Projetados escrita por YK França


Capítulo 2
Primeiro Capitulo


Notas iniciais do capítulo

Devo confessar que sempre gostei da vida que levava. O luxo, as aventuras, as armas... Tudo me fazia bem. Até certo momento...



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Vivo na pequena e linda cidade Mariana, fica próxima a São Paulo. Mariana é o lugar onde o sol brilha mais do que em qualquer lugar do Brasil, as aguas são cristalinas. É onde o vento canta fazendo as árvores dançarem em seu ritmo invejável. É onde tudo parece perfeito, parece.

Luca entrou no meu quarto.

- Luce, Liz nos espera no laboratório – ele disse.

Liz era o apelido de Elizabeth, nossa medica especial, nossa tutora.

- Tudo bem – saltei da cama e caminhamos pelo corredor sombrio.

Eu já sabia o que Liz queria: Examinar a mim e a Luca. Entrei no laboratório e peguei o punhal que ficava sobre a mesa e passei sobre meu braço fazendo um corte enorme. O sangue escorreu por meu braço.

- Quer sangue Liz? – perguntei e Luca sorriu da expressão de Liz. Sabíamos como ela ficava brava quando eu fazia este tipo de brincadeira.

- Acho que já não tem mais graça isto – ela disse.

- Isto porque você não ver sua expressão – Luca argumentou.

Ela colheu o sangue com uma seringa enquanto reclamava sobre meu comportamento. Mais lembrei a ela que foi exatamente para isto que fui criada, para não ter medo de nenhum ferimento, não ter medo de lutar, de sangrar. Para não ter medo da dor ou de qualquer outra coisa, e funcionava, pois eu não tinha medo de nada.

Luca estava em um dos seus melhores dias e não aprontou nenhuma com Liz. Rodney entrou no laboratório com pastas nas mãos e com a expressão séria. Ele jogou as pastas na mesa ao meu lado.

- Serviço para vocês – ele disse.

- E? – sorri me aproximando de Rod, que era muito bonito, aos seus trinta anos – E o que eu ganho se finalizar bem a próxima vitima?

- Não provoca – ele disse se afastando. – Apenas faça o seu trabalho Luce.

- Quem é? – perguntei sobre a vitima que eu teria que roubar e matar.

- Luca você terá que matar o empresário Jordan, que está no Brasil por um tempo. Luce você cuidará daquele homem que conversamos há alguns meses lembra? O Luís Xavier.

- Ok, estou saindo – eu disse.

Peguei minha pasta e sai após da um beijo no rosto de Rod. Não tinha medo dele por ser meu criador, ele não me intimidava. Nem tinha medo de Bruce, mais com ele eu não queria ter intimidade alguma, eu tinha nojo dele. Bruce era autoritário, e com ele não tinha joguinhos. Ele era casado com uma mulher da organização. Rod era um solteirão bonito e charmoso.

Luís Xavier era um empresário gordo e rico. Eu teria que roubar o cofre e depois assassinar o gordo sujo. Coloquei meu uniforme de couro e minhas botas, e corri para a garagem pegar minha moto. Não me esqueci de pegar minha mochila e meus equipamentos.

* * *

Entrei na mansão de Luís pelo teto e o encontrei no escritório. Os serviçais e a família estavam dormindo.  Ele bebia um bom vinho e se drogava, com uma mulher no colo, quando entrei no escritório.

- Sua mulher sabe que esta vadia está aqui? –perguntei assustando os dois.

- Quem é você? – ele saltou e a garota tentou cobrir-se com o casaco dele.

- A morte – eu sussurrei com uma expressão mal.

- Saia daqui ou serei obrigado a chamar os seguranças – ele ameaçou e eu sorri.

- São aqueles bobos que estão dormindo lá fora? – perguntei.

Tirei a arma do bolso e apontei para ele e a garota gritou.

- Mais um gritinho idiota seu e eu explodirei seus miolos vadia – eu disse.

Ela fez silencio mais choramingava.

- Sai da minha casa ou... – ele começou mais eu não o deixei terminar.

- Você não está em condições de ameaçar – eu disse. – Onde está o cofre?

Ele mostrou o cofre implorando para que eu não o matasse, pois tinha família.

- Família? Se você se importa com a família porque estava aqui se drogando com esta vadia? – perguntei mais ele não respondeu.

Coloquei todo o dinheiro na mochila e peguei os documentos os quais Rodney mencionou na ficha de Luís.

- Sabe de uma coisa eu mataria os dois, mais tive uma ideia. Luís, entre a sua vida e da sua vadia, qual você escolhe? – brinquei.

- O que? – a garota perguntou assustada.

- A minha – ele respondeu rapidamente, mais argumentou – pois, tenho uma família e tenho que cuidar deles.

- Canalha – a garota gritou.

- Eu tenho nojo de você – eu disse a ele. – Você não merece viver, minha arma fará um belo estrago em sua cabeça. Dei-lhe a chance de ser o herói pela ultima vez, mais você a desperdiçou com seu egoísmo.

- Por favor, por favor, não me mate... – ele implorou.

Atirei em seu crânio e a garota gritou ao som da bala estourar os miolos do homem. O sangue dele escorreu pelas paredes e sujou o rosto e o corpo da garota.

- Quanto a você, serei piedosa hoje – eu disse olhando para ela e entrando em sua mente. – Irá para casa e dirá que não se lembra do que aconteceu, pois estava assustada, não dirá nada sobre mim, não se lembrara de mim. Não seja uma vadia hipócrita e faça algo que eu não me arrependa de lhe deixar viver.

- Eu irei para casa e não me lembrarei de você. Estou assustada e com medo, farei com que minha vida valha a pena – ela repetiu.

- Garota esperta – eu disse saindo.

Deixei as coisas no escritório de Rodney e fui para meu quarto.


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