Lucky Ones escrita por AnaTheresaC


Capítulo 2
Capítulo 1


Notas iniciais do capítulo

Desculpem não ter postado a semana passada, mas não pude.
Mas, aqui está o 1º capítulo!!!!!
Boa leitura!!!!



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Capítulo 1

-Sam, ao menos bebe ou vais dissecar – falou Kol com a sua paciência digna de um vampiro de mil anos.

Colocou um copo cheio de sangue na mesa-de-cabeceira, mas eu nem me dignei a olhar para ele duas vezes. A minha garganta implorava por aquilo, sequiosa de alguma coisa que pudesse entrar pela minha boca. Mas nada entrava. Recusava-me a isso. Se morresse, iria encontrá-lo no Outro Lado. Era a essa esperança a que me agarrava com todas as minhas forças.

Klaus morreu. Então, eu morreria também.

A minha existência já não fazia sentido, não sem ele a andar pelo Mundo. Imagens dele a arder dentro do caixão assolavam-me a memória constantemente. Se por um lado eu queria chacinar uma vila inteira com a minha raiva e perda, por outro, eu só queria morrer para a dor acabar.

Sim, doía constantemente. O meu coração tentava bombear o sangue restante que havia no meu corpo, mas aos poucos, o seu ritmo foi diminuindo, aumentando assim a minha sonolência e a garganta ardia como se me estivessem a enfiar mil farpas por ela adentro, implorando por uma gota de sangue.

-Sam, não vou ver-te morrer.

Enrolei-me ainda mais nos cobertores.

-Então vai embora – a minha voz não era mais a minha voz. Estava rouca, sem vida, sem qualquer tipo de emoção.

-Raios, Samantha! – gritou ele, atirando com um gesto brusco o candeeiro da mesa de cabeceira para o chão. – Seria muito melhor ver-te desligada do que assim!

Suspirei.

-De certeza que queres que eu faça isso para voltares a dormir comigo.

Levantei os olhos para ver a sua expressão. Ele ficou claramente chocado com a minha afirmação, mas eu pouco me importava. As minhas palavras para ele iam doer milhões de vezes menos do que o quanto eu estava a sofrer por dentro.

-É isso que queres? Arranjar uma discussão comigo?

Encolhi os ombros, mostrando indiferença.

-Pois bem, então fica a saber uma coisa – ele ajoelhou-se perto da cama, obrigando-me assim a olhá-lo. – Vou embora de Mystic Falls e não voltarei. Não por ti.

Ele levantou-se e andou com passos determinados para fora do quarto.

-E dizias tu que me amavas. Quem ama não abandona – murmurei e uma lágrima escapou do meu olho. Não tive forças para a limpar.

Kol hesitou, ouvi-o.

-Não, Samantha. Quem ama sabe deixar ir – disse ele, num tom agoniado.

Fechei os olhos, cansada. Precisava de voltar a dormir.

***

Tiros foram disparados, acordando-me imediatamente. Algo não estava bem, nós não tínhamos armas de fogo em casa.

Um vidro foi partido. Arregalei os olhos. Um corpo caiu no chão inanimado.

Não era Kol, ele tinha partido. Não era Elijah, ele e Bridget tinham ido embora na noite anterior. Oh, não, Rebekah!

Abriram a porta do quarto.

-Temos uma aqui! – gritou um homem, aparecendo no meu campo de visão. – Olá, linda.

Tirou um seringa de detrás das costas e colocou-a no meu pescoço, perfurando-o.

-Oh! – arfei, sentindo a verbena entrar no meu organismo.

Apaguei.

***

Estava num carro, isso era certo. Ouvia um motor a trabalhar. Havia mais alguém comigo. Abri os olhos e deparei-me com Rebekah e Caroline.

Os pulsos estavam presos, assim como a minha cintura. Tentei libertar-me.

-Cordas de verbena – afirmou Caroline. – Parece que Alaric nos expôs ao Conselho.

-Conselho? – perguntei incrédula e ri. – Caroline, se o Conselho me matar, até darei uma grande carta de agradecimento.

Rebekah olhou para mim assustada e logo de seguida a carrinha chocou com algo, porque deu várias voltas no ar connosco lá dentro. Caroline e Rebekah ficaram deitadas, mas eu fiquei presa no ar devido às cordas de verbena, que perfuraram ainda mais na minha pele.

-Ah! – gritei de dor.

A porta abriu-se e Tyler surgiu.

-Tyler? – indagou Caroline, sorrindo.

Klaus tinha morrido, como é que ele não morreu?

-Parece que não sou assim tão fácil de matar.

Arrancou-lhe as cordas de verbena.

-Estás vivo? Como estás vivo?

-Não temos tempo – ajudou-a a levantar-se. – Vamos ter que ir.

-E quanto a mim? – pediu Rebekah.

Tyler agachou-se e disse:

-Mantém-nos ocupados, irmãzinha.

Então olhou para mim.

-Tu também, Sam.

Arregalei os olhos, não acreditando no que estava a ouvir.

-Klaus?

Ele saiu de lá e olhei para Rebekah, que se debatia. O carro da polícia parou de frente para a carrinha.

-Era ele – falei para Rebekah, começando a esboçar um sorriso. – Klaus está vivo!

©AnaTheresaC


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Notas finais do capítulo

A sério, desculpem pelo atraso de uma semana. É imperdoável, eu sei.
Espero que tenham gostado!
Klaus safado, salvou a Caroline em vez da Sam ou da Bekah!
XOXO



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