Herdeiros E O Filho Do Lorde escrita por Castebulos Snape


Capítulo 10
Pincel de luz e um desconhecido cativante


Notas iniciais do capítulo

Só pov. Bi! Com vassouras e um gato muito sexy! Desculpem a demora!



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POV.: Bi Stevenson

Kate estava demorando muito, não sabíamos como era esse tal Juan Donovan, o que ele poderia fazer se ela chegasse atrasada? Qual seria sua reação? Nos trataria diferente de alguma forma? Esse era o problema de ter alguém que não estava nos livros... Não poderíamos entender ele, nem prever suas reações, não sabíamos sua historia, seus traumas. Ninguém calava a boca de jeito nenhum, os segundos passavam devagar e eu não relaxei até ouvir os passos rápidos, ver o vulto vermelho e o sorriso travesso.

– Bi, do meu pequeno heart! – sentou do meu lado, sues olhos estavam arregalados e atentos a tudo, tipo quando bebia muito refrigerante; estava rindo como uma desesperada, o que significava, necessariamente que não era algo bom; e ofegante, o que tornava sua respiração muito pior que o normal e dizia que ela tinha fugido de alguém. Doida de atirar pedra na lua, só para atingir São Jorge, coitado – Bronca do Sev é uma coisa que vale a pena ver. Hilário!

– Você levou uma bronca do Severus? Oh, inferno pra ter cão! – isso desafiava as leis do tempo e do espaço! – Você matou alguém?

Ela riu alto, se curvando sobre a carteira, vermelha como uma maçã, eufórica, bem diferente de como estava na aula do Neville.

– E já tu, Satanás?! – aquela era muito velha! Nossa avó falava quando éramos pequenas, quando quebrávamos a casa toda! – É claro que não... – sou rosto se contorceu em uma careta de culpa, com se pensasse uma maneira de me contar uma confusão que causou uma justificativa talvez.

– Katherina! O que foi que você fez?!

– Nada!... Demais – bati com a mão na testa, revirando os olhos. Só aquele ser mesmo – O que? – sua voz até parecia inocente – Foi só uma broca, com ele quase rindo, então nem isso, relaxa!

– Hum! Não acredito, não! É nosso primeiro dia e você arrumou confusão em todas as aulas que já teve! Só você mesmo, Katherina Stevenson.

Ela revira os olhos, dramática.

– Não exagera, não arrumei nenhuma confusão com a Hermione ou com o Severus, diretamente. E ela vai querer falar com você depois, conseguimos uma aliada... E não fui eu que comprou briga com Longbottom, ele que comprou comigo e você sabe que...

– Que você nunca deixa barato. Sei sim, sonserina – minha raiva desceu, ela só não tinha maturidade, nem nunca ia ter.

Então o professor entra, lindo e calmo, controlado, parecendo colocar todos em seus lugares apenas com o olhar.

– Bom dia, crianças. Meu nome é Juan Donovan – sua voz é grossa e baixa, o que fez minha espinha se eriçar – Bom, vamos direto ao assunto, esta aula serve para ensinar vocês a lidarem com as artes das trevas. Aprenderão feitiços úteis em duelos, animais das trevas, feitiços das trevas, azarações, objetos de proteção... Tudo.

“Hoje começaremos com o que vocês já sabem, muitos nasceram trouxas, outros são puros sangues, mestiços, quero saber como proceder com vocês, suas duvidas e como lidar com isso, vou ouvir o que quer que tenham que falar.”, Kate abriu um sorrisinho presunçoso, ela sabia tudo sobre artes das trevas, bem, nós sabíamos, tiraríamos aquilo de letra, “Vamos começar por...”, ele pousou os olhos em nós, “Sinto muito, senhoritas, mas vou começar por vocês. O que sabem sobre ates das trevas?”

Olhei Kate, não podia tirar essa chance dela, seu sorriso cintilou

– Bem, professor, tudo o que sabemos foi o que lemos nos livros da Tia Jô Rowling... – Tinha que chamar de tia! – Não é muito, só o bastante... – ela sorriu inocente, igualzinha a um santo do pau oco.

– Bem, não é muito, mas também não é pouco. Diga-me um feitiço de proteção.

Os azuis iguais aos meus me encararam por um segundo.

– Protengo.

– Feitiço das trevas?

– Crucio.

– Um bruxo das trevas famoso.

O sorriso de agora a porra ficou seria de Kate se ampliou. A sala ficou em suspenso, minha irmã não era nem doida (não era!), burra de cair naquela, ele não falaria aquilo. Ele era esperto, apenas queria ver qual era a dela. Ela sorriu, meiga, entendendo.

– Bem, tem o Tom Servolo Riddle Jr.

Retenho o riso, encosto a testa na carteira. Testas se franziram e ele sorriu abertamente, deixando-o mais lindo e jovem.

– Mas será possível? Poucos sabem esse nome, a maioria das pessoas o chamam de Lorde das Trevas, Senhor Negro, Mestre Escuro – Kate enrugou a sobrancelha e revirou os olhos: Idiota egocêntrico, que tal? – Você-Sabe-Quem, Aquele-Que-Não-Deve-Ser-Nomeado... E poucos sabem que ele era mestiço – os sonserinos soltaram exclamações de surpresa e descrença, Kate revira os olhos, e eu rio da hipocrisia do Voldy – Exatamente, sua mãe, Merope, era sangue-puro, descendente do próprio Salazar Slytherin, mas seu pai era um trouxa legitimo e que detestava magia, daí seu ódio por trouxas. Dê-me outro, um comensal.

Ergui a mão dessa vez. Ele sorriu e Kate estralou os dedos, como se dissesse: é minha irmã que fala agora, quietos.

– Ferrin “Lobo” Greyback – ele indicou que eu evoluísse a idéia –, lobisomem que tomou gosto pelo lado monstro que tinha, adorava a carne humana, principalmente na de crianças. Voldy o usou para criar um exercito de lobisomens, infectando crianças e as afastando de seus pais, fazendo com que fossem leais a ele. Remo Lupin foi um espião em suas linhas.

Sua boca caiu em um “O” perfeitinho. Kate suspirou, orgulhosa, com um sorrisinho presunçoso nos lábios: o que eu posso fazer se ela é minha irmã? Minha baixinha?

– Nossa. Certo, certíssimo!... Vou passar os livros da Sra. Rowling para vocês. Isso é espantoso... – seus olhos saíram de foco por um segundo, como se recapitulasse – Voldy?

Escondi o rosto entre os braços, rindo, alguns nascidos trouxas riram também, e Kate abriu um lindo sorriso colgate.

– Bem, professor – ela não deixou o sorriso cair – Todo mundo sabe que ninguém gosta do nome Voldemort – um arrepio coletivo cruzou a sala, frescura! – Sacou isso? Pois é! Ai os fãs trouxas doa livros criaram um apelido “carinhoso” para a bixona. É Tio Voldy, porque se ele ouvisse isso tava todo mundo morto e isso torna divertido.

– Obviamente que torna! – ele soltou uma gargalhada me fazendo derreter ali – Vocês duas e o resto os trouxas que pensaram nisso não tem medo da morte – ele negou com a cabeça, forte – Claro que não! – ele acenou com a varinha para o quadro e varias coisas apareceram lá – Copiem, os que forem terminando, venham me mostrar e podem ir.

Olhamos para aquilo, menor vontade de copiar, sincronizadas, balançamos a varinha, com um movimento amplo parecido com o dele e o texto apareceu lá, com nossas letras e anotações extras, Donovan nos encarou, serio, como se não acreditasse, depois riu e balançou a mão para que saíssemos.

– Isso é trapaça! Saiam da minha sala, pestes – e sorriu mais, como disse Kate, aliados... Mais um na lista. Juntamos nossas coisas e corremos dali.

Fomos para os jardins, ainda faltava meia hora para o almoço, nós poderíamos curtir, as flores, as plantas (segurando Kate para ficar longe da Floresta Proibida, sabe, é proibida!), o lago (segura a Kate de novo!), e o céu azul. Deitamos na grama, apenas observando tudo, curtindo uma a outra, e Hogwarts.

– Eu quero jogar Quadribol – ela confessa, com a voz chorosa, olhos no campo que se ergue no horizonte.

Suspiro.

– Eu também. Seriamos ótimas! Você como apanhadora e eu como artilheira.

– Por isso vocês têm que agradecer a Deus por me ter como tutor – erguemos a cabeça para Severus, vendo-o de braços cruzados, com dois malões baixos e compridos aos pés – Levantem daí, sabem há quanto tempo estou procurando por vocês?

Kate saltou de pé e me puxou pelo braço, com os olhos nas caixas. Na tampa estava escrito: Pincellight 7.0. Sua boca caiu, a minha também, podia não ter certeza, mas só a expectativa me tirava o ar.

– Sabem o que é isso?

Kate caiu de joelhos e tentou tocar na mala da esquerda. Severus não deixou colocando a perna no caminho.

– Só se me prometerem que não vão montar até a aula de vôo... – isso já ia ser difícil, mas Kate assentiu, desesperada, claro, faria qualquer coisa.

– Claro, eu juro, faço voto perpetuo se você quiser!

– Eu também, mas não vou me ajoelhar – garanti.

Ele sorriu, mas não relaxou e abriu caminho para nós. Kate abriu a dela em uma velocidade impressionante. Era uma vassoura, em o formato perfeito de um pincel recém comprado, que nunca foi usado, com uma cor negra que me lembrou os olhos de Severus, parecia leve e rápida.

– As mais velozes do mundo, mais caras também, mas valeu a pena, uma das casas vai ganhar o campeonato este ano – um sorriso orgulhoso se arrastou um pouco. Que fofinho. Obviamente que ia ser a Corvinal, mas não falei nada.

– Nós podemos entrar? Não somos muito novas? – Kate ergueu a madeira, e tocou a palha muito bem colocada naquele formato de pincel.

– Não, depois de Potter ficou aquela velha historia do “e se?” o conselho votou e o pessoal do primeiro ano já pode participar do time.

Ele jogou a vassoura nele e me abraçou forte, pulando de alegria, aquilo não ia acabar bem de jeito nenhum.


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Notas finais do capítulo

ai esta proximo, sabe-se lá quando eu vou postar... tem quadribol



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