Darkness escrita por Kaah


Capítulo 25
Capítulo 24


Notas iniciais do capítulo

Olá pessoal lindo do meu S2 *-*
Postando o capítulo 24 correto, pois ontem eu postei o capítulo repetido e nem percebi, desculpem (:
Estou tão feliz, recebi minha primeira recomendação *-* Marie, você não sabe como eu fiquei quando a vi. Quase tive um surto *-* kkk Obrigada mesmo (:
Espero que estejam gostando dessa historia, pois estou postando-a com muito carinho. E desculpem por não estar postando todos os dias, ainda estou um pouco doente, por isso não estou conseguindo postar direito, mas em compensação os capítulos estão ficando maiores que antes.
Enfim, espero que gostem desse capítulo. Boa Leitura.



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– Oi Pablo, Sidney, Melzinha e... – Falou olhando para Maicon.

– Maicon. – Ele sorriu e apertaram as mãos.

– A claro, Maicon. – Gabriel o olhou tão sério, que se eu estiver certa, foi de desprezo total. – Então, vamos. – E logo foi entrando sem esperar a resposta de ninguém.

– Espera Gabriel. – Pablo falou correndo atrás do amigo.

Depois disso, não os vimos mais, nem os procuramos também, deviam estar pegando alguém, bem típico do meu irmão fazer isso, ele sempre vai para lugares cheios assim só por causa disso, as vezes da até raiva.

Fomos a vários brinquedos, eu e Sidney parecíamos duas crianças que nunca tinham ido a um lugar desses, assim que saiamos de um íamos a outro e Maicon sempre correndo atrás de nós duas, até que nos perdemos de Sidney. Que ótimo, agora eu teria que procurar aquela maluca, vamos à procura então. E que lindo, só fiz soltar as mãos de Maicon que me perdi dele também. O jeito agora era procurar sozinha, então fui eu, como uma barata tonta procurar Sidney, não a achei, mas achei outra pessoa, ele estava sozinho encostado numa parede que tinha lá só olhando o movimento, quando me viu, saiu de lá e começou a andar na minha direção, quase tive um treco na hora, admito.

– Oi Melzinha, se perdeu dos amiguinhos foi? – Perguntou debochado.

– Não me atrapalha. – Falei me afastando de dele até que ele me segurou pelo braço, me fazendo ficar no mesmo lugar, e se aproximando mais a ponto de ficarmos a poucos centímetros um do outro. - Me solta, por favor. – Falei fazendo o máximo de força para me soltar e não gaguejar, ai que idiota, são nesses momentos que chegamos mais perto da morte, por que eu já estava quase enfartando. – Sai Gabriel, que saco.

– Que garota apressada, tá com medo do que? De que eu abuse de você? – Perguntou com uma voz, que ao meu ver, era muito sexy. E ainda por cima aquele cínico falou no meu ouvido, me arrepiei toda logicamente, meu ponto fraco, parece que ele descobriu, droga. – Se arrepiou Mel? Acho que sim. – E mais uma vez ele riu.

– Por favor. – Falei quase num sussurro, se ele não estivesse tão perto, não teria ouvido.

– Por favor... O que Mel? Quer ir embora? – Eu não respondi, a esse ponto eu já estava mole em seu braço. – Responde Mel. – Continuei calada, apenas indecisa por olhar em sua boca ou seus olhos, quando ele me pega de surpresa. – A quer saber, que se dane. – E então me beijou, no começo eu me debatia tentando me soltar, mas depois cedi. Aquilo estava perfeito, meu primeiro beijo, dentro do parque, com a pessoa que eu mais odiava, ou será que não? A esse ponto eu não sabia mais qual era a diferença de nada, apenas curti o momento me esquecendo de tudo e todos que estavam ali, e até nos meus amigos que deveriam estar me procurando a essa hora. Partimos o beijo depois de alguns minutos, o ar me faltava, o olhar de surpresa ainda estava estampado em meu rosto, por mim, o mundo poderia acabar naquela hora, contanto que eu continuasse o beijando. Após alguns segundos em silencio, me recuperando daquela súbita “surpresa” tomei a iniciativa e o beijei novamente, eu sabia que estava parecendo uma louca. Ouvi uma risada sua e logo em seguida fui correspondida por outro maravilhoso beijo, que infelizmente durou pouco, pois novamente o ar nos faltava. Não sei por que, mas de repente me deu vontade de rir, o que aconteceu e ele me seguiu ficamos rindo um pouco baixo colando nossas testas e olhando intensamente para meus olhos. Aquilo sim foi uma loucura, foi só um beijo eu sei, mas pra mim que nunca pensei que faria isso logo com ele, foi uma loucura. Após algum tempo em silencio, ele se pronunciou.

– Isso é errado eu sei, me desculpe, mas eu não consegui me conter, a muito tempo que eu queria isso. Juro que não faço mais. – Falou se afastando de mim, em suas palavras pude sentir claramente que ele se sentia culpado, não sei pelo que, talvez por ser amigo do meu irmão, mas quem liga? Ele é meu irmão e não meu dono. Fiquei ouvindo tudo o que ele falava em silencio, apenas prestando atenção, e quando ele finalmente se calou eu o beijei novamente. Dizem que drogas viciam, acho que o beijo dele se tornou uma droga para mim, terminamos o beijo com alguns selinhos demorados e novamente nos olhamos. Aquilo poderia ser realmente chato, mas não para mim. – Tudo bem, não esperava por isso, safadinha você hein Mel. – Falou rindo, dei uma tapa no braço dele em sinal de reprovação e apenas recebi uma gargalhada alta em resposta.

– Como você é idiota. – Falei mais uma vez tentando me afastar do seu abraço, uma coisa inútil por que ele não me soltava, e nem eu queria solta-lo. Então ficamos mais algum tempo ali, parados, apenas nos olhando, minha vontade era só de beija-lo, mas não poderia parecer assim tão fácil. – Me solta Gabriel. Por favor. – Falei fazendo uma voz manhosa, era até chato de se ouvir.

– Sabia que você me deixa louco garota? – Falou tentando me dar outro beijo, mas eu fui mais rápida e esquivei dele. Que riu e segurou no meu queixo me fazendo olhar para ele. - Tá bom, eu te deixo ir. – E quando me distrai ele me roubou um selinho.

– Cafajeste, tarado, idiota. – Falei ainda me debatendo até que ele me soltou, e na primeira oportunidade, como uma criança medrosa, saí correndo para longe dele, só ouvi uma gargalhada, fiquei olhando para trás até que senti um impacto, que ótimo, esbarrei em alguém, e o pior, cai em cima da pessoa.

Sem olhar para a pessoa tentei me soltar pedindo desculpas, mas seguraram no meu braço me impedindo de me levantar. Quando olhei para a pessoa eu tive um susto, como o mundo é pequeno não? Era o Alex, que ótimo, agora sim minha noite estava completa.

– A, é você. – Falei com a voz um tanto desanimada, mas na verdade, meu coração estava aos pulos também, homens. Me deixam louca, principalmente esses dois. E finalmente consegui me soltar e levantar, e quando já estava em pé, o ajudei a levantar também, sem muito sucesso, pois ele era muito pesado, não aguentaria e certamente cairia em cima dele novamente, se não tivesse ficado com os pés firmes no chão, quando finalmente levantei vi que estávamos sozinhos. Os garotos que estavam com ele desapareceram num passe de mágica, que lindo, eu novamente sozinha com um garoto que me deixava sem fôlego.

– Como o mundo é pequeno, não? Pensei que iria demorar a te ver, e olha só, nem queria vir pra cá, vim quase obrigado, obrigado aos meus amigos que me convenceram. – Falou olhando para o alto e começamos a rir daquela idiotice.

– Tudo bem, isso foi meio idiota. – Falei ainda rindo.

– Eu sei, mais você riu. – Deu de ombros.

– Está me chamando de idiota é isso? – O olhei erguendo uma sobrancelha.

– Não, eu só disse que você riu. – Falou dando uma tapa na minha testa e eu fiquei com cara de idiota olhando para aquele rosto perfeito. – Mel, eu estou falando com você, travou foi? – Perguntou estalando os dedos na minha frente, e rindo. – É acho que travou mesmo.

– O que você disse? – Perguntei quando finalmente saí do mundo dos sonhos.

– Esquece. Ta fazendo o que aqui sozinha há essa hora?

– Me perdi dos meus amigos, estava os procurando até ver você.

– Errado, estava correndo até me derrubar, isso sim que está certo. – Falou fazendo uma careta.

– Eu já pedi desculpas.

– Eu sei, mas eu não quero suas desculpas. - Falou se aproximando de mim novamente.

– O que seria então? – Perguntei dando um sorrisinho safado, Mel, como você mudou. Nem eu mesma me reconheço, mas quer saber, como o Gabriel disse, que se dane.

– Não sabe Melzinha? Tem certeza que não sabe? – Perguntou ao pé do ouvido, obviamente eu me arrepiei. – Que coisa linda, se arrepiou. – Falou beijando meu pescoço.

– Num faz isso, por favor, eu tenho que ir.

– Você quer ir ou você tem que ir?

– Não sei, me deixa pensar.

– Eu não estou fazendo nada. – Falou inocente.

– Está sim, tá tirando minha concentração, idiota.

– E isso é bom? Quer dizer, eu estou achando ótimo.

– Como você é cínico, fala assim na cara dura. – Dei uma tapa em seu braço e ele riu. E fez uma carinha de criança, eu juro estava quase cedendo.

Quando me chamaram.

– Mel? – Alguém perguntou atrás de mim, eu quase pulei em seus pés e agradeci por isso. Mas o Alex ainda estava me segurando.

– Oi Maicon, desculpe, eu me perdi e...

– Não precisa se desculpar, vejo que você está bem acompanhada. Desculpe atrapalhar. – Falou virando de costas e começando a andar na direção oposta a minha.

– Alex depois conversamos, me solta, por favor.

– Tudo bem, ele conseguiu quebrar o clima mesmo. – Alex bufou e me soltou devagar fazendo uma careta, virei na sua direção e dei um beijo na bochecha dele.

– Desculpe, tenho que ir.

Não o esperei responder, pois sai correndo na direção em que vi Maicon da ultima vez. Quando o encontrei, ele estava indo em direção à roda gigante, que ótimo, do jeito que eu amo altura, só espero não ter um enfarte lá em cima.

– Maicon espera, eu quero falar com você.

– Sobre o que? Se for sobre aquilo, não é da minha conta saber, não me importa. – Ele disse ríspido.

– Ai garoto, num fala assim, se não ligasse não estaria me tratando assim. – Falei me sentando em um dos bancos.

– Assim como? Eu estou normal, e não, não me interessa saber da sua vida, não sou seu dono.

– Que coisa mais ridícula. Para, por favor. – Falei segurando seu rosto e olhando em seus olhos, fazer aquilo, não sei o porquê me deu calafrios, o olhar dele me deu medo, eu me lembro daquele olhar, de onde? Não importa, não agora, ele é meu amigo e eu quero saber o que está acontecendo.

– Ridícula? Você acha isso ridículo? Vou até ficar quieto pra não falar besteira. – Após ter dito isso, ficou em silencio. Me virei para o outro lado e vi o parque inteiro dali de cima. E então ele me chamou novamente. – Mel.

– O que você quer? – Aquilo sinceramente estava me irritando. E então, mais uma vez na noite, eu fui pega de surpresa com um beijo seu. Toda a raiva que eu estava sentindo no momento desapareceu, e um novo sentimento apareceu, carinho, talvez. Aquilo não estava certo, eu estava beijando meu próprio amigo. Mas eu vou usar a palavra que eu mais ouvi e pronunciei essa noite. “DANE-SE” o beijei até que nos faltou o ar e fomos obrigados a parar, não sei explicar, mas o beijo dele era diferente, era quente, parecia que ele estava em brasas, tive a comprovação disso quando ele me abraçou, ele estava muito quente, mais que o normal. – Você esta bem? – Perguntei preocupada tocando nele.

– Estou ótimo. Por que não estaria? – Perguntou risonho, aquilo foi tão fofo, dessa vez quem o beijou fui eu, aquilo estava tão bom, que eu não queria parar, minha noite esta sendo cheia de surpresas, o que mais falta acontecer agora? Não sei, também não me importa saber, o que vale agora é o momento, depois eu me resolvo com eles, eles eu digo, todos eles, Maicon, Alex e Gabriel, não posso ficar enrolando os três ao mesmo tempo. Mas pensando bem, até que isso seria legal. Não Mel, raciocina garota, você não quer nenhum deles, não pode iludir logo três de uma vez. Eu parti o beijo um pouco pensativa, então ele me olhou curioso e tirou uma mecha do meu cabelo que estava caída no meu rosto e colocou atrás da orelha.

– Você é linda sabia.

– Para que eu fico com vergonha. – Não era charme, eu estava mesmo ficando com vergonha do jeito que ele estava me olhando, parecia que ia me comer ali. – Mas então, por que você ficou daquele jeito?

– Pensei que você fosse mais inteligente.

– Ei. – Bati nele.

– Desculpe, ai doeu. – Falou passando a mão no local onde eu havia batido.

– Era pra doer mesmo idiota.

– Como você é má. Tudo bem eu digo, não sei o que é exatamente, só sei que quando estou perto de você, eu me sinto bem, e quando alguém chega perto, eu fico assim, parece que eu sinto que eu tenho que te proteger, como eu disse, eu só sinto, não sei o que é isso, então, por favor, não me pergunte.

– Esquisito isso. Não entendi muito bem.

– Nem eu, não me pergunte por que eu não saberei explicar.

– Tudo bem então, não pergunto, mas o que tudo isso tem a ver com o beijo?

– Não sei, era uma coisa que eu queria muito, desculpe se eu te obriguei a algo. – Virou a cabeça para a janela. Despois disso ficou um silencio insuportável entre nós, até que saímos da roda e continuamos em silencio, não estava gostando nada do que estava acontecendo, afinal ele era meu amigo, eu não queria que isso acabasse por causa de uma coisa boba. Então decidi falar.

– Por favor, esqueça isso, não quero ficar assim com você, afinal você é meu amigo. – Falei segurando seu queixo e o fazendo olhar para mim. Ele sorriu um pouco tristonho e então continuei. – Vamos esquecer isso, tudo bem?!

– Tudo bem, não quero te perder por besteiras, quero ter você por perto sempre mesmo que não seja do jeito que eu quero. – Não fiquei muito feliz ao ouvir suas palavras, mas me calei, não queria continuar aquela conversa que já estava ficando no mínimo tensa. Grudei em seu braço e começamos a andar, consegui mudar de assunto e ficamos um pouco melhor. Ficamos rodando naquele parque conversando e rindo, mas não esquecendo o ocorrido a minutos atrás, eu já havia me esquecido de procurar a Sidney. E como num passe de mágica, ele aparece. Incrível que quando não procuramos mais saber de alguma coisa ela vem na nossa cara sem o menor esforço.


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Notas finais do capítulo

O que acharam disso? Vadia essa Mel né, sair beijando todo mundo o.O kkkkk
Com quem vocês acham que ela fica?! Quero opiniões e reviews para continuar postando (:
Tenham uma boa noite.



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