Kingu escrita por Van senpai, Amaterasu Mordekaiser


Capítulo 8
A decisão


Notas iniciais do capítulo

Demoro pra carai. mas tá ae! Leia até o final!



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Somente um dia havia se passado desde o sequestro do garoto loiro pelas pessoas da UDDR. A movimentação em toda cidade voltou ao seu cotidiano monótono, como se tudo que aconteceu no dia anterior nunca tivesse existido. A organização explicou que toda a evacuação dos civis era apenas um exercício de emergência para futuros casos de terrorismo ou catástrofes naturais, também encobriram alguns danos pelas batalhas que ocorreram como a destruição completa do deposito no setor industriário, os danos às lojas e a rua onde Arthur e Delta se enfrentaram, algo que bastante infeliz para seus proprietários e por fim o prédio que fora arrancado pela força desumana de Alpha junto com a trilha de destruição e a enorme cratera que se situava em uma área residencial. Quaisquer outras complicações foram resolvidas pela alta posição do Japão.

Parecia que não era somente Sora que sabia sobe os seres do “Primeiro Mundo”. O clima tenso se instalou ao redor da mansão Kuroi. O dia na residência havia começando tenebrosamente e estranhamente calma, contando a quantidade de adolescente com os hormônios a flor da pele que estavam instalados como hospedes. Algumas pessoas se encontravam na cozinha, que também dividia os aposentos com a sala de janta. Draig que fora um dos primeiros a acordar permanecia em silêncio enquanto Inori se sentava ao seu lado. Rin enchia um prato de arroz para o garoto de cabelos negros e com suas pontas tingidas em coloração laranja, Tikie mantinha uma pressão feliz no rosto, só não sabiam por qual razão. A maioria dos residentes da mansão jazia na sala, faltando somente cinco pessoas, um deles era Yuki que se recuperava em seu quarto.

Ninguém se proferia a dizer uma única palavra no ressinto, alguns ainda não tinham absolvido a completa derrota do dia anterior, pois mesmo tendo conseguido reunir o restante dos noves Reis, haviam perdido um de seus integrantes.

– O que vamos fazer na questão do sequestro daquele garoto loiro? – Perguntou Allan quebrando o silêncio que se acumulou.

– Temos um prazo de três semanas, até lá teremos que pensar em alguma estratégia para resgatá-lo. – Sugeriu Draig enquanto se degustava do desjejum feito por Rin.

O silêncio voltou a ponderar da sala como forma de afirmação a sugestão do domador de Dragões.

– Não é tão simples assim garoto! – Retrucou alguém, todos se voltaram para o dono da frase, Vagner. – Não sabemos o quanto de poder eles tem, só temos ideia daqueles três e se contarmos só com eles, metade de nossa força militar seria dizimada antes mesmo que fizéssemos qualquer contra-ataque! - As palavras proferidas pelo Rei eram em sua maioria verdade.

O último encontro com trio dos “Cães de Caça” resultou em muitos danos para Yuki e Arthur, apesar de que o primeiro precisou de tratamento imediato por ter quebrado muito de seus ossos, como se tivesse lutado conta alguma criatura feita de puro aço ao ver de Rin. Se Tikie não tivesse interferido no confronto no último momento o portador da Excalibur estaria em sérios apuros.

– Então tudo que devemos fazer, é nós tornamos mais fortes, não? – Disse o garoto com habilidades elétricas, Tikie.

– Além do mais, temos a Rosi do nosso lado agora, podemos ter algumas informações do poderio inimigo! – Gustavo complementa a ideia de Tikie para logo após abocanhar uma enorme quantia de arroz.

Logo o café da manha se tornou uma assembleia, todos comentavam seus pontos de vistas para a atual situação onde se encontravam até mesmo Rin estava participando da troca de argumentos e sugestões. Rafaela se mantinha em extremo silêncio assim como as irmãs gêmeas, não era por que não tinham ideias, mas sim por causa de um fato que havia acontecido logo depois de acordarem.

– Ei! – Draig gritou. – Onde é que está o Van? Eu ainda não o vi em canto nenhum pela mansão. – O comentou a sua observação. Yumi e Elena cuspiram o chá que estavam tomando e Rafaela quase havia se engasgado com o arroz. Por alguma razão Vagner havia ficado tenso com a observação do alaranjado.

– Nem eu o vi ainda. – Continuou Arthur. – E por falar em coisas estranhas, hoje de manhã eu ouvi alguns gritos abafados pelos corredores. As loiras tremiam perante as palavras do garoto.

– Van-san teve que fazer algo muito cedo. – Respondeu Rin com um sorriso nervoso.

– Fazer algo? Por falar em desaparecidos, também ainda não vi aquela mulher baixinha. – Observou Tikie para logo sentir um frio na espinha.

– Aquela baixinha gostosa? – Perguntou Gustavo para logo sentir uma enorme aura assassina sobre si, nem mesmo os piores treinos da UDDR ele havia sentido tamanha intenção de matar.

Não era somente Gustavo que sentia a intenção, todos na sala havia se calado perante o ar pesado que se criava de algo ou alguém. Temor. Medo. Até mesmo as garotas sentiam tamanha força.

– Você chamou a Sarah do que, Gustavo...? – Questionou Vagner com um olhar assassino fazendo o garoto tremer até a ponta de seus cabelos.

– N-Nada, eu estava brincando! Eu não falei nada daquela mulher! – Gesticulou o garoto desesperadamente, uma gota de suor descia pelo rosto. – Ma-Mas então onde é que eles estão? – Perguntou ele tentando mudar de assunto rapidamente, não conseguia mais aguentar a intenção assassina sobre si.

– Ela esta treinando o Van... – Respondeu Vagner lentamente, alguns poderiam acreditar ter ouvido um “Pobre alma”.

– Sarah-sama esta treinando Van-san?! A mulher mais perigosa de ambos os mundos?! Aquela que nunca sequer aceitou um discípulo?! Aquela quando treinava alguém a pessoa morria de exaustão ou por causa de seu treino pesado?! – Exclamou Rin a noticia que havia sido dado. A sétima Rei, Sarah, a Rainha das lâminas, uma das pessoas mais perigosas de ambos os mundos que se sabiam na atualidade, a mulher que havia enfrentado exércitos sem mesmo derramar um pingo de suor ou demonstrar cansaço.

Apelidada de “Fúria de bolso”, pois quem a chamava de “Baixinha” ou “Pequena” eram levados para centros de tratamento com graves ferimentos para serem cuidados e muitos não sobreviviam. Seus métodos de treinos poderiam variar entre “Torturador” ou “Perturbador”, corriam boatos entre as pessoas do primeiro mundo que diziam que ela mandava as pessoas que queriam treinar com ela para dentro de uma caverna altamente perigosa e selava sua entrada, então enquanto as pessoas em sua maioria morriam lá dentro por fome ou por serem atacados por alguma fera ela os deixava.

Sarah era uma das pessoas mais temidas que o universo já houvesse feito.

– P-Por que ela escolheu o Van? – Perguntou Draig com as palavras ditas por Rin.

– São motivos dela. – Respondeu Vagner com somente três palavras, como se não quisesse se aprofundar ainda mais sobre o assunto.

– Acabem de comer e me encontrem no jardim, hoje teremos que aprender muito para enfrentar nosso adversário. – O homem se levantou da mesa logo após terminar sua refeição tomando rumo para a escada que levava ao segundo piso.

Com o fim da troca de sugestões para decidirem o que fazer, todos os demais ocupantes da sala começaram-se a se retirar lentamente logo terminarem seus dejejuns, em seus olhos um desconhecido fogo poderia ser visto aos olhos de qualquer pessoa. Todos os cinco garotos e duas garotas se retiraram do cômodo deixando somente algumas pessoas.

– Parece até que estamos enfrentando uma guerra. – Brincou Bruna que se manteve calada em todo trajeto da conversa.

– É claro que estamos em guerra, o adversário que um de nós sobre sua posse, desconhecemos suas técnicas e táticas, um dos nossos esta sobre cuidados médicos enquanto outro sofreu leves hematomas. Então estamos mais que aptos a dizer que estamos literalmente me guerra. – Retrucou Inori com o tom de voz calma e robótica, a garota de olhos arroxeados teve uma pequena gota de suor passando pelo rosto com a tamanha explicação da companheira.

– Tenho uma pergunta para vocês duas. – Apontou Inori as gêmeas que enrijeceram com a atenção.

– O-Oquê? – Ambas perguntaram em uníssono.

– Vocês são Turners de que Rei? – Perguntou ela sem rodeios. Para Turners, pergunta que era o seu companheiro era o mesmo a questionar e entrar em assuntos íntimos para tais seres.

Turners eram pessoas, algumas escolhidas desde o nascimento ou transformada com o “Pacto do Cavaleiro”, que em seguida tendem a ter os poderes e habilidades de seus companheiros para defesa pessoal, mas dentro de seus corpos tendem a ter uma imensa massa de energia adormecida. Logo após assinarem e confirmarem o pacto, os Turners são responsáveis por melhorar e dar ao seu companheiro sua “Lâmina destina” onde suas armas são elevadas até seu poder total e tomam sua forma original. Tais pessoas já foram marcadas pelo túnel do tempo do Primeiro Mundo, onde heróis se levantaram diante a época escura que se apoderou do mundo logo após a morte de Kingu.

– É aquele garoto albino, acertei? – Supôs ela ao se lembrar da pequena “cena” que Elena fez ao chegarem diante a mansão.

– V-vamos deixar essas perguntas de lado, certo? Os demais já pensaram no que vão fazer, agora é nossa vez! – Exclamou Rin tentando mudar de assunto ao perceber o desconforto de certa loira envergonhada.

– Ela está certa. – Apoiou Rafaela que também entrou na conversa. – Não podemos sempre depender deles para tudo, somos Turners, mesmo não me lembrando de bem do que é ser um Turner, mas mesmo assim não podemos ficar sentadas enquanto eles vão se arriscar! Concordam? – Questionou ela com total convicção.

As palavras da ruiva haviam acertado o subconsciente das três Turners presentes, Rin não precisava ser uma Turner para entender o significado daquelas palavras, ela mesma já havia se sentido impotente diante a situações como aquela, onde amigos e conhecidos iam tomar a dianteira. Bruna tinha os mesmos pensamentos da garota de cabelos longos e acastanhados, ela era uma das sete chaves da libertação do temível mal que esta aprisionado em algum lugar, mesmo Kingu não tendo a ideia de exila-las e fada-las a carregar tal responsabilidade, ele sabia que isso era a única coisa possível a ser feita, a garota desde sua infância fora solitária e muitas vezes sofria preconceito por ser uma das “Chaves do Caos”, fora com sete anos que teve ter uma amiga que ficou ao seu lado, mas para infelizmente morrer diante de seus olhos para protege-la de pessoas que não entendiam o significado do Deus que os haviam salvado dando sua vida.

– Concordo plenamente! – Respondeu Elena com um sorriso no rosto e com os olhos determinados.

– E-eu também estou nessa! – Continuou Yumi também demostrando total convicção em suas palavras assim como sua irmã.

– É nosso dever como Turner assegurar a segurança dos nossos companheiros. – Disse Inori.

Rafaela sorriu com a determinação das garotas, mesmo ela mesma não sabendo de sua vida passada e tendo entrando de cabeça em um mundo completamente novo aos seus olhos, a ruiva sentia um ar nostálgico como se já tivesse dito tais palavras para outras pessoas.

Por um momento um pequeno lampejo lhe acertou a cabeça, mostrando a ela uma cena com total desfocagem, mas poderia deduzir que ela estava diante a uma mesa de carvalho e havia mais oito pessoas diante ela e logo em seguida tal imagem sumir de sua vista a trazendo de volta a sua atual situação.

– Certo! Eu ajudarei vocês, como sou a mais apta a ensina-las o básico! – Gritou Rin em um tom convicto. Todas se entre olharam com sorrisos confiantes em seus rostos.

Elas tinham objetivos completamente diferentes, mas seu único método de cumprir tal desejo é aquele no qual as uniu. Aquelas seis garotas fariam de tudo para completarem tal objetivo, mesmo que custem suas próprias vidas.

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O ar era frio e sem vida. Tentava a todo custo abrir suas pálpebras que pareciam pesadas. Seu corpo não se movia mesmo que usasse todas as suas forças. Mesmo não conseguido mover seu próprio corpo a dor em seu peito direito era insuportável, o sangue ainda vertia e a cada expiração de ar uma quantidade maior de liquido vermelho era exposta ao exterior.

Parecia que não havia outra saída a não ser aceitar seu destino e morrer lentamente. Mesmo não estando com os olhos abertos, o garoto podia sentir que estava em um mar completamente negro. Sem qualquer outro sinal de vida se não o seu próprio. Que a pouco se esvaziava de seu ferimento.

Você parece muito patético com essa sua atitude depressiva, moleque.

Uma voz grave e assustadora ecoou no fundo de sua mente.

Realmente acha irá morrer com um simples ferimento como esse?

Repetiu a estranha voz que parecia conhecer bastante sobre sua condição física atual.

Isso faria seu pai pensar que havia dado a Rebellion para um completo idiota e fresquinho!

Vociferou a voz em completa ira, as suas palavras que ecoavam na mente do garoto parecia o causar terríveis dores.

Seu corpo parecia que iria se despedaçar quando todos os seus músculos pareciam ter recebido uma forte descarga elétrica. Sentia que o ferimento aberto de seu peito lentamente estava se fechando, mesmo que isso os causasse dores insuportáveis e insanas.

Com tamanha dor a sua força de vontade o fez abrir os olhos. Sua visão era turva, mas podia observa uma fumaça azulada saindo de onde se localizava o ferimento feito pelo cão de caça, Alpha, aquele garoto que muito se assemelhava a certo amigo seu. Mas seus pensamentos foram cortados quando a dor der repente se intensificou a patamares de igualdade a uma serie de tortura.

O jovem loiro gritou de dor. Até que sensação dolorosa desapareceu rapidamente.

“Eu fechei o ferimento e parei o sangramento garoto” Disse a voz novamente tomando posse da mente do loiro. “Ei, a dor nem era tanta, já vi seu pai levando golpes piores que esse, agora deixa de moleza e se levantar!”

O loiro abriu novamente os olhos já com a dor reduzida, observou o lugar onde se encontrava algo semelhante a uma cela de metal não muito pequena, deitado em uma chapa de metal bastante extensão em cumprimento. Luiz se levantou vagarosamente, a dor não havia ido completamente, a maior parte do seu corpo havia levado danos, mas a do seu peito era a mais grave diante das outras.

– O-onde diabos eu estou? – Perguntou Luiz ao vislumbrar sua cela.

“Você foi trazido aqui quase morto por um dia inteiro, não me admira esses caras não terem muitos prisioneiros.” Falou à voz que parecia conhecer bastante do tempo onde o loiro havia apagado.

– Quem é você? – Questionou o loiro ao se lembrar da estranha voz que se esgueirava em sua cabeça. – Por que esta dentro da minha mente?! E algum tipo de aparelho daquele maldito?! – Exclamou ele checando todos os cantos possíveis de seu corpo.

Uma dor de cabeça o acertou em completa surpresa, o fazendo parar.

“Às vezes acho que Makoto fez uma péssima escolha ao me transferir para você.” Reclamou a estranha voz.

Por um momento as coisas pareciam completamente confusas. O estranho ser que jazia dentro de sua mente por alguma razão sabia quem era seu pai, sabia sobre a transferência que clãs usavam para passar algo para outra pessoa.

Então como uma pequena faísca as peças se encaixaram e começaram a fazer total sentido para o garoto.

– Espera... Você é Rebellion? – Disse o garoto em dúvida, essa era a sua única resposta para sua situação.

“Ótimo garoto! Meus parabéns! Você quer ganhar um pirulito pela sua resposta certa?” Ironizou a voz de Rebellion em total descrença. “É claro que sou eu sua besta! Quem mais séria? O coelho da pascoa?” Uma gota escorreu pela cabeça do jovem loiro pelas palavras proferidas por sua “espada”.

– Então... O que esta acontecendo? Eu não podia te ouvir antes, mas depois que lutei contra aquele bastardo e quase morrer você aparece do nada na minha mente! Onde diabos eu estou para começar? – Perguntou Luiz tentando encaixar algum fato de depois da sua derrota.

“É mesmo... Eu fui derrotado e por alguma razão ainda não fui morto.” – Pensou ele consigo mesmo tocando onde resta somente uma cicatriz do golpe de Alpha.

Antes mesmo que Rebellion pudesse responder a pergunta de seu dono, o som de algo metálico enroscado em alguma superfície plana fora ouvido, tal som emitido de dentro da pequena sela onde o loiro habitava criou um pequeno eco que por alguma razão incomodava sua mente. A porta de aço de sua cela se abriu revelando um homem de terno negro, robusto, cabelos grisalhos e olhos marrons, até mesmo os que não eram sensitivos poderiam sentir uma áurea negra que rodeava aquele homem.

– Parece que nosso refém já esta acordado e completamente curado! – Exclamou o homem com uma pequena pitada de felicidade em seu tom de voz.

– Quem é você? – De alguma maneira o jovem Rei se sentia oprimido e impotente diante aquele homem de terno negro.

– Isso foi muito rude de minha parte, eu me desculpo. – Brincou ele fazendo uma pequena reverencia. – Meu nome é Kastagear, o líder da UDDR e você no momento está sobre nossa jurisdição até que nosso plano esteja completo e seus amigos venham tentar te resgatar. – Completou Kastagear com um olhar que faria muitos homens recuarem.

Seu corpo tremia de completo nervosismo. Luiz não conseguia falar ou sequer mexer seus dedos.

“Esse cara... Ele por acaso é algum tipo de monstro?!” – Exclamou o loiro mentalmente enquanto tentava articular alguma palavra. – “Eu não consigo nem sequer falar, ele pode até estar em um nível mais elevado que o do Matheus e Vagner! Essa áurea monstruosa. Eu sou tão fraco assim?”

“Não deixe se levar pela aura dele garoto.” Advertiu Rebellion. “Esse cara realmente tem um poder monstruosa que faz com que sua presença seja a mesma que tenta enfrentar Ragnarok, mas não se deixe levar pelo fluxo, olhe direto nos olhos dele e levanta o pouco que resta da sua energia!”

“Certo, não siga o fluxo, olhe diretamente nos olhos deles!” – Os olhos azuis do loiro se chocaram com os de Kastagear, por um instante o garoto podia ter jurado ter visto algum tipo de selo no fundo dos olhos daquele homem. – “Reunir o que me resta de forças e liberar em todos os poros do meu corpo, fazendo algo semelhante á uma intenção assassina.” – Com muito custo o garoto teve a façanha de concluir o pequeno movimento.

Mas não foi o suficiente para escapar das garras da monstruosa intenção que Kastagear emanava. Não tinha forças o suficiente para reunir uma boa aura para se proteger da presença daquele homem que estava a sua frente. Seu corpo tremia mais e mais, nenhum de seus comandos o respondiam conforme o cérebro ordenava.

“Droga, droga, droga.” – Se amaldiçoou Luiz mentalmente enquanto os olhos do velho homem pareciam perfurar o fundo de sua alma.

– Kastagear-sama! – Gritou uma voz feminina que fez com que a intenção do homem de terno negro cessasse imediatamente, como se nunca tivesse existido.

– Sim? – Perguntou ele a dona da voz, a porta da cela impedia a visão da desconhecida.

– A “Sala Branca” já está pronta e Alpha, Delta e Omega se encontram em posição para começar os testes. – Informou a voz feminina e séria, Luiz ficou atento quando o nome de Alpha foi citado. – Alpha ainda reclama com dores musculares em sua perna direita, ele requer uma conversa com o senhor urgentemente, Kastagear-sama.

O homem de terno negro ficou em silêncio diante as noticias ditas, mentalmente ele já sabia que tipo de conversa o albino queria ter com sua pessoa, seria um dos obstáculos que Kastagear saberia que teria.

– Está bem, diga á eles que já estou indo. – Respondeu Kastagear serenamente, os passos da desconhecida podiam ser ouvidos se afastando rapidamente da cela. – Bom caro Rei, há uma coisa na qual requisita de minha inteira atenção neste momento, nós vemos daqui a três semanas.

O som da porta metálica rangendo em contado com outro material era ensurdecedora, mas cessou quando se podia ouvir o banque.

Luiz respirava pesadamente, seus músculos doíam como se tivessem sidos esmagados por toneladas de metal ou como se acabasse de ser espancado. Ele rangeu os dentes furiosamente, se odiava não ter conseguido nem ao menos aguentar a presença daquele velho, ele havia encarado de cara a intenção assassina e a loucura de Alpha, o albino que tinha jogado um prédio contra ele e que também conseguiu revidar todos os seus golpes como se pudesse controlar o gelo e todas as habilidades relacionadas a seu elemento, ele parecia um simples humano enfrentando um ser superior.

– O que diabos eu vou fazer agora? Não posso fazer nada nesta merda de cela! Droga! – Gritou ele em total acesso de fúria socando as paredes, suas mãos reclamavam de dor, mas sua irá o impedia de sentir qualquer outra coisa.

“Quem disse que não moleque?” Verbalizou Rebellion der repente, chamando a atenção do loiro.

– O que eu posso fazer então? – Questionou o loiro.

“Você se alto-denomina Rei, mas não sabe quase nada.” Disse a “espada” sarcasticamente. “Eu vou te treinar garoto, se prepare para encarar o inferno!”

A visão do loiro se tornou negra rapidamente, qualquer som ou objeto que poderia ser visto antes agora eram substituídos por um imenso mar obscuro. Então no meio de toda a escuridão que o cercava, ao longe se podia ser visto um pequeno ponto branco que se aproximava rapidamente. Luiz só conseguia observa quando o ponto branco chegou perto o suficiente para ser reparado. Um albino de cabelos curtos, barba mal feita da mesma cor que o cabelo, um longo casaco vermelho que era cortado logo após o cotovelo e luvas sem dedos, debaixo do longo casaco uma camisa negra, cinto de couro, calças do mesmo tipo que o cinto e botas rubras.

– Hora de ser espancado garoto! – Gritou o albino efetuando um chute no meio do estomago do loiro, o jogando para longe.

– Itai! Isso doeu seu maldito! Quem diabos é você?! – Reclamou Luiz enquanto se levanta lentamente, a dor em seu estomago era insuportável.

– Acho que o estereotipo dos loiros serem rotulados como idiotas é real. – Comentou o homem de cabelo branco enquanto colocava a mão em sua cabeça, aparentemente decepcionado. – Será que tenho que me apresentar de novo?! Com uma pequena faísca, os pontos se ligaram.

– Você é Rebellion?! VOCÊ?! – Exclamava o loiro enquanto apontava o seu dedo acusadoramente. – Se você é o Rebellion, onde diabos estamos então?

Rebellion estalou os dedos e todo mar obscuro fora substituído pela cor branca.

– Este aqui é um mundo onde somente seres acima de anjos podem acessar. Um mundo de formação ilimitado, onde nós, os espíritos das lâminas de todo serem residimos. – Dizia ele enquanto caminhava lentamente em direção ao garoto loiro, seu olhar sério fazia com que o jovem ficasse paralisado. – Este é O ponto Infinito.

– Ponto... Infinito? – Repetiu o garoto as últimas palavras proferidas pelo albino a sua frente.

– Enquanto lá fora der um dia aqui são dois dias, podemos distorcer tudo, até mesmo as leis universais. – Explicou Rebellion. – Eu vou usar esse lugar para torná-lo mais forte em três semanas, seus amigos também estão fazendo isso neste exato momento. Você não quer ficar para trás, certo? – Disse ele formando algo em sua mão direita e para surpresa de Luiz era a espada dada por seu pai, Rebellion.

– M-mas eu vi aquele bastardo destruir a espada...! – Apontou o filho de Makoto.

– Somente Reis podem destruir as espadas de Reis, não vai ser uma cópia barata de algum Rei que ira me destruir! – Retrucou Rebellion.

– Cópia barata...? – Repetiu o loiro.

– Vou te dizer quando você conseguir fazer um arranhão em mim. – Disse o albino jogando a espada em direção ao loiro. – Agora iremos iniciar seu inferno aqui!

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Uma gota de suor descia pela sua testa, tentava de todos os jeitos possíveis negar que estava naquela situação estranha. Respirava profundamente enquanto se se encostava a uma enorme pedra na qual havia visto uma oportunidade de se esconder daquele “demônio”.

– Que... Droga... – Disse ele enquanto ofegava a cada tentativa de fala. – Essa mulher doida! Me arrastando do nada! – Sussurrou para si mesmo.

O garoto fechou os olhos lentamente, a exaustão drenava todas as suas forças, não havia comido nada desde que havia chegado aquele lugar. Deslizou pela parede rochosa sem forças, as pernas já não conseguia mais se mover, rezava para todos os seres e deuses que existissem para que aquela mulher nunca o achasse.

“Ei Dann, está me ouvindo?” – Perguntou o garoto mentalmente.

“O que foi Van?”

“O que aquela mulher baixinha falou realmente era verdade?” – Perguntou Van novamente enquanto tentava descansar o máximo possível.

“Sim garoto.”

Ele suspirou. Van não saberia que sua manhã começaria deste jeito.

Sentia algo em suas costas, o desconforto fez abrir seus olhos rubros para poder checar o que tanto o incomodava. A visão da parede dos corredores da mansão foi a primeira coisa que ficou marcada em sua mente e seguinte se sentir ser arrastado, tentou se mexer, mas fora em vão, abaixou o olhar e se deparou corrente envolta de seus corpo.

– MAS QUE DROGA?! – Gritou o albino de cabelos espetados tentando se soltar do conjunto de correntes que o prendiam.

– Cala a boca garoto, assim vai acorda todo mundo! – Retrucou uma voz feminina das costas de Van.

O portador de Dann se virou para a direção da voz. Sua visão não era as das melhores, mas podia ver o cabelo negro e curto que balançava a cada passo que a mulher dava, seu braço direito o arrastava como se fosse um carrinho de brinquedo considerando seu peço. Mas algo marcante daquela mulher que por algum motivo o estava arrastando acorrentado pelos corredores da mansão onde residia era que ela era abaixo da estatura normal.

– Por que essa mulher é tão baixinha? – Sussurrou Van para si mesmo, mas os pelos de seu corpo enrijeceram como se o avisasse de algum perigo letal.

A mulher parou de andar ficando de costas para o albino.

Uma gota de suor desceu pela testa dele, como se ele estivesse arrependido de ter comentado algo.

– Você... Falou o que garoto...? – Sua voz era obscura e grave, como se fosse a própria morte.

Van engoliu em seco.

– E-E-E-E-E-E... – Gaguejou perante a intenção assassina que aquela mulher emanava. – E-Eu não falei nada!

– Eu ouvi você falando algo de mim... Diga-me garoto! – Insistiu ela. Van não queria repetir, pois algo em sua mente o avisava que se repetisse, ele daria adeus a sua vida.

– Er... Eu falei... – O albino não conseguia formar alguma frase que o tirasse da sua atual enrascada, mas então algo veio em mente. – Por que você esta me arrastando? Porque você me amarrou em correntes de aço?! – Gritou ele.

A aura assassina que a mulher emanava se dissipou rapidamente logo após a pergunta de Van como se nunca estivesse lá. Ela voltou a arrastar o garoto.

– Ora, ora. Você devia estar me agradecendo garoto. – Disse ela em sua defesa enquanto o arrastava. – Vi o que ocorreu ontem, quando seu amigo loiro foi parcialmente morto e levado por aqueles quatro. – As palavras dela acertaram algo na mente de Van que o fez se calar perante sua fala. – Deixe-me apresentar antes. – Ela parou em frente a escada, olhou para Van e o jogou do segundo andar da mansão.

O banque das costas do garoto em contato com o chão acústico podia ser ecoado por toda parte do primeiro andar.

– EI! Por que você me jogou?! – Gritou ele enquanto se mantinha no chão, mas então se calou logo ao sentir suas costas doeram mais que o normal, então se relembrou do dia anterior onde havia protegido as loiras gêmeas jogando todo dano da queda para si. – Droga, eu pensava que aquilo não era de nada, mas a expressão “isso vai doer amanhã” realmente é verdade. – Sussurrou para si enquanto fitava a mulher descer as escadas.

Agora sua visão era completa, os olhos acinzentados que o observavam pareciam de um animal preste a abocanhar sua presa, o corpo abaixo da média era o que mais destacava na mulher, roupas tanto estranha para dias atuais, parecia como se ela estivesse parada no tempo ou algo semelhante.

A mulher sorriu diabolicamente.

– Meu nome é Sarah, a Nona Rainha. – Declarou ela pegando o garoto desprevenido, ele então se lembrou daquela mesma mulher na sala onde haviam se reunido dias atrás. – Eu vou te treinar durante essas três semanas que passaram. – Por alguma razão aquelas palavras soavam tanto diabolicamente.

Tempo seu passou até chegarem a um lugar onde o garoto não sabia identificar onde. Era algo que Sarah havia comentando, chamado de “O Ponto Infinito”, um lugar onde pessoas acima de anjos ou com habilidades fora do comum encontravam, um mundo onde tudo poderia ser distorcido até mesmo o próprio tempo. Era um local totalmente branco, não havia nada, não exista nada naquele lugar, como se estivesse em uma dimensão paralela.

– Então vamos começar – Disse Sarah estalando os dedos fazendo com que as correntes de ferro que prendiam o albino desaparecessem instantaneamente.

– O que vamos fazer aqui? – Perguntou Van enquanto via que por sorte ele estava vestindo com suas roupas típicas, o que era estranho.

– Como eu te expliquei, aqui é o Ponto Infinito, o ponto zero de tudo, aqui podemos criar tudo que quisermos. – Disse ela como se estivesse uma criança sobre matemática, ela estalou novamente os dedos e o espaço branco infinito foi substituído por uma imensa floresta com montanhas.

O garoto só podia fitar impressionado como tudo fora criado do nada em um estalar de dedos. Os dois estavam encima de uma montanha que dava a vista de tudo. Então der repente a mesma intenção assassina que o garoto havia sentido mais cedo retornou e muito pior que antes.

– Você é um completo idiota garoto, inútil! Parece uma torneira aberta que fica emanando energia como se quisesse chamar todos os nossos inimigos para cá! É tão inútil que ainda permanece de cabelo estupidamente branco desde o dia em que aquele humano que virou uma criatura te atacou! – Sarah gritava insultos e mais insultos apontando todas as falhas que o garoto tinha até mesmo o de seu cabelo negro que havia se tornado branco com o despertar de Dann. – Hahaha! Como alguém assim quer buscar justiça contra o assassinato de sua mãe? Não será você criança estupida!

Van paralisou com a última fala de Sarah. Os flashes da cena passaram diante seus olhos rubros, o homem de manto negro entrando pela sua porta junto com outra pessoa. O rosto de surpresa e medo de sua mãe enquanto fitava o homem de cabelo longo e negro. O sorriso insano que se formou em sua face quando ele havia tirado algo de suas vestes e tudo em seguida fora negro. O garoto havia acordado horas depois deitado em um campo próximo a sua casa, a pequena criança correu em direção a residência onde morava pacificamente com sua mãe. A surpresa e incredulidade eram vistos nos olhos rubros daquela pequena criança. Sua casa onde nasceu e foi criado agora estava reduzido a nada, chamas negras consumiam o que restava da residência, mas fora algo pior que chamou sua atenção. Perto de sua casa destruída estava sua mãe sendo enforcada pelo pescoço. O garoto tentou correr, mas suas pernas não o respondiam. Ele só pode observar sua mãe dar um último sorriso para ele para então ter algo comparado a uma espada negra perfurando seu peito esquerdo, no seu coração.

– Cale a boca... – Disse Van, o cabelo branco cobria seus olhos, sua voz era baixa e rouca.

– O que você disse seu pivete? – Perguntou Sarah com um sorriso no rosto. – Não tente mandar em mim enquanto tudo o que você podia fazer era olhar sua mãe ser morta e agora ira acontecer o mesmo com seu amigo.

Ele não queria mais saber como aquela mulher sabia de sua mãe. Como ela sabia de sua morte e como ela sabia o que ele havia feito. Nada mais importava. Tudo que crescia em seu peito era uma profunda irá.

Envolta da cintura de Van uma pequena luz azulada e fraca se formou revelando em seguida a espada Dann.

– Cale a boca! – Gritou ele sumindo da visão de Sarah.

A mulher havia acertado o ponto onde a ferida estava guardada. Ela não gostava de tocar no assunto da mãe do garoto, pois ela a considerava alguém parte de sua família a muito tempo atrás. Isso não era somente a ferida do albino, mas dela também.

– Nunca mais repita isso...! – Disse uma voz atrás dela, por um pequeno momento ela foi pega de surpresa por não ter sentido a presença dele, mas era isso o que Sarah queria.

Van efetuou um corte horizontal com sua força total, aos olhos humanos parecia que ele nem ao menos abaixou seu braço por tamanha velocidade. Sarah somente deu um pequeno sorriso de canto com o golpe do garoto. A Rainha segurou a lâmina de Van como se fosse nada, os olhos do garoto demonstravam total surpresa.

– Muito fraco garoto. – Falou ela para em seguida lançar com força que contrariava seu pequeno porte o garoto, o fazendo cair na beirada do precipício.

– C-Como você...? – Questionou Van enquanto sentia as dores das costas voltarem com ainda mais intensa.

– Eu sou a Nona Rainha, mas não quer dizer que eu seja fraca, eu controlo qualquer coisa metálica ao meu alcance. Tenho o título de “Rainha das Lâminas”. – Explicou ela girando Dann como uma faca de cozinha. – Pelo que percebi você não é apto para usar espadas, sua postura é errada, você usa força em lugares onde não deveria ter, efetua golpes previsíveis e obvias. – Continuou ela enquanto caminha em direção ao garoto que permanecia deitado no chão, a dor o impedia de se levantar. – Você já ouviu falar da “Mão divina que tudo nega”?

– O-o que?

– Esta será minha dica para você, enquanto você não entende-la eu te atacarei para te matar! Então corra garoto!

Van já havia perdido a conta de quantas vezes ele tinha suspirado em desanimo. Ele ainda não entendido a dica que Sarah o havia dado, nada passava em sua mente que era ligado a tal frase.

Mão Divina que tudo nega? - Repetiu novamente consigo a mesma frase que ela o havia dito há horas atrás. – Você tem alguma ideia do que seja, Dann?

Talvez.” Respondeu a voz em sua mente parcialmente confiante. “Eu não sei se isso vai ser de alguma forma útil, pois há milhares de coisas ligadas a “Mão divina que tudo nega””.

O garoto pareceu surpreso e feliz ao mesmo tempo, pelo menos ele teria alguma base para poder encontrar a resposta da questão que Sarah o havia dado. O albino não sabia o que isso afetaria em seu treino, se é que ele poderia chamar isso de treino, seria mais razoável chama-lo de “Correr por sua vida”.

– O que você tem Dann? Sou todos ouvidos. – Disse Van como forma para seu companheiro de batalha continuar.

“Tempos atrás havia um clã que havia feito um juramento com o Deus Kingu.” Disse Dann tendo a atenção do garoto albino. “Kingu havia dado a eles algo de extremo poder, para usa-los para no futuro mantarem a paz entre os mundos e também proteger as pessoas que necessitam de proteção por não terem força o suficiente para se levantarem contra toda a maldade que havia se acumulado mesmo após a vitória sobre Ragnarok.”

As palavras de Dann tinha total atenção do garoto que parecia interessado, ele realmente ainda não havia se adaptado a esse novo mundo, onde havia coisas que o próprio mundo disse que nunca e jamais iriam existir. Mesmo parecendo que havia aceitado sua nova vida, no fundo de seu ser ele ainda se mantinha confuso, tendo coisas que ainda não tinha compreendido ao todo. Comparando ele aos outros que pareciam saber de seu destino desde que haviam nascido, o albino era pelo que ele pensava uma pessoa normal com seus dias normais, mas até mesmo seu melhor amigo Luiz sabia sobre esse mundo.

“O poder que eles haviam ganhado era algo muito restrito fora da família, havia uma frase para destacá-lo como “O poder que purifica Deus e exorciza o Diabo”, uma habilidade que nega tudo, qualquer poder, qualquer maldição.” Detalhou a espada com extrema seriedade. “Mas também havia o outro lado desse poder, assim como ele podia negar qualquer coisa também havia um poder que ninguém da família exceto uma, havia a dominado.” Dann fez uma pausa, algo em sua cabeça começa a doer, mas ele não sabia o que era, mesmo assim ele havia se decidido continuar a contar a história. “Udekami Shirazo, havia descoberto uma habilidade escondia dentro do poder que havia recebido chamado por eles de “Imaginary Breaker”, pois ele poderia quebrar até mesmo a ilusões dos mais fracos que mostrava que ainda havia esperança. A habilidade que Shirazo havia descoberto havia sido chamada de “Shinsa no Ken”, onde ele acessa totalmente o poder o Imaginary Breaker e poderia usar a força desconhecida residida nele, não há muitos relatos de tal habilidade, somente rumores que diziam que ele tinha a “Espada e o Escudo” perfeitos tendo ganhado por alguns o título de Kingu.”.

Isto havia pegado o garoto desprevenido. Uma pessoa que tinha tanto uma poderosa “espada” e o “escudo” invencível poderia realmente ser chamada de Deus com tamanho poder em sua posse. Van analisou tudo o que Dann o havia dito, havia pontas soltas sobre a sugestão de sua espada estiver errada e tal história não tive nenhuma relação com a frase da Rainha. Ou esta seria o que ele procurava a história de uma família de prováveis defensores da Lei e da paz, que tinha em sua posse uma habilidade dada por Kingu, o Deus do mundo onde Matheus, Vagner e o resto dos mais velhos haviam vivido. Uma habilidade capaz de negar qualquer coisa, provavelmente até as próprias bênçãos de Deus ou não. Então ele parou por um momento ao repetir o sobrenome da família de tal história.

Udekami.

– Onde eu já ouvi esse sobrenome antes...? – Se perguntou Van.

O albino se lembrou de então que ele não tinha ou tinha a vaga lembrança de seu sobrenome, era um fato que ele não havia dado muito importância, mas era um pouco suspeito pôs nem mesmo sua própria mãe o havia dito.

“Mas algo então aconteceu com Shirazo.” Houve uma pequena pausa, na qual Van achou bem dramática por parte de Dann, eles não tinham muito tempo a perde, eles não sabiam quando aquela mulher iria acha-los. “O poder recém-adquirido de Shirazo usava uma energia instável e de pouco conhecimento para qualquer pessoa existente chamado de “Weiss”, uma energia negra que seria o lado negativo da energia vital que todo ser emana.” “Weiss” foi descoberto por um ser do Primeiro Mundo que vivia na Alemanha, foi a primeira vez que tal poder mortal e instável foi descoberto, pois que não soubesse controla-lo regularmente poderia se torna uma criatura de imenso poder e sem qualquer racionalidade, por isso que são poucas as pessoas que usam tal poder. “O poder desconhecido do Imaginary Breaker e do Shinsa no Ken juntos foi demasiado para ele, pois teve que controlar todas as naturezas de Energia que existem, no fim ele não se transformou, mas sua mente foi completamente destruída.”

– Esse poder deve ser realmente muito instável. – Comentou o garoto albino. – Mais alguma coisa Dann?

“Não, a história terminar com o desaparecimento do clã Udekami e assim também do Imaginary Breaker.” Respondeu ele.

– Será que é isso que Sarah falou sobre a Mão Divina que Tudo Nega? Deve haver milhares de outras coisas que podem se encaixar não somente essa história, mas no momento nós estamos em uma situação muito delicada de vida ou morte. – O garoto havia analisado toda a informação que havia recebido de seu companheiro, não sabia se realmente o que tinha conseguido era preciso, mas em seu atual estado o albino não tinha muitos recursos para se utilizar.– Droga! Que azar! O que isso tem haver com conseguir mais poder?! – Resmungou ele alto o suficiente para sua voz ecoar pela caverna onde se abrigava.

– Oh... Eu vejo, você foi o primeiro a conseguir entender o que eu disse, parece que seu companheiro sabe de algumas coisas. – Recitou uma voz feminina na caverna.

Van congelou. Suava compulsivamente como se estivesse vendo sua morte de perto e em alta definição. Seu corpo tremia como se tivesse nadado pelo polo norte somente de calção.

“D-Droga! Ela me achou!” – Pensou Van em súbito medo, ele ainda não havia esquecido da declaração dela que ela iria atacar para matar, seu corpo havia recuperado parcialmente a mobilidade, mas seria um milagre ele poder se esquivar de qualquer ataque a essa distancia.

O garoto havia se virado para a direção de onde vinha à voz assustadora da mulher, o mais impressionante é que ela vinha de cima de sua cabeça como se ela estivesse grudada no teto da caverna. Mas para sua surpresa não havia ninguém no local. O rosto de Van se contorceu em dúvida, ele podia jurar que sua audição não estava errada.

Então ocorreu algo realmente inesperado para o garoto.

Van só pode sentir a força do punho acertando seu rosto rapidamente e o jogando para fora da caverna como se ele fosse um saco de arroz. Seu rastro deixou uma pequena cortina de fumaça criada pelo atrito.

– Ah... Droga. Acho que vou morrer aqui realmente. – Resmungou o albino se levantando vagarosamente enquanto massageava o seu maxilar dolorido.

A figura de Sarah se revelou em meio à escuridão interna da caverna. Ela andava ainda segurando a lâmina de Dann em mãos.

– Você descobriu realmente o que eu lhe disse? – Perguntou a Nona Rainha para apenas ganhar um olhar meio duvidoso do garoto. – Pela sua cara você descobriu a benção e a maldição da família Udekami.

– O que tem esses Udekami comigo? – Questionou Van apontando sua única dúvida em toda questão.

Um silêncio se ponderou entre os dois, podia até mesmo ser ouvido o vento batendo em algumas folhas secas e levando a poeira do chão.

– Você esta disposto a trilhar um caminho árduo que muitas vezes fará você pensar em desistir dele, disposto a suportar a real verdade por trás do passado nublado que você tem?

–... O que?

– Se você estiver disposto a aceitar o fardo no que eu vou lhe disse agora e suportar a que seja talvez a pior do mundo, dê um passo a frente. Caso o contrario fique aonde você esta é deixe tudo na mãos do destino.

Confusão era tudo o que podia se ver na mente do jovem albino perante as palavras da Nona Rainha. Todas as suas palavras pareciam ter saídos de algum tipo de mangá Shounen onde o personagem principal tem que fazer a árdua escolha em seu rumo. Era hilário pensar nisso, mas o que mais poderia acontecer, ele já estava vivendo uma vida para que muito céticos pudesse achar impossível, podia criar algo quase nenhum esforço, fazer o que seres humanos não podem. Mas por alguma razão as palavras de Sarah o fizeram ficar na indecisão.

Ele podia ter um pequeno vislumbre do porque o sobrenome Udekami estava no meio da conversa, mas ainda não tinha total certeza de sua ideia. Não queria estar enganado.

Então, Van só tinha dois caminhos a sua frente.

O caminho onde ele devera enfrentar a pior dor já existente ainda desconhecida para ele.

Ou deixar tudo ao acaso do cruel e frio destino, o mesmo o que talvez fizesse ter a visão de sua mãe sendo morta diante dos olhos.

Um único pensamento se fez no fundo de sua mente.

“Dane-se, se eu para eu ficar aqui sentando enquanto todo mundo vai estar em talvez na sua última batalha contra aqueles malditos, então eu vou pegar essa merda de ilusão chamada de destino e quebra-la em pedaços!”

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– Então, o que você queria falar comigo, Alpha? – Perguntou o homem de terno negro enquanto parava em frente há um enorme vidro que dava a visão de uma sala totalmente branca.

Sala Branca. Um espaço criado especificamente para as três pessoas que não eram, de certa forma, nascidas com a benção da manipulação de Energia. Mas então com bastante trabalho do lado cientifico, usando drogas e outros métodos neurológicos foram possíveis fazer uma pessoa normal ser capaz de manipular algo semelhante ao que os Reis e os habitantes do Primeiro Mundo usam. Alpha, Omega e Delta eram a prova viva que não havia limites para, talvez a “insanidade” humana para alcançar patamares além de sua compreensão.

– Aquele garoto que eu vi antes de sair, quem era, velhote? – Perguntou o albino com seu tom típico de escarnio e total irritação.

Kastagear estava preparado para que talvez um dia aquele garoto tivesse contato com a pessoa em questão. Mesmo que a aparição dele no campo onde Alpha se encontrava se tornou um problema por adiar seus planos. Não havia mais para onde recuar em sua posição, mesmo que ele pudesse ir contra a fúria e a intenção assassina do garoto, ele ainda era uma peça essencial em seus planos no momento.

– Delta também quer saber! – Exclamou a garota de cabelos azulado e longo em seu tom infantil. – Delta quer saber sobre aquele garoto de cabelos de cabelos brancos parecindo com Alpha-nii-san!

O albino apenas pronunciou um sonoro “Tsk” com a fala de Delta. Desde o dia em que havia sidos obrigados a formarem o Trio de Caça, a azulada sempre o chamou de irmão mesmo sem seu consentimento, que é claro que nunca daria. Mas ele já havia perdidos todas as vezes que ele havia reclamado e a insultado para parar de chamá-lo assim, mas ela sempre continuava e ignorava as ameaças.

– Também estou curioso até certo ponto, se aquele cara não tivesse aparecido talvez fosse acontecer algo interessante, segundo meus cálculos. – Comentou Omega de braços cruzados enquanto fitava a janela preta que ficava pendurada na parede da Sala Branca.

O líder e fundador da UDDR realmente não tinha para onde se esconder, se ocultasse a informação talvez isso pudesses ser usado contra ele no futuro, mesmo que fosse impossível aqueles três irem contra ele.

Ele tinha somente uma única rota. Dizer a verdade.

– Se você quer saber tanto Alpha, quem sou eu para negá-lo a verdade? – Brincou Kastagear recebendo um olhar assassino do garoto de cabelos brancos.

– Diga logo de uma vez seu velho maldito, antes que eu te mate! – Ameaçou Alpha ganhado somente uma risada do velho.

– Aquele garoto é você. – Respondeu o “fundador” para Alpha sem rodeios.

O garoto de olhos rubros se surpreendeu pela primeira vez em sua vida, ele não sabia como processar tal informação que lhe foi dada. Seu corpo se enrijeceu como uma tabua. Todos os seus pensamentos rodeavam aquela frase, mas nada em sua mente o ajudava a realmente entender suas palavras.

Aquele garoto era ele?

Aquilo era realmente verdade?

Não havia compreensão ou fundamentos nas palavras de Kastagear para entendê-lo.

– Corrigindo minha frase anterior. – Tossiu Kastagear se corrigindo. – Você é aquele garoto.

– Que droga é essa? O que diabos você esta tentando dizer?! – Exclamou Alpha liberando sua intenção assassina, as pessoas que estavam do outro lado que monitoravam os treinamentos dos três diariamente estavam tremendo.

– Que? Alpha-nii-san é aquele garoto? Apesar de que eu gostei da aparência dele! – Brinca Delta com um pequeno sorriso inocente, mas malicioso.

Omega apenas se mantinha em silêncio, ele queria poder reunir toda informação possível e tentar entender o que seu chefe realmente estava tentando passar a eles.

– Você Alpha é apenas um clone daquele garoto chamado Van, o alvo em potencial para ser a grande pedra no nosso sapato. – Disse Kastagear sem ressentimentos enquanto os três eram acertados pelas informações que ele dizia. – Poderia chamar realmente vocês dois de Irmãos.

– Como... Diabos...? – Alpha se limitou a apenas dizer somente essas duas palavras, seu cérebro parecia que havia parado de funcionar por breves segundos.

– Você foi o experimento da criação e também da tese de que humanos podem chegar a ter a capacidade de evoluírem ao mesmo nível do nosso inimigo, os Reis e serem de outro mundo. Você tem o corpo de um garoto de dezessete anos, mas você foi criado há dez anos com uma pequena gota de sangue, sua capacidade de fazer o mesmo que o seu original faz era quase impossível e também não tinha tanto força física quanto seu eu original, então fizemos vários teste onde fizemos mudanças neurológicas em você e também ejetamos drogas ao seu cérebro. Mas foi então que você realmente despertou, Delta e Omega são pessoas comuns que fizeram o como chamamos Injetor da Realidade, o qual você foi à primeira cobaia. – Explicou Kastagear enquanto vislumbrava do rosto de Alpha em completa confusão e negação. – Não se sinta atordoado Alpha, você quis a verdade, eu teria que te contar uma hora ou outra.

– Seu... – O som da voz de Alpha tomou o silêncio que se fez a revelação de Kastagear, as duas pessoas ao lado do albino deram alguns passos recuando de perto dele.

O ar em volta de Alpha começou a criar uma densidade completamente pesada ao redor do albino, as pessoas perto dele começaram a arfar pesadamente, tanto Delta e Omega podiam se fortes, mas não podiam se comparar a Alpha e sua total loucura e ainda mais quando algo o irritava nada o podia parar. O chão sob os pés de Alpha começou a rachar, seu cabelo branco mexia-se furiosamente pela força da corrente de ar se criou em volta dele, seus olhos não podiam ser visto por causa do balançar frenético dos cabelos. Uma enorme intenção assassina se desprendia do albino, mesmo Delta e Omega mantinham distancia dele.

O real potencial de Alpha era completamente diferente da do seu eu original, aquele que havia cedido indiretamente falando seu DNA.

Ele não podia controlar, o que foi parcialmente comprovador, o ar eu sua volta.

Mas o albino tinha uma habilidade completamente assustadora, que faria até o mais astuto e corajoso ser humano tremer em suas bases.

Que com algum treino bem desenvolvido e anos de pesquisa podiam até mesmo ir contra todo poder bélico do mundo em pé de igualdade ou superioridade.

Certamente eles diriam que ele era um Ser Superior a raça humana.

Controle de Vetor.

Uma habilidade que faz do usuário alguém completamente intocável.

Capaz de controlar qualquer coisa, criar qualquer coisa.

Cargas elétricas, magnetismo, ondas de ar, chamas e muito mais podem ser controlados pelo Controle de Vetor.

É este poder estava em mãos do agora de um garoto passando por sérios distúrbios mentais após descobrir ser somente um experimento de um homem de gosto nada comum, ao lado de um grupo denominada UDDR ou em palavras Unidade de Defesa Rápida, mas poucos sabiam que ela só fazia parte de algo maior.

Mas sua preocupação no momento não estava em foco o grupo, mas sim no albino que desprendia sua força completamente insana.

– S-senhor! – Gaguejou um dos pesquisadores que se encontravam do lado de dentro da Sala Branca, era seguro, teoricamente falando. – A-as assinaturas neurológicas do Alpha estão em seu limite! N-Não poderemos saber o que ele vai fazer e nem se a janela que nos proteger vai aguentar! – Gritou o cientista em seu total pavor, ele era uma das pessoas que haviam estado no inicio do programa e ele sabia o qual insano era Alpha quando irritado.

Todas as pessoas que se encontravam na sala tremiam e temiam por suas vidas.

Mas Kastagear parecia ignorar a enorme e monstruoso que Alpha emanava em vez disso ele tinha um sorriso em seu rosto atingido pelo tempo.

– Antes que você faça qualquer besteira Alpha, deixe eu te dizer mais uma coisa. – Verbalizou Kastagear em seu tom de voz calmo.

O garoto se mantinha calado e com o ar ainda pesado, Delta e Omega ainda afastado receosos pelo que iria acontecer. Kastagear aceitou isso como uma aprovação.

– Eu criei você para provar o fato que podemos proteger a humanidade deles, você tem esse poder pelo que vejo não para proteger, mas sei que pelo simples fato de ser somente um clone é completamente desagradável para você. – Disse o velho senhor. – Então te dei a oportunidade de tomar o lugar de seu eu original, de apagar a existência chamada Van e ultrapassar completamente qualquer limite humano! Que tal pequena cópia? – Brincou Kastagear, mas para que muitos seria o ditador “Por fogo na lenha.”.

A mente do albino pareceu congelar perante as últimas palavras de Kastagear, o senhor e criador do grupo UDDR.

“Apagar a existência chamada Van e ultrapassar completamente o limite humano!”

Desde o seu inicio ele só sabia que tinha nascido para lutar e aniquilar os seres sobrenaturais que residiam na estranha cidade de Sora. Não sabia sobre seu passado, não sabia que tinha família ou qualquer outra coisa, essas eram palavras novas para ele. Omega e Delta podiam ser chamados de seus primeiros companheiros desde que abriu seus olhos para o mundo. Agora o mundo onde havia chegado estava completamente arruinado pela noticia de ser um clone e que seu eu original era uma dos alvos de seu grupo. Irônico diria o garoto para si mesmo em circunstâncias diferentes.

Tudo em sua mente agora tremia de vontade de caçar o garoto que tinha destruído a sua ilusão do mundo onde vivia.

Van.

– Certo velho, mas eu quero esse bosta de garoto em minhas mãos, eu mesmo vou mata-lo! – Falou, ou melhor, grunhiu Alpha logo após abaixar sua intenção assassina.

O Senhor riu em resposta do albino.

– Certo, então continue com o treino e a inspeção de rotina vocês três, temos que estar prontos para eles daqui a três semanas. – Anuncio o velho líder por fim saindo da sala de controle da Sala Branca.

Kastagear andava pelos corredores metálicos e de cor acinzentados, seus pensamentos longe da sua atual realidade que apoderava sua situação. Ele havia revelado o segredo que ele guardava há anos de Alpha. O garoto que havia sido criado para destruir os seres de outro mundo, assim como os seres denominados Reis, como o homem de cabelo longe portador de uma Katana negra e o homem caçador e seu pequeno grupo de jovens, originalmente falando. Mas então a pedra em seu caminho apareceu.

“Droga de maldito Kingu...” – O pensamento de Kastagear fora cortado por um dor súbita em sua cabeça o que obrigou a se apoiar na parede metálica do corredor.

“Ma...ldito...” – Uma voz estranha disse em tais palavras.

“Desgraçado, por que não fique dormindo como bom velho que você é?” – Retrucou Kastagear irritado com a súbita intromissão de seu anfitrião.

“Nã...o... Vou deixar... Su...” – Der repente sua voz se calou, como se fosse domado ou obrigada a manter o silêncio.

A dor havia sumido em um passe de mágica, ele ainda não havia controlado plenamente a situação. Mas ele não podia falhar agora, não podia perde para esses seres inferiores.

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Uma semana depois.

O clima era frio, bastante frio, mas estranhamente nostálgico.

Os flocos de neve caiam graciosamente do céu nublado que cercava a pequena floresta que era coberta pela cor branca não muito estranha daquele país, como se aquilo fosse a sua chuva normal de cada dia. Estranho para dizer no mínimo. Os céticos poderiam dizer que era alguma mudança climática que os tinham pegado de surpresa completamente, para aqueles que creem em divindades ou no sobrenatural diriam que essa foi à causa de que agora a pequeno templo situado no meio da Índia.

O homem de cabelo curto e verde usando um terno branco inspirava o pequeno cigarro em seus lábios, tragava a pequena fumaça que iam para seus pulmões com enorme gosto e apreciação, ele devia ter quer culpar seu mentor por torna-lo um fumante, algo que o trouxe muita dor de cabeça para certa mulher.

Mas agora não era hora de trazer lembranças de um passado já há muito tempo esquecido por quase todos, agora ele teria que assegura a salvação de um futuro.

– Então como eles estão indo? – Perguntou o homem de terno branco enquanto expirava uma boa quantidade de fumaça da boca.

– Eles estão indo tão bem quanto antes, já recrutamos boa quantia de pessoas e temos contatos em muitos lugares. – Respondeu uma voz feminina que se encontrava na frente do homem esverdeado.

– Ótimo, isso é muito bom Miyu. – Respondeu o esverdeado com um pequeno sorriso de satisfação para a pessoa na sua frente.

Kamikawa Miyu, olhos castanhos escuros, cabelo curto e negro, busto médio e detentora de uma personalidade bem forte, tendo a ideia de dezesseis anos de idade, sendo alvo de olhares de muitos rapazes e até mesmo nobre do Primeiro Mundo. Mesmo sabendo que ela era um Anjo, uma entidade que estaria a pé de igualdade dos Reis e sendo um de poucos a poder entrar no Reino Sagrado de Kingu. Um Anjo era muito raro de se ver nos dias atuais, já que havia menos de vinte Anjos em todo universo conhecido. Em seu conceito básico, um Anjo era uma pessoa abençoada pela graça de Kingu que nasceria com poderes que poderiam ser rotulados como divinos, tendo todo seu corpo uma alta resistência e grande reserva de energia, tais seres que se igualavam aos Reis. Miyu era a mais jovem Anjo que existia, tendo seus poderes revelados aos seis anos de idade e levada junto com sua família para um lugar completamente seguro, pois aos olhos de certas pessoas, tais seres também era um continuo sinal de perigo, pois haviam Anjos que eram dominados pelo seu poder e terem perdido seu total juízo, sendo aqueles que se tornarem mensageiros da destruição. Não fora uma época muito boa para a humanidade. É mesmo naquele dia em que ela havia sido tirada da sua cidade natal, ela tinha feito uma promessa que nunca esqueceria e queria prontamente realizava.

– É Sora...? – Pergunta a Anja para o esverdeado que mantinha um cigarro em sua boca.

– Há poucos dias houve uma explosão de campos de energia dentro da cidade, fortes o suficiente para serem de Reis. – Respondeu ele com seu tom de voz calma enquanto tragava mais um pouco de seu precioso cigarro. – Junto também com estranhos acontecimentos, como a destruição parcial de um colégio chamado Uingusu, como também a destruição do parque central e um suposto teste de defesa contra terrorista que causou em várias áreas danificadas da cidade. Meus agentes me mandaram fotos e relatórios e posso afirmar que aquilo foi feito por seres do nosso mundo.

– E ele? – Perguntou ela novamente com uma pitada de ansiedade em sua voz.

– Pelos últimos relatórios ele anda muito bem pelo que vejo, parece que os primeiros sinais do seu infortúnio estão começando a aparecer. Houve um sequestro de um dos destinados a Rei, haviam dado o prazo de três semanas para eles se preparem para um confronto final. – Relatou ele o que havia chegado a suas mãos há semanas atrás sobre o ocorrido.

Miyu se sentia apreensiva por alguma coisa, ela sabia que ele era um destinado, mesmo tendo um poder extraordinário a garota sabia que ele não saberia se virar sozinho, nem mesmo quando eles eram pequenos ela sabia disso, sempre se metendo em confusão em defesas dos outros e nunca a si mesmo. Mas também era um dos fatores que Miyu gostava no garoto.

O esverdeado via o semblante preocupado da Anja na sua frente.

– Não precisa ficar apreensiva Miyu, eles estão treinando arduamente para ficarem fortes, veremos isso depois de duas semanas. Enquanto nós isso temos alguns assuntos a resolver aqui. – Disse ele em resposta pelo rosto da garota, parecia aliviada. – Também tenho mais uma noticia.

A garota estava confusa perante as últimas palavras do esverdeado. Mas algo a dizia que era algo bom, muito bom.

– Sabe a escola em que ele estuda? – Ela balançou afirmando a pergunta. – Você ira para lá em missão de protegê-lo deles.

Miyu sentia o seu sorriso de pura felicidade crescer mais e mais. Era um pequeno sonho se tornando realidade.

– Muito obrigada, Malik-san! – Agradeceu ela para o esverdeado que somente tinha um pequeno sorriso em seu rosto.

Malik tinha a melhor das intenções para o garoto, mas mal ele sabia que tinha jogado uma bomba em suas mãos.

O infortúnio do garoto destinado a escolher dois caminhos que mudariam o mudo. Um dos nove Reis teriam uma escolha a fazer.

Tanto Malik quanto Miyu estariam lá para ver o resultado da escolha.

–------------------------- Kingu –----------------------------

Disclaime: Tudo me pertence! Uahauhauahauhauahuhaua

Certo, tenho algumas coisa a dizer para com esta série!

Primeiro, eu vou dizer a vocês uma pequena coisa que eu teria que ter dito há tempos sobre os Arcos. Tem dois tipos de Arcos.Arco e Sub-Arco.

Os Sub-Arcos são:

Sub-Arco I: A Ascenção dos Reis. (A queda de Matheus e Vagner diante seus irmãos Reis e também a morte de Tsubasa).

Sub-Arco II: (Com o despertar e aparecimento dos primeiros Reis e também a derrota de Kumo).

Sub-Arco III: A chave do Caos (A aparição de Bruna e tanto Ray e Ikki durante sua caça pela garota e também o controle da energia de Van e sua espada Dann).

Sub-Arco IV: A Reunião (Aparecimento de Rhuan e Arthur, os dois ceifeiros dando a noticia que Fernando, uma das setes criaturas do caos criadas por Ragnarok havia sido libertado de seu cativeiro. Também o reencontro de Matheus e sua Turner Rafaela e sua descoberta de amnesia, o convertimento de Yuki para o lado da Kuroi Tenshin e o aparecimento da Nona Rainha chamada Sarah.).

Sub-Arco V: União do Destino (A noticia de Matheus para os garotos Reis que seriam designados a treinarem sobre tutelas de cada Rei da antiga geração, a revelação de Yumi de ser uma Turner e também de sua irmã gêmea Elena para Van, o encontro de Draig e Inori, o ataque da UDDR que mirava Van e as garotas, a batalha de Draig e o ciborgue de luta contra os Reis chamado Raiden.).

Sub-Arco VI: A Nova Geração (A aparição de Rose a revelação da garota de estar na organização que esta o caçando, Draig e derrotado por Raiden, mas foi poupado, Allan aparece e salva Inori da explosão e sua aparição para seu antigo amigo e a revelação de que ele havia chegado em Sora por ordem de Rhuan e que também havia chegado junto com outros jovens. Van e Rose tem uma briga que é parada pelas gêmeas. Van conhece Gustavo, um Rei escondido na organização inimiga.)

Sub-Arco VII: O Prazo (Luiz, Yuki e Arthur saem da mansão em busca do paradeiro de seus amigos desaparecidos, eles encontram Alpha, Delta e Omega e os dois grupos entram em uma batalha, Yuki perde sua batalha, mas foi salvo pelas mãos de Tikie, Arthur perde sua batalha, mas foi salvo pela aparição de duas garotas, Luiz perde sua batalha e é quase morto pelas mãos de Alpha e seu poder monstruoso. Inori faz uma pequena menção das Turners para Draig, o alaranjado desejava uma revanche contra o ciborgue. Tanto Van, Rose, as gêmeas, Gustavo, Draig e Inori se juntam ao grupo que haviam salvado Yuki e Arthur. Luiz e levado pelo inimigo e deram o prazo de três semanas para decidirem o que fazer.).

Isso mesmo, Sub-Arcos são demais, foi o meu jeito de ver porque mal ainda saímos do Arco I pelo que vejo, talvez demore um ou dois capítulos para irmos para o Arco II.

Espero que vocês tenham gostado desse capítulo, sei que não foi muita coisa, mas o próximo talvez saia depois do ano novo ou não, se eu tiver tempo agora.

Também tenho que dizer sobre o projeto onde eu, Draig e Tikie estamos fazendo uma fic! Claro sobre minha tutela ela sera demais! Uahuahuahahu! Parei! Ela vai ficar demais, estou já falando para vocês!

Também acho que deva lançar a Kingu em língua estrangeira e ver como o povo de lá vê isso.

Então acho que é só. Até pessoal!


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Notas finais do capítulo

Reviews! Reviews para esse pobre escritor!