Uma Vida Toda. escrita por Isobel Horrys


Capítulo 6
Hospital.




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Chegamos ao hospital, minha mãe foi para a recepção resolver uns papeis meus e eu fui sentar próximo ao consultório da Doutora Virginia. Minha nova doutora. Em São Paulo, quem sempre me acompanhava era a o doutor Jorge.

- Filha. –Disse minha mãe sentando do meu lado. – Hoje você fará apenas exames.

Passou-se meia hora e enfim a doutora havia me chamado.

- Bela Penegrine, entre, por favor. –Chamou a Doutora.

Eu e minha mãe nós levantamos e entramos na sala.

- Podem sentar. –Disse

- Então doutora, eu só irei fazer exames hoje? –Perguntei enquanto me sentava.

- Ola Bela, tudo bem? –Perguntou ela estendendo a mão para mim e me cumprimentando.

- Bem, fora as marcas nas minhas costas que voltaram novamente.

- Com esse ocorrido, você tem a consciência que a doença pode ter voltado né?

- Sim, eu sei. –Respondi, já dando um aperto no coração.

- Hoje faremos só alguns exames. –Disse ela levantando. –Vamos para a outra sala.

Levantamos-nos e a seguimos, até agora minha mãe não havia falado nada, sua expressão era apenas de preocupação.

Passei a tarde fazendo baterias de exames, isso porque a medica disse que seria alguns.  Cheguei em casa ás 5 horas, totalmente exausta. Minha mãe entrou para a casa, ainda muda. Eu fiquei do lado de fora mesmo, queria ficar ali, espairecer um pouco.

Sentei na grama que tinha em frente de casa, coloquei meus fones de ouvido e selecionei Logo Eu do Jorge e Mateus, eu adorava as musicas deles. Dois meninos começaram a passar em frente de casa, um deles era o João, ele se virou para mim e abanou a mão. O outro garoto falou algo e continuou a andar e entrou na casa vizinha, já ele venho até mim.

- Oi Bela, você esta bem? –Perguntou sentando ao meu lado.

- Estou sim e você? –Sorri.

- Estou bem, mas quanto aquele negocio que aconteceu na lanchonete? Eu não entendi nada. –Disse ele arquiando uma sobrancelha.

- Não foi nada, como a Gabi disse era só a Valeria querendo atenção para ela. –Disse já pensando em outro assunto, não queria conversar sobre aquilo. - Olha, eu tinha esquecido de te pagar o que eu tinha comido. –Tirei um dinheiro que tinha no bolso e dei para ele.

- Você me deu cinco reais a mais, mas como não tenho trocado aqui, depois eu te dou ta?

- Tudo bem. –Assenti com a cabeça.

- Você ta com uma carinha de desanimo. –Falou colocando uma mecha do meu cabelo atrás da orelha.

- Magina, não é nada não. Só impressão sua.

- Eu sei que não é apenas impressão minha. –Ele estava com uma expressão de preocupação. - Então, 8 horas vai ter uma festa na casa de um amigo meu da escola. Quer ir comigo? –Perguntou sorrindo.

- Não. Eu vou ficar em casa com a minha mãe.

- Ah Bela, vamos! Essa é uma ótima oportunidade para conhecer o pessoal que vai estudar na mesma sala que você.

- Não. Eu faço isso na semana de aula, agora eu prefiro ficar em casa mesmo. –Disse já levantado.

- Você que sabe. –Ele se levantou. – Mas se mudar de ideia, eu vou estar em casa, é só me chamar pela janela. –Ele sorriu e sai.

Entrei em casa, a procura da minha mãe. Ela estava na janela, como se estivesse olhando o que eu estava fazendo lá fora.

- Mãe? Você estava me espionando. –Perguntei cruzando os braços.

- Estava sim. –Disse ela não se contendo e rindo. - Quem era aquele garoto?

- É o João, nosso vizinho. Conheci-o quando fui à lanchonete tomar café.

- E sobre o que estavam conversando?

- Curiosa em. –Ri. - Ele estava me chamando para ir a uma festa do amigo dele.

- E você vai né? –Perguntou chegando mais perto de mim.

- Não, eu quero ficar com você hoje.

- Bela me poupe, você já passou a noite comigo ontem, não precisa fazer a mesma coisa hoje.

- Mas eu não estou a fim de ir.

- Claro que esta, pode voltar lá e dizer para ele que você vai sim.

- Você não vai achar ruim ficar sozinha?

- Não filha, pode ir e se divertir.

Assim que ela disse, subi correndo e fui para meu quarto, abri a cortina da janela e ele estava lá, provavelmente jogando vídeo game com o amigo. Abri a janela e o chamei.

- João! –Gritei, ele logo apareceu na janela. – Você ainda vai à festa?

- Vou sim, porque? Mudou de ideia? –Perguntou sorridente.

- Pensei melhor e resolvi que vou sim. –Sorri.

- Então ta bom, 8 horas esteja lá em baixo para irmos juntos. Ok?

- Ta bom. –Disse fechando as cortinas.

Olhei para o relógio e ainda iria dar 6 horas. Abri meu guarda roupa e fiquei procurando alguma roupa bonita e que ao mesmo tempo cobrisse totalmente minhas costas. Achei algo que realmente ficaria bom.

 Tomei um banho e pedi para minha mãe fazer algo legal no meu cabelo e uma maquiagem também, afinal eu não era muito boa nisso. Quando fui ver, já era 7:30, o tempo estava realmente passando rápido. 


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Notas finais do capítulo

Irei postar mais, logo logo. Mas leitores a onde estão vocês?

Ass: Isobel Horrys



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