Back In Time escrita por Hunter Demigod


Capítulo 7
Darkness Nightmare


Notas iniciais do capítulo

Hey, aqui vai mais um para vocês! ^^ Leiam as notas finais, plz!



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POV 3ª Pessoa

Miles estava sendo levada pela mãe a um lugar que ela não podia ver, já que Bruna tapava os olhos da garota com as mãos. Era o aniversário de doze anos da menina e ela lhe disse que tinha uma surpresa. Assim que pararam de caminhar, as mãos de Bruna foram retiradas de seus olhos e ela pôde ver a sua surpresa.

A sala de sua casa estava decorada com enfeites roxos e brancos e seus poucos amigos estavam ali, entre eles um em especial... Mark.

-Parabéns! -todos gritaram na mesma hora e Miles abriu um sorriso

-Eu sei que não é muito... Mas foi o que conseguimos fazer... -Bruna explicou

Miles se virou para a mãe e a abraçou.

-Como conseguiu trazer meus amigos para cá? -ela perguntou

-Ora, você não notou o sumiço repentino do seu celular?

Miles riu e, logo depois, franziu o cenho olhando para os lados.

-Cadê o papai?

Sua mãe mudou a expressão feliz e fez uma cara preocupada. Ao ver que Miles percebeu, colocou o sorriso de volta ao rosto.

-Já está vindo querida...

Neste momento, dois homens entraram pela porta. Eles estavam sujos e o mais baixo tinha um corte em sua testa. Ao perceberem o que estava acontecendo na casa abriram um sorriso e correram até Miles.

-Parabéns, tampinha! -Dean falou indo dar um abraço em Miles

-Ei, não! Você está sujo! -Miles gritou se afastando dele

-Tudo bem, sem abraços... Posso falar com sua mãe? -ele perguntou lançando a Bruna um olhar significativo

Miles deu de ombros e Dean se aproximou de Bruna, cochichando alguma coisa em seu ouvido. Os olhos dela se arregalaram ao ouvir as palavras que saíram dos lábios do loiro, deu um ultimo olhar para Miles e correu porta a fora.

-O que foi? O que aconteceu? -Miles perguntou

-Nada, Miles, está tudo bem... -Sam falou, se aproximando

A garota franziu o cenho mas resolveu que não iria insistir... Sabia que eles não falariam, então resolveu ir para perto de seus amigos.

Do lado de fora, Bruna correu até o Impala estacionado descuidosamente em cima da calçada. Gabriel estava sentado lá, com a respiração falha e com o braço e a testa sangrando.

-Você está bem? -ela perguntou

-Eles... Eles sabem de Miles... Eles a querem. -Gabriel falou

Bruna o olhou, preocupada, e logo abraçou Gabriel. Sabia que não precisava fazer muita coisa, sabia que ele ia se curar sozinho. Então simplesmente ficaram abraçados, ouvindo as risadas vindas de dentro da casa...

\\POV 3ª Pessoa

***

POV Miles

Abri os olhos assustada e me vi no quarto de hóspedes da minha casa... Ou da minha mãe... Ou... Ah, deixe para lá. Estranhei o “sonho-flashback” que tive... Havia sido nessa época em que nos mudamos para cá novamente. É bem confusa a história de como eu havia ido morar nesta casa depois de tanto tempo. Só sei que nos mudamos daqui quando eu tinha seis, e quando eu tinha doze nós voltamos para mesma cá... Nunca entendi bem o por que, mas não reclamava. Amava aquele lugar.

Talvez aquele sonho tivesse sido realmente o motivo para a tal mudança. Talvez eu esteja revendo todos os momentos da minha vida... Mas eu não havia visto meu pai ferido no carro naquela noite, não havia ouvido nenhuma daquelas palavras que ele falou... Estranho.

Olhei para um relógio que havia ali... 02:18 am. Tinha certeza que não iria conseguir dormir novamente. Me levantei e saí do quarto, notando a escuridão da casa. Não havia ninguém ali, a não ser eu. Desci as escadas e fui até a cozinha.

Se tem uma coisa que eu não gosto sobre mim, é o jeito de como sou desastrada. Assim que entrei na cozinha, não demorou muito para que eu derrubasse alguns copos-que, graças a Deus, eram de plástico- e panelas, fazendo um barulho ensurdecedor tomar a casa que antes estava em silêncio. Me xinguei mentalmente e antes que pudesse recolher minha bagunça, ouvi uma voz atrás de mim.

-O que está fazendo?

Dei um pulo, acertando quem quer que fosse com uma frigideira-que eu havia derrubado- e parei para ver quem era. Depois que meus olhos conseguiram enxergar na escuridão me dei conta que tinha feito uma burrada. Quem será que eu acertei? Exato! Meu pai!

Ele estava se levantando no chão com a mão no rosto onde eu o havia atingido e ele acendeu a luz atrás dele, me permitindo ver a cara emburrada dele... Emburrada e vermelha.

-Você costuma me acertar com uma frigideira? -ele perguntou tirando a arma letal (também conhecida como frigideira) das minhas mãos e jogando em qualquer canto

-Na verdade, você tinha reflexos mais rápidos... -falei

Ele bufou.

-Por que não está dormindo?

-Ué, perdi o sono... E por que você não está dormindo? -perguntei

-Sou um arcanjo, não durmo...

-Isso explica muito bem o por quê de um preguiçoso como o senhor acordar tão cedo... -murmurei

-Eu ouvi. -ele disse

Revirei os olhos e fui até a geladeira, pegando leite para esquentar e ver se conseguia me fazer dormir. Meu pai ficou me observando por um tempo enquanto eu colocava o leite no fogão. Encarei ele.

-Que foi? -perguntei

Ele pareceu acordar

-Nada, é só que... Você realmente é minha filha?

-A não ser que sua namorada tenha te traído com alguém, é, eu sou sua filha. -respondi

Depois de por o leite no copo, e me queimar algumas vezes, eu finalmente estava bebendo aquela coisa deliciosa que acalmava minha alma. Ok, eu tenho probleminhas...

-Bem, eu vou voltar lá para cima... -ele disse e sumiu

Fazendo isso parecia que meu pai era um grande ilusionista... Será que eu sabia fazer isso também? Fechei meus olhos e me concentrei, sem saber muito bem o que fazer. Me imaginei no sofá da sala e quando abri os olhos... Eu ainda estava sentada na mesa com meu leite quente nas mãos. É, talvez eu não soubesse fazer isso...

De repente, meus olhos começaram a pesar e o sono bateu novamente, o que leite quente não faz por uma pessoa com insônia? Antes que pudesse me levantar para ir para o quarto, eu adormeci na mesa, derramando todo o leite que restou no copo. E foi aí que tive o sonho mais estranho da minha vida.

***

Estava de pé na escuridão. Não conseguia ver nem ouvir nada, mas podia sentir que havia chão sob meus pés. Tentei falar alguma coisa, mas minha voz não saía. E foi aí que, na escuridão uma luz fraca se acendeu e eu vi um homem. Ele sorria para mim de um jeito estranho-literalmente, parecia que queria me estuprar- e logo depois pude ouvir sua voz, calma porém perigosa:

-Olá, Miles... -ele disse

-Como sabe meu nome? -minha voz finalmente saiu

Ele alargou o sorriso e eu quis sair correndo o mais rápido que pudesse, mas, quando tentei, percebi que estava presa. Olhei para os meus pés e a escuridão parecia estar engolindo eles.

-Me ajude... -pedi

-Por que ajudaria? -ele perguntou

Arregalei os olhos e tentei desesperadamente sair dali, percebendo que a escuridão me engolia cada vez mais, até só ter meu rosto ainda não coberto. Antes que fosse totalmente engolida, o homem a minha frente se pronunciou:

-Espero que aproveite o tempo com seus pais, querida... Não vai vê-los novamente. Aliás, você não irá mais existir daqui a alguns dias...

E logo depois dessas palavras, fui engolida totalmente pela escuridão e eu acordei.


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Notas finais do capítulo

Bem, queria avisar que minhas fics agora só vão se atualizadas nas quintas e sextas, então, não cobrem capítulos antes desses dias, plz!
Rewiens?



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