Apenas Uma Garota escrita por Bruna Lemos


Capítulo 14
Surpresas e ações...


Notas iniciais do capítulo

Oie!! Cá estou eu postando mais um capítulo!! Bom, quero agradecer a todos que estão acompanhando minha história, mesmo não sabendo quem são. Um obrigada especial a Mais Uma Sonhadora, que está acompanhando minha história e já se apoderou da personagem Bruna kkkkkk. Brinks.. enfim obrigada por estar acompanhando minha história. Bem, boa leitura!!



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Corri para o ônibus, fixada em tudo o que havia acontecido. Porque eu estava com um frio na barriga? O que isso queria dizer?

– Amiga, pra onde tá indo?- Adrielle me puxou , atrapalhando meus pensamentos.

– Ãn? O que?

– Você estava quase caindo. Pensando em que?

– Caindo? De onde? Ah. Nada.

– Sério mesmo?

– Sério.

– Então vamos. Todos já estão no ônibus.

– Tá.

Adrielle era uma amiga de sala. Ela era meiga, simples, alegre, inocente. Era muito especial. Sempre me ajudava.

Segui para o ônibus lembrando do olhar de Gustavo sobre mim. O que estava acontecendo? Não podia ser o que eu estava pensando.

Durante a aula, ocupei minha cabeça com vôlei. Amava jogar. Mas o resto do dia foi pensando em Gustavo.

Minha mãe estava mal, muito mal. Me lembrei subitamente de Marcelo, quando eu o apoiei por causa de sua mãe. Mas ela vai melhorar.

[...]

No outro dia, meu ônibus como sempre chegou junto com o dele. Saí o mais rápido possível. Não queria encontra-lo. Foi em vão.

– Bom dia! – disse me puxando e me dando um beijo na bochecha. Como ele conseguia agir tão naturalmente? Talvez pra ele seja normal.

– Oi.

– Tá brava por causa de ontem?

– Não.

– Desculpa. Eu não deveria ter feito aquilo.

– Não... Tudo bem. É algo normal.

– Sério?

– Claro que não. – rimos.

– É serio. Desculpa

– Tá desculpado Gu, só não fazer de novo.

– Tá. Vai descer?

– Claro. Minhas aulas sempre são lá embaixo.

Descemos como de costume. E como de costume também, ele se despedia com um beijo na bochecha. Parecia que tudo conspirava para que nos beijássemos. Virei meu rosto para vê-lo e ele quase me beijou. Apenas inclinei para trás, e virei o rosto, fazendo com que beijasse minha bochecha. Apenas o olhei e sorri, entrando para a sala.

[...]

Durante o almoço, o silêncio pairou. Ninguém falou nada. Como de costume, Gustavo ficava perto de mim, conversando. Parecia que todos os assuntos sumiram. Eu não sabia o que falar. Apenas me perguntava o porque de eu estar sentindo um frio enorme na barriga. Eu não poderia estar gostando dele. Não poderia estar louca, ser tão trouxa de deixar isso acontecer.

– Bruna? – disse passando sua mão em frente ao meu rosto.

– Oi.- disse assustada.

– Tá tudo bem? Você tava longe...

– Ah, ta tudo bem. - Disse sorrindo.

De repente, Gustavo olhava fixamente para algo atrás de mim. Ao me virar, Marcelo estava de pé encarando Gu.

– Oi- eu disse meio sem graça.

– Oi. Posso falar com você?

– Claro.

Gustavo segurou meu braço. Eu apenas o olhei afirmando que estava tudo bem.

– O que você quer?

– Eu soube que sua mãe não está muito bem.

– Quem te contou?

– Ouvi uma conversa sua ontem no celular.

– Ah...

– Desculpa.

– Não tudo bem.

– Como ela está?

– Está sentindo dor...

– Olha, desculpa por tudo aquilo que aconteceu...

– Olha Marcelo- eu o interrompi- esquece tá bom? Passado. To bem melhor já.

– Eu sei. Dá pra ver. Mas quero que me desculpe – disse passando a mão em meu rosto.

– Tá tudo bem. Agora preciso ir tá bom?

– Tá. Precisando to aqui.

Corri de volta para onde estava.

– E aí, como foi?

– De boa.

– Ele não te fez nada né?

– Não.

– Tudo bem.

O resto do dia correu bem. Na saída, fiquei conversando com Rodrigo, Natalia e Milcilene, até que Gu chegou. De repente, dois ônibus chegaram, menos o do Gu. Rodrigo, Natalia e Milcilene foram para o ônibus. Eu fiquei conversando com Gustavo.

– Bem, seu ônibus chegou.

– Sim. Esperar a boiada entrar primeiro- rimos.

– Alá, já entraram.

– Que pressa de me ver indo embora hein?

– Não é isso.

– Eu sei. Vou indo.

Me aproximei dele e fiz algo que não podia. Disse tchau e dei um selinho nele. Ele me olhou assustado, mas logo um sorriso brotou em seu rosto. Eu apenas dei um leve sorriso e me virei, indo em direção ao ônibus. Como eu poderia ter feito aquilo? O que deu em você Bruna? Tá louca? Meu Deus, sou muito burra.

O resto do dia pensei no ocorrido.


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Notas finais do capítulo

E então, o que acharam? Esperando comentários.