Cheease - Nos Tempos Do Computador escrita por psycho love


Capítulo 7
Capítulo 7




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De volta a escola Castiel estava parado na frente da sala da diretoria, ele faria de tudo para ser pelo menos um ajudante do tão odiado representante Nathaniel, tudo para tentar conquistar Sindy.
Ele em meio de vários pensamentos se assusta com a velha abrindo a porta.
– O que você quer senhor Collins? 
– Eu queria... saber se... posso ser ajudante do Nathaniel. – diz ainda gaguejando e com o seu terrível medo de ser rebaixado.
– Você? Haha, que grande piada. – ela o zomba sabendo que ele não tem jeito para coisa – Dois desastrados juntos não daria certo, eu já tenho a Melody para ajudá-lo, obrigada pela tentativa.
– Por favor! Eu preciso...  – olha com sinceridade e olhos cheios de lágrimas para a velha.
– Ah... bem, converse com Nathaniel. – ela sai um tanto comovida pelo jeito do garoto.
Castiel logo vai procurar o representante bobão, como costumava o chamar.  É claro que o encontrou na sala do grêmio e com a menor delicadeza disse tudo o que estava pensando:
– Olha aqui Nathaniel, eu te odeio, você me odeia, mas não vou deixar você roubar minha garota! Por isso quero ser seu ajudante! 
– Do que você ta falando?
– Deixa eu te ajudar merda! – ele grita sem querer dar mais explicações.
– Mas já tenho a Melody me ajudando.
– Posso substituir ela quando estiver doente, ocupada ou viajando sei lá! 
– Vai parar de me atormentar se eu aceitar?
– Vou.
– Ok então. Agora saia que não vou precisar de sua ajuda no momento.
– Tem certeza?
– Absoluta.
– Espero que a Melody pegue uma gripe feia. 
Ele estava quase saindo da sala do grêmio quando de repente uma garota de cabelo verde entra correndo.
– Nathaniel, a Melody esta com virose e não vai poder vir te ajudar por algum tempo. – diz a garota que logo sai correndo de novo e brota um sorriso vitorioso no rosto de Castiel, mas por dentro ele queria correr dali com a menina.
– Tá de brincadeira... – fala Nathaniel desanimado.
– O que eu faço primeiro representante? – diz Castiel ainda com o sorriso.
– Preencha esses papéis. 
Nathaniel taca uma pilha gigante de papéis nos braços de Castiel, é claro que ele iria judiar o máximo que puder do garoto.

Mais tarde no mesmo dia, Castiel ainda preenchia papéis enquanto pra fora da sala Nathaniel e Sindy conversavam calmamente sobre animais fofinhos. Nathaniel simplesmente esquecendo de Castiel manda Sindy entrar na sala para poderem conversar mais, aquele assunto realmente interessava o rapaz.
– Pode sentar aqui. – ele aponta para cadeira.
Castiel do funda da sala vê Sindy e solta um pequeno gritinho que soou muito estranho.
– Castiel? – a garota olha pra ele confusa.
No desespero Castiel continua preenchendo os papéis cada vez mais rápido até a caneta estourar nele. Sindy sem pensar duas vezes vai correndo até ele na intenção de ajudar e o loiro fica apenas os encarando com ciúmes.
– Você está bem? 
Ele a ignora e tenta se limpar sozinho.
– Fala comigo. – insiste a garota e ele continua a ignorando – Olha, é o mínimo que você podia fazer depois de tudo que fez comigo.
– Do que eu fiz? Sindy, eu já pedi desculpa do que eu fiz!
– Ah, você falou! – ela sorri.
Ele dá um sorriso irônico.
– Você tá bem mesmo? – pergunta novamente preocupada.
– To, isso não foi nada. Ainda ta saindo com aquele bobão?
– É...
– Ele vai te levar no baile?
– Isso depende...
– Do que?
– De você.
– Então esse se ferrou. – Castiel sorri o provocando e acena para o loiro que estava olhando de longe.

De noite Castiel levou Sindy para uma lanchonete para ficarem sozinhos e conversarem. Porém quando estavam se aproximando Castiel vê as pessoas da escola conversando e se divertindo lá dentro.
– Sindy, acho melhor a gente ir pra outro lugar.
– Por que?
– A gente não vai conseguir ficar sozinho aqui.
– Castiel...
– Ta bom. – ele suspira e pega na mão dela a levando pra dentro desanimado.
Entram correndo tentando disfarçar dos amigos que estavam espalhados pela lanchonete e sentam e uma mesa longe de todos. Castiel pega os primeiros cardápios que vê e coloca na frente dos dois.
– Eu só quero um pouco de privacidade com você, entende? – ele olha pra ela com carinha de cachorrinho abandonado.
A velha garçonete que Castiel já conhecia a tempos foi atender os pedidos deles.
– O que vão querer gente? – ela pergunta.
– Quero um x-salada, por favor.
– E você Castiel?
– Eu não estou com muita fome... trás um x-tudo, um sorvete de baunilha e uma Coca-Cola.
– Ah, eu quero o mesmo. – diz Sindy sorrindo.
A garçonete revira os olhos e sai com os pedidos.
– Nossa, você come bastante.
– Você é engraçado sabia? – continua com o sorriso que encanta o garoto.
Kentin se aproxima e tira os cardápios da frente deles junto com um arroto forçado.
– E aí Castiel? – ele sorri de forma boba. – Tudo bom?
– Tudo bem... – ele responde irônico e irritado.
– Oi Natasha, como vai? – diz Sindy.
– Ótima queridinha. – ela se senta na mesma mesa dos dois.
Logo se aproximam o resto da turma e juntam as mesas para sentarem juntos dos amigos. Castiel olha para a Sindy decepcionado e ela percebe qual era a preocupação do garoto.
Depois de conversas idiotas sobre mesada e como a vida deles estavam horríveis, apenas com Castiel e Sindy observando entediados finalmente chega o pedido do casal que foram atrapalhados.
– Nossa Castiel, dá seu lanche aí to sem grana pra pedir. – diz Kentin pegando o hambúrguer do menino e comendo igual um louco.
– Castiel, meus pais convidaram você para um chá no domingo. Você quer ir? – pergunta Sindy com o seu sorriso doce.
Todos olham para Castiel o colocando sobre pressão.
– Eu não gosto de chá. – ele responde se sentindo incomodado.
– Não precisa tomar chá.
– Bom... eu também não gosto de pais.
Os amigos riem.
– Oh meu Deus! Eu vou ficar pra sempre na escola se não estudar pra prova de matemática amanhã! – diz Íris se levantando desesperada.
– Esta com sorte docinho, tem uma companhia até em casa. – diz Dajan também se levantando e indo atrás da garota.
– Pode ficar aí Dajan, não vai me fazer falta. – ela sai.
– Viram? Ela me ama! – ele sai correndo atrás da garota.Depois de um tempo a maioria dos amigos saem deixando o casal, Mabelle, Lysandre e Natasha sozinhos.
– Castiel, eu estou preocupada com o baile, tenho medo da dança ser diferente da que fazia na Austrália.
– Não se preocupe Sindy, qualquer coisa a gente inventa a dança do canguru. – zomba Natasha.
– Vamos embora daqui Sindy. – diz Castiel se levantando e praticamente arrastando a menina pra fora da lanchonete.


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