Uma Garota Fora Da Lei escrita por Bia Alves


Capítulo 3
Capítulo 3


Notas iniciais do capítulo

Primeiramente, eu sei que a historia está insuportavelmente chata, mas eu juro que vou fazer melhorar mais um pouco esse clima de tédio. A historia ainda está no começo... E vai melhorar aos poucos.Por exemplo, a partir desse, é agora que o que importa vai começar.Bom, mesmo estando pequeno e chato espero que gostem ;)



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Acordo com dor de cabeça, acho que da pancada, e de tanta informações que tive que enfiar na mente, sinceramente, minha mãe me odeia. Mas o bom disso tudo é que esse sentimento é correspondido. Tá, nem tanto.

Termino de fazer minha higiene e olho no celular, a caixa estava lotada de mensagens do Pedro, leio somente uma.

“Emily, essa deve ser a centésima mensagem que eu te mando, por favor, me liga, estou preocupado com você!”

Ah! Mas é claro que está, foi por isso que me deixou lá sozinha ontem.

Desço e vou para a cozinha.

– Já arrumou as malas Emily? – Minha mãe pergunta quando eu chego na cozinha.

– Bom dia para você também mãe. – Digo abrindo um sorriso forçado. Ela me encara séria. – Fique tranquila tá? Já está tudo arrumado.

– Que bom, pois vamos daqui a pouco.

– Mas não era três da tarde? – Perguntei quase gritando.

– Emily você sabe que horas são? - Ela para de cortar a comida e me fita com um pouco de raiva no rosto.

– Sei lá... Nove da manhã?

– Duas e dez.

– O que?

– Você dormiu de mais, e tem cinquenta minutos para ficar pronta, estou contado, então acho bom ir logo.

– Tá, até porque isso tudo tem lado bom.

– Ah é?

– Sim!

– Qual?

– Que você não vai está lá para me dizer essas suas regrinhas idiotas. – Sorrio e dou as costas subindo para o quarto.

Pego uma mala e começo a colocar minhas roupas dentro, sim, quer dizer não, eu não tinha arrumado nada ainda.

Coloco tudo o que eu precisaria, e também o que não precisaria, como por exemplo, vai que dá uma vontade de pichar a parede?

– Filha adianta, vamos daqui a vinte minutos.

Não respondo, apenas vou para o banheiro e tomo um rápido banho, depois me arrumo e assim que estava saindo do quarto meu celular toca.

– Alô?

– Ah! Que bom, está viva! - Percebo um pouco de alívio em sua voz.

­– O que é Pedro?

– Emily você está bem? Doeu? Está em um hospital?

– Não garanto isso por muito tempo.

– Como assim? Está planejando um suicídio!

– Fala logo o que você quer. - Jogo a roupa na cama e sento-me nela.

– Como foi ontem? Está internada? Doeu a cabeça? Sua mãe? O que ela fez?

– Nada de mais, apenas vai ter que pagar uma multa mais cara que a minha casa e me mandar para um colégio interno!

– Colégio Interno? Como assim? Internato não é aquele lugar, onde os pais que querem se livrar de filhos chatos ou mimados demais?

– Na mosca!

Mas... Emily, você vai deixar?

– Me diga outra saída!

– Fugir...

Emily cinco minutos – Minha mãe diz

– Eu vou ter que desligar.

– Emily? E a gente?

– Nunca teve nada entre a gente...

– Eu e você Emily, tudo...

– Tudo o que? Eu to indo para um internato e o que rolou, que não foi muitas coisas, foi bestagens

Emily, você não pode ir, porque hein?

– Isso foi porque você me ajudou muito ontem a noite.

– Não, isso não pode Emily.

– Pode sim, e é o que está sendo feito...

– Mas e a gente?

– O que é que tem a gente?

– O que rolou entre nós Emily? Você vai desistir assim?

– Ah Pedro, poupe-me, nunca rolou mais nada além de alguns beijos... – E algo a mais.

– Mas Emily... Eu...

– Pedro não diga.

Houve alguns segundos de silêncio

– Mas Emily, eu te amo.

– Sinto muito. – Desligo sem dizer mais nada.

Não posso sentir pena, nem nada, ele sabe o que eu penso sobre o amor, e ele sabe que eu odeio isso, é claro que eu já senti, ainda sinto, mas somente pelo meu pai, mas isso não vem ao caso.

– Vamos Emily! – Minha mãe me chama, olho para trás e pego as malas, ela entra e pega mais algumas.

– Pode ir, não vou fugir.

– Assim espero, três minutos para descer.

– Ok! – Ela sai e eu olho para o quarto, é claro que eu voltaria, mas pode demorar um pouco, ou nem tanto, dou a última olhada em volta e fecho a porta, desço as escadas e Lara estava lá, quase chorando, o que me deu um pequeno aperto no coração.

– Ai, Lara não chora!

– Você vai embora! – Ela tenta segurar o choro.

– Eu sei – Abaixo e fico de joelhos, seguro seu queixo – Mas todos nós sabemos que eu não vou durar muito lá.

– Sim, sim, eu sei! – Esperta, muito, apesar de apenas oito anos.

– Quem vai brincar de boneca comigo?

– Que tal a vovó, ela é velha mais dá para brincar – Minha vó estava atrás e ri

– Vamos Emily. - Mais uma vez minha mãe me chama.

– Agora eu vou indo... Prometo que vou fazer de tudo para não demorar muito lá, ok?

– Espero!

– Tchau vó!

– Tchau! – A abraço e saio, colocamos no porta-malas e Brian fecha. Entramos no carro, minha mãe e Brian vão o caminho todo conversando sobre nada... Que me interesse.

Como esse colégio interno era onde Judas perdeu a bota, foi quase duas horas de viajem.

– Chegamos! – Minha mãe disse sorrindo

– Infelizmente!

– Saia do carro.

– Não, vou ficar aqui de enfeite. – Digo saindo e indo pegar as malas. Eu pego umas, e minha mãe outras.

– Bom, pelo menos vai ter a compaixão de me dizer tchau? – Brian pergunta

– Tchau Brian! Foi um prazer morar com você.

– Eu sei que não!

– Pois é! – Dou as costas e vou subindo a pequena escada da entrada, assim que chegamos passamos por um local tipo um jardim onde tinha muitos adolescentes, meninas com vestido menor que a calcinha, se é que elas estavam usando uma, meninos desfilando para cá e para lá, uns sem camisas e outros dando em cima das meninas... Ou vadias, como preferir, alguns notam minha presença e me olham de cima a baixo, começam a cochichar.

São tão discretas que nem dá para perceber que estão falando de mim. Minha mãe me chama para uma sala, que eu suspeito que seja do diretor.

– Entrem! – O homem diz – Sentem-se.

Minha mãe senta em uma e eu em outra.

– Boa tarde! – Minha mãe diz e me encara.

– Que é? - Pregunto não entendo o motivo pelo qual ela me encarava daquele jeito.

– Dê boa tarde a ele. - Ela pede.

– Não!

– Emily... - Ela me repreende.

– Tudo bem, estou acostumado com jovens assim. - O diretor começa a falar. -Prazer Emily, pode me chamar de senhor Smith.

– Não é um prazer, mas... É... Emily Moore!

– E então Emily conhece as regras, não é?

– Posso até conhecer, mas que fique claro que eu não vou obedecê-las.

– Tudo bem, mas sempre que desobedecê-las, vai fazer algum serviço no colégio...

– Prefiro o serviço, seguir regras não é comigo...

– Emily, seja mais educada... - Minha mãe pede.

– Disse a mulher que me educou! – Ela limpa a garanta e olha para o diretor.

– Como você chegou no meio do primeiro semestre, não terá colega de quarto. - O diretor nos interrompe.

– Como se isso fosse ruim.

– E para o bem da maioria dos alunos, aqui não é cobrado uniformes.

– Sério? Eu to amando isso aqui...

– Mas... Tem uniformes para usar em passeios para algumas aulas, por exemplo, quando fomos ao museu, essas coisas...

– Entendi!

– Aqui está a chave do seu quarto. – Pego da mão dele – Assine aqui e sua mãe cá – Assinamos e entregamos a ele – A Emily tem permissão para sair aos finais de semana, caso... Você não venha?

– Não!

– O que? Ah mãe, já não basta a senhora querer me trancar nesse inferno e você...

– Tá, ela tem.- Ela diz me interrompendo e eu sorrio.

– Ok, assine aqui então – Ela assina – Isso fica com você, caso queira sair nos finais de semana, mostre isso aos porteiros e pronto.

– Ótimo! - Digo.

– Ok, eu já vou! – Minha mãe levanta – Um abraço?

– Não. - Digo levantando.

– Emily... - Diz em um tom pouco triste.

– O que é?

– Eu sou sua mãe.

– E eu sua filha, prazer – Digo e saio da sala puxando as malas, olho o número na chave e procuro o quarto.

– Segundo andar, corredor sete e quarto 24 – Digo pensativa. Andava a procura desse bendito quarto – Achei! – Sorri, o quarto era um dos mais escondidos que tinha, assim que abri a porta eu grito.

– AHH! – E viro de costas, tinha um menino e uma menina se pegando na cama, mas não estavam totalmente pelados, por sorte ainda se encontrava panos no corpo dos dois.

Escuto alguns coisas da menina, mas ignoro...

– Espero que os dois estejam vestidos, pois eu vou me virar – Viro-me e a menina estava com o vestido e o menino com o short... Mas espera, olhei para o menino e ele virou-se para mim também...

– Você?


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Notas finais do capítulo

E mais uma vez, eu sei, está chato, mas me perdoem, desde que eu terminei Esperando por você, a minha criatividade sumiu, e não quer mais voltar, eu estava até pensando em excluir a fic, mas eu vou tentar mais um pouco, e se for para excluir eu vou excluir logo, antes que se apeguem, assim como eu, mas ainda não tirei da cabeça a ideia, to tentando ao máximo deixar a fic mais alegre, e garanto que eu vou tentar fazer vocês se interessarem mais ;)Desculpem ://Bom, até mais... Sei lá, uns dez reviews?bjo



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