Digimon Another Word escrita por Sei


Capítulo 3
Mundo Baixo


Notas iniciais do capítulo

Desculpa a demora pra atualiza xD!! coloquei imagens dos digimons nesse capitulo como foi sugerido, gostaria a opinião de vocês para saber se ficou bom para por nos capitulo futuro e se edito os outros pra por.



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Mundo Baixo

 

                Asura e Anita andavam por um corredor estreito e mal iluminado, haviam canos enferrujados na parede, o chão trincado como o teto demonstrava o quanto o lugar era velho. Mais a frente os dois chegam a uma bifurcação, tendo direita e esquerda pra escolher, mas antes que pudessem pensar em qualquer outra coisa, esbarram numa pessoa com um sobretudo marrom.

                - Mas o quê....

                Não teve tempo para dizer nada pois levou um soco no rosto de Asura. Com o nariz quebrado perdeu a consciência.

                - Essa foi por pouco. – Suspira o garoto.

                - Eu falei para ser cuidado. – Repreendeu Anita. – De quem foi a idéia de entrar silenciosamente e sair sem ser percebido.

                2 Horas antes:

                Cidade baixa, os restos que permaneceu das cidades humanas que foram destruídas na X-war com exceção de uma que se tornou uma das 7 grandes cidades. Um lugar aonde a lei não chega, habitado por exilados ou pessoas e digimons que não podem viver com o resto do mundo por algum motivo, isso tornou o lugar muito atrativo para os criminosos, terroristas e as escórias, tudo se reuni nesse tipo de cidade.

                - Tenho uma sensação estranha cada vez que vamos a uma dessas cidades baixas. – Anita flutuava ao lado de Asura, olhava desconfiada para todos.

                - Eu provavelmente teria acabado em um lugar desses se não tivesse te encontrado. – Assim como sua parceira, Asura tinha um olhar sério, caminhando pela estrada que outra era fora feita para os carros. – Segundo os dados que Law me passou, o Digiovo deve estar naquele prédio.

                Apontou para uma antiga fabrica, assim como os outros prédios, tinha uma aparência velha e desgastada. Havia alguns Betamons andando na frente. Asura parou perto de um poste coberto de grama observando o lugar.

                - O que faremos agora? – Anita perguntou.

                - Vamos esperar, quando a noite cair vamos entrar como fantasma, pegar esse digiovo e sair antes que alguém dê por falta dele.

Momento Atual.a279;

                Decidiram ir pelo mesmo caminho da pessoa que foi nocauteada por Asura. Chegaram até uma escada velha escura, desceram até o fundo onde com cautela deram uma olhada na situação. Apesar de o lugar todo ser velho, esta sala em especial possuía equipamentos novos. O Digiovo estava preso numa espécie de capsula, com fios ligados nele e um liquido estranho. Um barulho na maquina fez o Digiovo brilhar intensamente assim como os cabos ligados na maquina, a atenção foi desviada seguindo os cabos até uma jaula que ocupava quase todo o espaço na sala com três Elecmon, estavam tremendo e todos agrupados juntos. Quando a energia dos cabos chegou à jaula que brilhou com muita força, uma grande onda de dados começou a entrar no corpo dos três Digimons, forçando esses a digievoluir para Garurumon, e em seguida Weregarurumon (vírus), e teriam digievoluido para o próximo estágio se os seus corpos não tivessem começado a queimar.

 

Elecomon    ElecmonGarurumon (Virus)

Garurumon(vírus)

Weregarurumon(vírus)

                - Destruição completa dos dados, esses três nunca mais vão renascer, neste momento deixaram de existir no mundo. – Comentou Anita vendo os dados dos digimons queimarem até o fim.

                - Haja de acordo com meu sinal. – Asura pediu a sua parceira. – Vamos pegar aquele digiovo e sair daqui.

                - Mais uma falha. – Uma voz alta e forte ecoou por toda a sala.

                - Estes Digimons são uns imprestáveis. – Uma das pessoas que estava na sala comentou, caminhando ate a frente da jaula, olhando tudo cuidadosamente.

                - Por que não paramos no level Perfeito?- Uma segunda pessoa comentou acompanhando a primeira.

                - Idiota! No nível Extremo eles tem o triplo do valor do nível Perfeito no mercado negro.

                - Não seja tão duro, Soubi. – Novamente a primeira voz encobre a sala toda. – Cientistas como ele não podem ver a longo prazo como nós.

                - É como você disse MetalSeadramom, mas até mesmo pessoas com pouca visão como ele são uteis a nós. – Soubi respondeu com sorriso. Um homem alto com definições bem maduras, longos cabelos loiros e bagunçados até a cintura, usando uma calça vinho, botas pretas e uma jaqueta marrom aberta. Suas mãos estavam dentro do bolso da jaqueta e tinha um sorriso ganancioso assim como seus olhos castanhos claros.

                - Doutor, já tem as próximas mercadorias? – Metalseadramon apareceu mostrando sua cabeça das sombras no elevador do teto.

Metalseadramon

                - Já mandei um agente buscar elas antes de iniciarmos. – Um homem simples usando um jaleco, careca com rugas no rosto, usava um óculos redondo e tinha um sorriso, ele deve apreciar estes experimentos.

                - E onde está ele? – Soubi perguntou.

                - Anita, ao meu comando exploda isso. – Asura contou seu plano.

                Como agora poderiam ser descobertos a qualquer momento, o garoto resolveu que era hora de agir e saiu correndo até a maquina que estava o Digiovo, com sua digisoul brilhando na mão esquerda, deu um soco quebrando a capsula e ficando com o Digiovo enquanto Soubi e o doutor tentavam entender o que estava acontecendo ali.

                - Isso fica comigo. – Asura reivindicou seu prêmio com um sorriso.

                - Mas o que diabos você pensa que está fazendo. – Soubi retrucou com raiva.

                - Moleque eu vou te transformar em pó. – Metalseadramon desceu mais, ficando frente a frente com Asura.

                - Eu não sei quem é você, mas vai morrer aqui. Metalseadramon...

                - MORRER!!  - Asura interrompeu Soubi. – Não é opção, ANITA!!

                Com o nome dela dito em voz alta todos os três desviaram sua atenção para a entrada da escada da onde Asura veio, mas nada veio dessa entrada e sim dos cantos escuros. No chão, saíram um monte de morcegos, sendo a maquina no centro da sala onde continha o Digiovo a única fonte de luz não dava conta de todos os cantos da sala. Os morcegos fizeram uma grande distração enquanto Asura corria até a escada se encontrando com sua parceira.

                - Metalseadramon, vai atrás deles, mas não atire sem cuidado, aquele Digiovo é muito valioso para ser perdido. – Soubi disse com irritação, segurando um morcego e o esmagando.

                - Eu sei muito bem disso, Soubi.

                Mas adiante a dupla não esperou, subindo as escadas rapidamente. Asura carregava o Digiovo na mão esquerda, media 15 cm, cabendo perfeitamente em uma mão. Anita lhe acompanhava, flutuando.

                - Vamos destruir isso. – Disse decidido enquanto corria. – Anita.

                - Lança das Trevas 

                Transformando seu braço esquerdo numa lança vermelha, fez vários ataques fazendo o caminho da escada desabar. Seguindo Asura, enfiou a lança no teto, enquanto avançava para frente, destruindo o caminho atrás deles. Tudo ia bem até o caminho a frente ser bloqueado por agentes dessa corporação.

                - Se eu não posso seguir este caminho, vou fazer o meu caminho.

                Acendendo sua Digisoul deu um soco na parede fazendo um buraco e outro soco o alargou o suficiente para os dois passarem. Desta vez a sorte estava do lado deles e a parede tinha ligação com o lado de fora da fabrica.

                - E agora? – Perguntou Anita, vendo que Asura ficou parado em frente a fabrica.

                - Agora isso vai cair. – Jogou o Digiovo para Anita que o segurou, estalou os dedos e acendeu uma enorme Digisoul em ambas as mãos. – CAIA!!!

                - Isso é loucura. – Vendo a imprudência de seu parceiro que socava o chão sem parar, provocando leves temores e grande destruição no mesmo.

                - EU DISSE PRA CAIR!!!!!!!!!!!!!! - Irritado Asura junta às mãos, dando um golpe com toda a força no chão, provocando um tremor e uma pequena onda de destruição que acertou as paredes trincadas da fabrica, provocando uma reação em cadeia.

                - Eu não acredito que isso deu certo... - Anita estava chocada vendo a fabrica desabar.

                - Agora só temos que sair daqui. – Pegou o Digiovo da mão de sua parceira olhando o céu noturno. – No fim das contas não foi tão...

                Nesse momento um som dos escombros chamou atenção dos dois, e um raio azul cortou os céus. Saindo do buraco feito pelo raio se ergue Metalseadramon, dando um rugido alto, fazendo todas as pessoas e digimons na redondeza correrem e se esconderem. Seus olhos focam em Asura e Anita, ele não estava nem um pouco feliz.

                - Moleque, tem idéia do prejuízo que nos causou? – Perguntou ele irritado

                - Ele agiu mais rápido do que eu esperava – Retrucou Asura sério. Sabia que enfrentar um Digimon mega não era uma boa idéia, evitar esse tipo de lutas desnecessárias era sua prioridade, não queria que sua parceira fosse ferida por descuido dele.

                - O que fazemos agora, Asura? – Anita se preparava para lutar, preocupada.

                - Vocês vão morrer. – Proclamou MetalSeadramon. - Rio do poder!!

                Atacou Anita com a rajada de raio laser do canhão em sua cabeça. Ela fez bem em se desviar, pois o raio atravessou o chão, fazendo um enorme poço.        

                - Onda da Escuridão! – A rajada de morcegos atacou sem piedade o inimigo.

                - Idiota, é inútil. – Se vangloriou com o ataque que nada fez em seu corpo.

                - Lança das trevas. – Anita que investiu escondida atrás dos morcegos pegando Metalseadramon de surpresa.

                - O quê? – Apesar do elemento surpresa ter funcionado, o ataque em si não fez nada ao corpo dele. – É inútil.

                - Esse.....é...o....nível...Extremo? – Anita segurava sua mão esquerda que tremia, resultado da dureza do corpo de Metalseadramon.

                - Que pena que você não vai viver até lá, morra! – Ergueu a cabeça com a boca fechada, se preparando para atacar.

                - ANITA! – Asura que nada podia fazer nessa luta aérea, jogou o Digiovo para sua parceira.

                - Mas o que eu vou fazer com isso? – Ela segurou com dificuldade o Digiovo com mão direita, seu rosto tinha uma expressão de dor.

                - Moleque. – Metalseadramon bufou de raiva olhando pra Asura e depois pra Anita. – O Digiovo não vai ser danificado se eu fizer isso. – Usa a calda para golpear Anita, jogando ela no chão violentamente.

                - ANITA!!!! – Asura gritou de raiva com sua Digisoul crescendo em sua mão.

                - Agora só mais um ataque. – Disse satisfeito Metalseadramon, investindo contra Anita.

                - NÃO OUSE TOCAR NELA !!!

                Metalseadramon pretendia acertar Anita diretamente com sua cabeça, mas quando estava apenas alguns centímetros de seu objetivo, foi golpeado violentamente. A potência do golpe foi tanta que o jogou pro lado, fazendo cair no chão e rolar.

                - O que houve? – Anita se recuperava com dificuldade, ficando em pé. – Asu....ASU!!

                 Ficou assustada vendo o garoto de joelhos segurando sua mão direita cheia de sangue, havia quebrado, mas apesar da dor ele mantinha um sorriso de vitória. Sua companheira correu para lhe amparar enquanto Metalseadramon se levantava. O golpe não havia causado nenhum dano ao seu corpo.

                - Anita

                -   Temos que cuidar dessa mão. – Ela estava toda preocupada ignorando seus próprios danos causados na luta.

                - Mas primeiro temos que derrotar ele para sair daqui. – Esclareceu ele olhando para Metalseadramon que já estava quase que totalmente no ar novamente. - Preste atenção  “.............................................................................” – Sussurrou para que só ela ouvisse o plano dele.

                - Isso é muito imprudente... - Anita ficou surpresa com o plano.

                - Mas temos que fazer. – Encorajou-a com um sorriso.

                - Está bem. – Recuperando a confiança ela sorriu de uma forma vitoriosa.

                - Maldito. – Metalseadramon que já estava completamente recuperado, olha para os dois com muita raiva. Não podia usar suas técnicas porque o Digiovo estava na mão de Anita.

                - METALSEADRAMON, DESISTA AGORA OU VOCÊ VAI MORRER. – Anita alertou colocando o Digiovo no chão ao lado de Asura, e ficando em pé na frente dele, encarado o oponente.

                - HAHAHAHAHAHAHA! Tente me matar fracote. – Ele estava confiante em seu poder.

                - Foi o que eu pensei. – Anita estava sorrindo com a certeza de vitória, ou talvez algo mais. – Onda da escuridão!

                - Isso novamente? Não sabe nada melhor fra...... – Metalseadramon não conseguiu terminar a frase quando a onda de morcego entrou pela sua boca invadindo seu corpo.

                - Se não da para destruir por fora, e só destruir por dentro. MORRA!!! – Ao comando dela Metalseadramon começou a ser destruído.

                -.....Eu ........perdi..........como.....- Foram as últimas palavras de Metalseadramon enquanto desaparecia.

                - acabou Asura. – Tinha uma expressão gentil e uma voz doce quando olhou para seu parceiro.

                - Então vamos sair logo daqui. – Asura começou a rodar o anel no seu Digivaice, fazendo hologramas de terras aparecerem. Seu braço direito tinha parado de sangrar, mas ainda tremia então ele mexia com cuidado.

                - Foi só Metalseadramon desparecer para “eles” saírem de sua toca. – Se referindo algumas pessoas ao redor escondidas nos prédios velhos. – Onda da escuridão! -  Dessa vez usou os morcegos para voarem ao redor dela e de Asura fazendo assim uma barreira protetora.

                - Vamos. – Depois de escolher um holograma, apertou um botão no anel e pegou o Digiovo. – Essa foi a nossa última chave de portal.

                - Então não adiantou nada economizar naquela cidade.

                O portal se abriu aos pés dele e com a luz criada eles desapareceram, sendo transportado instantaneamente para outro lugar.

Central  D.E.V.A, uma sala de comando ao estilo renascentismo misturado a tecnologia. No teto havia um grande globo de luz azul, com as terras em verdes e alguns pontos vermelhos pelo globo. A sala toda iluminada de luz branca, com portas de entradas nos 4 cantos da sala. Neste dia havia três pessoas e um digimon, cada um mexendo em uma tela holográfica, mas nenhuma delas poderiam imaginar o que estava por vim.

Um portal se abre no centro da sala e dele chegam Asura e Anita, assustando todos os residentes pela aparência do garoto, e claro, por sua parceira ser uma Ladydevimon. O mais jovem deva presente, tinha cabelos dourados longos e olhos verdes, não perdeu tempo mandando Stingmon, o Digimon presente no local e seu parceiro tomar a dianteira.

Ladydevimon

- Quem são vocês? – Perguntou o jovem DEVA com impaciência.

- Asu.... Por que abriu portal pra cá? Odeio esse lugar. – Anita estava insatisfeita e irritada com a decisão do garoto.

- Você conhece um jeito melhor de chega até o Dukemon? – Ele respondeu usando sua lógica. – DUKEMON!! SEI QUE ESTÁ ME VENDO DE ALGUM LUGAR, VEM PEGAR O QUÊ É SEU PARA FICARMOS QUITES.

- Responda a pergunta. – Assim como o jovem DEVA, os outros dois estavam perdendo a paciência.

                - DUKEMON!!! –  Asura continuou chamando pelo royal knight.

                - Será que isso vai dar certo? – Anita tinha dúvida de seu plano.

                - Tem que dar por que não consigo pensar em mais nada. – Respondeu ele de forma simples.

                - E o Law? – Sugeriu Anita.

                - Talvez ele possa nos ajudar, mas como vamos encontrá-lo?...

                - JA CHEGA!! – O DEVA mais jovem se irritou. - Se não vão ouvir por bem usarei a força, este é um local sagrado da justiça, STINGMON.

                - Sim. – Ouvindo seu parceiro partiu com sua lamina de luz mirando o ombro esquerdo de Asura, pretendia fazer um pequeno ferimento para incapacitar, nada fatal.

Stingmon                

- PARE STINGMON !!!- Um dos DEVA restante gritou pro digimon que parou alguns centímetros do seu alvo.

                - Por quê? – Perguntou o digimon confuso sem se mover.

                - Olhe pro Yuki.

                - O que tem o Yuki? -  Ouvindo o DEVA o Digimon olhou pro seu parceiro, seu corpo gelou e sua hesitação ficou clara.

                - Vamos, encoste em um fio de cabelo dele, apenas um fio. – Anita estava de frente a Yuki, seu braço esquerdo tinha virado uma lança vermelha e tava com a ponta encostada no pescoço do DEVA, porém o que mais chamava atenção era seu sorriso demoníaco, ela não estava mesmo brincando.

                 - Já chega dessa desordem.

                Uma luz dourada surge no chão ao mesmo tempo quê um ser trajando uma armadura dourando vai saindo dela. Trajando uma armadura tão brilhante quanto o sol, Magnamon um dos royal knights.

Magnamon

                - Um Royal Knight... – Yuki analisava a situação apesar de ainda estar tenso com uma lamina na garganta. – Stingmon, recue

                - Como ousa trazer a desordem ao lugar que tem como dever trazer a ordem ao mundo. – Olhou diretamente para Asura e depois para sua parceira. – E quanto a você, sua presença aqui é a mais errada, e ainda ousa apontar sua lâmina.

                - Você não me interessa, onde está o Dukemon? – Asura perguntou diretamente ao Magnamon.

                - Você não tem noção de educação. – Magnamon estava tão calmo quanto ele.- Cansei desses joguinhos, vou começar deletando sua parceira e depois vou prendê-lo.

                - Isso está ficando sério. – Anita apontou sua lança para o Royal Knight, apesar da determinação ela estava tensa com a presença dele.

                - Eu já disse, estou interessado apenas em Dukemon.- Pela primeira vez Asura estava se irritando.

                - Isso não me interessa, a única coisa que me importa é manter a ordem.

                - Então será assim? – Os ânimos estavam se elevando junto com a Digisoul de Asura.

                - Parem com isso agora. – A voz forte de Dukemon saiu do canto da sala enquanto seu corpo aparecia no mesmo lugar com os braços cruzados.

Dukemon

                - Yuki, que tipo de situação é está? – Perguntava Stgmon ao seu parceiro que havia se juntado com os outro DEVA na sala.

                - Eu não faço idéia.... Uma coisa assim não era pra acontecer...- Yuki estava tão tenso quanto seus colegas.

                - Dukemon não é necessário sua interferência neste assunto. – Magnamon foi curto e grosso.

                - Eu quem digo isso. – Dukemon respondeu na mesma moeda.

                - Você está atrasado. – Asura estava de péssimo humor, e arremessou o Digiovo para o Royal knight.

                - Vejo que completou a missão rapidamente. – Dukemon segurou o Digiovo no ar e depois o entregou para um DEVA.

                - Iso..isso. é – O DEVA ficou abismado.

                - Cuide disso.- Ordenou o Dukemon.

                - Isso não foi o combinado, um simples portal não foi o preço justo por isso. – Asura desafiou o cavaleiro. – Como vai me recompensar por isso? – Apontando para o seu braço direito quebrado. – E pela chave que tive para sair daquela situação?

                - Oh! Parece que este Dukemon subestimou suas habilidades. – Agora foi a vez de Dukemon provocar.

                - Como disse? – E visivelmente funcionou.

                - Está certo, já que insisti posso fazer algo a respeito. -  Dukemon abriu a mão e na palma dela se materializou um disco dourado. – Se você colocar isso no seu Digivaice vai poder abrir portais sem precisar de chaves e vai poder entrar em áreas proibidas.

                - E você vai me dar isso para compensar? Acho que posso aceitar.

                - Dukemon!!! – Magnamon  chamou atenção de seu companheiro visivelmente contra.

                - Mas agora temos outra questão, somente esse trabalho não é o suficiente para pagar um item dessa qualidade. – Ignorou completamente o comentário de Magnamon.

                - Já entendi. – Asura deu um sorriso, estava muito irritado.- Resumindo, você quer simplesmente me usar para fazer seus trabalhos.

                - Correto, até chegar ao valor correspondente. - Direto ao ponto.

                -Tudo bem! Farei seu jogo, mas não deixarei você simplesmente me usar. – Tendo que passar por seu orgulho para ceder. – Usarei isso para entrar nas zonas fantasmas.

                - Faça como quiser. – Dukemon pareceu não se importar jogando o anel pra ele.

                - O que está pensando, Dukemon? –Magnamon era completamente contra.

                - Muito bem, farei. – Asura que tinha segurando o anel com a mão esquerda o colocou no seu digivaice ficando assim com o anel prata original dele e o dourado, saiu alguns pequenos choques ate o anel se fundir completamente ao Digivaice.

                - Espere. – Magnamon pretendia impedir Asura de se teleportar, mas Dukemon o impediu com a mão.

                - Adeus. – Com um sorriso confiante, depois de escolher seu destino rodando o anel dourado, se teleportou com Anita.

                - O que pretende Dukemon? - O Royal Knight estava irritado com a atitude de seu companheiro.

                - Isso é uma aposta Magnamon.

                - Não seja ridículo, você pretende ameaçar a ordem do mundo?

                - Magnamon, aos olhos deste Dukemon a “ordem” que você tanto fala não passa de uma frágil ilusão que esta preste a se quebrar.

                - O que você quer dizer com isso? – Não obteve resposta de seu companheiro que desapareceu andando.

                Bem mais distante da central, em uma colina com uma bonita grama verde o céu estava azul e o vento soprava forte. Era um bom dia e isso fez nascer um sorriso gentil e calmo no rosto de Asura, parado na colina olhando  aos pés dela pedras memoriais, milhares delas, uma visão sem fim.

                - Asu... – Sua parceira que flutuava perto dele tinha um olhar triste.

                - Sei que não é muito, mas a todos que roubei a vida hoje, bebam um pouco. – Trazia uma garrafa de vinho na sua mão esquerda e despejou a mesma toda no chão. – Em troca de suas vidas eu viverei plenamente ao lado de Anita, então... Venham me buscar no dia de minha morte. – Seu semblante era triste.

                - Você fez bem, Asu... – Anita queria confortar seu parceiro abraçando ele de forma acolhedora.

                - Os nossos pecados, eu vou carregar todos...

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