Minha Namorada Por Um Mês escrita por KatherineKwon


Capítulo 9
Capítulo 8: Jantar Familíar - parte final


Notas iniciais do capítulo

Oiee, eu disse que terça iria postar né? hehe...Bem, primeiramente tenho muito que agradecer a: Skywalker, O lado bom do Yaoi, Chi, Outono, Hime Akime, ThiagoHyuugaUzumaki, Little Blue, DOCL por terem comentado no "capitulo" (aviso) anterior e me desejado melhoras! obrigada meus anjos! enfim, eu estou cada vez pior! e descobri estar com uma infecção...ok, vamos falar de coisas boas...O capitulo está meio chatinho na minha opnião. Eu juro que tentei criar algo interessante para vc's, espero que gostem do resultado! milhões de beijos.



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"Sorria Levy"..Era tudo o que eu conseguia pensar naquele momento ao me ver em tal situação. O que era para ser um simples jantar em familía, acabou por tornar-se algo desconfortável para mim. Ao meu lado, Gajeel, que segurava minha mão com força, não permitindo que eu me afastasse dele. Papai estava conversando com o mesmo, porém eu apenas fingia prestar atenção na conversa, no entanto, meus olhos e pensamentos encontravam-se em outro alguém. Lisanna lançava olhares no mínimo intrigantes para Gajeel, que a respondia com outros olhares confusos, de vez em quando. Meu primo, que antes estava ao lado de meu pai conversando, agora comprimentava minha mãe, mas eu podia sentir seu olhar sobre mim às vezes, o que apenas deixava-me ainda mais desconfortável por estar entre eles.

– O jantar está pronto ! -Anunciou Mira aparecendo na sala enquanto passava pela porta da cozinha. Agradeci aos céus ao ouvir aquilo, pelo menos eu teria algo mais interessante para fazer enquanto os "homens da casa" conversavam sobre assuntos desconhecidos para mim.

– Obrigada Mirajane..-Agradeceu mamãe ao deparar-se com o bufê criado apenas pela Albina. Ignorei a ideia de dizer que eu havia lhe ajudado preparando um dos pratos , apenas para ganhar um pouquinho de atenção, afinal, todos queriam apenas saber sobre Gajeel, Gajeel, Gajeel..e...Gajeel. Sim, ele havia acabado de tornar-se o centro das atenções quando Jellal falou sobre sermos namorados. Outra ideia que passou por minha mente, mas que também foi descartada, foi de erguer uma plaquinha escrito: " Eu ainda existo!.." ou.."Eu sou fofinha, olhem para mim!!!"...Ok, ignorem isto!

– Sentem-se e fiquem avontade...-Dizia meu pai. Pensei que Gajeel soltaria minha mão ao menos para comer...Como eu estava enganada. A mesa de jantar era extremamente grande, e muito bem organizada. Como Mira praticamente fazia parte da familía, ela, Laxus e sua queria irmãzinha foram convidados a jantarem conosco. Mesmo negando, eu fiz questão de insistir para que Mirajane sentasse a mesa e jantasse, e a mesma aceitou após o meu pedido. Mas eu não havia pedido para Lisanna também sentar-se, então porque ela o fez?
Enfim, Gajeel estava sentado ao meu lado direito e Mirajane no esquerdo. Laxus sentou-se na última cadeira ao lado da esposa, e infelizmente, Lisanna sentou-se ao lado de Gajeel, sorridente como sempre. No outro lado da mesa, papai, mamãe, Lucy (ela já fazia parte da familía), Azuma e Jellal completavam o círculo. Não demorou muito para nossa empregada vir nos servir. Apesar de eu já ter me adiantado e me servido, fiquei apenas "apreciando" todos serem servidos por Aries, nossa tímida empregada e cozinheira quando Mirajane faltava por algum motivo, algo muito raro de acontecer. Gajeel havia feito o mesmo que eu, e se servido.

– E então, o que acharam ? -Perguntou Mirajane quando todos nós provamos seu Sashimi.

– Realmente muito bom Mira-san, estou cada vez mais orgulhosa de você! -Exclamou mamãe e Mira sorriu abertamente.

– Obrigada pelo elogio, senhora McGarden. -Agradeceu Mirajane. Logo, todos voltaram a conversar sobre assuntos banais, e eu, estava muito entediada com tudo aquilo.

– Então Le-chan, conte a todos como você conheceu seu atual namorado....-Disse Lisanna. Senti meu rosto esquentar, mas não por conta da vergonha, e sim de raiva. Primeiramente, ela não tinha intimidade comigo para me chamar de "Le-chan", ou pelo menos não mais. Segundo que ela não tinha nada haver com isso. Suspirei pesado e a fitei. Lisanna sorria abertamente, um sorriso digno de cobra e falsidade.

– Porque o interesse ? -Eu perguntei, querendo mudar o rumo da conversa. Gajeel pareceu notar e ficou um pouco tenso.

– Nada demais, apenas curiosidade...-Disse a cobrinha, já espalhando seu veneno.

– Pois é querida, conte-nos como foi que conheceu Gajeel-kun..-Disse mamãe. Agora sim corei de vergonha, eu não poderia simplismente lhe dizer que o conheci ao bater o carro dela e que agora somos namorados por um mês. Abri minha boca uma par de vezes, no entando, nenhuma palavra era ouvida sair dali. Quando finalmente encontro poucas palavras que poderiam disfarçar meu incômodo, ouço papai tossir sem parar ao lado de minha mãe, que de inicio se assusta, mas depois o ajuda a desengasgar dando leves tapas em suas costas.

– Querido, o que houve ? -Perguntou Kayra.

– E-Eu não sei...Acho que foi este Temaki..-Diz meu pai ainda tossindo um pouco. Deixei meu garfo cair no prato e eu o fito confusa.

– O que tem o Temaki ? -Eu pergunto ao lembrar-me que havia sido eu quem o preparou.

– Está estranho ..-Foi a vez de Lucy falar, fazendo uma leve careta. - Gosto estranho..

– Como assim ? -Eu perguntei e peguei um pouco do mesmo para provar. Alguns segundos após levar um pouco de Temaki a boca, sinto algo azedo, queimar meus lábios e o céu da boca..Em seguida, cuspo tudo no prato, recebendo alguns olhares de reprovação em resposta.

– Eai ? -Quis saber Gajeel, já temendo minha resposta.

– Está realmente horrível...Há algo errado aqui..-Eu digo. Eu não me lembrava de ter errado em algo , o que apenas deixava a situação mais estranha.

– Quem foi que preparou este Temaki ? -Perguntou meu pai. Gelei. Após não obter nenhuma resposta imediata por alguns segundos, eu já iria lhe dizer a verdade para evitar que ele se irritasse, no entando, fui impedida por Mira, que falou antes de mim.

– F-Fui eu...Desculpe-me pelo erro senhor, irei cuidar disto e prometo não cometê-lo novamente. -Mirajane assumiu a culpa. Suspirei aliviada e ao mesmo tempo preocupada com a Albina.

– Hm...Espero que não cometa este erro novamente. Estou com minha boca em chamas ! O que tem nisto aqui afinal ? -Disse papai fitando o prato a sua frente irritado.

– Não sei, Levy, ajude-me a cuidar disto ali na cozinha..-Chamou-me Mirajane. Entendi o que ela queria dizer e apenas assenti com a cabeça, concordando. A segui até a cozinha com o Temaki em mãos, Mira pediu que eu o deixasse sob a mesa, e assim eu o fiz.

– Desculpe Mira-chan, não sei onde foi que eu errei, eu fiz tudo certinho como você havia me ensinado. -Fui logo me desculpando, para evitar bronca.

– Eu te entendo Levy-chan, sei que não foi um erro seu. -Mira me respondeu, enquanto dirigia-se até a geladeira, pegando alguns ingredientes, provavelmente para refazer o Temaki.

– Então qual foi o erro ? -Eu quis saber. Me sentei na mesa que tinha ali , enquanto a observava cozinhar.

– Creio que Lisanna sabotou seu Temaki. -Cuspiu as palavras com certa decepção.

– Como ?! -Perguntei assustada.

– Eu vi quando ela olhou para seu prato com certa.."maldade". Desde então eu já deveria esperar que ela fizesse algo contra você. -Falou Mira, ainda mais decepcionada.

– Porque ela faz essas coisas ? não há motivo. -Resmunguei.

– Irei falar com ela. Vá chamá-la para mim? -Pediu. Eu suspirei e assenti. Sai da cozinha, indo em direção a sala de jantar. Ao chegar lá, noto que a cadeira de Gajeel e Lisanna estão vázias. Tento ignorar certos pensamentos e fito meus parentes a mesa jantando.

– Onde está a Lisanna ? -Pergunto.

– Ela e Gajeel foram para a varanda. -Responde Azuma. Meu coração acelera um pouco.

– Obrigada. -Lhes agradeço e sigo rumo a varanda da mansão. Por um momento, permiti que vários pensamentos confundissem minha mente, no entanto, tudo pareceu silênciar-se dentro de minha mente, quando ouvi vozes vindo da varanda, e percebi que havia chegado. O local era iluminado pela luz da lua, era aberto e bem espaçoso. Me escondi atrás da porta da varanda ao ouvir a voz de Gajeel e Lisanna, que conversavam.

– O que quer comigo ? -Reconheci a voz de Gajeel soar fria.

– Hm...Pare de ser tão frio comigo, Gajeel-kun..-Fiz cara de quem vai vomitar ao ouvir a voz melosa e enjoada da Albina mais nova.

– Não me chame assim...Não somos nada um do outro.-Eu estava pensando a mesma coisa.

– Poderiamos...-Ouvi passos e constatei que Lisanna havia se aproximado de Gajeel.

– hãm...-Ouvi Gajeel "dizer".

– Sabe..Eu sempre achei você um homem muito interessante...-Ela disse. Não me contive e passei a espiar pelo canto da porta. Ambos estavam muito próximos, o que fez meu coração querer sair pela boca. E por mais que minha vontade fosse de ir lá e arrancar aquela piruca branca que Lisanna chama de cabelo, me mantive ali, quieta. Gajeel ficou em silêncio, o que foi o suficiente para Lisanna se aproximar ainda mais, Gajeel permaceu parado, fazendo-a lhe beijar,...Eu não acredito que ele a correspondeu...

– É muito feio espionar os outros...-Me assustei ao ouvir a voz de Azuma atrás de mim. Virei-me rápidamente e pude ter a visão de meu primo, que sorria de canto. Soltei o ar que eu prendia sem perceber, e senti meu resto esquentar ao lembrar-me que havia sido flagrada.

– Ah, oi primo! -Tentei mudar de assunto.

– Oi priminha.. O que faz aqui ? -Azuma perguntou.

– Mira pediu para que eu viesse chamar Lisanna. -Tentei me explicar, enquanto eu fitava outro ponto.

– Vejo que teve uma surpresinha a mais...Ela é rápida..-Comentou meu primo observando a cena. Olhei para o mesmo ponto que Azuma e pude ver que Gajeel segurava com força os braços de Lisanna, enquanto se beijavam intensamente. Ele não parecia totalmente entregue, diferente dela. Por algum motivo, senti lágrimas brotarem no canto de meus olhos, no entando não me permiti chorar.

– Não me importo...-Eu disse. Azuma me olhou estranho, talvez pelo fato dele pensar que eu e Gajeel somos "namorados". Bufei irritada ao rever minhas palavras, como eu pude deixar escapar algo assim? dane-se! eu estava com raiva, eu não suportaria ser a corna nesta história. Eu ainda tinha meu orgulho.

– Nossa ! vejo que o ama muito. -Irônizou. Eu não fui capaz de respondê-lo. -Vem comigo..-Disse Azuma, pegando em minha mão.

– Para onde ? -Perguntei um pouco assustada por sua ação.

– Até a outra varanda, será melhor para conversarmos. -Novamente não o respondi, porém deixei que me levasse. Eu queria muito sair dali. Dei uma última olhada para trás e vi que Gajeel e Lisanna já não se beijavam mais e sim conversavam algo. Desviei meu olhar e prestei atenção em meu primo. Este me guiou até o outro lado da casa, onde tinha uma outra varanda não muito diferente da outra. Entramos nela e eu me encostei na parede olhando o céu, enquanto Azuma sentou-se na cadeira ao meu lado.

– O céu está bonito hoje, não acha...-Comentou ele, na tentativa de puxar assunto.

– Tenho que admitir que não é sempre que temos a oportunidade de ver um céu tão estrelado quanto o de hoje. -Lhe respondi com um pequeno sorrisinho em meus lábios. Eu adorava falar sobre esse tipo de assunto, era confortável, principalmente quando a outra pessoa mostrava-se interessado.

– Verdade. Mas não está tão bonito quanto você..-Disse Azuma levantando-se da cadeira e dando alguns passos até mim, já que não estavamos tão longe um do outro. Logo, vi que o mesmo havia se posicionado em minha frente, tampando um pouco a visão do céu. Corei com seu comentário.

– O-Obrigada...-Tentei desviar de seu corpo que já me prensava contra parede, mas fui impedida por Azuma, que segurou meu braço com um pouco de força, fazendo-me voltar para a posição anterior.

– Que bom que gostou do elogio...Se permitir, posso lhe fazer muitos outros. -Falou meu primo, senti seu olhar sobre meu corpo, o que me fez me encolher um pouco.

– N-Não p-precisa..Mas agradeço...t-tenho que voltar p-para a sala d-de jantar..-Eu respondo gaguejando. Tentei sair , mas novamente fui impedida por ele que aumentava sua força ao me segurar.

– Porque você não se vinga do seu namoradinho ? -Quis saber.

– Como ?! -Eu perguntei um pouco assustada com a ideia.

– Exatamente. É muito ruim ser corna...Porque não dar o troco nele? -Suspirei pesadamente.

– Não obrigada...-Novamente tentei sair, porém Azuma usou ainda mais força, me fazendo bater as costas na parede e soltar um baixo gemido de dor. Ele sorriu.

– Podemos fazer do jeito fácil se você colaborar, ou do difícil se você tentar fugir outra vez. -Ele disse, me assustando. Novamente prendi o ar, parecia que de uma hora para outra eu havia esquecido como se respirava.

– M-Me solta...-Sussurrei. Eu temia que ele fizesse algo contra mim.

– Haha...Antes, vou me divertir um pouquinho priminha..-Ele disse, acariciando meu rosto. Senti um nojo enorme dele, junto a uma forte raiva.

– Se você não parar eu vou gritar...-Reuni forças para falar. Em troca, Azuma me apertou mais contra a parede, fazendo minhas costas serem praticamente esmagadas, sendo que Azuma era muito mais forte que eu.

– Se gritar, eu te mato....-Azuma me ameaçou, sussurrando perto do meu ouvido. Eu temi, estava com muito medo..Entretanto, eu não deixava demonstrar isso.

– Eu não tenho medo...-Sussurrei...Se arrependimento matasse, eu já estaria morta. Azuma me lançou um olhar de reprovação, que logo mudou para desafiador.

– Vamos ver quanto tempo mais essa sua máscara de durona permanecerá. - Falou. Com um pouco de violência, fui virada de costas e contra a parede rápidamente. Fiquei na mesma posição que alguém fica quando um policial te obriga a ficar de frente para a parede enquanto eles te revistam. Meus dois braços foram presos por uma mão de Azuma, enquanto a outra mão deslisava sob minha pele para dentro do meu vestido. Corei um pouco e ao sentir sua mão apertar minha coxa, eu começei a me debater para sair. -Fique quieta garota! ..-Disse Azuma. Ele continuou o que fazia enquanto eu segurava as lágrimas e pensava em um jeito de sair dali. Uma ideia.

– PAPAI??!! -Fingi olhar para a porta da varanda e Azuma fez o mesmo que eu, se afastando de mim ao pensar que meu pai estava realmente ali.

– Sua vadia ! -Disse vindo até mim novamente. Corri um pouco para longe mas logo fui pega pelo braço outra vez. Reuni forças.

– G-GAJEEL !!!! -eu consegui enfim gritar, mas logo levei um forte soco em meu rosto, fazendo-me cair no chão , gemendo de dor..

– Sua putinha desgraçada, fica quieta. -Azuma me puxou para si com força e me prensou contra a parede novamente. Meu rosto doia muito, principalmente minha boca. Ele arranhou minha perna com força e sem esperar mais, arrancou minha calcinha, rasgando-a. Arregalei meus olhos.

– AAAH...SOCORRO !!! -Gritei o mais alto que pude assim que senti um dedo de Azuma tocar minha intimidade.

– LEVY ! -Ouvi Jellal gritar. Em questão de segundos, Azuma não estava mais atrás de mim e sim caído no chão com dificuldades em levantar enquanto Gajeel o espancava. Suspirei aliviada. Minhas pernas estavam bambas e eu mal conseguia suportar meu peso. Minha calcinha estava atirada em algum canto qualquer, o que apenas me deixava mais constrangida..

– Levy, você está bem? -Perguntou Lucy correndo até mim.

– S-Sim..-Me limitei a respondê-la enquanto me levantava. Suspirei e logo recebi um abraço apertado de Lucy, o que me fez a corresponder sem hesitar.

– Que bom que você está bem, isto me deixa muito aliviada. -Disse Lu-chan enquanto me abraçava. Eu apenas sorri e logo minha atenção foi voltada para Gajeel, que batia em meu primo. Azuma mal conseguia reagir, e quando tinha chance, Gajeel desviava com facilidade. Papai e mais dois seguranças chegaram em seguida, tentando separar a briga.

– SE ENCOSTAR NELA DE NOVO, EU TE MATO SEU FILHA DA PUTA ! -Gajeel gritou descontrolado. Sua mão estava manchada de sangue do meu primo, caido no chão, enquanto Gajeel era segurado por Jellal, meu pai e os dois seguranças da mansão,para não voltar a bater em Azuma.

– Hm.. Ela é uma putinha gostosinha ! -Irônizou meu primo ensanguentado..Eu só ouvi o som do tiro..Todos nós nos assustamos e olhamos na direção do som. Meu pai havia atirado para cima para poder ganhar nossa atenção. Suspirei aliviada.

– EU NÃO QUERO MAIS SABER DE CONFUSÃO AQUI ! -Gritou papai. -Azuma, você vem comigo, Gajeel controle-se e Levy...Depois conversamos. E CHEGA DESSE ASSUNTO. -Terminou de falar e se retirou. Azuma levantou-se do chão cambaleando, afim de segui-lo. Gajeel teve que ser segurado por Jellal para não atacar meu primo outra vez.

– Levy..-Gajeel veio até mim e me abraçou. Eu não o correspondi, pois ainda estava com raiva. -Vem comigo...-Ele pegou em minha mão e sem esperar respostas, saiu dali me arrastando junto.

Subimos as escadas que levavam ao meu quarto apressadamente. Chegamos lá e Gajeel me mandou ir tomar um banho. Eu aceitei sem hesitar, afinal, estava louca para tomar um banho demorado. Peguei minhas roupas e toalha. Segui até o banheiro do quarto enquanto Gajeel pegou algumas roupas emprestadas do meu irmão (que sempre deixava roupas dele ali) e foi tomar um banho no banheiro do quarto de hóspedes para livrar-se do sangue de Azuma. Demorei cerca de uns 15 minutos de banho relaxante. Quando sai, vesti meu pijama e ao adentrar meu quarto, noto que Gajeel está deitado em minha cama de casal, sem camisa ainda por cima.
Corei com a visão do peitoral bem definido do moreno.

– O que tanto olha, baixinha ? -Provocou-me com seu sorriso sedutor.

– Não te interessa...-Respondi fria.

– Vem cá...-Gajeel me chamou e mesmo "sem querer", eu obedeci e fui até ele. Quando dei por mim, o maldito metaleiro já me abraçava. Sem perceber, me aconcheguei em seus braços e deitei em seu peito, com a coberta me cobrindo até o pescoço.

– Porque está braba comigo? -Ele quis saber.

– Eu vi vocês se beijando...-Fui direta e percebi que Gajeel ficou confuso por alguns instantes. No entanto, ele logo soube do que eu me referia e corou um pouco. Ficamos em silêncio por um tempo até eu resolver me pronunciar. - Eu estava com muito medo..-Ele me olhou por alguns segundos e começou a fazer um cafuné em mim..

– Não se preocupe Levy-chan..Eu não permitirei que te machuquem novamente..-Ele sussurrou perto do meu ouvido, fazendo-me me arrepiar. As únicas palavras que pude pronunciar foram:

Gajeel, você ainda ama a Lisanna ?....-Ele suspirou, e por fim me respondeu.

– Eu pensava que sim...Mas depois de hoje, percebo que não..Boa noite Levy. -Gajeel fechou os olhos e eu corei ao notar que ele dormiria comigo..Mas, mesmo eu querendo aprofundar mais este assunto, eu percebo que Gajeel é uma caixinha de surpresas. Sempre misterioso. Sorri para mim mesma e fechei meus olhos, relaxei nos braços fortes e confortáveis de Gajeel e não demorei muito a dormir..


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Notas finais do capítulo

Espero sinceramente que tenham gostado e desculpem por não ter atualizado a fic semana passada. Feliz Pascoa atrazado, hehe ! nao ganhei nada de pascoa, que tal uma recomendação ou leitores fantasminhas aparecerem para me deixar mais felizinha? estou me esforçando muito para conseguir atualizar a fic na terça-feira. Aaah, próximo capítulo pervertido , não é hentai, ok ?...Aliás, vocês querem que a fic tenha hentai ? vocês que escolhem!
Pessoal, eu estou atrás de uma(o) beta(o) pra fic, mas ta dificil !
Beijos a todos e uma ótima semana !