Kingu escrita por Van senpai, Amaterasu Mordekaiser


Capítulo 1
Reis


Notas iniciais do capítulo

Ae! Haifisch na area!Aqui esta a minha obra-prima, talvez esse primeiro capitulo não esteja muito bem, mas ainda e o primeiro, posso melhorara nos outros.Assim como é o primeiro não haverá a opção de escolha.Por favor se deliciem com a história :v



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Respirava profundamente, seu olhar fixo no chão frio em que se encontrava estirado era puramente triste, não tinha mais força para se alevantar e continuar a lutar contra aqueles no qual um dia os chamou de “irmãos”, desviou seu olhar para o único que lutava ao seu lado, o mesmo enfrenta um dos “Reis”, estava ferido seriamente, mas mesmo assim continuava a lutar, então em um momento, retirando forças de onde desconhecia, o homem se alevanta com bastante dificuldade, um filete de sangue escorria de sua testa e do canto de sua boca, fixou seu olhar para o oponente a sua frente, em seus lábios encontrava um pequeno sorriso.

– Ainda quer lutar? – Pergunta o homem de pele bronzeada, olhos tão negros quanto à noite, seu cabelo longo e negro descia até metade de sua costa, usava um manto completamente negro, com o desenho de um redemoinho em vermelho em suas costas.

– Não vou deixar você acabar com que tanto lutamos para conquistar! – Exclama o homem que há minutos atrás estava quase entregando a humanidade de bandeja.

O lugar aonde se encontrava esta a beira do desmoronamento, havia vários buracos na parede e crateras no chão, um dos pilares principais que sustentava o lugar estava rachado de tanto golpes que sofrerá o teto já não existia mais, fora destruído no começo de toda aquela batalha entre “irmãos”, o homem cuspiu mais sangue, seu braço esquerdo parecia estar quebrado, seu irmão estava levando a sério.

– Então você quer mesmo morrer? Todos nós sabemos que a humanidade está fazendo, e por isso decidimos acabar com ela! – Sugeri uma voz pousando ao lado do homem de cabelo longo, tinha cabelo espetados de cor laranja, olhos negros e vestia o mesmo sobretudo que o homem ao seu lado.

– Mentiroso você sabe que não podemos fazer isso, só usa essas palavras por que tem invejas deles! Inveja porque eles podem viver normalmente! Nosso pai teria nojo de você! – Grita o homem caído, seu cabelo curto e negro grudava em sua testa por causa do sangue, seus olhos castanhos claros pousava no outro homem que acabará de chegar. – Fomos criados para protegê-los, não destruí-los!

Então se ouve um gigantesco estrondo, fazendo o lugar tremer agressivamente, todos olharam para o lugar de origem daquele tremor e viram o companheiro de seu rival pisando no companheiro do “Renegado”.

– Chega de falarem! Matheus, você esconde o fato de ser fraco nas palavras do papai! – Exclama a mulher que usava sua perna direita sobre o seu antigo “irmão”, seu longo cabelo rosa dava a ela um chame sobre-humano, olhos azuis tão profundos quanto o mar, e um pouco que deixaria muitos homens babando por apenas uma palavra de sua pessoa. – Você é o Vagner ainda parecem duas crianças amedrontadas! Deixem de olhar por esse ângulo! A humanidade esta destruindo nosso lar! NOSSO LAR! Você vai defendê-los mesmo assim? – A mulher exclama furiosa, o olhar da mulher passou pelo homem no qual pisava sem dó, então voltou ao outro que estava de pé segurando seu braço quebrado.

– Ou será que vocês e nossos outros irmãos e irmãs tem medo que os “escolhidos” venham e tomem seus lugares como Reis? Será isso? – Grita o Vagner para a mulher, sua aparência não estava a das melhores, havia vários cortes por quase todo seu corpo, seu manto não existia mais, só lhe restava farrapos, seu cabelo curto negro tinham poeira por causa do contato com as paredes e o chão do lugar, tendo algumas mechas em vermelho por causa de seu sangue. Os três inimigos sentem um pequeno tremor vindo de seus corpos, como se ele tivesse descoberto algo importante, a rosada força ainda mais o homem fazendo-o começar a afundar no concreto.

– Cale a boca, Vah! – Exclama ela com um sorriso macabro em seus lábios.

– Cale você! Samui! –Ironiza ele cuspindo sangue logo em seguida, a mulher juntou ainda mais força e pressiona o Vagner, fazendo o homem afundar ainda mais no chão.

Todos permaneciam calados após o ocorrido, não ousavam dar o primeiro ataque, seus sentidos estavam tão apurados que podiam ouvir o vento noturno batendo em algumas folhas secas na superfície.

– Não vou deixar fazerem isso! – Grita alguém vindo de cima deles, uma silhueta pode ser vista passar por Samui, essa mesma em segundos inclina sua cabeça para trás parecendo esquivar de um soco invisível, segundos depois uma pequena massa de ar se forma em volta de seu queixo fazendo- a mesma ser jogada para longe até bater em uma parede, fazendo um gigantesco buraco, a silhueta estava parada ao lado de Vagner o estendo a mão. – Se mexe dai, seu bundão! – Brinca ele, fazendo Vagner bufar e algumas gotas surgirem entre as pessoas ali presentes.

Os outros dois homens deram um passo para trás, certa medo apoderava em suas mentes, ele havia passado por dois Reis em menos de trinta minutos. O de cabelos alaranjados toma partido e pergunta.

– Até você, Tsubasa? – Pergunta ele inseguro, suas mãos começavam a suar, pequena gotas de suor desciam de suas testa.

– Vim aqui dar uma lição em vocês! - Diz Tsubasa, tinha um cabelo curto e arrepiado de cor estranhamente branca, vestia como todas as pessoas ali presentes, um manto negro, mas diferente dos de mais, não havia um redemoinho, mas sim, asas.

– Se acha que pode contra nós, pode ir enfrente. – Disse o homem dos cabelos longos e negros.

Os três Reis estavam lado a lado, Matheus, Vagner e Tsubasa olhavam fixamente para seus irmãos, não sabia qual era o motivo de odiarem tanto a humanidade a tal ponto de querer a sua extinção, no principio eles foram criados para proteger a raça humana, criados para selarem as trevas no limbo, então porque os protetores se revoltariam contra as pessoas que protegiam?

– Você demorou... – Sussurra Matheus para Tsubasa, o mesmo retribui com um pequeno sorriso.

– Desculpa, estive ocupado, parece que eles já estavam planejando isso há muito tempo. – O comenta para seus irmãos que estavam ao seu lado.

– Então não é apenas aqui que eles estavam atacando não? – Questiona Vagner, mesmo tendo maior parte do seu corpo dolorido por batalhar com Samui sem sua “relíquia” era realmente difícil.

Samui sai de dentro do buraco na parede visivelmente furiosa, mordia seu lábio inferior com tanta força que o fazia sangrar, seus olhos pousavam em Tsubasa, assim como seu ódio e inveja, a mulher pousa ao lado dos outros dois homens.

– Reis se voltando contra Reis, isso é irônico. – Verbaliza o homem de cabelos laranja, com um sorriso zombeteiro em seus lábios. – Não vamos nos segurar mais! Venha para a festa! Konji! – Grita ele, um enorme calor se aglomerou no local, fazendo alguns suarem, o homem alaranjado estica suas mãos para cima criando em seguida uma bola de fogo mediana, suas mãos não pareciam queimar em contato com as chamas, o fogo se dissipa mostrando o homem segurando uma enorme corrente flamejante, em sua ponta havia uma lâmina. – Sintam a fúria dos dragões!

“Parece que Sinji não vai mais se segurar, ele invocou o Konji” – Pensa Matheus olhando para a arma nas mãos de seu irmão, a “relíquia” do Rei dos dragões, Konji, a corrente flamejante do imperador dragão.

– Ei Matheus, eu sei que aconteceu com sua Katana. – Fala Tsubasa tomando a frente de Vagner e Matheus, este último olha para o chão tristemente, havia perdido sua “relíquia”, aquela Katana que fora criado por sua “Turner”, mesmo ela quase se matando pra cria-la, ela havia conseguido, uma Katana que podia ser comparada a temível Kazemori, mas mesmo assim não foi possível salva-la, a única coisa que sua Turner fez para ele, olhou para o chão tristemente. – Dance! Kazemori! – Grita Tsubasa surpreendendo tanto Matheus quanto Vagner, uma enorme ventania se abrangeu no lugar, levando pedaços de rochas caídas assim como a poeira, criando um furacão, todos se veem obrigado a cobrir os olhos por causa da poeira.

Aos poucos todos abrem seus olhos, encontrando Tsubasa segurando uma Katana de tamanho médio em sua mão direita, e em sua mão esquerda segurava sua bainha, mas isso era o menos importante, o que mais chamava a atenção de todos eram suas asas negras, seu olhar fixante naqueles três seres era algo que perturbaria até Deus.

– Pegue Matheus! – Tsubasa coloca a lâmina em sua bainha e em seguida joga em direção a Matheus, o mesmo a pega com o seu braço direito. – Quero que você e Vagner saiam daqui agora, eu posso cuidar deles por um tempo, cuide bem da Kazemori.

– Mas... – Vagner já iria questionar seu irmão, mas no momento em que diria suas palavras o homem que segurava Konji já estava encima dele pronto para tirar a vida do Rei, mas fora impedido por Tsubasa que aparece em sua frente e em seguida realizando um chute no tronco de seu adversário fazendo ir contra a parede.

O ar começava a ficar pesado, quando menos esperavam os outros dois Reis inimigos estavam invocando suas respectivas relíquias.

– VÃO! –Grita Tsubasa fazendo tanto Matheus quanto Vagner serem cercados por turbilhoes de vento e desaparecerem daquele lugar. – Agora seu único problema sou eu, irmãos. – Diz o “Anjo Negro” para eles.

Longe dali duas silhuetas andava a passos vagarosos em direção à floresta, um deles mancava enquanto o outro segurava o seu braço esquerdo, em sua cintura guardava uma Katana. À noite resplandecia a beleza da floresta, dita por muitos como um paraíso, e por outros como o lar de seres malignos onde há muito tempo foram selados por um dos nove reis.

– Aguente Vagner, temos que pelo menos chegar á cidade. - Adverti Matheus a seu irmão que não apresentava sinais de estar muito bem.

– Droga, Samui realmente pegou pesado! – O retruca.

Matheus iria responder a seu irmão quando sentira uma onda de ar passar por ali, mas, não era uma simples ventania, era energia, ambos olham para trás e olham surpresos para um feixe esverdeado que cortava os céus, fazia um enorme buraco entre as nuvens, Matheus então abaixa a cabeço por um momento. Sabia quem fizera aquilo, e só iria acontecer uma coisa depois que qualquer Rei utilizava aquele golpe, a morte.

– O que vamos fazer agora? O mundo acaba de perde um Rei. – Pergunta Vagner sério pela primeira vez, Matheus ergue sua cabeça para olhar o buraco feito pelo feixe de luz que não estava mais ali.

– Tsubasa atrasou os planos deles de liberarem os selos que fizemos, eu agora sou apenas um Rei sem sua relíquia. – Matheus olha o cabo da Katana por um momento então retorna a olha para a floresta. – Os escolhidos para serem os Reis logo nasceram então vamos encontra-los, porque eles são a única chance de determos nossos irmãos. – O homem começa a caminhar para dentro da floresta, Vagner olha para o local de onde o feixe vinha então retornou a seguir seu irmão.

17 anos depois...

O vento refrescante batia nas copas das arvores, fazendo suas folhas dançarem de forma majestosa até encontrar o chão, haviam se passado dezessete anos após o acontecimento que para muitos, fora algo misterioso, mais isso não mudou muito a rotina das pessoas, havia algumas que ainda se recordavam e tentavam procurar uma resposta para o acontecido, mas ninguém nunca soubera apenas duas pessoas sabiam o que aconteceu naquele dia.

Não muito longe da movimentada Tokyo, em um pequeno distrito de casas normais, uma delas se destaca por causa de não ser uma simples casa normal, mas sim por ser uma enorme mansão, na frente dele havia uma placa dizendo “Organização Kuroi Tenshin”, em seu exterior se assemelhava a uma mansão ocidental, muito bem conservada e elegante, ao seu redor havia arvores que passavam um sentimento de calma para aqueles que passavam em frente à mansão. Em seu interior era completamente vazio, por apenas duas pessoas morarem naquele lugar gigantesco, e maioria das portas encontradas na residência, nem metade delas fora abertas, por ser quase vazia o som de teclas podiam ser ouvidas nitidamente, vinham de uma sala especifica, uma das únicas que eram mais usadas, o escritório.

Um homem teclava em uma pequena escrivaninha, estava muito concentrado que nem pode ouvir o som do portão da mansão ser aberta, o cômodo em si era belo, estantes de livros encostados na parede, dois sofás para visitas com uma pequena mesa no meio, uma enorme janela logo atrás do lugar de acento do dono da residência, uma enorme mesa de carvalho com alguns detalhes ocidentais dava um ar relaxante no local, encima da mesa uma pequena escrivaninha em boa conservação, junto com suas paredes pintadas de uma cor verde-escuro. O homem continuava a escrever com se estivesse completamente inerte nas palavras que escrevia, ao lado da escrivaninha havia um pilha considerável de papel, indicando que ele já vinha escrevendo há algum tempo, a porta do local fora aberta, o homem para de escrever e cheira um por o ar.

– Ei disse que era pra trazer de queijo Vagner. – Diz o homem que estava escrevendo em frente à escrivaninha.

– Não me culpe se a pizzaria não tinha de queijo Matheus! – Retruca Vagner para seu irmão.

Mesmo tendo passado dezessete anos desde o último acontecimento que havia separado alguns Reis de outros, Vagner e Matheus permaneciam ainda com aparência de jovens, mesmo estando vivos há séculos, suas aparência ainda se igualavam a quando eram jovens, como naquela noite.

– Esta bem, esta bem, traga logo essa pizza. – Fala Matheus com um ar de derrotado, desde que provou a sua primeira pizza, o tornou um viciado, o homem se alevanta da cadeira aonde se encontrava indo em direção ao sofá que era usado para visitas, mas nunca ninguém os visitará.

Vagner deixa a caixa encima da pequena mesinha abrindo-a logo em seguida, amostrando uma pizza de calabresa, ele deixa um saco ao lado da pizza, revelando serem latas de refrigerante. Ambos começavam a comer.

– Ainda escrevendo? – Pergunta Vagner olhando para a pilha de papeis ao lado da escrivaninha.

– Quero ser lembrado quando eu morrer, você não quer Vagner? – Questiona Matheus mordendo um pedaço da pizza em suas mãos. – Além do mais, ninguém vai acreditar que existam Reis, poderes, seres malignos, e mesmo que um dia a humanidade estava por um fio da extinção.

– Então vai querer ser lembrado por apenas uma lenda onde os velhos contam para o seus netos? – Vagner rir da ideia, Matheus apenas bufa de indignação.

Ambos comiam e conversavam normalmente, essa era sua rotina, os outros Reis não haviam mais aparecido desde o acontecimento há dezessete anos, mas mesmo assim isso não era motivo para abaixarem a guarda, recentemente estavam acontecendo coisas que ultrapassavam o limite da mente humana, estranhos redemoinhos feitos no oceano atlântico, furacões pelo oriente, estranhos seres que vagam pelas florestas de quase todo mundo, homicídios sem vestígios.

– Já se passarem dezessete anos, mas ainda nenhum sinal de um escolhido. – Comenta Vagner sentando e com uma lata de refrigerante em mãos, a pizza havia acabado, e contra sua vontade, Matheus havia comido a última fatia.

– Temos que apenas esperar, mesmo ainda não achando eles, ainda têm outras pessoas que mesmos não sendo aqueles que poderão lutar contra o Reis na Kuroi Tenshin. – Verbalizar Matheus andando em direção a mesa da escrivaninha, quando Tsubasa havia morrido há dezessete anos, ambos Vagner e Matheus haviam fundando a “Kuroi Tenshin” em homenagem ao seu irmão que havia se sacrificado, haviam encontrado essa mansão abandonada há muito tempo, logo depois o lugar virou um condomínio com várias outras casas ao redor.

– Mesmo sendo poucos aqueles que pelo menos pode aguentar uma tapa de um Rei, só resta eu e você que tem mais chances de pelo menos ferir seriamente um deles. – Ironiza Vagner se alevantando indo em direção à porta.

– Vai aonde? – Pergunta Matheus vendo seu irmão ir a porta do escritório.

– Vou dar uma volta

– Não se esquece de trazer comida!

– Acha que eu cago dinheiro?

– Acho! – Diz Matheus gargalhando da cara que seu irmão fez, Vagner fecha a porta com tanta força que parecia que a iria quebrar.

O Homem sai da mansão andando onde seus pés o levavam, mesmo tendo adotado um modo de vida pacifico assim como Matheus até os escolhidos chegarem, mas mesmo se passando dezessete anos e nenhum sinal de que eles chegariam apareceu, nem uma onda de energia tão grande quanto à de um Rei foi sentida, ou o Limbo fora invocado, Matheus ainda esperava calmamente a chegada deles, já Vagner estava começando a duvidar que eles realmente existiam, seu pai os havia contando que um dia pessoas os substituíram para serem Reis então ele podiam ter uma vida normal, mesmo perdendo todos os poderes de Rei, mas parecia que a maioria não tinha aceitado muito bem esse fato, tanto que eles começaram a ver a humanidade como uma raça inferior, até mesmo como uma inimiga.

Quando será que os escolhidos chegaram e acabaram com isso?” – Pensa Vagner passando por um pequeno parque, haviam crianças rindo e se divertindo nos brinquedos que ali estavam, seus responsáveis olhavam para eles de forma atenciosa mas mesmo assim feliz, então uma das crianças começa a chorar, o homem a olha de forma curiosa. – “Sempre caímos naquela época...” – Vagner então observa sua mãe chegar perto dele e pergunta o que acontecerá, o pequeno garoto a amostra um machucado no joelho, ela tira algo de dentro de sua bolsa, um curativo colocando sobre a pequena ferida. –“Não tínhamos uma mãe, só tínhamos nosso pai e nós mesmos, mesmo nosso pai não sendo muito atencioso conosco, nunca sentimos um amor de mãe...”. – O Kuroi Tenshin então retorna a sua caminha sem destino pelas ruas da cidade, só conhecia duas pessoas em toda cidade, Matheus seu irmão é uma garota onde trabalha, mesmo trabalhando para sobreviver ele gostou de adotar uma vida pacifica, seria assim que aconteceria se seus irmãos não tivessem surtado.

Estava preste a anoitecer, não percebeu as horas passarem tão de rápido, mas agora, tudo que podia era esperar como seu irmão faz, talvez ate que eles cheguem à proteção da humanidade estaria nas mãos deles.

– Droga! Tenho que levar a comida, se não passamos fome. – Comenta Vagner olhando sua carteira, hoje havia ganhado seu salário, então estava com a carteira cheia, daria para comprar uma coisa ou outra.

Já eram exatos oito horas da noite, Vagner estava saindo de uma loja com várias sacolas de comidas enlatada e algumas latas de refrigerantes, não comiam nada saudável, por que iriam mudar logo agora seu cardápio alimentar? Talvez Matheus reclame de não ter pizza.

– Pelo menos eu vou comer algo além de pizza. – Fala Vagner para si mesmo, então quando estava tomando rumo em direção á mansão, quando algo o faz paralisar, aquilo não podia ser possível, não era a idade deixando-o maluco. – Uma aura... De um Rei? – Sussurra ele para si mesmo, a origem da energia estava muito próxima, Vagner segue o rastro até para em um pequeno beco, do lado de fora podia ver quatro pessoa rodeando um garoto, aguçando seus sentidos ele pode ouvir o que os garotos conversavam.

– Não pense que você iria sair do colégio sem pagar pelo o que você fez! – Diz outro garoto, tinha cabelos castanhos e curtos, vestia um típico fardamento de colégio, camisa polo branca, calça negra e sapatos marrons.

– Você já estava enchendo o saco demais seu playboyzinho! – Diz o garoto do meio, tinha cabelos negros arrepiados, olhos castanhos claros, provavelmente parecia ter seus dezessete anos, a energia parecia vir dele. – Mas vejo que é tão covarde que trouxe seus cachorrinhos!

– Mesmo assim estamos em maior numero Van. – Diz outro garoto, tinha cabelos lisos e chegava até a altura do seu ombro, boa parte do seu cabelo tampava seus olhos.

– Agora fique parado e leve uma surra! – Disse o terceiro e último garoto indo em direção a Van com um soco preparado, o tempo parecia passar em câmera lenta, os outros dois também iam em direção ao garoto, por um momento Van fechou seu olhos, se pôs em posição de luta no estilo Karate, tudo passou tão rápido aos olhos humanos que ninguém dos três garotos pode ver o que os acertaram, Van havia defendido o soco do primeiro garoto, então contra atacando com golpe em seu estomago, em seguida jogando encima do segundo garoto, fazendo-os ambos caírem no chão, já o último garoto ele apenas se desviou flexionando seu tronco para a esquerda e dando um chute com o joelho no estomago, fazendo cair no chão se retorcendo de dor.

– Na próxima vez venha preparado! – Adverte Van andando em direção à saída do beco, mas ele não podia ver um dos garotos se alevantando e retirar de dentro da calça um revolver.

– Agora você já era! – Grita o garoto, seus olhos por um momento chegaram a estar completamente negros mais, para Vagner aquilo era preocupante, aquele olhar negro se assemelhava aos olhos dos demônios dá época do selamento, ele já estava a ponto de intervir, mas então parou, e sentiu que a aura começou a aumentar gradativamente.

– Quer apanhar mais? – Diz Van ainda de costas para o garoto, o ar começou a pensar, a ventania calma de agora pouco tomava proporções completamente diferentes, o vento começou a ficar mais agressivo e forte, por um momento o Kuroi Tenshin pensou em ver as asas de Tsubasa.

Será que...?” ­– Pensa o homem vendo Van volta a andar em direção a saída do beco, indo a sua direção, o garoto para na frente dele, ambos se olham seriamente.

– Com licença? – Pede o garoto ao homem, Vagner fica por alguns segundos o observando então dá espaço para o garoto passar. – Obrigado. – Diz Van andando para longe.

– Ei garoto! – Grita o homem para o garoto tentando chamar sua atenção, o mesmo parar. – Já nos vimos em algum lugar? – Pergunta ele.

– Não que eu saiba. – Responde Van voltando a andar.

O Rei vê o garoto partir, ainda em duvida no que realmente viu, aquele seria um dos próximos Reis, ou seria apenas seus sentidos o enganando novamente? Tinha que falar com Matheus sobre isso.

Vagner corria como nunca, queria usar uma de suas habilidades, mas ainda não podia, então o jeito era correr até a mansão e contar talvez as boas noticias para o Rei caído, Matheus.

Demorara cerca de vinte minutos até ele chegar à mansão Kuroi Tenshin, abrindo o portão logo em seguida adentrando o local, passou por todos os cômodos que saberia que ele não estaria, sabia aonde o encontrar.

– Matheus eu... – Grita Vagner para seu irmão, o mesmo estava em frente ao gigantesco espelho, olhava seriamente a vista que nela dava da cidade.

– Os escolhidos despertaram. – Matheus completa a frase de Vagner, deixando-o surpreso.

– Escolhidos? Eu achei que eu havia encontrado só um! – Verbaliza o Rei das sombras.

– Talvez você tenha sentido um, mas o que aconteceu realmente foi que apareceram várias ondas de energia. – Matheus virando para olhar seu irmão, segurava a Katana de Tsubasa em sua mão. – A nova geração acabou de acorda.

Em outro lugar bem longe sete pessoas rodeavam um enorme pilar feito de ferro, todas elas exalavam uma estranha aura roxeada.

– Eles despertaram.

– Sim, vamos começar com o plano.

– E se a Kuroi Tenshin nos impedir

– Matem eles. – Comentou uma voz grossa no meio da ronda de pessoas, seu cabelo longo e negro continuava o mesmo, a única diferença era a cicatriz em seu olho esquerdo, feito pela explosão de Tsubasa há dezessete anos. – Vamos acabar com a Kuroi Tenshin assim como acabaremos com toda a humanidade, pois ambas estão corrompidas.

– Tem certeza Gadved? – Pergunto outra silhueta.

– Esta me questionando, Wu? – Pergunta Gadved.

– Claro que não, tenho total confiança em você e no Rei dos Dragões. – Diz ele em sua defesa ajeitando seus óculos.

– Não temos tempo a perde, eles já despertaram, vamos mata-los antes que os Kuroi Tenshin os achem! – Disse outra voz, seu cabelo alaranjado continuava o mesmo, assim como sua prepotência e sua arrogância. – Por nosso pai!

– POR NOSSO PAI!

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(Clã Dos Anjos Negros) -黒い天使の一族

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Notas finais do capítulo

Os escolhidos acordam...Os Reis começam seu plano para sua caça...Será que a Kuroi Tenshin conseguirá impedi-los?