Universo. escrita por Misty_love


Capítulo 1
Capítulo Único.


Notas iniciais do capítulo

Olá Strawberries! ♥
Sei que eu estou numa de atualizar Héteros e Yaois!
Mas estou aqui só deixando a minha resposta ao desafio da Haru-Chan e da Thami! *---*
Sabe aquele momento que você acha que fez uma coisa boa? Mais ai você lê de novo e vê que ficou um horrível? Pois é! Sinto-me assim em relação a esta fic.
Sei lá. Pensei que ia ficar grande, com grandes detalhes. Mas não ficou.
Também né, não é de se esperar, já que ocorre a maior crueldade de todas com o meu personagem favorito! Fiquei me torturando, e pedindo mil vezes desculpas a dubladora do Kirino, dizendo que eu a amava e que amava o Kirino também. Vocês sabem o quanto disso é verdade.
Eu amo o Kirino! Mas não consegui pegar outro personagem para... Bem, até podia ser o Shindou, mas sei lá, Shindou sem graça. x)
E romance aqui, e tipo, mínimo, no mínimo, são verdadeiras citações, e não há nada de tão explícito. Como beijos apaixonados.
Apenas uma vida lamentável e cruel de um garoto de cabelo rosa. Ignorem o nome da fic, sem criatividade dá nisso. ¬¬
Parem de ler isso aqui, eu só sei enrolar. @.@
Espero que gostem, e, por favor, melancias, APENAS no final!



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Universo.


Capítulo Único.



A rotina exatamente igual todo o dia. A cada hora, minuto e segundo de sua vida. Queria que a qualquer momento algo mudasse esse fato, algo que chegasse de surpresa e entrasse para ficar para sempre e nunca mais sair.


Infelizmente, milagres não se realizam sem luta ou suor, algo que o rosado não estava disposto a fazer. Se esta era a vida que o universo estava oferecendo, ele a agarraria, mas que em troca a galáxia suporte todas suas reclamações, já que era o suficientemente grande.

O garoto levantou-se e foi ate o espelho. Suas feições eram sempre as mesmas. O tom suave da pele, as esferas azuis esverdeadas que nunca pareciam brilhantes, e os cabelos de cor rosa que sempre lhe trouxeram problema.

Rosa. Tsc. Qualquer outra cor lhe cairia bem. Mas em um mundo gigante, com bilhões de pessoas no mundo, justo ele, tinha que adquirir a cor. Não foi nada fácil conquistar amigos com esse cabelo, não é Kirino?

Pensavam que você era uma garota. Na verdade, nunca deixaram de pensar, apenas aceitaram suas palavras sem graça.

Eu. Não. Sou. Uma. Garota.”

O rosado balançou a cabeça e foi ao banheiro, evitando todos os espelhos daquela casa. Havia muitos espelhos, muitos reflexos, muitas pessoas diferentes. Contudo, Kirino nunca se aceitou com um Ranmaru. Ele era apenas um garoto, de cabelo rosa, sem graça.

Fez sua higiene matinal, e desceu as escadas vagarosamente. Sem animação. Sem alegria ou tristeza. Apenas estava cansado da vida que tinha.

Seus irmãos sorriram a ele. Admiravam seu irmão de longe. Tinham orgulho ao dizer que aquele rosado era parte de sua família. Que era seu irmão. Uma pena Kirino não se sentir do mesmo jeito.

O mais velho colocou geleia de uva sobre sua torrada. Tomou um grande gole de suco de laranja e se dirigiu a porta de casa.

“Kirino! Não saia ainda! Vai morrer de tão magrelo se parar de comer!” Gritou sua mãe querida.

O rosado passou a caminhar sobre a estrada enfeitada de árvores e pássaros. Então que morresse agora. Nesse exato momento.

Suspirou.

As coisas nunca aconteciam de forma que ele queria. Uma vida lamentável não é mesmo, Ranmaru? Takuto Shindou sempre teve tudo.

Uma vida de luxo e alegria, ao contrário da sua. Por quê? Porque continua sendo amigo dele?

Você não deveria temê-lo? Não deveria deixá-lo? Não deveria se afastar de uma pessoa perigosa como ele?

Ah, claro. Ele não era perigoso. Bem, isso é o que você acha.

Uma verdadeira ilusão, já que nunca conheceu Shindou direito. Mas algo que o faz lembrar de ilusão, é Masaki não é mesmo?

O novato que brincou com você. Enganou e te deixou furioso.

As pessoas tem um jeito engraçado de demonstrar seus afetos e quase sempre acabam o fazendo de forma errada. Ainda assim, Masaki é uma pessoa do qual você nunca irá, em hipótese nenhuma, confiar.

Suas esferas avistaram algo não é?

Yamana Akane. Sua grande paixão. Será que ela o corresponde? Ou será que ela ama mesmo Shindou?

Shindou outra vez. Cuidado Kirino.

A garota está conversando com suas amigas. A azulada, Aoi Sorano, a rosada Seto Midori, a animadíssima e castanha, Nanobana Kinako.

As tranças balançam conforme seu rosto e corpo se mexem de maneira sinuosa e graciosa. Ela é mesmo muito linda, não é Kirino? Voz doce. Carisma incrível. Uma fotógrafa impecável.

“Terra chamando Kirino. Você está ai?”

Suas esferas mudam de repente de direção, confuso e assustado.

“Shindou.”

O moreno apenas assentiu. Com grande parte de seus amigos atrás. Conversando alegremente, fazendo, Hamano e Hayami com suas pescas habituais, Ichino e Aoyama com seu habitual chá. Kurama na solidão estranha que ele tinha. E Nishiki que já havia corrido para irritar sua rival e paixão, Seto Midori.

Outro suspiro. Que vida melancólica. Sempre a mesma coisa.

Ao observar Nishiki correr, você também vê Matsukaze Tenma, Tsurugi Kyousuke e Nishizono Shinsuke sorrindo abertamente. Se divertido com algo que ocorreu ao final de semana.

Eram tempos felizes, para tudo e todos. Menos para você, Ranmaru Kirino.

Por quê?


***



O mapa dos alunos do segundo ano mudou. Agora, Shindou estava nas costas de Kirino, apenas o observando.


O amigo não parecia preocupado. Mas queria de uma vez, acabar com a depressão do amigo. Com a vida melancólica e triste que ele tinha.

Lamentou que visse seu amigo decair tanto em pouco tempo. A vida já não fazia sentido ao rosado e Shindou sabia disso.

Aqueles momentos em que parece que não há motivos para viver. Ninguém para agradar ou ajudar. Nenhum motivo para voltar a ser feliz.

As esferas marrons seguiram as marias chiquinhas, quando elas se levantaram uma vez e caíram bruscamente na coluna de Kirino. Obviamente, ele estava cansado de tudo e de todos.

“Há algo que posso fazer por você?” Perguntou o moreno preocupado uma vez. A resposta foi apenas um aceno negativo.

Shinou esperava algo como: “É claro que tem! Suma da minha vida! Deixe-me em paz!”

Seria ao menos uma reação, mesmo que não fosse a melhor. Mas ele nada falou. Nada fez. Nada gesticulou.

“Shindou...?” Akane chamou baixinho, tocando seu braço.

“Eu tenho que fazer algo por ele.” Disse aos punhos cerrados.

“Ele vai morrer de depressão. Não se dê ao luxo.” Disse a garota, dando de ombros.

“Preciso que me ajude. Vamos resolver isso de uma vez.”

“O que faremos?” Perguntou Akane, em um sorrisinho pequeno, porém malvado.


***



O único jeito de acabar com sua dor. Com sua tristeza. A única maneira de você ainda não se jogar do telhado, e tomando aqueles seus preciosos remédios. Aqueles que também são conhecidos como drogas.


Tsc. Que vida lamentável a sua Kirino. Sem saídas, e soluções. As drogas não vão a ajudá-lo a retomar sua vida. Só vai entorpecê-lo, iludi-lo.

Mas se sua vida não tem mais sentido, que mal faz não é mesmo?

Hoje você está indo ao Sul da cidade. A parte mais obscura de Inazuma. Somente pessoas totalmente perigosas então lá. Você da uma risada irônica.

Porque ainda não encontrou Kariya então?

Seus remédios estarão no terceiro beco à esquerda. Você dirige-se ao local com certa pressa. Está com frio e com sono. Precisa dormir 13 horas se isso lhe for favorável.

Solta o ar gelado, e fala mal ao perceber que o cara não apareceu.

Maldito. Idiota. Inútil.

A luz do poste pisca e apaga novamente. Suas esferas azuladas fitam o escuro, e seu corpo começa a se virar, mesmo que você não queria. Há uma sensação de perigo.

E então, alguém envolve sua cintura. Obviamente, o movimento lhe deixa surpreso e tonto. Mas ao final você retribuiu o abraço, pois reconhece o aroma forte e doce da garota mais adorável do mundo. Yamana Akane.

“Akane... O que faz aqui?”

“Eu... Apenas fiquei... Preocupada com você. Vi você se locomover para este lugar... E ele... Dá-me arrepios.”

“Eu estou bem... Você não deveria ter me seguido.”

Akane segurou suas mãos, e lhe as sacudiu com suavidade.

Havia um brilho cruel e vivo, no seu olhar. Kirino não conseguia entender a razão.

Tais palavras mesmo que fossem sussurradas, foram compreendidas.

Aquilo era um, eu te amo. Definitivamente, era um te amo.

Suas esferas brilham com nunca antes. Mas há um arrepio lhe incomodando, algo lhe avisando perigo.

Por que aquela declaração agora?


Sua voz ficou engasgada, seu sangue ferveu, e você tossiu com a faca atravessando sua pele, perfurando-o do lado esquerdo, parando seu coração.


Sua última visão? Akane sorrindo.

Suas esferas viraram uma vez antes de se apagar e você sentiu Shindou atrás, usando aquele objeto pontiagudo, segurando seu corpo, sussurrando algo inaudível, que você não pode mais ouvir.

Finalmente, sua força cedeu. Seu coração parou de pulsar, e o brilho dos olhos se apagou para sempre.

Akane girou uma vez, e Shindou arqueou com suas mãos formigando.

Suas esferas procuraram os da garota, e logo quando as achou, o brilho vivo da morte incendiava sua face.

“Muito bem, meu amor.” Parabenizou a morena.

Shindou respirou pesado, e deixou Kirino cair no chão. Pálido como jamais vira.

“Eu sei que você vai ter uma vida melhor, aonde quer que seja. Fiz para o seu bem.” Shindou pensou novamente nas palavras que havia sussurrado.

“Entenda uma coisa, Shindou. A vida é curta demais para reclamações frequentes. Você fez um favor a Kirino. E agora ele está muito bem, em um lugar melhor.”

“O que fazemos agora?”

Akane mostrou duas passagens.

“Não precisamos de mais drama em nossa vida, não é mesmo? Então, nos vamos a Paris!” A garota entregou a passagem a Shindou.

Logo, se aproximou do moreno, e lhe deu um beijo quente.

“Vamos.” Akane puxou a mao do namorado.

Shindou assentiu e juntos, saíram de mão dadas do local, com seus casacos bailando com o vento. Deixando Kirino ali.

Dizem que a vida é muito longa para aquele que sofrem com a verdade. Entretanto, sabemos que é apenas um desperdício de tempo. Insegurança, medo. Acreditar em tais sentimentos, nos leva a morrer por dentro.

Contudo, a pior morte é aquela que nos recusamos a ver. Ela está bem ali na sua frente, puxando-o para ir consigo. Este é um mundo, onde as aparências enganam. Os sentimentos são confundidos, e tempo perdido.

Você queria uma drástica mudança de rotina, não é Kirino?

Que algo mudasse e ficasse.

Pois bem, isso ocorreu. Sua vida se foi e encheu a magoa de todos aqueles que te conheceram, exceto duas pessoas, que estavam aproveitando a vida em Paris.

Talvez isso lhe faça feliz. Havia pessoas que se importaram com sua presença, com os seus feitos e alegrias. Se você tivesse enxergado um pouco antes, visto o que a vida ainda tinha a oferecer, se tivesse olhado direito...

Mas, você apenas aceitou da maneira errada. Recusando-se a enxergar outra rotina que fosse mudada por você. Apenas reclamando ao universo e o culpando por todas as falhas humanas.

E o universo, Kirino...

O Universo se cansou de ouvi-lo.


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Notas finais do capítulo

*corre das melancias, pedras, tomates *
Uaaaaaaah! Espera gente! Eu não odeio o Kirino não! Todos sabem disso. Eu amo aquela coisinha de cabelos rosa. Vocês imaginam a tortura que foi fazer o Shindou matá-lo? Foi tipo, me matar também. Sou yaoista e nunca, em hipótese nenhuma, faria algo assim.
Coloquei a Akane, porque colocar a kawaii da Okatsu ficaria fora do contexto. E também, a Okatsu não é assassina. (Não que a Akane seja, mas... xD)
Agora, eu espero que fic esteja sobre as normas, e que a Haru e a Thami tenham gostado!
E vocês também!
Sorry a qualquer erro... x)
Kirino-lindo! Eu te amo! ♥ ♥ ♥
Reviews seria algo muito bom... x)
E, nos vemos nas atualizações de Héteros & Yaois Inazuma! o/
Morangos ou Melancias (morangos, morangos, please? :3)
Bye! ♥
Gente, é sério! EU AMO O KIRINO TÁ? ♥ ♥