Darkness escrita por Kaah


Capítulo 18
Capítulo 17


Notas iniciais do capítulo

Estou postando cedo hoje, que milagre o.O
Espero que estejam gostando. (:
Boa Leitura.



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– Vamos ver, eu vou cortar, pintar, e fazer o diabo a quatro nesse cabelo mona, vai ficar linda. – Ele falou revirando meus cabelos de um lado a outro, eu segurei para não rir do jeito que ele falou.

– Por favor, você é minha esperança de dar um jeito nisso. – Apontei para meus cabelos.

– Eu vou cuidar sim querida, pode confiar, e pelo visto não vai ser só o cabelo não é Sid? – Ela assentiu. – De onde você saiu Mel? Que horror, olha essas unhas, parece que nunca fez, e essas sobrancelhas, parece um monte de pelos, vou ter que fazer milagre nisso aqui. – E então ele começou a fazer e logo duas mulheres chegaram com uma maletinha nas mãos, eram as manicures, uma delas fez as mãos e a outra fez os pés, foram tantas coisas que eu nem me lembro, mas foi muito legal ir pela primeira vez a um cabeleireiro, motivo, nunca quis ir, sempre cortei em casa, por isso era um lixo.

Também não sei quantas horas ficamos lá. Depois de tudo pronto, eles fizeram uma maquiagem linda em mim coloquei uma das roupas novas, me olhei no espelho e levei uma das mãos à boca em sinal de surpresa, aquela garota que estava no reflexo não era a mesma pessoa, definitivamente, não era eu. Acho que fiquei encarando aquele espelho por uns cinco minutos, sem realmente acreditar, o Patrick fez mesmo um milagre, eu estava realmente linda, quase chorei ao ver como eu era por baixo daquilo tudo.

– Não fofa, não chora, vai borrar a maquiagem, você está linda. – Falou ele batendo as mãos e sorrindo. – Vamos lá fora para a Sid e aquele fofo que está com ela te verem. - Sim, ele falou do Pablo, meu irmão Pablo, se eu não estivesse tão nervosa teria rido na hora. – Eu apenas assenti ele segurou na minha mão e fomos caminhando até onde eles estavam e se afastou de mim com um sinal meu que já poderia ficar sozinha. Sidney que estava com a cabeça baixa rindo de alguma coisa que Pablo acabara de falar, levantou a cabeça e me olhou de baixo para cima, e fez o mesmo gesto que eu, levou a mão a boca em sinal de surpresa, Pablo como sempre ainda não tinha me visto, e então recebeu um cutucão de Sidney, olhando imediatamente na direção a que ela estava olhando. Arregalou os olhos e ficou de boca aberta, é acho que gostaram do resultado assim como eu.

Então Pablo levantou ainda não acreditando pegou na minha mão e me girou.

– Mel é você mesma? – Perguntou cínico. – Não te trocaram em nenhuma esquina?

– Por que não seria? A outra Mel era tão feia assim? – Perguntei com ironia, mas sem tirar o sorriso que estava em meu rosto.

– Não, é que... Que. – Gaguejou. – Você está linda. – Ele sorriu. – Mais linda do que antes.

– Não me diga que você me achava bonita daquele jeito? – Perguntei incrédula.

– Não, você era linda por dentro, e agora... Está muito mais externamente. – Sorri com certa vergonha aparente e então Sidney como sempre com aqueles seus abraços de matar, me puxou e quase quebrou meus ossos, está bem, exagerei.

– Amiga, você está linda, se eu fosse homem te pegava. – Ela disse rindo, cada coisa demente que a criatura fala, por isso que eu a amo. Ri junto. – Quero só ver o que vão falar na segunda quando te verem, aposto que ninguém vai te reconhecer. – Ela disse divertida, e por um segundo eu pensei, mas foi alto, que boca hein Mel.

– Não me reconhecer, isso é bom. – Sorri maliciosa.

– Olha lá o que você vai fazer hein dona Melanny. – Falou num tom reprovativo.

– Calma, eu não vou fazer nada, só quero saber qual vai ser a reação de cada um deles. – Falei calma.

– Mas não é isso que você vai fazer não é Melzinha? – Aquele homem do nome estranho falou na minha cabeça.

– Não. – Pensei alto novamente, com um sorriso de antecipação.

– Não o que Mel? – Pablo perguntou curioso.

– Hã? Nada, só estava pensando alto, só isso. Vamos?

– Vamos sim. – Sidney grudou no meu braço e Pablo pegou algumas sacolas, e quando íamos saindo tinha esquecido uma coisa.

– Patrick amor, pensei que você não me daria um jeito, você fez um milagre dos enormes. – Eu falei dando-lhe um abraço e ele retribuiu e sorriu.

– Milagre nada, você já era linda, só que ainda não tinha externado isso. Está perfeita.

– É, obrigada. – Agradeci novamente.

– Quero cuidar de você agora, é claro, se você deixar.

– Claro que sim, sempre. – Sorri para ele e me despedi com um beijo no rosto e continuei meu caminho. Parada final, CASA.

Enquanto passávamos nos lugares, meninos que ficavam me xingando e me chamando de feia, foram os mesmos que me chamaram de linda agora, sorri vitoriosa em saber que o resultado foi imediato. Continuávamos andando e eram mais e mais elogios, o caminho até o carro que estava no estacionamento que antes foi curto, na volta parecia uma eternidade, nunca chegava, mas finalmente chegamos, entrei no carro com Sidney e dei de cara com bolsas e mais bolsas de compras, ergui a sobrancelha e perguntei curiosa.

– Compramos tudo isso? – Perguntei apontando para o amontoado que estava no banco de trás.

– Isso, e ainda o que tem no porta-malas. Você diz isso por que não foi você quem carregou, se não saberia. – Pablo falou irônico.

– Tanto faz, liga o carro logo que eu quero ir pra casa, estou cansada.

– Concordo, dirige Alfredo. – Sidney disse num tom autoritário e depois riu, Pablo apenas a olhou com cara de tédio.

– Vai ver quem é o Alfredo quando eu mandar vocês descerem do carro e voltar a pé.

– Você não faria isso. – Nós o olhamos com duvida.

– Mas não quero pagar pra ver. – Falei.

– Nem eu. Vamos logo, por favor, Pablo lindo – Ela disse apertando as bochechas dele e eu ri, foi tão fofo.

Ele fez uma careta mais engraçada ainda, o que só me fez rir mais.

– Tudo bem, vamos embora, rápido. – Falei num tom autoritário.

– Se acalma Mel, já vamos, para de ser chata. – E depois de falar isso finalmente entrou no carro e começou a dirigir, no caminho eu peguei meu ipod e comecei a ouvir minhas musicas divas, encostei minha cabeça na janela e dormi até chegarmos em casa, só senti uma leve cutucada no braço, abri os olhos e era a Sidney.

– Vem amiga, chegamos.

– Ok. – Falei meio sonolenta. E sai do carro pegando algumas sacolas com a maior moleza do mundo.

Entramos em casa, estava silencioso parecia que não tinha ninguém lá.

– Mãe, pai?- eu gritei da escada e logo meus pais apareceram no alto, minha mãe como sempre alegre desceu correndo as escadas, e falou com eles. Acredito que ela ainda não tinha me visto ali, mas quando ela virou, finalmente percebeu.

– Mel? – Assenti. – Não acredito, como você está linda, e que roupas são essas? Não acredito que você me enganou dizendo que iria comprar livros. – Ela me olhou surpresa e eu apenas dei uma risada sem graça.

– Sim mãe, desculpe não queria mentir, queria fazer uma surpresa. Gostou? – Me afastei dela e dei uma volta.

– Sim minha querida, você esta divina, olha o seu cabelo, seu rosto, você está maquiada.

– É mãe, não ia querer ficar daquele jeito para sempre. – Eu disse fazendo uma careta desgostosa e depois sorri. – Pai...?

Ele me olhou e por um momento pensei que estava ficando louca, meu pai sorriu, coisa que ele não faz sempre, ou pelo menos não comigo por perto.

– Você está muito bonita Mel. – Ele disse sorrindo, com esse sorriso, realmente, ganhei meu dia.

– Obrigada pai. – Agradeci envergonhada.

– Bom, você está realmente linda, agora eu vou ver meu jogo. – Minha mãe deu um tapa nele. - Que foi? – Ele a olhou inocente e eu ri. – Tchau pessoas. – Depois disso tornou a entrar no quarto.

– Eu não sei como ainda aguento esse homem. – Minha mãe colocou as mãos na cabeça balançou em sinal de negação e depois riu. – A é, por que eu gosto dele. Desculpem, Mel você sabe como é o seu pai querida.

– Eu sei sim mãe, fiquei até feliz por ele ter sorrido e me elogiado, coisa que nunca o vi fazer. – Sorri satisfeita. – Bom, eu estou cansada vou subir com as coisas pra guardar, vocês me ajudam? – Perguntei para Sidney e Pablo.

– Sim, mas só a carregar vocês duas fazem o resto, não quero ficar com inveja das suas roupas divas. – Ele falou imitando uma voz de gay, não deu outra todos riram.

– Ok meninas, vamos logo então. – Pablo fez uma careta ao ouvir isso, mas depois riu e logo pegou as sacolas, eu e Sidney fizemos o mesmo.

– Bom, eu vou me deitar, depois quero ver todas as roupas ok? – Eu apenas assenti e fomos. Chegando lá como o Pablo já havia dito, só entregou as sacolas e saiu, ficamos só eu e Sidney arrumando as coisas nos seus devidos lugares e conversando sobre como eu iria amanhã.  E então aquele homem veio de novo, mas dessa vez ele não estava na minha cabeça, ele estava sentado na cama ao lado de Sidney.


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Notas finais do capítulo

Então, o que estão achando? Algo precisa ser melhorado?
Enfim, deixem suas opiniões, estou aceitando todas. (:
Acredito que a noite postarei o próximo capitulo, o que acham?
Bgs e tenham uma ótima tarde.



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