Oblivion escrita por Alessandro Campos


Capítulo 12
XII - Home, sweet home!


Notas iniciais do capítulo

Pessoal! Desculpem-me por essa demora toda pra postar! Primeiramente, como havia lhes dito anteriormente, minha mãe estava hospitalizada e agora veio pra casa, ou seja, tive que me reorganizar todo. Em segundo lugar, eu sou professor e estive ocupado com afazeres da escola. Por último, fiquei uma semana sem internet porque a NET é ótima e ficou sem sinal do nada. No mais, também sou ser humano e preciso de horas de descanso e distração. Por isso, para não ser injusto com vocês, o capítulo 11 será dividido em duas partes. Espero que entendam e que não me abandonem por essa falta de disponibilidade pra escrever. Um abraço.



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Draco e Hermione passaram mais algum tempo conversando sobre nada muito importante na beira do lago. Logo após isso, se juntaram aos outros para uma nova aula de feitiçaria ministrada por Lupin e Tonks.

Horas mais tarde, todos já estavam se preparando para comer seu último jantar naquela casa antes de voltar para Hogwarts. Draco estava penteando seus cabelos molhados num pequeno espelho localizado na parede do quarto, em frente às duas camas. Harry acabara de se perfumar e estava procurando um casaco para vestir-se, quando iniciou uma conversa:

– Ei, Malfoy – disse Harry, vasculhando sua mala já pronta.

– Malfoy? Você nunca mais me chamou assim – comentou Draco.

– Acho que é porque a maioria das pessoas aqui te chama assim, força do hábito – respondeu.

– Entendo.

Harry olhou para Draco, que estava se penteando. Ele achou um casaco cinza e vestiu-o. Fechou sua mala e caminhou até a cama do outro. O espelho ficava no meio das duas, sendo assim, Harry se sentou na ponta da cama de Draco e ficou observando o outro de costas.

– Eu vi o que aconteceu hoje – disse, reiniciando a conversa.

– O que aconteceu hoje...? – respondeu o loiro, virando-se para o outro com os cabelos já penteados.

– Você e a Hermione – falou quase que como num sussurro.

– Ah! Isso?! Não aconteceu nada demais, nós só estávamos...

– Não – interrompeu Harry – eu sei que vocês não estavam fazendo nada demais.

Draco assentiu e respirou aliviado. Franziu o cenho e se sentou na cama de Potter, de frente para o mesmo.

– O que eu quero dizer é que fiquei muito feliz por ver vocês dois juntos – prosseguiu sorrindo – ela é minha melhor amiga, você é o cara que eu amo... ver vocês dois sendo amigos, me deixa completamente feliz.

O sonserino respondeu àquilo com com um sorriso no rosto e colocou sua mão direita na coxa do amado.

– Ela foi bem legal comigo – iniciou, fazendo carinho na perna do outro – e me fez chegar a uma conclusão sobre tudo o que aconteceu na aula de Dumbledore.

– Ah, é? E o que foi?

– Não vale a pena ficar criando atritos por esse tipo de coisa. São tempos muito difíceis para que eu fique me preocupando com coisas desnecessárias, vendo o que não está, de fato, acontecendo.

Harry abriu um pouco mais seu sorriso e deu um selinho no seu namorado.

– Acho ótimo você ter percebido que eu e a Gina não temos nada a ver. Mesmo que ela goste de mim em segredo, sei lá... eu amo você demais pra pensar em ter qualquer coisa com ela.

Draco puxou Harry e beijou-o.

No dia seguinte, logo cedo, todos se aparataram para a plataforma 9 ¾ e embarcavam mais uma vez no expresso para Hogwarts. Harry dividiu sua cabine com Ron, Hermione e Draco. Um murmurinho se formou dentro do trem. Era completamente estranho para todos, ver Harry e Draco dividindo a mesma cabine por vontade própria. Afinal de contas, na última vez que os outros alunos os viram, eles ainda eram – pelo menos pra eles – inimigos mortais. Sonserinos e grifinórios não olhavam para aquela amizade com bons olhos. Querendo ou não, os dois ainda eram membros de duas casas em que a rivalidade chegava a ser histórica de tão grande.

O caminho para Hogwarts seguiu tranquilo. Harry manteve a porta da cabine fechada e desceram a cortina, sem deixar que ninguém incomodasse os quatro dentro da cabine com qualquer piada.

– E agora, Harry? – perguntou Ron.

– Bom, precisamos esperar que Dumbledore nos diga o que fazer. Não tenho a mínima ideia de onde ir e o que fazer. Não sei como encontrar essas tais Horcrux que o professor disse – explicou.

– Será que não há um meio de encontra-las? Algo como, sei lá, algum mapa que mostre a localização delas... – comentou Draco.

– Bom – Harry abriu sua mochila e tirou o Mapa do Maroto de dentro dela – tem isso aqui.

Draco olhou para o pedaço de pergaminho sem entender muito bem.

Malfeito, feito! – conjurou Harry no papel.

– O que é isso? – perguntou Draco.

– É o Mapa do Maroto – respondeu Hermione – Ele é um mapa de Hogwarts que mostra com exatidão onde está cada pessoa dentro do castelo.

– E vocês acham que isso pode funcionar? – indagou novamente o loiro.

– Sinceramente, acho que não – continuou Harry – O mapa só nos mostra até os limites do castelo, fora daqui, não mostra nada. Sem contar que, tenho certeza que essas Horcrux, além de não estarem no castelo, mesmo que estivessem, não seria mostradas pelo mapa porque estariam protegidas com meio mundo de magia negra.

Os quatro ficaram pensativos. Realmente precisariam do auxilio de Dumbledore para conseguir dar qualquer passo adiante. Tentar se antecipar, poderia ser um erro fatal. Afinal de contas, não tinham a mínima ideia de onde procurar e tentar se aproximar de algum dos esconderijos de Voldemort de novo, poderia lhes custar suas vidas.


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Notas finais do capítulo

Curtinho, né? Pois bem, a continuação do capítulo se seguirá dentro de uma ou duas semanas (provavelmente). Outra coisa, assim que terminar essa fic, pretendo começar uma fic que passa na escola de magia do Brasil que a J.K. mencionou numa entrevista. O que vocês acham? Leriam? Prometo que não será uma cópia de Harry Potter, só será ambientado no mesmo mundo "mágico". RESPONDAM ESSA PERGUNTA, POR FAVOR! Abraços e beijos. ♥