Herdeiros E O Filho Do Lorde escrita por Castebulos Snape


Capítulo 23
Operação Resgate


Notas iniciais do capítulo

e ai gente? acho que não posso mais me desculpar com vocês, as coias só pioraram esse ano e não cumpri minha promessa de continuar, mas agora vou fazer o meu melhor e espero não decepcionar de novo.
espero que gostem.



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POV: Kate

A biblioteca parecia estar de cabeça para baixo, acho que a revolta geral da nação tinha transformado aquele colégio em um campo de guerra. Despistei a bibliotecária e fui para a seção de poções magicas e das trevas. Não seria difícil pegar alguns livros emprestados escondido. O difícil seria encontrar os que eu precisava.

Demorei um tempo vasculhando e me esforçando para não fazer barulho e quando tinha tudo na mochila e esgueirei para fora. Tinha dito a Severus que ia pegar umas lições atrasadas para fazer no hospital então tinha tempo para armar meus esquemas. Primeiro Vlad.

O salão comunal da Sonserina estava normal, imaginei que a loucura estivesse só la fora. Eles estavam indo bem sem alguém com experiência liderando (le-se eu), logo eles iam chegar onde queriam, eu não só sabia onde era...

– Kate? – Vlad desceu as escadas correndo e me abraçou – Nem acredito que está aqui! Como está Bi?

– Na mesma, mas não é disso que vim falar – ele assentiu e eu o puxei para um canto – Preciso que fique de olho em Neville para mim.

– Longbotton? Por quê? – ele arregalou os olhos – Acha que ele tem a ver com o que aconteceu no campo?

Aquilo não tinha vindo a minha cabeça ainda. Tinha alguém tentando me matar. E Neville dissera que te vontade de me matar. Alguém devia estar manobrando ele... era minha culpa o que estava acontecendo com ele...

– Acho que alguém está fazendo mal a ele para ele fazer mal a mim – ele pareceu confuso – Explico quando entender melhor. Mas quero que observe ele, se ele piorar, porque ele parece doente, você me avisa de algum jeito. Estou pensando em como curar ele. Ok?

– Ok, mas como vai fazer isso? O cara te odeia, de verdade, se está mesmo enfeitiçado pode matar você! – ele me segurou pelos ombros – Fale com Snape! Não se arrisque desse jeito!

– Sev não vai acreditar, eu demoraria muito a convencê-lo, e se eu demorar mais Neville vai morrer, eu não posso deixar isso acontecer. Ele foi me pedir ajuda, deu a solução que Bi precisava, eu preciso ajudar.

Ele assentiu e sorriu. Sorri para ele e corri para fora, até Sev terminar a poção eu tinha que descobri qual a poção que estavam usando em Neville e descobrir como inibi-la. Nas ultimas semanas eu estava fazendo já uma pesquisa mais ou menos como aquela. E quase não tinha descoberto nada. Mas agora eu tinha já uma ideia dos livros que tinham poções malignas.

Sentei-me no dormitório o dia todo e vasculhei aqueles novos velhos livros. Nada sobre poção de ódio ou algo assim. Estava prestes a desistir quando tive uma ideia melhor. Levanto-me e vou para a cozinha.

Faço tudo para que ninguém da Lufa-Lufa me veja e pergunte de Bi, eu tinha que ficar focada ali, não podia me desfazer em choro e desistir de tudo e voltar para o colo da minha irmã. Quando entro na cozinha logo localizo o elfo que procuro. Sim, o reconheceria daquela noite horrível em qualquer lugar.

Ele também me reconheceu, claro e se preparou para fugir, mas Neville o tinha dito para não sair do colégio, provavelmente para que não aparatasse também. Ele corre o desesperado para alguma saída. Mas eu estava ao lado da única é claro.

– Peguem ele! – grito para os outros – Ele quer matar o professor Longbottom!

Nisso uma onda de elfos espantados correram atrás do outro e quase o mataram. Tive que gritar ordens para que não o despedaçassem e pedi que o segurassem.

– Por que esta tentando matar seu chefe? – ele esta aos prantos e se encolhe, resistindo para não falar – Responda!

– Kitty não tentar matar senhor Neville, não senhora – ele se solta dos outros e coloca em minha mão o franco com o liquido verde transparente – Kitty salvar vida do patrão, sim senhora. Um homem mau veio a Kitty e falou que ia matar o patrão se eu não o desse isso. Ele falou que era uma poção para fazê-lo se sentir pronto.

– Pronto pra que? Como era esse homem?

– Pronto para o que ele queria fazer e não conseguia. Matar a senhoria – meu rosto fica gelado e me sinto tremula – Mas depois, percebi que o senhor passava muito mal se não recebesse diariamente, então o homem me fez dar todos os dias. E... senhorita, ele parece muito com a senhorita.

Ele parece comigo.... Olho o chão, mais uma vez aquele homem aparecia, quem deveria ser? Um zilhao de possibilidade passam em minha mente, mas nenhuma fazia sentido, mas aquilo não era momento para pensar naquele problema.

– Ele falou o nome da poção? Ele disse algo sobre ela? – ele pareceu desconfiado – Kitty, isso esta matando seu senhor.

Ele tira um pergaminho da tanga e me dá. Me pergunto que macumba tem naquela roupa. Bem, olho e é a receita para o monstro que estava se tornando Neville. Copio em outro pergaminho com magia e entrego para o elfo. Mando que o soltem e prometo que tudo ficará bem.

Poção da Veleidade, do desejo no caso. Era realmente demoníaca. A encontrei em um livro de poções proibidas. Sim, combinava, a poção aumentava um sentimento em uma pessoa. Podia se bom ou ruim. No caso era ruim. Usado como poção do amor, para manter casamentos por um longo período de tempo e também como poção de vingança. Ela ampliava o sentimento destruidor e fazia a pessoa perder a distinção de certo ou errado. Com o uso prolongado podia matar o usuário. Proibida por ser a causa de muito crimes, principalmente os hediondos. Afinal, fazia sentindo que maneira pior de causar dor a alguém que... bem, fazendo o que Neville demonstrava querer fazer comigo. Tocando-me e sendo cruel.

Sim, Neville morreria logo se eu não preparasse a cura. Bem, aquilo era arriscado, eu precisaria de muitos ingredientes que não sabia onde encontrar . Merda...

Vou ao estoque de Severus, ele ainda devia estar resolvendo o tal do chá dos drogados da lua, então eu tinha livre acesso a muita coisa. Pego o que posso carregar e vou para o salão comunal da Grifinória. Por que la? Bem, porque tinha meus amigos e meu namorado. Teddy é ótimo em poções, então explico o que esta acontecendo e ele começa a preparação, mas ainda faltavam dois ingredientes que eu sabia bem onde estava.

Corro os andares sabendo que meu tempo logo se esgotaria e que Severus viria atrás de mim. Então quando me vejo no andar da sala do professor de herbologia, praguejo ao vejo na frente de sua porta, com Vlad.

– Vlad, não sabia do seu interesse por poções – ele parecia doente e muito infeliz, mas de algum jeito eu soube que aquele não era o Neville do mal – Achei que você fosse mais feitiços ou alto assim.

– Na verdade sou professor – o homem fecha a porta e começa a guiar meu amigo pelo corredor a baixo, para longe de mim – Mas eu quero saber mais, então vim atrás do senhor.

Suas vozes se distanciaram mais e mais. Vlad estava fazendo um ótimo trabalho, é claro. E eu tinha que aproveitar aquela chance. Lembro-me, na porta o que Bi disse sobre feitiçoes em língua de cobra. Fecho os olhos e me concentro limpando minha mente e minhas emoções.

Abra – a porta me obedece e me sinto tonta, sim eficiente, mas aparentemente era muito poder.

As terríveis plantas de mexem e eu congelo. Respiro fundo e fecho a porta atrás de mim. Um dos principais ingredientes era a saliva acida e destruidora da Sugarkill, nomezinho fofo para uma mais coisinha fofa ainda. Era uma planta vermelha como o sangue, que parecia uma bela flor, exalava um cheiro delicioso, e seu pólen era doce. O que atraia ratos e animais pequeno, ela se fechava e os digeria com seu acido destruidor.

Respiro fundo de novo. Precisava fazer ela cuspir aquilo em mim.

Minhas pernas tremem e eu estico a mão para ela, se mexe quando sente minha presença, recuo, respiração acelerada. Droga, Katherina, seu tem está passando! M e concentro como antes e, o mais rápido que posso, arranco duas folhas de seu caule. Ela se encolhe e se vira na minha direção. Paro o acido azul e viscoso a centímetros do meu rosto e sorrio, colocando em um franco.

– Obrigada, Sugar – pego um rato morto e jogo nela – Desculpe.

– Devia se desculpar mesmo – a porta fecha com um estrondo e acho que vou morrer logo – O que a pirralha faz aqui?

Me viro pra ele e sei que esta em uma situação piro que qualquer outra, seu rosto parecia se desfazer em macucados, como se sua pele estivesse desgrudando do rosto. Seus olhos estavam injetados e sei que se colocar as mão em mim é o meu fim.

– Professor, vai ter que me perdoar por isso. – ergo a varinha e ele ergue a dele, sorriso de canto. Ele achava que podia me pegar, porque eu ainda era inexperiente – Parado – sibilo e meu feitiço ultrapassa sua barreira de proteção e ele congela no ato. Tantas memorias com a ideia dele petrificado. – Só saia dai quando achar que eu estou longe o bastante.

Passo por baixo dos seus braços e saio correndo, me sentindo fraca e tonta, como se não dormisse a dias, mas não parei estava indo para Ted, para salvar aquele idiota. Bem, quase me sinto mal por chama-lo assim, afinal, ele não tinha culpa de nada... Será? Ele me odiava de qualquer jeito. Ou a poção não funcionaria. Ela só ampliava o que a pessoa queria fazer. O que ela sentia.

Não!

Eu não podia pensar daquele jeito. Não era porque Neville não gostava de mim que me machucaria daquele jeito, nem de maneira nenhuma eu deixaria ele morrer. Entro no dormitório da Grifinoria mais decidida que nunca, dou a Ted o acido e me sento ao seu lado.

Quando a poção estivesse pronta eu teria que completar o encantamento, e ele dizia que só a vitima do sentimento exagerado podia curar o usuário. Eu tinha que fazer ele beber aquilo.


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Notas finais do capítulo

voltei curtinho. mas é pq eu preciso de mais tempo.
ah e postei também no wattpad, para quem gosta de ler no app



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