Kingu escrita por Van senpai, Amaterasu Mordekaiser


Capítulo 11
Não há mais onde se esconder


Notas iniciais do capítulo

Demoro mais saiu! Agora os capitulos nao teram tamanhos gigantescos! Anotado! Assim podem sair mais capitulos por comprometerem menos tempo!



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Capítulo 11:

Acham que é a droga de um maldito herói! Deixe-me mostra que essa sua visão de merda não existe! Que todos merecem morrer!”

– Alpha

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Sora sempre foi uma cidade normal.

Não havia nada que a destacasse das demais cidades que o mundo era rodeado. Não era grande e movimentada como Tóquio ou era grande ponto de turismo como San Francisco.

Tudo seguia uma simples linha de controle.

Seus moradores acordavam, preparavam-se para seu dia, tomavam suas vestes e equipamentos e iam para o trabalho como qualquer outra pessoa normal. Comerciantes vendiam seus produtos, pessoas andavam pelas ruas tomando conta de sua própria vida, jovens conversavam entre si enquanto caminhavam em direção a seus colégios e carros passavam rapidamente.

Sua segurança era um ponto discutível entre os tópicos que abordavam a cidade.

Sora sempre pareceu ser uma cidade pacifica e modesta em sua face para o mundo. Um bom lugar para se fixar ou tirar férias por causa de sua cultura a qual diziam que a terra onde a cidade foi fundada era o lugar de um antigo castelo assombrado desde a era Sengoku ou que ela foi o cenário de uma intensa batalha entre dois espadachins lendários. Um entre tantas razões para se morar no local, mas era somente uma de suas facetas.

Ao cair da noite ela era rodeada de gangues de adolescentes que por alguma razão detinha estranhos habilidades que poucos humanos podiam fazer, eram rápidos e ágeis, administravam os territórios de Sora em quatro partes: Norte, Leste, Oeste e Sul. Todas elas comandadas por diferentes gangues.

As pessoas que decidiam se arriscar durante a noite muitas vezes eram roubadas, espancadas e em casos extremos até estupradas. A policial local nada poderia fazer, pois estava além de seu alcance normal deixando para a divisão especial ou UDDR, entretanto parecia que a divisão fechava seus olhos diante o ambiente hostil de sua própria cidade.

Foi então que o estopim se iniciou e desse sentimento de injustiça quatro pessoas de cada região que nunca haviam sequer se visto em suas vidas uniram-se diante a um objetivo comum: Proteger sua casa e fazer justiça.

Então nasceu o pequeno grupo, Akai Tsuki(Lua vermelha), as quatro pessoas lutavam contra cada grupo de gangues a qual poderiam ver, mesmo que o processo o levava a ter hematomas e ossos quebrados em troca, mas isso não afugentou ou diminuiu a determinação de ter sua casa em paz finalmente. Dessas quatro pessoas mais cinco vieram para sua casa e dessas cinco vieram mais dez e dessas dez vieram mais vinte. Um grupo formando por jovens que vendo a ignorância dos adultos resolveriam fazer tal ação com suas próprias mãos.

Escusado era dizer que o próprio Van era uma das quatro pessoas originais de Akai Tsuki lembrando-se até onde sua mente o podia, sendo que metade de sua infância desde a morte de sua mãe até quatro anos atrás era nebulosa.

Sua mãe...

O sentimento sempre parecia o perseguir em cada canto de sua mente. O sentimento de culpa por ser tão fraco mesmo sendo uma pequena criança. Ele poderia ter feito algo, mas não, ele se resignou a chorar escondido enquanto testemunha a morte da pessoa que o trouxe ao mundo.

Era seu aniversario... Era aniversario de sua mãe e seu. Ambos eram comemorados no mesmo dia...

Balançando a cabeça, tentando afastar os pensamentos que o poderia custar a vida naquele momento.

A cidade onde se lembrou de viver os recentes anos de sua vida estava sendo atacada, não era pelas gangues, não era por adolescentes que gerenciam cada vida de cada pessoa como um capricho. Era um lunático que deveria proteger o lugar onde mora que detinham em sua posse um pequeno exército de ciborgues. Antes ele teria alguma chance contra tais inimigos se estivesse da posse de Dan, mas agora ele havia desaparecido assim como Sarah havia tido após ele despertar o poder do Imaginary Breaker. Ele não sentia mais em sua mente a presença dele.

– Van-san...

Seu nome sendo chamado o tirou de linha de pensamento, o jovem de cabelo espetado voltou-se para a dona da voz, os olhos castanhos se encontraram com os azuis escuros.

– Hm? Alguma coisa Rin? – Perguntou o garoto que atualmente carregava em suas costas um pequeno pacote de cabelo rosado que o segurava como uma tabua de salvação.

Não era todo dia que você via uma pessoa corre tão rápido quanto um guepardo.

– Estamos nos aproximando, os outros já estão em suas respectivas lutas. – Respondeu ela enquanto corria por um dos becos escuros, eles não podiam arriscar ficaram na rua e serem pegos pelos ciborgues.

Mesmo Van com o treino de três semanas não poderia ir contra mais de um ciborgue, agora não optando por energia.

– Enquanto Yumi e Elena? – Perguntou o garoto em um tom sério.

Van ainda realmente não sabia como comportar-se ao redor das gêmeas loiras, elas mesmas se autoproclamavam Turners, pessoas escolhidas que tiveram reação com sua aura assim tendo um nível de compatibilidade muita alta a qual dava a chance de sua alma companheira evoluir para sua forma final. Somente quando o Rei e a Turner tiveram em sincronia completa.

Mas não era isso que o incomodavam, pois sua mente se volta no fator comum.

Ele já não tinha mais Dan, sua alma companheira, com ele. Então qual era a razão daquelas garotas ainda estarem lutando essa batalha?

– Elas estão bem Van-san. Rafaela-sama está dando cobertura a distancia. – Respondeu a garota fazendo com que o jovem suspirar.

Menos um problema a ir, agora só faltava outro.

– Alguém anotou a placa daquela montanha...?

A pequena mulher em suas costas murmurou mais para si mesmo do que para eles, Van não podia deixar de se auto impressionar com a velocidade em que corria, certamente aquela tortura em que Sarah o fez passar resultou em alguma coisa, mesmo perdendo energia ele ainda podia usar outra fonte de energia.

Mas aquele não era o momento para divagar em seu treinamento-tortura-escravidão.

Ele devia pensar o que fazer com a rosada. Ela certamente era nova na cidade, assim alegou-se, uma professora em Uingusu apesar de sua aparência infantil. O garoto não sabia como ela havia se metido no meio daquela guerra, todas as pessoas foram evacuadas, provavelmente a cidade estava fechada, ninguém saia nem entrava, então como ela havia parado aqui?

– Vejo que você que esta bem Itsugawa-san. – Disse o garoto inclinando a cabeça levemente para trás, observando a pequena mulher em suas costas.

– Preciso de uma aspirina...

Yep. Ela estava bem.

Um pequeno tremor chamou a atenção das três pessoas seguidas por vários sons de explosões consecutivas. Não tinha que ser um gênio para saber de onde veio.

“Aguentem.” – Pensou Van enquanto se preparava novamente para seguir corrida.

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Os pulmões queimavam pela necessidade de ar, o peito subia e descia freneticamente com cada inspiração e respiração. A roupa branca em que passou as três semanas usando estavam desgastadas, com vários cortes e chamuscadas. Em seu punho direito, segurava firmemente Rebellion, que parecia ter visto dias melhores.

O pequeno corredor estreito e fechado agora era repleto de buracos, tanto no teto quanto em suas paredes. Pedaços de gelo se espalhavam por todos os cantos, cobrindo quase completamente todo local.

Os sons de respingos ecoavam pelo corredor agora iluminando pelas frestas criadas pelas explosões, o brilho da lua expurgava quase qualquer escuridão que ameaçava se manifestar.

Vermelho coloria o chão cristalizado.

Parece que estamos com problemas. Apontou uma voz em sua cabeça.

– Quando você tirou esta conclusão? Depois de ele ter quase me empalado ou quando ele reverteu meu ataque próprio contra mim?!

Uma risada se fez ouvida vindo de dentro da escuridão. Olhos rubros fitavam o garoto de cabelo loiro no extremo oposto. Eles brilhavam com loucura e diversão. Como uma criança a brincar com seu novo brinquedo.

Para Alpha era uma grande diversão.

Desde começo de sua existência ele foi afundado em testes de habilidades tão inumanos quanto possível. Não havia uma parte de seu corpo que a ciência não havia estudado. Ele era uma inovação, uma das primeiras armas humanas contra o outro lado.

Mas com o custo de sua sanidade.

Amor, felicidade, simpatia, companheirismo, paz.

Alpha nunca soube desses sentimentos e muito menos se importou para com eles, tudo que ele fazia era o que foi ensinado a fazer.

Matar. Destruir. Pulverizar.

Ciborgues para treinamento de controle não chegavam aos pés da diversão que ele estava tendo naquele momento. Ver a expressão de agonia e medo na face de seu adversário. Usando as habilidades extraídas do DNA dele, quase valeu a pena.

– Então, você vai ficar só se defendendo? Que bichano.

Luiz fez uma careta com as palavras venenosas que saiam da boca de Alpha. Sua situação não era das melhores, ele era o cujo que mais levou dano em todo combate enquanto o albino se matinha a pequenos arranhões de pedras que momentaneamente ele não podia repelir.

O loiro cerrou o aperto no cabo de sua lamina com força, os olhos castanhos fitavam com intensidade o clone. Suas habilidades de gelo baseavam-se no controle da agua, nos termos científicos, Luiz seria uma pessoa com hidrocinese para exercer a criocinese, ambas as habilidades que o inimigo poderia exercer com somente o pensamento.

O que lhe restava agora era somente a velocidade – algo que Alpha também podia alcançar – e seus ataques surpresos e físicos.

– Cale-se.

A visão de Alpha der repente havia sido obstruída por uma parede solida de solida a sua frente, algo que surpreendeu o clone por não ter visto o movimento sutil do loiro. Estalando a língua o albino nem sequer tocar a parede azulada de agua congelada para fazê-la em míseros pedaços, qualquer coisa que estivesse em sua realidade pessoal sofreria por suas leis.

AAAAAAAAH!

Um grito chamou a atenção de Alpha fazendo seus olhos se alargarem.

Em uma velocidade quase desumana, Luiz havia diminuído a distancia entre eles em meros segundos, os pedaços de cacos de gelo obstruíam a maior parte da visão de Alpha fazendo-o ser pego de surpresa pelo ataque repentino. A lâmina cintilava pela luz da luz incrementando mais sua cor prateada, os olhos da caveira da espada brilhavam em um vermelho sangrento, o som agudo do movimento rápido ecoava pelos seus ouvidos.

Eram meros centímetros de distancia que o separavam de perder a cabeça.

Mas o sentimento durou apenas durou por pouco tempo...

... Pois Alpha havia parado o ataque segurando com a mão esquerda nua a lâmina.

Os lábios se voltaram para cima, criando um sorriso de escarnio, mas logo desceram ao perceber o sorriso no rosto do loiro.

– Engula essa!

Alpha podia ver algo brilhando no punho da mão esquerda de Luiz, uma cor azul cintilante, rodeando a palma inteira. Era algo perigoso, muito perigoso, seus instintos o diziam para se distanciar rapidamente daquilo e acabar logo com esta brincadeira, mas sua curiosidade havia levado a melhor.

Forte.

Era o que passava pela mente de Alpha ao sentir força do ataque surpresa. Seu rosto parecia ter sido atropelado por um tanque em uma grande velocidade. Podia ouvir o som da cartilagem de sua pele alarga-se dolorosamente, assim como o som de seu maxilar ao impacto. O fluxo de sangue escapava pelo canto de sua boca, colorindo a pele albina de Alpha.

A força do golpe através da cinética lançou Alpha como uma pequena boneca de pano velha jogada ao lixo. O banques eram firmes e fortes, nivelando com a força do agressor.

Eu... Consegui?

Luiz observava o corpo inerte do clone. Seus olhos demonstrava surpresa por seu golpe por te tido um soco solido no albino, algo impossível momentos antes.

Algo aconteceu, a barreira envolta dele desapareceu do nada...

– Hehe. Pelo menos agora sei a sua força, é quase medíocre comparada a Omega.

Levantando-se do chão frio, Alpha mostrava-se completamente ileso sem quaisquer danos em suas roupas sendo o único sinal de seu golpe um pequeno inchaço no lado esquerdo de seu rosto. Um sorriso arrogante enfeitava sua face.

– Mas... O que?!

Choque. Era a única coisa que passa pela mente de Luiz ao perceber Alpha levantar-se cambaleando levemente como se nada tivesse acontecido, como se nunca tivesse levado o golpe. Era impossível. Não poderia ser real, qualquer pessoa estaria atordoada no chão a este ponto, mas não ele. Alpha voltava a posição Homo erectus, esticando os braços como se tentasse abraçar algo, vestia aquele sorriso que despertava levemente o medo no coração de qualquer pessoa.

– Você provavelmente deve estar se perguntando como eu pareço ileso? Heh. Se você prestou atenção nas suas aulas, deveria saber sobre o controle de vetor, eu posso controlar qualquer vetor me que entro em contato. Posso remodelar ossos quebrados, órgãos perdidos ou membros do corpo! Eu sou invencível! E não será um monte de merda como você que ira me impedir!

A gargalhada ecoava. Os timbres finos e grosso juntos se debatendo na garganta.

Os risos cessaram der repente, a cabeça inclinada para trás, fitando a imagem da lua cheia que passava por um dos buracos feitos durante a pequena briga entre os dois. Os olhos rubros pareciam se perde naquela imensidão branca, como se estivesse pensando em algo.

– Já estou de saco cheio.

Assim que estas palavras saíram da boca do clone, metais ao lado de Luiz se torciam em ângulos estranhos como se fossem tivessem vida. Eles se prendiam seu braço e perna direita, como víboras a atacar sua presa, um aperto firme sem fuga. O golpe repentino tirou a concentração do loiro fazendo-o larga a posse de Rebelião. Sonos de estalos podiam ser ouvidos vindos dos membros presos.

O loiro grunhiu com o aperto, os músculos e ossos sendo esmagados lentamente.

Droga.

– Vocês se acham donos da razão. – Começou Alpha indiferente à posição de Luiz, mechas de seu cabelo cobriam os olhos. – Por que acham que está fazendo algo heroico, algo que ajudara a todos. Isso me deixa doente.

Aquelas palavras foram cuspidas com veneno.

– Acham que é a droga de um maldito herói! Deixe-me mostra que essa sua visão de merda não existe! Que todos merecem morrer!

O chiado da eletricidade acumulada na mão de Alpha era estridente e ensurdecedor, como mil pássaros a voar na imensidão. Os passos lentos tornaram-se rápidos.

Luiz tentava escapar da armadilha de metal que prendia o braço e a perna, mas o gasto de energia física e mental ao exercer os poderes de Rebellion, o que lhe restava era escasso e o aperto não parecia diminuir.

Fechando os olhos com força, o garoto esperou o golpe.

ORA!

O grito seguido de um som de vidro se partido foi ouvido. Abrindo os olhos, o garoto tornou-se surpreso.

Por que bem ali, na sua frente, um punho chocou-se contra o rosto de Alpha. Os olhos vermelhos transmitiam choque e surpresa, por algo ou alguém pode ter passado por seu campo de impenetrabilidade.

A força posta no golpe fora tanta que mandou o garoto albino direto ao contato com a parede ao lado, criando um buraco do tamanho de um carro, levantado à poeira do concreto destruído.

– Nossa, eu nem botei tanta força...

O portador do punho falou com um tom surpreso enquanto olhava seu próprio punho direito.

Mas foram tais palavras que mascarou quem era. Luiz não precisa ver quem era, a partir da silhueta e da própria voz que ele sabia.

Sabia quem tinha passado no campo de impenetrabilidade de Alpha.

– Não corra assim, Van-san. Quase lhe perdi.

–Heh. Desculpe Rin-san.

O portador de Rebellion somente observava a cena á sua frente, os olhos abertos, fixados nas pessoas que o salvaram. Cabelos negros e espetados faziam-se visto ao abaixar da cortina de fumaça feito pelos detritos. Olhos estranhamente dourados com as pupilas em fenda o observavam atentamente, como se buscassem algo.

Um pequeno sorriso se fez conhecido no rosto do garoto de cabelos espetados.

– Parece que tive que salvar seu traseiro novamente.

Um bufo de resignação foi sua resposta.

– Eu daria conta de qualquer jeito.

Uma risada escapou dos lábios de Van.

Parecia que nada estava acontecendo. Não havia uma força superpoderosa para dominar o mundo. Não havia loucos com visões de grandeza nível Deus. Não havia batalhas e mortes.

Havia somente um reencontro de amigos.

– Van...?

Uma voz se fez conhecida, interrompendo o pequeno reencontro entre os dois.

Os olhos dourados de Van estreitaram-se.

– Rin-san, pegue Luiz e a garota é leve os para longe! – Disse Van virando-se para a direção a cortina de fumaça.

As palavras fizeram com que os olhos de Rin ampliassem.

– Mas...!

– Faça isso Rin-san, isso é algo que somente eu posso resolver. – As palavras sérias que saiam da boca do garoto fizeram com que a garota engolisse em seco.

Nunca em seu tempo com o grupo ela ouviu o garoto a sua frente falar de tal jeito. Cortando as barras de aço com suas adagas, Rin acomodou a pequena mulher em suas costas o mais confortável possível enquanto dava a Luiz um olhar que somente transmitia uma frase:

Confie nele.

Deixando escapar um suspiro de dor e alivio, Luiz levantou-se fracamente, ainda sob o efeito da pressão feita em seus membros, segurando Rebellion em sua mão ele virou as costas e deu passos em direção a escuridão.

– Espero você lá fora.

Essas eram as ultimas palavras de Luiz ao adentrar a escuridão que eram os corredores junto com Rin.

Van apertou o punho direito enquanto somente observava a nuvem de poeira clarear-se, mostrando o brilho rubro.

–--------------------------------- Kingu ----------------------

Branco.

Era a única coisa que era vista em todo lugar em que seus olhos podiam pousar ou enxergar.

Era um mar infinito do completo nada.

– Bem-vindos!

Menos ele.

No meio daquele eterno lugar sem fim, três pessoas podiam ser vistas nitidamente. Todos eles no meio do nada e ao mesmo tempo no tudo.

Sädokingu(Terceiro Rei), também conhecido como Matheus.

Daikyukingu(Nono Rei), conhecida por muitos como Pokettofu Yuri (Fúria de Bolso), ou também como Sarah.

Ambos trajavam uma capa negra que cobria o corpo todo, deixando somente a cabeça à mostra.

Por último, trajando um terno azulado, era Kastagear, o líder que operava a UDRR.

A porta por onde ambos os Reis adentram não existia mais, deixando-os trancado com o suposto inimigo.

– Você deveria ser Kastagear? – Matheus foi o primeiro a quebrar o silêncio entre os três.

Um riso calmo e rouco veio do homem velho. Os olhos fechados e o sorriso fraternal não combinavam com a sensação de desconfiança.

– Sim, eu sou Kastagear. Vocês devem ser as pragas do outro mundo, não?

O mais novo dos Reis cerrou os dentes com a zombaria contra sua espécie, ela somente não o atacou no momento por causa do olhar que o seu irmão velho a mandou.

Calma.

Transmitia-o com o olhar gélido. Foi aquele mesmo olhar quando ele afundou o povo amaldiçoado de Atlantis.

Os olhos de Matheus friamente analisam o homem velho diante eles. A postura relaxada e calma, como se não valesse a sua atenção. O sorriso descaradamente zombador em sua direção. Havia algo naquele velho que o fazia desconfiado e nostálgico, como um deja vú. Apertando os olhos, o Rei forçou sua mente a recordar ou achar qualquer coisa que respondesse sua duvida.

O sangue derramando sobre suas mãos caiam em direção ao chão lamacento e molhado. A chuva encharcava suas vestes, mas isso não o importava naquele momento. Somente quando o imperador estivesse morto ele poderia suspirar e descansar aliviado.

Mas este não era o momento, não agora. Não quando seu companheiro estava na linha de frente, enfrentando a primeira onda de inimigos.

Apertando o domínio de sua katana, ele observou o grande exercito que separava salvação de Leon.

– Quem realmente é você?

As palavras que saíram da boca de Matheus mostraram mesmo que ligeiramente, a surpresa de Kastagear. As mãos se contraíram rapidamente assim como os músculos do corpo, uma pequena gota quase imperceptível de suor escorreu pelo canto do rosto do velho homem.

Lentamente, um sorriso começava a se forma no rosto dele.

– Nem mesmo estando 10 segundos em minha presença você descobriu... – Respondeu ele nivelando os olhos.

Sarah, sendo praticante da manipulação de energia natural, podia sentir livremente toda a malicia sendo irradiada de Kastagear. Era como estar na presença de um monstro.

SMASH!

Tudo acontecera tão rápido que mal ela poderia captar o movimento. Um pedaço de metal fino tão parecido como uma Senbo passou ao lado onde seria sua cabeça segundos atrás se Matheus não a tivesse empurrado, mas o objeto pontiagudo passou próximo o suficiente para fazer um pequeno corte em sua bochecha.

Kastagear estalou a língua em desprezo pelo seu erro, parecia que o homem era rápido o suficiente ao perceber ele estender o braço para lançar o senbo.

Segurando Kazemori em suas mãos, Matheus fitou o homem de terno que havia deixado seu sorriso cair, demonstrando o olhar de aborrecimento.

– Eu não queria fazer isso, mas você parece cego ao ódio estupido para nós. – Acusou Matheus botando-se em uma postura de ataque. – Prepare-se Sarah, algo não esta certo... – Sussurrou ele.

A resposta da Rainha mais nova foi um aceno quando abria os braços, estendendo a capa que cobria seu corpo revelando um cinto com nove adagas.

Não havia mais volta.

Era agora ou nunca. Tudo estava nas mãos deles.

O sorriso voltou a crescer no rosto do homem de terno vendo os seres a sua frente se prepararem para uma luta. Agora era a hora para cumprir sua missão e eliminar eles, mesmo que algo no fundo de sua mente debatia com todas as forças contra a ideia.

– Ora, ora, quem seria eu se não demonstrasse mesma emoção? – Disse Kastagear.

Um brilho se fez cegando temporariamente os dois Reis, ao abaixar da luminosidade a figura de Kastagear estava longe de a de ser um homem na casa dois sessenta. Trajava uma roupa branca com uma cruz vermelha em seu peito, botas de ferro e armadura abaixo do pano branco. Mas eram as asas negras que brotavam de sua costa que chamavam a atenção.

Era um anjo da era das cruzadas. Um cavaleiro templário.

– PREPAREM-SE PARA A PUNIÇÃO DIVINA!


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