Tell Me That You Love Me escrita por HardSports


Capítulo 3
She is amazing


Notas iniciais do capítulo

aqui vai o segundo capítulo, eu sei que é chato ficar pedido várias vezes mais é que é importante cada reviews que vocês deixam, ele serve de incentivo para continuar a história.
Bjs. e aproveitem. :D



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            POV - Percy

            Nem preciso dizer que fiquei babando por ela todo o caminho da porta até o meu lado, o jeito que ela anda é fascinante, ela anda com uma confiança inabalável e o seu sorriso estava me deixando louco. Só despertei de meu transe quando ela finalmente sentou ao meu lado juntando as bancas.

            - Oi, você deve ser o Percy – disse ela me estendendo a mão – é um prazer te conhecer.

            - Igualmente, Annabeth – eu disse apertando sua mão em forma de comprimento.

            Sua mão é tão macia e quente que foi quase que um sacrifício para mim ter de larga-la, e meus olhos que estavam presos os seus, mas infelizmente o professor chamou a atenção da turma e tive que me voltar para ele me livrando da hipnose que seus olhos cinzas me deixavam.

            - Prestem muita atenção ao o que vou passar para vocês agora, pois sem essa informação não será possível resolver a ficha que eu lhes entreguei – dito isso ele começou a explicar coisas sobre arcos, mas eu não estava exatamente me concentrando no que ele estava falando mais sim na loira ao meu lado que não desgrudava sequer os olhos do quadro.

            ...

            Tinha passado quase metade da aula quando o Professor terminou de explicar o assunto e mandou que começássemos a resolver a ficha, eu estava no final da resolução da 3 questão quando me deparei com um problema complicado, o resultado não estava batendo, eu revi toda a questão para ver onde é que foi que errei mas eu tinha certeza que meus cálculos estavam corretos. Não consegui evitar dar um suspiro de irritação, o que não passou despercebido de minha parceira.

            - Algum problema? – perguntou-me ela sem tirar os olhos dos seus próprios cálculos.

            - Não é nada – nesse momento eu pude ver sua sobrancelha levantar em um sinal de pergunta.

            - Se não é nada – disse ela parando de resolver seu problema e se virando para com um olhar inquisidor – então por qual outro motivo você daria um suspiro irritado?

            Demorei um pouco a responder tentando pensar em uma boa resposta para a sua pergunta, mas me encontrei em uma situação em que não conseguia encontrar uma resposta a altura, sendo assim resolvi pedir sua ajuda.

            - É que minha resposta não está batendo com a do gabarito, e eu já revisei quase que umas 20 vezes e não consegui encontrar onde que eu errei – ela ouviu atentamente cada palavra que eu disse, como se cada uma fosse de vital importância.

            - Eu posso ver?

            - Claro – eu disse lhe passando meu caderno.

            Ela começou a analisar cada pedaço da minha equação e no final ela deu um sorrisinho quase que divertido.

            - Você pode passar o dia inteiro que não vai encontra um erro de cálculos aqui – disse ela me devolvendo o caderno.

            Eu fiquei um pouco confuso, porque em todos os anos em que estudei com Eric ele nunca errou em um gabarito. Annabeth pareceu ver minha cara de quem está confuso e soltou outro sorrisinho.

            - O problema não esta nos cálculos, o erro está que você copiou a equação do enunciado errada.

            Acredito que nessa hora minha cara deveria está muito engraçada pois ela soltou uma rizada de verdade me fazendo rir junto com ela, mas parece que não foi nem um pouco discreta pois nesse momento o professou me perguntou o motivo da graça.

            Eu estava prestes a responder uma idiotice quando fui salvo pela Annabeth que respondeu prontamente ao professor.

            - Foi apenas um momento de descontração – disse ela com um sorriso na cara – desculpe-nos se atrapalhamos alguém.

            Depois disso não nos falamos mais, ficou assim até o final da aula quando Eric nos chamou dois até a sua mesa.

            - Annabeth, já que hoje é seu primeiro dia de aula aqui creio que não conheça as instalações do colégio, estou certo?

            - Certo.

            - Percy, já que estuda aqui a um bom tempo acredito que não lhe será um problema mostrar à senhoria as instalações do colégio – eu simplesmente assenti – perfeito, e por gentileza leve-a até o armário sim.

            Antes que eu pudesse sair o Eric me interrompeu me lançando um sorrisinho lateral.

            - Me agradeça mais tarde – disse-me ele, me liberando para seguir Annabeth que já estava do lado de fora da sala.

            Dirigi-me rapidamente até ela que me olhava com uma cara de confusa.

            - O que o professor queria?

            - Nada – disse rapidamente, sentindo minhas bochechas esquentarem – então, qual é o número do seu armário?

            - É o número... – disse ela mexendo na bolsa e logo em seguida tirando um papel amassado da bolsa – 364 Sul

            - Ok, não fica muito longe da sala – e disse já me dirigindo ao corredor dos armários da ala Sul – mais ou menos um minuto até lá, você deu sorte.

            Caminhamos um tempo em silêncio até que chegamos ao armário de Annabeth, era um pouco velho como os outros mais ainda servia pro gasto.

            - Bem, aqui é o seu armário o meu fica do outro lado, na ala Norte, na hora do intervalo eu te mostro o colégio, mas agora eu tenho que ir se não vou me atrasar pra próxima aula – eu já estava me afastando quando ela me chamou.

            - Hum... Percy? – me chamou Annabeth enquanto caminhava ao meu lado.

            - O que foi?

     - É só um conselho.

- Ok, qual o conselho? – perguntei um pouco curioso.  

- Você é um péssimo mentiroso – disse ela um pouco séria pra mim – quando for mentir pra alguém tente não mostrar que está nervoso e o mais importante, não fique muito corado os as pessoas vão achar que está omitindo coisas improprias.

Acho que nunca em minha tinha ficado tão rubro e sem fala em toda minha vida como fiquei agora.

            - Como agora.

            - Eu acho que não nasci com o dom da mentira – disse eu com um sorriso amarelo.

            - Então não minta – disse ela chegando bem perto de mim e sussurrando em meu ouvido – omita – ela enfatizou suas palavras com um pequeno beijo na dobra do meu pescoço.

            Meus joelhos quase cederam nesse momento, e meus pelos ficaram todos eriçados, mas não foi porque não gostei mas sim porque eu quase delirei com isso. Ela apenas me mandou um sorrisinho e saio em direção ao que parecia ser o caminho de volta a sala, enquanto eu tentava me recompor. Pode parecer loucura, mas eu sinto que essa garota vai ser minha perdição.

            - Pelo o que eu me lembre, você disse que tinha que ir ao seu armário pegar seu material antes que acabace se atrasando – gritou ela pra mim.

- Já estou indo.

Fui até ela com passos largos, mas quando estava chegando perto alguma coisa prendeu meu pé no chão fazendo com que eu cai-se de cara no chão, me ocasionando uma terrível dor no nariz.

Pude ouvir altos risos vindos por cima de mim, então lentamente virei meu rosto e pude visualizar a fisionomia de três pessoas, pra ser mais específico dois homens e uma mulher. A garota era Max, ela era a capitã das lideres de torcida, não vou mentir e dizer que ela não era bonita, mas a quantidade de maquiagem que ela colocava na cara a fazia parecer o coringa, e ao seu lado estava o seu irmão mais novo que fazia parte do time de Basquete, Clark, ele era alto pra alguém da sua idade e tinha um corpo razoável de acordo com o que as patricinhas falavam, e na frente dos dois estava o namorado de Max, Robert, o capitão do time de Futebol Americano, nem preciso dizer que o cara era um monstro. Não que eu não seja razoavelmente definido e alto, até que eu não era de se jogar fora, mas é que o cara dava dois de mim e de quebra ele sismo comigo desde o dia em que botei o pé nessa escola.

Levantei-me devagar sentindo uma coisa úmida escorre de meu nariz e chegando aos meus lábios deixando um gosto de ferro e seguindo até o meu queixo, lentamente levei minha mão ao meu rosto, a afastando logo em seguida vendo meu sangue em meus dedos.

- Percy – só então percebi que Annabeth estava do meu lado, virando meu rosto em sua direção e pude ver a preocupação em seus olhos, que não durou muito, pois ela foi substituída por raiva – quem você pensa que é pra fazer isso com ele? – agora o seu rosto estava voltado para Robert que tinha um sorrio de divertimento nos lábios.

- Alguém mil vezes melhor que esse verme ai – respondeu ele arrancando risos de todos que estavam ao redor, exceto por mim e Annabeth que continuava com uma expressão raivosa.

            - Se está falando em questão de idiotice eu garanto que você esta entre três primeiros.

            - Como é que é sua loira de farmácia?

            - Além de idiota também é surdo – eu vi o momento em que ele iria partir pra cima de Annabeth, mas foi detido por Clark, que puxou seu ombro.

            - Deixa pra lá cara, ela é uma garota e não faz ideia do que tá falando, além de que seria uma pena arruinar um rostinho tão bonitinho assim – nessa última parte ele lançou uma piscadela pra Annabeth que simplesmente rolou os olhos, mas então eu senti um desconforto no meu peito e a raiva subindo a cabeça, quem aquele idiota pensa que é pra falar assim de Annabeth sem nem conhecer ela, eu sei que eu também não sei de muita coisa sobre ela mais eu sou seu parceiro e pelo o que aparenta até agora a única pessoa com quem ela fala aqui na escola, e eu não vou permitir que falem assim com ela – bem que você poderia aparecer lá em casa mais tarde em bonequinha.

            Quando eu escutei isso meu corpo simplesmente agiu por impulso e quando dei por mim eu já tinha acertado em cheio a cara de Clark que ele acabou caindo no chão. Por um momento eu pensei que tinha salvado o mundo só que a felicidade de pobre dura pouco, foi quando percebi que Robert tinha prendido os meus braços me deixando vulnerável, pois um Clark bem estressado tinha se levantado. O soco que ele me deu na barriga foi tão forte que nem gritar eu fui capaz, o no segundo soco eu sentir alguma coisa quebrando dentro de mim, eu já estava espera do terceiro mas esse mão veio, só consegui ver o momento em que uma cabeleira loira passou na minha frente lhe dando uma rasteira o fazendo cair de costas no chão e batendo a cabeça logo em seguida, foi quando senti o aperto em meus braços cessarem. Robert partiu como um touro pra cima de Annabeth, mas pereceu que ela já estava esperando por isso e no último ela saio do caminho usando a velocidade em que ele estava e o jogou contra os armários, e quando ele virou para tentar ataca-la ela acertou um certeiro nas suas partes baixas, a única coisa que se ouviu foi os gritos de dor misturados com o ofensas dos dois rapazes que estavam caídos no chão. Tudo parecia que tinha acabado até que se ouve um apito vindo por detrás dos alunos, que observavam os recentes acontecimentos de boca aberta, irrompendo no meio desses alunos estava o monitor do colégio com um apito na mão e uma cara de poucos amigos.

            - O que diabos está acontecendo aqui? – perguntou ele, já com a veia da testa dando sinais de que iria saltar.

            - O que esta acontecendo? – foi então que Max se fez presente, com sua irritante voz fina – o que aconteceu o senhor quer dizer, essa louca partiu pra cima deles sem nenhum motivo.

            - Você me chamou de que? – nesse momento eu vi faíscas saindo dos olhos de Annabeth, e pelo o que acabei de ver, é melhor que Max corra bem rápido porque se ela não fizer eu aposto que Annabeth vai fazer picadinho dela – se você tem amor a sua vida é melhor você se calar se não eu não respondo por mim mesma.

            - A tá, como se uma tribufu que nem você pudesse fazer alguma coisa – essa foi a gota d’água, mas antes que Annabeth triturasse o rosto de Max eu a segurei pela cintura a impedindo de avançar.

            - Me largue Percy ou seu rosto vai ficar pior que o do Frankstain – disse ela enquanto de debatia nos meus braços, e foi nisso que ela, acredito que sem querer, acertou uma cotovelado no meu nariz que já estava machucado.

            - Haa... – nem me importei se ela ia pra cima de Max, eu simplesmente a larguei e guiei minhas mãos ao meu nariz que voltou a sangrar de verdade.

            Ela pareceu perceber o que fez e veio até mim pedindo uma desculpa atrás de outro enquanto analisava o meu nariz, foi quando o monitor decidiu intervir.

            - Senhorita Chase, você acabou de chegar e já esta arrumando confusão, não exatamente esse tipo de comportamento que esperamos que tenho aqui, mas por enquanto acompanhe o Jackson até a enfermaria, e depois venho os dois a sala da diretoria e quanto a vocês três – nesse momento ele se virava aos outros três – venham comigo para a diretoria, agora.

            - É o que? – resmungou Max alterada – porque eu tenho de ir?, eu não fiz nada.

            - Não se faça de santa, eu ouvi muito bem o jeito que você falou agora pouco, e pelo o que me lembre essas palavras vão contra o regulamento – ela pareceu que iria reclamar mais um pouco mais foi logo cortada – nem mais um pio, venham os três.

            - Me desculpe – disse Annabeth – eu acabei quebrando de vez o seu nariz.

            - Que nada, quebrar o nariz já virou uma rotina pra mim, já não sinto nada – com isso nos dois começamos a rir, mas então eu senti uma dor bem forte no abdômen que me fez soltar um gemido de dor.

            - Parece-me que seu ato heroico lhe resultou uma costela quebrada.

            - Eu acho que foi duas – disse enquanto me apoiava nela, que levava até a enfermaria.

            - Mas eu fico feliz que tenha tentado me defender, mesmo não sendo necessário.

            - Não é culpa minha.

            - Não é culpa sua? – disse ela levantando a sobrancelha.

            - Como eu saberia que você era uma lutadora de Kong Fu, até alguns minutos atrás eu nem sabia seu sobrenome.

            - Isso é uma tentativa de tentar me chamar pra sair?

            - Talvez seja.

            Ela parou de andar um pouco ficando de frente pra mim.

            - Nós ainda temos de fazer o trabalho de matemática.

            - Se quiser pode ser na minha casa se quiser – ela simplesmente assentiu e então eu continuei – dois nós poderíamos ir ao Starbucks, se não lhe for incomodo.

            - Nem um pouco, mas primeiro temos que te deixar inteiro se não nem dar um passo você vai ser capaz de dar – disse ela retomando o caminho a enfermaria.      

            


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Notas finais do capítulo

Bjs. e até o próximo ;)



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