Uma Garota Fora Da Lei escrita por Bia Alves


Capítulo 7
Um desafio!


Notas iniciais do capítulo

Olá meninas, para começar:
Mah Borgheti Obrigada pela recomendação linda, ficou tipo, show, ameei♥ *-*
Bom, para tirar o "who?" do David, aqui está um capítulo com o Pov. dele, espero que gostem
Vocês podem achar que com esse capítulo está indo um pouco rápido, mas não, é que eu não pretendo demorar muito com essa fic... Tem um aviso lá nas notas finais, boa leitura...



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Pov. David

Estava no meu quarto e acordo com uma coisa mais inútil que uma pessoa podia inventar, Isso ai... O despertador.

Levanto sem outra opção e vou direto para o banheiro. Alguém bate na porta e eu ando até lá.

– E aí cara! Estava dormindo?

– O que você acha? – Era o Luther, éramos amigos desde que nos conhecemos por gente, eu vim parar nesse colégio, que eu costumo chamar de prisão, por causa dos meu ótimo comportamento, eu não chegava a ser um delinquente, mas, eu sempre chegava tarde em casa, o que deixava minha mãe puta da vida, as vezes chegava bêbado, ou com uma garota que nem sabia o nome, e bom, eles se estressaram com a situação e me mandaram para esse inferno, isso mesmo, minha mãe só me mandou para cá porque eu chegava de madrugada, bêbado e com uma garota, problema com isso? Não vejo nenhum. Como o Luther era um dos amigos que sempre estavam no bolo da noitada, veio para cá comigo. O que deixou a situação menos mal- Vai para aula?

– Tem outra opção?

– Cabular aula é uma boa...

– Não é que é mesmo... Acho que vou mesmo fazer isso!

– Mas não vai, quero descobrir o nome daquela novata e você vai me ajudar?

– Que novata?

– A loira!

– Ah sim... – Eu mudo minha expressão para uma confusa – Mas porque quer saber o nome dela?

– Ah cara, sei lá... Ela é meia misteriosa, me interessou.

– Fala sério, você está gostando dela?

– Mas é claro que não, você sabe em quem eu sou interessado.

– Ah sei... Mas se for só pelo nome dela, o nome dela é...

– Não fala! Ela vai me falar, ela vai.

– Eu achava que você não podia ultrapassar seu próprio nível de idiotice.

– Pois é, nem eu!

Pego minhas coisas e vamos para a sala.

E é a mesma coisa de sempre. Trabalho que é um saco, e para completar a loira Moore estava no meu grupo. Essa garota é meia que estranha e como o Luther disse... Misteriosa, desde o dia da boate eu a odeio, e meu ódio cresceu mais ainda só de saber que teria que estudar com ela, e fazer um trabalho com ela, confesso que até um certo ponto ela é atraente, mas digamos que ela não faz o meu tipo. E se ela acha que eu desisti de pagar a vingança, ela se engana e muito, eu não sou o tipo de pessoa que esquece tão rápido, e o modo de que eu faço para me esquecer mesmo... É me vingando.

– Ei cara! Vai fazer o trabalho?

– Hã? – Luther aparece no meu quarto.

– As garotas marcaram para daqui á – Ele olha no celular – Dez minutos na biblioteca...

– Sério?

– É né, vamos logo...

– Pode ir à frente, eu vou daqui a pouco.

– Espero que não falte – Ele fecha a porta.

Agora sim... Eu vou ter que aturar mais um pouco a loira, fala sério, entre tantas meninas que existe no mundo, logo ela tinha que vim para cá?

Assim que termino de me arrumar alguém bate na porta.

– Oi David! – Era uma garota com os cabelos pretos e olhos azuis.

– Oi! – Disse em um tom meio sexy, elas gostam...

– Sabe? Ontem... Você falou para que eu passasse aqui! – Ela começou a mexer em uma mecha do cabelo e mordeu o lábio.

– Foi? – franzi o cenho.

– Sim...

– Ah – Tentei lembrar dela, mas nada... – Passa aqui à noite, agora eu vou ter que sair gata.

– Ah! – Ela fez biquinho, garotas dramáticas... – Tudo bem – Ela deu um meio sorriso e saiu.

– Nossa! – Terminei, peguei algumas coisas que eu acho que precisaria e fui para a biblioteca, só estava a loira e o Luther.

Pov. Emily

Eu tinha acabado de me arrumar, e como marcamos de terminar o infeliz do trabalho na biblioteca, eu vou só para marcar presença, assim que terminei eu fui para lá. E só a peste do Luther estava lá.

– Olha a novata!

– Já sabe meu nome, pare de me chamar assim.

– Desculpa... Emily!– Reviro os olhos e me sento de frente para ele

– O que vai fazer hoje à noite?

– Qualquer coisa menos ficar conversando com você.

– Calma, não disse que queria conversar com você, só fiz uma pergunta.

– E eu te dei a resposta, não foi isso?

– É, foi... Mas não precisava ser tão fria assim...

Não respondo, apenas pego qualquer livro e fico tentando ler algo, já que eu odeio ler essas merdas de romance... Sempre a mesma coisa... A garotinha indefesa e solitária vira o corredor e se bate com um lindo garoto, todos os seus livros caem, ele a ajuda a recolher tudo, as suas mãos se tocam, eles se olham nos olhos, se beijam, começam a cantar alguma coisa que mesmo não ensaiando eles dois e mais o resto do colégio – contando as tiazinhas- que aparece do nada sabiam... E fim, “eles viveram felizes para sempre”.

Mas que falta do que fazer.

– Você é amiga da Renata?

– Talvez... Por quê?

– Hum... Ela é... Legal?

– Vai direto ao ponto?

– Que ponto?

– O que você realmente quer perguntar!

– Ah sim... Não! Não é nada – Ele olha para o livro, começo a pensar besteiras mais saio dos meus devaneios quando.

– Cheguei! – Olho para trás mesmo sabendo quem era a coisa infeliz que estava ali.

– Nossa que legal, você mudou o mundo dizendo isso.

– Seja menos irônica.

– Menos é impossível.

– Pouco me importa, cadê a Julia?

– Eu que vou saber de sua namorada?

– Namorada? Fala sério, se é ela que vai fazer o trabalho.

– Você tem mão, porque não faz?

– Por que VOCÊ não faz?

– Querido eu só vim para marcar presença, se não sabe... Não sou do tipo que costuma colaborar em trabalhos.

–Pois acho bom você mudar esse habito, pois eu não vou fazer tudo sozinho.

– Ah! Chega vocês dois, isso é muito amor ou o que?

– Eu fico com “ou o que”. – Eu digo e eles reviram os olhos.

– Igualmente – David diz

– Tá legal, ou vocês param ou eu paro a respiração de vocês.

– O que foi? Vai me matar? – Perguntei

– Cheguei! – Ouço uma voz que de tão chata posso até vomitar.

– Que legal! – Luther diz e revira os olhos, sorrio ao ver sua reação.

– Oi David – Ela diz sorrindo.

– E aí! – Ele levanta a mão em um “oi” e depois olha para o chão.

– Vamos continuar não é?

– é! – Ela senta ao lado dele e sorri de novo para ele, ele apenas olha e abre um meio sorriso.

– Onde terminamos? – Ela pergunta.

Continuamos a fazer o trabalho, Luther ainda continua com aqueles olhares estranhos para mim, Julia faltava se jogar no colo do David e bom, David estava colaborando em algumas coisas, nada de mais.

– Ah gente! Eu cansei, vamos terminar isso depois.

– A Emily tá certa, cansei – Luther concorda

– Mas o trabalho é para daqui á dois dias! – Julia diz

– Somos os únicos aqui nessa biblioteca fazendo esse trabalho – David completa.

– Tudo bem, a gente termina amanha!

– Ai! Que ótimo – Eu levanto e Luther vem atrás de mim – O que você quer?

– Conversar com minha nova amiga! – Ele sorri

– Fala sério, eu não sou e nem vou ser sua amiga...

– O que eu te fiz?

– Nasceu!

– A gente nem se conhece direito, acho que nos daríamos bem, temos coisas em comum, eu também não gosto da Julia.

– E quem disse que eu não gosto dela?

– Tá escrito na sua testa idiota, só percebendo o jeito que você olha para ela percebe-se isso.

– Tá! Ela não o tipo de pessoa que eu acho amável, então... Ela não é legal para mim.

– Igualmente, aquela menina é insuportável, só porque é filha do diretor ela fica ai tirando onda pelo colégio, e as meninas ficam grudadas nela só para se livrar de uma detenção ou algo por ser “amigas” dela.

– Sei bem como é esse tipo.

– Pois é!- Cheguei ao meu quarto.

– Agora tchau!

– Posso entrar?

– Claro! – Ele sorri – Que não.

– O que foi que eu fiz?

– O que é que você quer fazer? – Ele franze o cenho e depois percebe o que eu quis dizer.

– Ah tá! Tudo bem, eu não quero fazer nada disso com você.

– Sendo assim, entre! Mas não se acostume, não sou legal todo dia nem com a mesma pessoa sempre.

– Eu sei! – Entramos e ele senta em uma cadeira qualquer que tinha lá.

– Seu quarto deve ser o maior do internato.

– Que legal! – Digo tirando os sapatos e me jogando na cama.

– Sobre o que vamos conversar?

– Você que quis vim para cá, então arranje um assunto

– Ok! – Ele pensa um pouco – O que você tem contra o David?

– O que tem ele?

– O que você tem contra ele?

– Ah! – Pensei um pouco – Tudo?

– Tudo o que? O que ele te fez? Onde ele fez? Como ele fez?

– Nada, apenas sinto ódio dele.

– Você é bem estranha. Tem ódio de mim também?

– Se você tentar roubar um taco de beisebol de mim enquanto eu estiver destruindo algo... Não ficarei com raiva de você.

– Que bom! Prometo não roubar seus tacos de beisebol.

– Assim espero. – Ele olha ao redor do quarto – Tinta de pichar? Para que isso?

– Pichar paredes é legal sabe? Um dia te ensino.

– Garota você não é certa.

– Eu só sou fora da lei. – Dou uma pausa – Mas nem tanto, tem um tempinho que não cometo algum crime.

– Percebe-se, mas por que você é assim?

– O que minha vida te interessa?

– Apenas quero saber por que você é assim.

– Eu sou assim porque eu quero.

– Emily Moore, eu sei que não é isso.

– O que você é? Um agente do FBI? Da CIA? Do que?

– Fala logo Emily, eu tenho como saber tudo de você.

– UI! Desculpa ai agente.

– Tudo bem, conta logo.

– Não costumo contar minha vida para pessoas como você, mas... Foi que eu morava com minha mãe, meu pai e uma irmãzinha chata. Enfim, eu amava, sim, um dia eu já amei, eu amava aquela família e tal... Mas minha mãe traiu meu pai com um idiota, eu fiquei com muita raiva dela, meu pai foi embora de casa e eu fiquei assim.

– Então é isso? O seu motivo!?

– Claro que não, tem mais motivos, mas isso não te interessa.

– Ah ok então...

Alguém bate na porta. Levanto e abro.

– Oi Renata!

– Oi! – Ela olha para dentro do quarto e pergunta sussurrando – O que ele está fazendo aqui?

– Nada! Entra! – Ela entra e eu fecho a porta – Luther essa é a Renata – Ele abre um sorriso e ela também

– Olá Renata!

– Oi... Tudo bem?

– Tudo... Emily agora eu vou indo, depois falo com você.

– Ah! Ok!

Ele sai.

– O que ele queria aqui? O que vocês fizeram? Ele é lindo não é?

– Ele queria conversar, a gente conversou, e não, ele não é lindo.

– To começando a achar que você é lésbica, nenhum garoto lindo você acha atraente.

– Ah é, esqueci de te dizer, sou lésbica – Ela levantou em um pulo da cama e arregalou os olhos, eu comecei a rir – Idiota, acha mesmo que eu séria isso? Afinal, seria um desperdício para os meninos.

– Tem razão, mas diz ai, sobre o que estava conversando?

– Ah bom!

– Conta!

– Sobre nada...

Ficamos conversando e Renata não parava de perguntar sobre o Luther, estava me irritando.

Pov. David.

Depois que sai da biblioteca fui direto para meu quarto, liguei o som e me joguei na cama.

Eu não sou o tipo de cara que gosta de ficar perambulando pelo colégio, mas só quando preciso de uma gatinha ai sim eu rodo o colégio todo.

O trabalho foi um tédio, Julia como sempre se jogando para cima de mim, eu não posso ficar com ela, ela é filha do diretor e se ele descobrir algo que eu estou com ela, bom... Adeus internato e adeus David. Nem sei o que deu em mim quando eu deixei ela me levar pela tentação há alguns dias.

Estava quase dormindo, quando algum infeliz bate na porta.

Levanto e abro;

– O que é Luther?

– Tenho uma proposta para você.

– Proposta? – Ele entra e fecha a porta

– Sim, proposta!

– Mas o que?

– Sente ai meu querido amigo. – Ele senta e eu também – Estava conversando com a Emily.

– Olha só se você veio me falar de amores seus não começa, sabe que não gosto desses papos.

– Calma cara, fique calmo.

– To calmo!

– Ok, sabe... Ela é uma garota legal...

– Eu não quero e não sei te dar conselhos de amor.

– Me deixa terminar porra.

– Tá!

– Ela é uma garota legal – Reviro os olhos – E sabe... Eu tenho uma coisa para te dizer... Ela te odeia

– Ah Luther que boa observação eu nem sabia disso – Digo irônico.

– Meu pai me dá quatrocentos dólares por mês.

– E...?

– Você está precisando de dinheiro?

– Talvez... Por quê?

– Escute, como você odeia que as garotas te odeiam...

– Continue.

– Eu te lanço mais um dos nossos velhos desafios.

– Como assim?

– Eu vou te dar dólares reais se você conseguir beijar a Emily.

– Como?

– Duzentos dólares se você beija-la – Fico imaginando o que ele queria com aquilo – Aceita?


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Notas finais do capítulo

Eu sei que esse não é um dos melhores capítulos, mas tipo assim, eu estou e estarei SUPER ocupada essa semana completa, para ser mais exata, vou está ocupada provavelmente até sábado da semana que vem, é umas coisas que vai ter no colégio, tenho apresentações em um teatro, gincana que vai ser por três dias, tem que fazer muitas coisas, mas isso não importa, o que importa é, eu não vou postar todo dia aqui, eu posso demorar um pouco, nem to podendo escrever direito, ensaio pela manhã, a tarde, enfim, vou postar quando eu puder, mas voltando a fic.
Para vocês que acharam que está indo um pouco rápido me perdoem, mas é que o caso é, essa historia eu não vou demorar muito para termina-la, tipo, eu quero ir no máximo até os 32 capítulos e se for possivel, 30, eu não quero demorar demais, então, me perdoem, sério, mas enfim, fiquem tranquilas que tudo está planejado basta passar para o pc, e bom.
Mah, obrigadinha flor, beijos e até os reviews, posto mais rápido com pelo menos 15, não mordo, então comentem ;)



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