Minha Namorada Por Um Mês escrita por KatherineKwon


Capítulo 5
Capitulo 5: Decepção


Notas iniciais do capítulo

OiOiOi!! Como vão ? =3=
Estou aqui com mais um capitulo para vocês, não foi revisado :/ obrigada a Chi e Louy que comentaram no cap. anterior ^^ obrigada



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/389635/chapter/5

Me despedi de Lucy com um sorriso e corri até o parque. Este não era tão longe de onde estavamos, portanto, corri pouco. Eu sentia-me nervosa, mesmo sem saber o porque. Enquanto corria até o local em que Gajeel estaria a minha espera para falar sei lá o que , que ele queria falar comigo, eu pensava em milhões de maneiras diferentes de agir perto dele. Apesar de ter ficado curiosa sobre o que Lucy teria de tão importante para me comunicar, deixei o assunto quieto por enquanto quando vi que ela não iria mais tocar nele na loja. Fui parando de correr com a sacola em que o vestido que comprei estava, de longe pude avistar Gajeel sentado em um banco, observando algumas crianças jogar futebol e outras brincarem de bonecas e pega-pega. Sorri e me aproximei em passos silênciosos para Gajeel não sentir minha presença. Eu não sabia o que iria fazer e nem como ele iria reagir.

Ele estava de costas para mim, sentado no banco com uma expressão séria em seu rosto coberto por percings. Em um ato sem pensar, o abraçei por trás. Não sei qual foi sua reação ao sentir meus pequenos braços rodiarem sua cintura em um abraço "apertado", pois deitei minha cabeça em suas costas e fechei meus olhos tranquilamente, mesmo com meu rosto esquentando. Infelizmente, isto não durou muito, pois assustado, Gajeel levantou-se rapidamente me fitando com seus olhos vermelhos arregalados. Logo sua expressão séria voltou a sua face, quando viu que era eu.

– Ah, é você baixinha..-Suspirou aliviado e sentou-se novamente, desta vez ao meu lado. Fitei o chão do parque envergonhada.

– Hm..Sim..Quem pensou que fosse ? -Perguntei em um tom frio. Não queria que ele notasse minha timidez.

– Sei lá..Você demorou. -Comentou com um breve sorrisinho.

– Demorei ? -Perguntei incrédula.

– Sim, mas realmente você não poderia correr muito com essas perninhas fininhas. -Ele disse rindo. Me irritei com seu comentário idiota, cerrei os punhos mas não fiz nenhum movimento, nem levantei os olhos para encará-lo, muito menos o respondi. Finalmente ele calou-se. - Qual o problema ? -Perguntou.

– Pare de fazer piadinhas idiotas, seu imbecil! - Respondi fria e irritada. Ele apenas riu mais alto.

– Sabe, você ficar super fofa irritadinha. -Disse com um tom de voz malicioso.

– Pare de me irritar, sei que não foi para isso que me chamou aqui. -Eu disse, já cansada de seus joguinhos.

– Você é rápida, mas vamos com calma baixinha..-Eu suspirei quando ergui minha cabeça para fitá-lo. Estavamos sentados lado a lado no banco do parque agitado. O único parque da cidade.

– O que quer Gajeel? e como conseguiu meu número ? -Perguntei ao me lembrar deste detalhe.

– Ha? isso..Bem, a Juvia ela..

– Juvia ? -O interrompi. Porque todas as minhas amigas estavam o ajudando a me "destruir" ?.

– Você não sabe ? A Juvia é minha irmã mais nova. -Ao falar aquilo, eu gelei. Como assim irmã mais nova ? Eu conhecia aquela garota desde os meus 13 anos e nunca soube que ela tinha um irmão mais velho.

– Ela nunca me disse nada..-Falei mais para mim mesma.

– Eu morava em Kyoto, faz 5 mesês que moro nesta cidade. -Mesmo com esta explicação, não fazia sentido algum tudo aquilo.

– Quando você chegou ao colégio, porque o diretor não te apresentou para a turma? -Eu quis saber.

– Eu iniciei o ano em outra sala, mas depois de um tempo esse tal de Gray passou a dar em cima da minha irmãzinha e eu mudei de sala para ficar de olho nesses dois. -Eu ri com o jeito ciumento e protetor de Gajeel. Talvez ele não fosse tão machista e idiota como eu pensava. - Quer um sorvete ? -Sorri.

– Claro..-Eu nunca recusava um sorvete!

Enfim, fomos até a sorveteria do parque. Escolhi um enorme de chocolate e morango com muita cobertura de caramelo e alguns outros enfeites e doçuras. Gajeel comprou um de flocos e floresta negra com cobertura de chocolate. Sentamos em uma mesa na sorveteria, o dia estava animado para todas as pessoas que passavam por ali. Ficamos em silêncio por alguns minutos, até Gajeel resolver falar e acabar com o clima incomodo que ali permacia.

– Levy..-Me chamou.

– Hm ? -O olhei enquanto levava uma colherzinha de sorvete a boca.

– Você gosta de bailes ? -Perguntou como quem não quer nada. Fitei a bolsa que eu carregava comigo, eu realmente nunca havia ido a baile nenhum, mas eu queria ir.

– Não sei..Eu nunca fui..-Não menti.

– Gostaria de ir este ano ? -Perguntou inocente.

– Hm..Talvez..-Não quis parecer fácil, mas por dentro eu estava explodindo de emoção com a possibilidade de ir ao baile com Gajeel.

– V-Você..éé...quer ir..hm..comigo ? -Me perguntou com o tom de voz baixo. Eu sorri cabisbaixa.

– Seria incrivel. -Respondi no mesmo tom. Eu não vi sua expressão, mas tive certeza que Gajeel sorria.

– B-Bem, neste baile daremos o primeiro passo para assumirmos nosso "namoro" em público. -Falou animado. Sorri.

– Qual seria este passo ? -Comi mais um pouco de meu sorvete.

– O primeiro beijo..-Ele sorriu sensualmente e eu cuspi todo meu sorvete no chão. Corei.

– P-Primeiro beijo ? -Perguntei ao sentir meu rosto esquentar.

– Sim. Vem, eu te ajudo a ensaiar. -Falou aproximando-se de meu rosto. Gajeel fechou os olhos enquanto inclinava-se sob a mesa até mim. Eu não sabia o que fazer, me desesperei ao ver seu rosto perfeito tão próximo de mim. Seus lábios entreaberto eram chamativos e sensuais. Segui seus movimentos e fechei meus olhos junto a ele, me inclinando pouco em sua direção. Estavamos a poucos centimetros de distância quando ouço um grande estrondo debaixo de mim.

– KYAAA ! -eu grito pelo susto. Abro meus olhos e vejo Gajeel me fitando assustado. Percebo que um garoto havia jogado a bola em nossa mesa, não aconteceu nada apenas me assustou.

– Esta tudo bem Levy ? -Gajeel pergunta novamente sério.

– G-Gomem moça...-Um menininho desculpou-se e recebeu a bola de futebol de volta.

– Esta tudo bem..-Sorri meigamente para o mesmo que correu novamente ao campo com os amigos.

– Você é boazinha demais, sabia ? -Falou Gajeel levantando-se da mesa. O segui e caminhamos para fora da sorveteria.

– Porque esta irritado ? -Eu perguntei sorridente.

– Não importa...Quer que eu te leve para casa ? -Se ofereceu.

– Eu agradeceria..-Gajeel pegou em minha mão e saimos caminhando de mãos dadas como dois namorados pelas ruas pouco movimentadas. Eu estava corada e ele também. Olhavamos outros pontos para não nos olharmos.

– Onde você mora ? -Perguntou me olhando.

– Não é muito longe daqui, apenas me siga. -Mandei enquanto tornava-me o guia do passeio. Gajeel nada disse.

Recebiamos muitos olhares curiosos e outros surpresos enquanto caminhavamos. Ninguém nunca havia me visto com um garoto, principalmente de mãos dadas. O mesmo parecia acontecer com o metaleiro, que ignorava todos os olhares sob nós, ou pelo menos tentava.
Após mais algum tempo em silêncio, chegamos finalmente até minha casa. E no fim de tudo, fiquei feliz por ele não ter perguntado sobre a sacola que eu carregava.

– Quer entrar ? -Perguntei gentilmente e recebi um olhar malicioso do metaleiro.

– Hm..Você é rapidinha hein ? vamos com calma baixinha. -Falou rindo da minha cara incrédula.

– Idiota! Sem segundas intensões! -Gritei com ele.

– Ok ok..Eu quero sim..-Falou passando pelo portão de entrada.

– Ei ! Me espere..-Ele já estava mais a frente. Corri para alcansá-lo. Entramos juntos na mansão e vi seus olhos vermelhos passarem por toda a extensão da mesma. O susto e a surpresa foram grandes ao ver Lucy sentada no sofá da sala, com uma expressão impaciênte em seu rosto.

– Lu-chan ?! - Perguntei surpresa. Pensei que ela iria para casa dela ou de Natsu depois daquilo.

– Le-chan você demorou e....Gajeel ? -Foi a vez de Lucy arregar os grandes olhos castanhos.

– Ah, oi Lucy..-Respondeu Gajeel suspirando irritado.

– O que faz aqui Lu-chan ? -Eu quis saber.

– Levy, afaste-se desse traste agora! -Lucy gritou e me puxou pelo braço, porém Gajeel me segurou pelo outro e acabei por virar a cord do cabo-de-guerra.

– Solte ela garota..-Gajeel ordenou a Lucy, que apenas me apertou mais.

– Saia já de perto dela seu monstro! não finga que a ama porque não ama. -Arregalei meus olhos com as palavras da loira.

– O que ? do que você está falando ? -Gajeel parecia confusa e eu ainda mais.

– Levy, me escute..Eu ouvi ele comentar com os meninos no vestiário quando fui chamar o Natsu. Me escondi atrás da porta e ouvi claramente quando ele disse que não te ama, falou que nunca amaria garotas como você, tábua e para terminar disse que você era apenas um brinquedinho para ele..-Meu coração acelerou quando ela disse aquilo. Até mesmo Gajeel soltou meu braço, Lucy fez o mesmo e jogou-se no sofá, esperando alguma reação minha. Meus olhos lacrimejaram forte e eu não resisti a uma lágrima.

– I-Isso é v-verdade Gajeel ? -Ele não me respondeu,ao invés disso fitou o chão. - É verdade o que a Lucy me disse ? -Repeti com a voz mais firme. Ele finalmente me olhou nos olhos.

– Sim..Desculpe eu..-Deixei as lágrimas encharcarem meu rosto.- Não foi exatamente assim..

– GAJEEL IDIOTA! -Gritei logo após depositando um soco em seu rosto. Não tive tempo de ver sua reação, apenas corri para meu quarto, mesmo sabendo que Lucy me seguia..

"Lágrimas não doem. O que dói é o motivo que as fazem cair."


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

gostou ? não gostou ? manifeste-se ! deixe seu comentário, isso ajuda muito e me faz muito feliz!