Uma Vida, Um Destino! escrita por Akasha


Capítulo 42
Capítulo 42 - Reencontrando velhos... Conhecidos


Notas iniciais do capítulo

Boa noite pessoinhas...

Segue mais um capitulo.... Espero que gostem... Leiam e comentem....



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_Fiquei no meu quarto inerte em meus pensamentos por 4 horas até ouvir Charlie ir dormir. Agora seria tranqüilo. Sair para caçar. Precisava me alimentar bem porque amanha seria um longo dia.


          Aproveitei que janela estava aberta e saltei para fora. Corri em direção da floresta me deixando dominar pelos instintos vampiricos. Por maior que fosse a sede que eu estava sentindo eu me agüentei. Corri até a casa dos Cullen... Parei na frente da grande fachada branca, deixei aquele antigo sentimento de paz me inundar. Sem ter noção das minhas atitudes eu caminhei em direção a porta. Nosso cheiro já não estava mais presente naquele lugar, mas era onde nós pertencíamos. Eu nasci nessa casa, mansão, clã.. o que for... Antes de vir para Forks tomei o cuidado de trazer as chaves. Fechei os olhos e abri a porta. Eu sabia exatamente o que iria encontrar, mas com olhos fechados eu ainda podia fantasiar onde cada móvel estava. Papai no piano com mamãe ao seu lado. Tia Alice mexendo no computador, atrás da nova moda.. Tio Jasper e Tio Emmett lutando do lado de fora da casa, tia Rose na garagem mexendo nos carros, vovó na cozinha e jake e eu no sofá assistindo TV. Bons tempos aqueles.


          Abri meus olhos e vi a casa vazia, parecia maior e mais assustadora. Atravessei a sala e fui direto para os fundos, sai da enorme casa branca e adentrei um pouco mais na floresta, atravessei o rio e logo avistei a cabana. Corri até ela, entrei, ao contrario da casa branca a cabana permanecia mobiliada, logo que nos mudamos mamãe, papai, Jake e eu vínhamos muito para cá. Para cuidar de Charlie e também para Jake ver o Billy. Passei pela pequena sala na entrada. Estava tudo como da ultima vez que eu vi. Muito empoeirado, mas que diferença isso faz? Fui até meu quarto. Ai meu quarto, esse é o meu verdadeiro quarto. Me deitei na pequena cama de solteiro. Fechei meus olhos e fiquei ali, pensando, imaginando, lembrando e refletindo sobre o que a minha vida se tornou. Se tornou vida. Pois se nada do que houve tivesse acontecido eu não teria conhecido Lestat. Meu anjo da morte. O telefone tocou.


- Te acordei principessa? – A voz macia aveludada me perguntava com ar de arrependimento.


- Não, eu decidi caçar. Estava com muita sede.


- É, humanos podem provocar esse tipo de reação.


- Estou com saudade. – Mudei radicalmente de assunto. – Essa cidade lembra muito da minha infância, me sinto completamente isolada, perdida.


- Eu também me sinto assim Carlie, qualquer lugar longe de você não é o meu lugar.


- Concordo plenamente, mas me diga.. como.....


 


          Ficamos conversando por horas, só percebi isso quando estava quase amanhecendo. Me despedi de Lestat e fui caçar. Não poderia ficar perto de Charlie sem me alimentar.


          Corri um pouco mais na floresta. Eu não me contentaria hoje com um simples alce ou veado. Eu queria um urso. Um urso grande. Talvez isso me fizesse sentir em casa, como quando eu era criança e caçava com tio Emmett... Mas não vou pensar nisso... Não agora...


          Não precisei procurar muito, logo encontrei um urso pardo perdido. O observei. Eu era como ele.,, Mas infelizmente para ele, ele estava no lugar errado e na hora errada...


          Após minha refeição decidi voltar fazendo uma espécie de busca e reconhecimento. Identificando cada aroma do local, perto da casa de Charlie um cheiro de cachorro molhado entrou por minhas narinas, e uma voz insuportavelmente autoritária penetrou em minha cabeça como uma agulha.


 


- Olha, olha quem resolveu voltar. A meio-sanguessuga Cullen.


- Olha, olha quem está cruzando o limite, Sammy. – Sam Uley nunca gostou de mim, nem mesmo quando nos ajudou contra os Volturi, e o sentimento com toda certeza era recíproco.


- Então o pacto está de pé?


- Jamais desonraria a palavra do meu pai.


- Então não teremos mais que aturar você em La Push. – Paul se meteu na conversa com quem quer puxar uma briga, escolheu a garota errada para mexer.


- A terra das raposas certamente não é de meu interesse... coisa.... – Respondi olhando fixamente em seus olhos. Ele começou a tremer.


- Somo lobos... – Ele respondeu.


- Certo, certo, lobos, raposas, cães sarnentos, que diferença faz? – Ele ficou com mais raiva, nesse momento os primeiros raios de sol surgiram no céu.


 


          Certo. Estou no lugar mais chuvoso do mundo e em meu segundo dia já dá sol? Quando o sol tocou minha pele o brilho que partiu dela desestabilizou o cachorro estressado.


 


- Certo. Eu tenho que ir... O pacto está de pé.


- Ok!


 


          Dessa forma eu voltei para casa. Charlie já tinha saído para trabalhar. Não sei porque ele ainda trabalha. Já deveria ter se aposentado. Mas eu sabia que não tinha com o que me preocupar, pois ele não abriria a porta do meu quarto depois de uma exaustiva viagem. Entrei pela janela. Deitei na cama. Bom, com o sol brilhando lá fora a solução seria aproveitar o dia para dormir, já que a noite foi aproveitada para outros fins. Papai me disse que nos dias de sol, a desculpa para eu não ficar o dia todo trancada dentro de casa seria falar que eu iria acampar. Percebi que isso era realmente importante. Mamãe falo algo sobre uma loja esportiva. Newton’s alguma coisa. Eu deveria fazer compras lá para criar um bom disfarce. Esse nome me diz alguma coisa, mas eu não consigo lembrar. Enfim. Amanhã terei que fazer-los uma visitinha.


          Agora tenho outras coisas para pensar. Um pacto em pé. Lobisomens na casa. E uma criatura assassina a solta. Não estava mais raciocinando direito, foi quando percebi que o cansaço era tamanho que eu mal tinha deitado na cama, já estava entrando em transe, meus olhos ficaram pesados, minha respiração lenta e o silencio dominou minha mente.


         


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Notas finais do capítulo

E então o que me dizem???

Beijos e mordidinhas a todos...

Akasha