Uma Garota Fora Da Lei escrita por Bia Alves
Notas iniciais do capítulo
Primeiramente, eu sei que a historia está insuportavelmente chata, mas eu juro que vou fazer melhorar mais um pouco esse clima de tédio. A historia ainda está no começo... E vai melhorar aos poucos.Por exemplo, a partir desse, é agora que o que importa vai começar.Bom, mesmo estando pequeno e chato espero que gostem ;)
Acordo com dor de cabeça, acho que da pancada, e de tanta informações que tive que enfiar na mente, sinceramente, minha mãe me odeia. Mas o bom disso tudo é que esse sentimento é correspondido. Tá, nem tanto.
Termino de fazer minha higiene e olho no celular, a caixa estava lotada de mensagens do Pedro, leio somente uma.
“Emily, essa deve ser a centésima mensagem que eu te mando, por favor, me liga, estou preocupado com você!”
Ah! Mas é claro que está, foi por isso que me deixou lá sozinha ontem.
Desço e vou para a cozinha.
– Já arrumou as malas Emily? – Minha mãe pergunta quando eu chego na cozinha.
– Bom dia para você também mãe. – Digo abrindo um sorriso forçado. Ela me encara séria. – Fique tranquila tá? Já está tudo arrumado.
– Que bom, pois vamos daqui a pouco.
– Mas não era três da tarde? – Perguntei quase gritando.
– Emily você sabe que horas são? - Ela para de cortar a comida e me fita com um pouco de raiva no rosto.
– Sei lá... Nove da manhã?
– Duas e dez.
– O que?
– Você dormiu de mais, e tem cinquenta minutos para ficar pronta, estou contado, então acho bom ir logo.
– Tá, até porque isso tudo tem lado bom.
– Ah é?
– Sim!
– Qual?
– Que você não vai está lá para me dizer essas suas regrinhas idiotas. – Sorrio e dou as costas subindo para o quarto.
Pego uma mala e começo a colocar minhas roupas dentro, sim, quer dizer não, eu não tinha arrumado nada ainda.
Coloco tudo o que eu precisaria, e também o que não precisaria, como por exemplo, vai que dá uma vontade de pichar a parede?
– Filha adianta, vamos daqui a vinte minutos.
Não respondo, apenas vou para o banheiro e tomo um rápido banho, depois me arrumo e assim que estava saindo do quarto meu celular toca.
– Alô?
– Ah! Que bom, está viva! - Percebo um pouco de alívio em sua voz.
– O que é Pedro?
– Emily você está bem? Doeu? Está em um hospital?
– Não garanto isso por muito tempo.
– Como assim? Está planejando um suicídio!
– Fala logo o que você quer. - Jogo a roupa na cama e sento-me nela.
– Como foi ontem? Está internada? Doeu a cabeça? Sua mãe? O que ela fez?
– Nada de mais, apenas vai ter que pagar uma multa mais cara que a minha casa e me mandar para um colégio interno!
– Colégio Interno? Como assim? Internato não é aquele lugar, onde os pais que querem se livrar de filhos chatos ou mimados demais?
– Na mosca!
– Mas... Emily, você vai deixar?
– Me diga outra saída!
– Fugir...
– Emily cinco minutos – Minha mãe diz
– Eu vou ter que desligar.
– Emily? E a gente?
– Nunca teve nada entre a gente...
– Eu e você Emily, tudo...
– Tudo o que? Eu to indo para um internato e o que rolou, que não foi muitas coisas, foi bestagens
– Emily, você não pode ir, porque hein?
– Isso foi porque você me ajudou muito ontem a noite.
– Não, isso não pode Emily.
– Pode sim, e é o que está sendo feito...
– Mas e a gente?
– O que é que tem a gente?
– O que rolou entre nós Emily? Você vai desistir assim?
– Ah Pedro, poupe-me, nunca rolou mais nada além de alguns beijos... – E algo a mais.
– Mas Emily... Eu...
– Pedro não diga.
Houve alguns segundos de silêncio
– Mas Emily, eu te amo.
– Sinto muito. – Desligo sem dizer mais nada.
Não posso sentir pena, nem nada, ele sabe o que eu penso sobre o amor, e ele sabe que eu odeio isso, é claro que eu já senti, ainda sinto, mas somente pelo meu pai, mas isso não vem ao caso.
– Vamos Emily! – Minha mãe me chama, olho para trás e pego as malas, ela entra e pega mais algumas.
– Pode ir, não vou fugir.
– Assim espero, três minutos para descer.
– Ok! – Ela sai e eu olho para o quarto, é claro que eu voltaria, mas pode demorar um pouco, ou nem tanto, dou a última olhada em volta e fecho a porta, desço as escadas e Lara estava lá, quase chorando, o que me deu um pequeno aperto no coração.
– Ai, Lara não chora!
– Você vai embora! – Ela tenta segurar o choro.
– Eu sei – Abaixo e fico de joelhos, seguro seu queixo – Mas todos nós sabemos que eu não vou durar muito lá.
– Sim, sim, eu sei! – Esperta, muito, apesar de apenas oito anos.
– Quem vai brincar de boneca comigo?
– Que tal a vovó, ela é velha mais dá para brincar – Minha vó estava atrás e ri
– Vamos Emily. - Mais uma vez minha mãe me chama.
– Agora eu vou indo... Prometo que vou fazer de tudo para não demorar muito lá, ok?
– Espero!
– Tchau vó!
– Tchau! – A abraço e saio, colocamos no porta-malas e Brian fecha. Entramos no carro, minha mãe e Brian vão o caminho todo conversando sobre nada... Que me interesse.
Como esse colégio interno era onde Judas perdeu a bota, foi quase duas horas de viajem.
– Chegamos! – Minha mãe disse sorrindo
– Infelizmente!
– Saia do carro.
– Não, vou ficar aqui de enfeite. – Digo saindo e indo pegar as malas. Eu pego umas, e minha mãe outras.
– Bom, pelo menos vai ter a compaixão de me dizer tchau? – Brian pergunta
– Tchau Brian! Foi um prazer morar com você.
– Eu sei que não!
– Pois é! – Dou as costas e vou subindo a pequena escada da entrada, assim que chegamos passamos por um local tipo um jardim onde tinha muitos adolescentes, meninas com vestido menor que a calcinha, se é que elas estavam usando uma, meninos desfilando para cá e para lá, uns sem camisas e outros dando em cima das meninas... Ou vadias, como preferir, alguns notam minha presença e me olham de cima a baixo, começam a cochichar.
São tão discretas que nem dá para perceber que estão falando de mim. Minha mãe me chama para uma sala, que eu suspeito que seja do diretor.
– Entrem! – O homem diz – Sentem-se.
Minha mãe senta em uma e eu em outra.
– Boa tarde! – Minha mãe diz e me encara.
– Que é? - Pregunto não entendo o motivo pelo qual ela me encarava daquele jeito.
– Dê boa tarde a ele. - Ela pede.
– Não!
– Emily... - Ela me repreende.
– Tudo bem, estou acostumado com jovens assim. - O diretor começa a falar. -Prazer Emily, pode me chamar de senhor Smith.
– Não é um prazer, mas... É... Emily Moore!
– E então Emily conhece as regras, não é?
– Posso até conhecer, mas que fique claro que eu não vou obedecê-las.
– Tudo bem, mas sempre que desobedecê-las, vai fazer algum serviço no colégio...
– Prefiro o serviço, seguir regras não é comigo...
– Emily, seja mais educada... - Minha mãe pede.
– Disse a mulher que me educou! – Ela limpa a garanta e olha para o diretor.
– Como você chegou no meio do primeiro semestre, não terá colega de quarto. - O diretor nos interrompe.
– Como se isso fosse ruim.
– E para o bem da maioria dos alunos, aqui não é cobrado uniformes.
– Sério? Eu to amando isso aqui...
– Mas... Tem uniformes para usar em passeios para algumas aulas, por exemplo, quando fomos ao museu, essas coisas...
– Entendi!
– Aqui está a chave do seu quarto. – Pego da mão dele – Assine aqui e sua mãe cá – Assinamos e entregamos a ele – A Emily tem permissão para sair aos finais de semana, caso... Você não venha?
– Não!
– O que? Ah mãe, já não basta a senhora querer me trancar nesse inferno e você...
– Tá, ela tem.- Ela diz me interrompendo e eu sorrio.
– Ok, assine aqui então – Ela assina – Isso fica com você, caso queira sair nos finais de semana, mostre isso aos porteiros e pronto.
– Ótimo! - Digo.
– Ok, eu já vou! – Minha mãe levanta – Um abraço?
– Não. - Digo levantando.
– Emily... - Diz em um tom pouco triste.
– O que é?
– Eu sou sua mãe.
– E eu sua filha, prazer – Digo e saio da sala puxando as malas, olho o número na chave e procuro o quarto.
– Segundo andar, corredor sete e quarto 24 – Digo pensativa. Andava a procura desse bendito quarto – Achei! – Sorri, o quarto era um dos mais escondidos que tinha, assim que abri a porta eu grito.
– AHH! – E viro de costas, tinha um menino e uma menina se pegando na cama, mas não estavam totalmente pelados, por sorte ainda se encontrava panos no corpo dos dois.
Escuto alguns coisas da menina, mas ignoro...
– Espero que os dois estejam vestidos, pois eu vou me virar – Viro-me e a menina estava com o vestido e o menino com o short... Mas espera, olhei para o menino e ele virou-se para mim também...
– Você?
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Notas finais do capítulo
E mais uma vez, eu sei, está chato, mas me perdoem, desde que eu terminei Esperando por você, a minha criatividade sumiu, e não quer mais voltar, eu estava até pensando em excluir a fic, mas eu vou tentar mais um pouco, e se for para excluir eu vou excluir logo, antes que se apeguem, assim como eu, mas ainda não tirei da cabeça a ideia, to tentando ao máximo deixar a fic mais alegre, e garanto que eu vou tentar fazer vocês se interessarem mais ;)Desculpem ://Bom, até mais... Sei lá, uns dez reviews?bjo