Projetados escrita por YK França


Capítulo 8
Sétimo Capitulo


Notas iniciais do capítulo

Eu sei sobre você e não vou descansar até que tudo esteja completamente acabado.
Li e reli esta mensagem varias vezes. Tentei rastrear o numero mais obtive resultados satisfatorios.



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/388310/chapter/8

Eu não sabia o que fazer depois da mensagem que havia recebido e ninguém me parecia suspeito o suficiente para descobrir os meus segredos. Mais alguém sabia, e eu não ia descansar até saber quem estava me espionando. Sim, porque era isto que precisavam fazer para descobrir algo sobre mim.

Anabel e Diogo havia convidado Luca e eu para um jantar naquela mesma noite. Eles faziam questão de conhecer meu irmão também. Estava andando pelos corredores da escola, havia poucos minutos que o sinal havia batido para o intervalo. Diego me acompanhava enquanto íamos aos nossos armários e ele sorria me contando como tinha sido boa a noite que tivera comigo e a família. Durante a ida para casa, noite passada, o pai não parava de falar nos filhos e em viagens que faria. O que eu havia feito estava dando certo.

Escutei um barulho e um garoto batendo em um nerd. Ele era do time de basquete da escola e era alto o suficiente para intimidar a todos. Eu estava revoltada, pois as pessoas passavam e nem sequer ligavam para a cena mórbida do garoto sendo agredido.

- Ninguém faz nada? – perguntei.

Diego caminhou até o garoto mais foi segurado por outro que estava próximo e eles começaram a brigar. Diego era mais forte que o garoto.

Aproximei-me do que batia no garoto nerd e o puxei pela jaqueta do time ele se virou pra mim confuso.

- Eu vou te ensinar a não bater em ninguém menor que você – eu disse socando seu rosto.

A briga chamou a atenção dos alunos que paravam para ver. O garoto que eu havia socado levantou-se cambaleando e indo em minha direção apenas desviei dando um soco em suas costas e o fazendo cair. Tirei o garoto de cima de Diego e o empurrei.

Então percebi onde eu estava e eu não devia ter feito aquilo. Luca surgiu no meio do pessoal e me puxou para um canto.

- Você esta maluca Luce? – ele perguntou em sussurros.

- O garoto estava apanhando para este brutamontes e eu não permito isto – eu me defendi.

- Mais você sabe o que vai acontecer agora – ele disse saindo.

Diego se aproximou perguntando o que tinha acontecido comigo e onde eu havia aprendido aqueles golpes.

- Eu luto desde que era criança – eu expliquei.

- E eu fiquei com cara de bobo ali – ele disse e eu e os garotos se levantando indo em nossa direção.

- Qual é? Vão querer apanhar mais? Pode vir – eu disse mais o diretor apareceu.

As garotas e garotos juntaram-se ao meu redor fazendo as mesmas perguntas que Diego. Eu fiquei em silencio e eu disse a mesma coisa que eu havia dito a meu namorado.

Segui Diego até o banheiro masculino, ele lavava o rosto e eu o ajudei a secar o ferimento que tinha no canto da boca.

- Você foi ótima lá fora – ele disse.

Terminei de secar o ferimento e o beijei. Diego me segurou junto ao seu corpo e colocou em cima da pia enquanto nosso beijo tornava-se cada vez mais intenso. Ele era lindo e seu beijo intenso me fazia deseja-lo cada vez mais.

- Diego e Luce – Vinicius, um garoto do time de futebol chamou –, o diretor está esperando vocês na sala dele.

Diego pareceu um pouco constrangido pela situação em que estávamos mais eu não. O diretor estava na sala com os dois alunos que tinham os olhos roxos e alguns outros machucados. Eu sorri e o diretor nos mandou sentar pedindo explicações sobre o que tinha acontecido nos corredores e principalmente confuso por eu ter agredido um aluno. Eu expliquei toda a situação e ele disse que teria que ver nossos responsáveis. Vi a expressão marxista do diretor enquanto tentava entender os machucados no garoto que eu havia brigado.

- Não acho que isto seja sua melhor ideia Sr. Albuquerque – eu disse.

- Como assim Sta. Stanford? – ele estava com um olhar como se houvesse sido desafiado por mim.

- Acha que o Sr. Sousa, ou o meu responsável, não gostará de saber que em sua escola os alunos são agredidos por garotos duas vezes maiores que eles, e ainda mais de saber que estes dois tentaram me agredir. Imagine se eu não soubesse me defender, provavelmente estaria em um hospital neste momento. Mais se o Sr. quer isto quem sou para tentar preservar a imagem da sua escola. Creio que os outros pais no mesmo instante se revoltariam com uma atitude como esta, mais como disse, eu não posso tomar as decisões por você. Mais saiba que eu não vou parar de defender os garotos que são todos os dias surrados por estes monstros e seus amigos, então é melhor tomar uma atitude sensata quanto a isto.

Ele pareceu confuso mais entendeu o que eu havia dito. Ele não queria um escândalo para sua respeitada escola. Ele concordou em suspensões para os dois garotos e Diego e eu fomos liberados. Agora até mesmo o diretor sabia do que eu era capaz. Não precisava dos meus poderes para manipular alguém, apenas minhas palavras era o suficiente. Eu havia estudado muito durante todos os anos da minha vida, e era a única coisa que eu podia fazer no meio de todos aqueles cientistas na Marshal e Goldsmith.

Recebi uma mensagem de Rodney pedindo que eu ligasse para ele de um lugar preservado. Peguei o tablet e liguei em uma chamada de vídeo.

- O que foi Rod? – perguntei sabendo que teria bronca e eu estava satisfeita por estar longe de Bruce.

- Lucinda, você sabe bem que não deve fazer este tipo de coisa por ai – ele começou  e eu não dava muita atenção as suas palavras.

- Qual é? Vai me colocar de castigo papai? – zombei.

Notei uma mão em minha cintura e quando me virei era Diego. Assustei-me e não pude desligar a chamada.

- Die... Er. – tentei dizer algo mais fiquei sem palavras e aquilo não era normal para mim.

- Seu pai Luce? – ele perguntou olhando para o vídeo.

- Sim. Sou o pai da Luce e você deve ser Diego o garoto que ela falou – Rod disse sorrindo para mim. Segurei um riso ao pensar na situação de Rod ser meu pai.

- É um prazer lhe conhecer Sr. Stanford – Diego disse.

- O prazer é meu. Luce, seu tio Bruce não gostou da noticia da briga, mais ele terá uma ótima noticia ao saber que você está fazendo todos os trabalhos de casa – Rod disse e eu sabia do que ele estava falando e gelei.

Elizabeth apareceu logo atrás de Rod.

- Ah, esta é minha mãe Diego. Ela e Rod sempre foram apaixonados desde que se viram pela primeira vez – eu disse e não era bem uma mentira. Luca me dizia que sentia algo estranho quando eles estavam juntos e era uma mistura de raiva e amor.

- Mã... Sou Elizabeth – ela disse notando o que estava acontecendo e ficando constrangida.

- É um prazer conhecer vocês -- Diego disse.

Rod pegou a mão dela e beijou fazendo Liz corar. Eu sorri e eles ficaram ainda mais constrangidos, mais Diego não notou nada estranho.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Não foi uma boa escolha a minha pequena demonstração de força na frente de todos, mais eu não podia deixar que aquelas barbaridades continuassem.



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Projetados" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.