Base02 escrita por Victor Cardoso


Capítulo 2
Capítulo II


Notas iniciais do capítulo

enfim capitulo dois, ralei muito pra fazer este , tomara q vcs gostem dele.....



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Capitulo II


[...]        — U-uma caverna? — Balbuciou Davel medroso.

Alguns estudantes passaram por Davel e adentraram no lugar escuro. O garoto suspirou e então adentrou de vez na caverna.

Lá dentro não era tão escuro como parecia, Davel conseguia enxergar o que tinha a sua volta, mesmo que não muito bem. Os alunos logo se espalharam e o menino ficou sozinho, parado no mesmo lugar.

— O-ok... É só... Bom... — Ele olhou ao redor e engoliu em seco. — E-eu vou seguir em frente...

E o garoto seguiu. Passo à passo, aos poucos, ele seguia. Davel pisou em algo gosmento.

— A-argh... O que é isso? — Ele levanta o pé lentamente. — Eca! É gosmento, azul...

O garoto começa a limpar a sola do seu tênis quando, de repente, um chiado alto o assusta e o menino dá dois passos para a direita no mesmo momento com o coração acelerado.

“Aquele som... Pareciam insetos... Se movendo!” — Pensa Davel. — “Porém... Julgando-se pela altura do som... Só se eles fossem gigantes para produzir tal ruído”.

Davel engole em seco novamente.

— E-está tudo bem... — Ele suspirou coma mão sobre o peito. — Deve ter sido a minha imaginação... — Concluiu.

O garoto arfou o peito e continuou caminhando no lugar, mais uma vez, passo a passo. Estava tudo indo muito bem até que o ruído se repetiu!Entretanto, desta vez...!Ele estava muito mais alto e intenso!

Davel olhou para sua direita rapidamente, não havia nada. Olhou para esquerda e então...!Meu Deus! Centenas de aracnídeos!Cada um com cerca 20 cm de comprimentos que dirigiam em sua direção, alguns vinham pelo mesmo chão de terra que o garoto, ao mesmo tempo em que outros escalavam as laterais da caverna. Colônia que nada, aquilo mais parecia um exército! E dos bons!

Davel resolveu correr para sua direita, já que sua esquerda parecia o inferno na Terra! Ou melhor, um inferno no subsolo da Terra! Ou, quer dizer, na verdade... Da escola. De qualquer jeito! Davel foi em sentido à sua esquerda e...! Não! Mas como?! Mais aracnídeos! Um deles pegou sua perna e o menino caiu no chão:

— Sai! Sai! — Gritou chacoalhando a perna com força.

O animal foi jogado à dez centímetros pela perna de Davel, que respirou, forte, ofegante pelo susto. O animal grunhiu voltando para perto do garoto. Davel se levantou logo e tentou andar para frente, o problema é que ele acabou encontrando uma parede de Terra. Sem saída, é assim que ele estava.

O garoto olhou para o chão e viu as aranhas formando um círculo ao seu redor. Davel não pensou duas vezes: suspirou e olhou para suas mãos. Sua marca de lua reluziu um brilho de cor amarela.

—Black Scyther! — (do inglês: “Foice Negra”), gritou.

O amarelo se tronou roxo e tal cor se espalhou pela mão do garoto de forma que quando ele a deslizou uma delas sobre o ar, um cabo negro de aço foi projetado e sobre uma das pontas, com o deslize da outra mão de Dave, foi projetada desta vez uma lamina enorme e fina. Davel, agora com sua foice em mãos, girou seu corpo em 180 graus para direita, 25 graus para esquerda, e como uma dança, ele rodopiou a foice de cima para baixo; fincando a lamina na cabeça de uma das aranhas. Sem hesitar, logo usou o cabo da lâmina como apoio e deu uma pirueta no ar caindo e esmagando outra aranha. Ele respirou um pouco e girou a foice novamente, fincando-a em outra aranha...


Enquanto isso...


—Correee!—Grita Penélope

—Você precisa mesmo gritar “corre” dez vezes?! — Pergunta Chrismon nervoso.

—Desculpe!É que estou nervosa com esses policiais correndo atrás da gente!

—AAh!Belo!E por isso precisa me deixar completamente surdo?! Acho melhor agente se transformar pra acabar com isso logo...!

—Concordo! Um, dois...!

—Três e...!

Henshin! — (do japonês: “Transformar!”) Gritam os dois juntos.

E então uma luz amarela muito forte irradia os irmãos e ambos se unem um único corpo, só restando o corpo de Penélope na calçada, fazendo com que os policiais que estavam atrás se assustarem.

“Agora sim, Penélope!”— Disse Chris na mente da guria.

Penélope fez pose e disse:

HIP!...HOP!...DANCEE!

Em meio a rodopios semelhantes a passos de dança de hip-hop, a garota produziu funis de areia em seu derredor que foram afastando os policias. Passando certa quantidade de tempo, os funis se cessaram e duas viaturas foram avistadas pela garota.

“Penélope, corre que eu cuido desse ai!” — Afirma Chris na mente dela.

—Então tá, se você tá dizendo!

Henshin! —Grita desta vez Chris.

E o brilho retorna transformando Penélope em Chrismon.

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                Davel ainda permanecia na caverna e a cada passo que dava insetos e armadilhas piores apareciam. Depois de aproximadamente dez minutos o rapaz já podia avistar o relógio, mas quando estava prestes a dar mais um passo, ficou paralisado por algo... Ou por alguém.

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...Chris continuava a correr, porém resolveu entrar em uma rua sem saída a sua direita, o guri flexionou os joelhos e começou a fazer uma pequenina corrente de areia e vento ao seu redor. Saltou; tão alto que conseguiu ultrapassar um muro de dois metros seguido de uma grade farpada de um metro e meio de altura! Os policiais logo apareceram na entrada da rua, desceram do carro e avistaram o menino correndo. Um deles bufou e disse:

—Vamos!Todos de volta para suas viaturas! Esqueçam estes pivetes...Temos outros trabalhos a fazer.

Chrismon ofegou.

—Tá legal!Agora cansei!Pode voltar, Penélope! —Disse ele apoiando-se nos próprios joelhos.

“Ok!”, respondeu a garota fazendo com que a luz voltasse por um segundo e revertendo totalmente a transformação. Chrismon e Penélope agora eram pessoas diferentes, com corpos diferentes, novamente.

—Aaaah! — Ela se espreguiçou. —Como é bom respirar ar fresco com meus próprios narizes! — Suspirou. —Mas vamos andando agora, né? Porque temos que planejar nosso almoço, estou morrendo de fome, já que você melou todo o café da manhã!

—Melei, é?! Mas que doce eu usei?Eu não me lembro.

—Arrrh!Seu burro!— Ela levou sua mão à testa fazendo um gesto de “não” com a cabeça. —Esquece, vai!Vamos andando...

—Tá bom. — Ele piscou os olhos. —Mas e esse tal doce... Ele era bom?

—Tapado mesmo viu...!

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Davel ainda continuava paralisado, mas quando se virou viu um adolescente usando magia.Era Marles Cowing, garoto “Bad-Boy” do colégio.

—M-marles!O que você está fazendo?

—Ora, eu quero a tal chance única tanto quanto vocês!Vermes!

—É uma pena mesmo... Porque agente podia ser amigos e sair daqui juntos!Mas você preferiu assim, né?

—Amigo?Há,há, há!Só pode ser uma piada, né?!

—Uau!Como você adivinhou? — Ironizou. —Realmente!Eu subestimei seu cérebro demais!

—Ora, seu...! Seu...!

—Seu o que? Vamos, fala!Já que você não quer falar, eu falo então! Teleport!— (do inglês: “Teleporte”).

E assim Davel desaparece e reaparece atrás de Marles, dizendo:

Assymetrial Cut!—(do inglês: “Corte Assimétrico”)

Davel fez três cortes nas costas do jovem, fazendo-o cair no chão e cuspir sangue. O menino se revoltou e por um segundo Davel se lembrou de algo muito importante, algo que não devia ter esquecido. Marles usava magia gravitacional, era o mais forte do colégio. O "ser" prendeu Davel novamente e começou a lançá-lo de um lado para o outro, como se fosse um boneco, entretanto, Dave resistiu e se tele transportou novamente, porém... Desta vez não conseguiu enganar a criança e foi jogado contra a parede, dessa vez ele cuspiu um jato de sangue. Sem que Marvel percebesse, Davel fincou sua foice levemente na perna do Bad Boy.

—E agora o que tema dizer Davel?!

—V-vai pro inferno!C-Corte Giratório!

—H-hã?! Essa não...!

E assim a foice sozinha subiu e girou sobre a perna até o ombro do menino fazendo-o desmaiar quando a foice passou por um ponto de pressão próximo ao pescoço, Davel caiu no chão, absorveu sua foice e caminhou até o relógio, assim que o tirou da rocha uma porta se abriu e ele pode sair dali.

Vinte minutos depois, quando já estava mais descansado foi apresentado ao colégio inteiro como o ganhador do grupo masculino foi também apresentado à vencedora do grupo feminino: Gaya Schovano, uma menina super quieta e sozinha. Os dois jovens, acompanhados pelo Sr. Louiss, foram até uma limusine que estava estacionada logo à frente. Eles abriram a porta e se depararam com...

—Quem são voces?! — Perguntaram Gaya e Davel.

—Aaah! Somos Penélope e Chris Ricks! — Respondeu Penélope fazendo um “jóinha” com a mão direita.

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Num navio em alto mar...


— E agora Capitão? Para onde vamos? — Pergunta um homem pendurado num mastro.

— Para o oeste, meu caro!Para o oeste... Quero vencer um certo torneio e ganhar uma graninha!He, he, he![...]




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Notas finais do capítulo

Espero q tenham gostado, por favor ñ esqueçam de comentar ok......



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