trás e dirigiu-se para o colega. –Ele é só uma criança. –O homem alto pareceu aceitar a ideia.

–O próximo que tocar em mim leva um tiro. –Esbravejou.

Pansy arriscou olhar para trás para constatar se seus amigos estavam bem, ao se virar seus olhos encontraram os olhos do seu ruivo que parecia estar desesperado.

–Todo mundo namora todo mundo nessa sala. –O homem alto riu alto. –Como é seu nome princesa? –Disse olhando para Pansy que abaixou a cabeça. –Diz seu nome. –Gritou. –Seu nome. –Sacudiu a menina que continuou em silêncio. –Prepotente. –Apontou a arma para a cabeça da menina.

–É Pansy, o nome dela é Pansy. –Rony gritou o mais alto que seus pulmões permitiram.

–Nome bonito para uma garota arredia. –Passou a mão no cabelo da menina. –O ruivinho é seu namorado? –Perguntou e Pansy não respondeu. –Não quer responder, então ele vai sofrer as consequências. –Começou a caminhar.

–É. –Pansy respondeu.

–Isso vai ser interessante. –O homem ergueu Pansy e ficou a centímetros do rosto da menina, que quando percebeu o que ele faria num ato involuntário cuspiu na cara dele. –Vadiazinha. –Deu um tapa no rosto da menina e limpou o cuspe do rosto e foi até Rony desferindo um soco no ruivo. –Isso é pra você aprender a ser boazinha. –Pansy chorou ao olhar para o nariz do namorado sangrando.

–Desculpe. –Balbuciou e Rony balançou a cabeça positivamente.

Três horas de cativeiro, polícia, imprensa, pais e amigos estavam do lado de fora do colégio. Até o momento ninguém tinha morrido.

–Preciso de uma garota. –O homem alto voltou a falar. –Deixa eu ver quem eu vou querer. –Olhou para todas as meninas parando seu olhar em uma delas. –Você ruiva. –Apontou para Gina e Harry se pôs de frente á ela. –Mais um herói?! Vamos ter nossa primeira morte hoje. –Ele não parecia estar brincando.

–Cara para com isso. –O homem baixo ficou no meio de Harry e do colega. –São crianças e essa menina é nova demais pra você. –O homem alto revirou os olhos.

–O que deu no meu pai pra ter um filho frouxo como você. –Voltou-se para janela.

–O dinheiro já está a caminho, só queremos uma das crianças como prova de que todas estão bem. –O delegado disse pelo alto falante.

–Os caras estão tomando conta dos alunos das outras salas, então, vou escolher um de vocês. –Fez cara de nojo.

–Manda essa aqui. –Apontou para Hermione e o homem alto assentiu.

–Não, mande Draco. Ele tá doente e não pode ficar aqui. –Implorou.

–Doente? De que? –O baixo perguntou.

–Leucemia. –Harry respondeu.

–Leva o garoto logo. –Ordenou o homem alto.

–Sem Hermione eu não vou. –Draco exigiu.

–Ou vai sozinho ou fica. –O homem alto gritou.

O baixo saiu empurrando Draco para fora da sala, quando chegaram à escada o homem parou e olhou para Draco.

–Nada vai acontecer á menina. –Garantiu.

–Por que eu devo acreditar em você? –Draco arqueou a sobrancelha.

–Porque eu sou seu primo. –Levantou a mascara.

–Johnny o que você tá fazendo? Tia Bella sabe que você tá participando disso? –Draco perguntou pasmo.

–Ordens dela e do papai. –Respondeu.

–Tio Tom pirou de vez? –Draco perguntou.

–Voldemort é nome dele agora, o chefão todo poderoso. –Suspirou pesadamente. –Acredita em mim, eu vou controlar o Damon. –Garantiu novamente.

–Tá tudo bem e pode deixar eu não vou dizer a ninguém que o conheço. –Afirmou e os dois desceram as escadas e Draco saiu do colégio com passos apressados sendo amparado por sua mãe.

Johnny entrou na sala e ficou ao lado de Hermione a protegendo assim como tinha prometido á Draco. Ele olhou de canto para Astória que chorava.

–Eu sei quem você é. –Ela sussurrou quando ele passou por ela.

–Do que você tá falando? –Se abaixou ficando perto dela e certificando-se que ninguém estava ouvindo.

–Riddle. –Ela disse baixinho.

–Você tá maluca garota? –Perguntou tremendo. –Nem sei quem é esse cara.

–Não conheço outra pessoa que tenha isso tatuado. –Ela puxou a manga da blusa dele pra cima e mostrando a tatuagem de serpente no pulso. –Johnny por que tá fazendo isso da tua vida? –Perguntou chorando.

–Não fala meu nome Ast. Só me perdoa. –Abaixou a cabeça e se levantou e caminhou até o irmão.

–Você é um fraco. –Damon não encarou o irmão. –Não consegue esconder quem é por causa de uma garota. –Olhou para o irmão. –Você é um idiota, ela nunca olhou pra você assim. Você sempre foi o primo do namorado dela seu imbecil. –Bufou de raiva.

–Vamos embora. –Outro comparsa apareceu na porta. –Pega o dinheiro lá embaixo e leva uns reféns, dois em cada carro, o que dá oito pessoas. –O homem disse saindo.

–Você vai comigo no carro e escolhe dois reféns. –Antes que Johnny tivesse a chance de escolher e o rapaz desistiu. –Eu escolho. –Caminhou até Astoria. –Vai. –Empurrou-a e Johnny sentiu um aperto no peito. –Vem você. –Puxou Hermione. –Preciso de mais alguém pra mandar com os outros. –O de óculos vai com a ruivinha no carro do 44, a loirinha e o namorado com 87, Pansy gatinha e o namoradinho vão com 45. Vamos. –Gritou e todos desceram.

A polícia estava com as armas apontadas para a saída do colégio, os pais estavam desesperados. O delegado apostava que conseguiria pegá-los, mas então foi surpreendido quando dois homens saíram segundo fazendo de Luna e Neville de escudos e armados, outros dois faziam o mesmo com Pansy e Rony, outros com Harry e Gina, e então por último Johnny e Damon com Hermione e Pansy.
Todos entraram em seus carros e no carro dos Riddle ia o dinheiro. Todos aceleraram e então uma perseguição começou.

Mais de quinze minutos de tiros, freios, gritaria e cantadas de pneus. Desespero era tudo o que estampava no rosto dos reféns.

Dois tiros nos pneus do último carro e este foi parado pela polícia, depois de o carro derrapar um dos homens saiu correndo para fora do carro sendo pego dois minutos depois, o outro estava desmaiado pela pancada da cabeça no volante. Harry e Gina estavam livres. Gina saiu correndo do carro e se jogou no chão em estado de choque e Harry abraçou-a o mais forte que pôde.

–Tudo ficou bem Ginny. –Acariciava o rosto da ruiva que só conseguia chorar.

–Rony. Eu quero meu irmão Harry. –Soluçava.

Mais longe dali outro carro foi encurralado pela polícia, alguns tiros e um dos criminosos levou um tiro no braço, os dois foram presos. Luna e Neville estavam livres. Neville saiu do carro com o canto da boca sangrando e Luna agarrada ao seu braço.

Rony segurava a mão de Pansy que chorava de desespero, um tiro no pneu e carro começou a rodopiar na pista, outro tiro e carro rodopiou até bater num árvore e Rony foi jogado para fora do carro, um dos homens desmaiou com o impacto do carro na árvore e o outro saiu com Pansy na mira de sua arma.

–Encostem mais perto e eu estouro o cérebro da menina. –Gritou.

–Deixa a menina ir, você foi pego. –O policial disse calmamente.

O som de um tiro e um corpo caiu no chão.

Pansy gritou ao ver o homem caído ao seu lado com a perna sangrando, o tiro havia sido na perna direita. Pansy correu até Rony que estava com dificuldade de respirar e se ajoelhou ao lado dele.

–Acho que eu vou morrer Pan. –Ele encarou a menina.

–Deixa de besteira Rony, você vai ficar vivo. –Pansy chorava compulsivamente. –Eu amo você ruivo idiota. –Declarou-se.

–Eu também amo você garota insuportável. –Fechou os olhos e Pansy gritou.

A ambulância parou e dois enfermeiros colocaram o ruivo na maca e Pansy correu até eles chorando.

–Ele vai morrer? –Perguntou chorando.

–Ele está desmaiado minha querida, vamos levar ele para o hospital. –Pansy entrou na ambulância.

O carro vermelho e de grande porte, levava as meninas e os irmãos Riddle. Astoria vinha atrás com Hermione, as duas de mãos dadas. Damon ia dirigindo e Johnny vinha ao lado de Astoria.

–Para o carro Damon, nós vamos morrer. –Johnny gritou desesperado.

–Prefiro morrer a apodrecer na cadeia. –Gritou de volta.

Ao acabarem de dizer isso, os dois pneus do carro foram estourados por tiros da polícia e Damon perdeu o controle do carro que capotou e caiu numa ribanceira. Gritos eram ouvidos e então o carro parou de cabeça para baixo, todos estavam de cinto menos Damon que foi atirado para fora do carro. Hermione estava de cabeça para baixo inconsciente, Astoria estava pendurada assim como Hermione, mas estava consciente, Johnny olhou para Astoria.

–Eu vou soltar seu cinto e quero que saia correndo porque o carro vai explodir rapidamente. –Ordenou. –Solte o dela e a arraste para longe do carro.

–E você Johnny? –Astoria disse chorosa.

–Eu vou morrer. –Respondeu e soltou o cinto de Astoria que fez o mesmo com Hermione e saiu a puxando para fora do carro.

Astoria colocou Hermione desacordada no chão e correu de volta para o carro.

–Sai daqui Astoria. –Johnny gritou desesperado. –Me deixa morrer.

–Eu não posso Johnny. –Astoria gritou de volta tentando soltar o cinto do rapaz.

–Por quê? –Perguntou.

–Por que... Por que... Ah Johnny. –O rapaz fechou os olhos quando finalmente Astoria conseguiu soltá-lo.

A moça que sempre havia parecido fresca e frágil agora era a única que continuava consciente e puxava um rapaz com toda sua força restante. Ela conseguiu puxa-lo até perto de Hermione e então a explosão foi ouvida e o carro pegou fogo.

–Porque eu gosto de você Johnny. –Astoria encostou a cabeça no tórax do rapaz e apagou depois que ouviu as sirenes da ambulância.

No Hospital...

Gina ainda se encontrava em estado de choque e junto com Harry estavam sentados na recepção do hospital.

–Senhorita tome isso. –O enfermeiro entregou-lhe um copinho com calmamente e Gina tomou.

O carro de polícia parou na frente do hospital e do mesmo saíram Luna e Neville, o rapaz estava ali para fazer um curativo no canto da boca e no braço que tinha alguns pedaços de vidro.

–Como a Ginny tá? –Luna perguntou ao constatar que a amiga estava com um olhar parado.

–Está em estado de choque. –Harry respondeu.

Neville foi levado até á emergência e Luna foi com ele. Alguns minutos depois os pais de Neville e de Luna chegaram ao hospital.

Os Weasley chegaram junto com os Potter e minutos depois os Granger e os Malfoy. Lily examinava o rosto do filho enquanto o esposo ficava em pé ao lado dela. Molly abraçava a filha e os homens da casa esperavam a chegada de Rony.

Os pais de Hermione tremiam, Draco andava de um lado para o outro, Lúcio estava abraçado com Narcisa que é muito apegada á nora.

–Eu quero saber se uma paciente chamada Hermione Granger já chegou? –Draco perguntou quando um enfermeiro desceu de uma ambulância.

–Sinto muito, mas nessa está Pansy Parkinson e Ronald Weasley. –Avisou. –Os pais deles estão aqui? –Perguntou.

Nesse momento os pais de Pansy entraram correndo hospital.

–Pansy chegou. –Draco avisou.

–Como a minha filha está? –A mulher perguntou.

–A garota está nervosa, mas é uma menina muito forte. –A enfermeira informou. –Já o garoto ruivo continua desacordado. –Nesse exato momento uma maca entrou com o Weasley desacordado e Pansy ao lado da maca chorando.

–Desculpe senhorita você tem que aguardar aqui fora. –O médico impediu a entrada de Pansy.

–O que aconteceu Pan? –Gina levantou a caminhou até a amiga.

–Foi horrível, o carro girou, girou e o Rony voou para fora do carro e o homem colocou a arma da minha cabeça e segundos depois ele tava caído do meu lado sangrando e eu corri até o Rony ele falou comigo e depois fechou os olhos. –Disse com as mãos na cabeça.

–O que ele te disse querida? –Molly perguntou.

–Disse que me amava e ai fechou os olhos. –Passou as mãos no cabelo e virou-se de costas para os outros. –Eu não estou bem. –Pansy levou as mãos a cabeça e se sentou no chão e começou a vomitar.

–Filha você tá grávida? –A mãe de Pansy abaixou-se ao lado da filha.

–Só se for do vento mãe. –Respondeu.

–Graças a Deus. –Molly disse respirando fundo.

Outra ambulância e dessa saiu Damon todo ensanguentado e com a respiração lenta e estava com balão de oxigênio.

–Dam? –Narcisa levou à mão a boca.

–Quem é? –A mãe de Hermione perguntou.

–Meu sobrinho. –Respondeu perplexa.

–Isso é culpa da sua irmã. –Lúcio disse sem pensar.

–Ela ainda é minha irmã e eu sempre soube que ela não devia ter casado com o Riddle. –Narcisa disse aos prantos.

Logo depois outras duas ambulâncias, da primeira saiu Hermione que estava com o rosto cheio de cortes não profundos e desacordada.

–Mione. –Draco gritou e correu até a maca. –Deixa eu ir com ela? –Pediu para enfermeira.

–Não pode, mas garoto fique tranquilo, sua namorada está bem. –Disse passando pelo loiro.

Outra maca e nessa vinha Johnny que também estava desacordado, Astoria vinha andando devagar e todo suja.

–Você tá bem Astoria? –Draco perguntou atencioso.

–Tô. –Respondeu e desmaiou novamente sendo impedida de cair pelos braços de Draco.

–Tá ótima. –Draco ironizou.

Duas horas depois e as visitas foram liberadas.

Draco, seus pais e os pais de Hermione foram até onde a menina estava. Hermione estava acordada, estava no soro.

–Tá bem? –Draco selou-a. - Tava morrendo de preocupação, mas ele disse que cuidaria de você.

–Ele quem Draco? –Lúcio perguntou.

–Johnny. –Respondeu.

–Você sabia dessa loucura? –Narcisa perguntou furiosa.

–Claro que não mãe, eu só soube que era ele quando ele me levou para fora do colégio. –Confessou. –Eu não podia entregar ele e ele ia cuidar da Mione por mim.

–Ah Deus! Você enlouqueceu Draco? –Narcisa perguntou.

–Ele só queria proteger a Hermione. –O pai da menina falou. –Vamos fingir que você não sabia quem era. –Draco assentiu.

Os Weasley estavam no quarto de Rony que ainda não havia acordado, Pansy chorava segurando a mão do ruivo.

–Achei que você me odiasse. –O ruivo disse sem abrir os olhos.

–Rony. –Pansy agarrou o namorado e o beijou na frente de todo mundo. –Nunca mais na sua vida se atreva a desmaiar.

–Se toda vez que eu acordar você me beijar, eu vou desmaiar todos os dias. –Sorriu.

–Nem brinca com isso. –Pansy reclamou. –Você tá sentindo bem? –Passou a mão no rosto do ruivo.

–Tô vivo, vivo e com uma perna e um braço quebrados. –Sorriu de canto.

–Você vai ficar bom logo. –Pansy garantiu.

–Cadê o Neville? –O ruivo perguntou. –E os outros?

–Estão todo mundo bem e Neville foi com Luna pra casa dela. –Gina disse.

Hermione encarou o loiro que agora a olhava com uma expressão de alívio.

–Como Astoria está? –Ela perguntou.

–Ela tá bem. Quer que eu vá dar uma olhada nela? –Draco perguntou e Hermione assentiu.

Quando o Malfoy entrou no quarto da ex-namorada, a menina estava agoniada e querendo sair do quarto.

–Draco como ele tá? –Perguntou.

–Ele quem? –Arqueou a sobrancelha.

–Johnny. –Ela parecia estar muito preocupada.

–Não sei. –Respondeu.

–Eu quero vê-lo. –Ela olhou para o médico.

–Tá, leva ela. –O homem disse.

Astoria passou pelos policiais na porta e olhou para o rapaz que acabara de abrir os olhos. Ele era tão esplendidamente lindo, assim como o primo.

–Desculpa por tudo Astoria. –Ele estava quase implorando. –Eu me ajoelharia se não estivesse algemado na cama. –Ela riu.

–Tá tudo bem Johnny. –Ela caminhou até ele. –E agora? –Suspirou.

–Agora o que? –Ele perguntou.

–Como é que eu vou namorar um presidiário? –O rapaz gelou.

–Namorar? Namorar comigo? –Perguntou pasmo.

–É. Quer namorar comigo? –Pediu encostando-se.

–Seus pais nunca vão permitir e você não merece isso. –Disse firmemente.

–Eu nunca gostei realmente de Draco, eu gostava de você, mas não podia dizer. Agora tô dizendo e você sendo um criminoso ou não, você sempre será o meu herói. –Disse e colou os lábios nos dele.

–Eu sempre amei você Astoria. –Confessou.

–Eu também. –Selou-o. –Meus pais não vão aceitar, mas eu quero e vou ficar com você. Nem que eu tenha que te visitar na cadeia e esperar alguns anos até você sair. –Sorriu.

–Por que eu meti nisso? –Deixou uma lágrima escapar.

–Agora é tarde demais para se martirizar. –Garantiu. –Para se arrepender nunca é tarde demais. –Sorriu docemente. –Tudo vai ficar bem.

–Pegaram meus pais? E Damon? –Perguntou preocupado.

–Sua mãe e seu pai estão na delegacia, um dos homens entregou-os e seu irmão está em coma induzido. –Informou-lhe.

–Ast é melhor você ir pra casa. –Encarou-a. –Não diga para os seus pais sobre nós dois.

–Eu vou dizer. –Disse decidida. –Te amo. –Selou-o e saiu.