Because, I Love You II. escrita por


Capítulo 9
Descontrole.


Notas iniciais do capítulo

esse capítulo é lindo gente, perfeito, eu amei ele, com exceção do capítulo da primeira temporada que ele se declara pra ela, esse é o meu capítulo predileto, tomara que vocês se apaixonem por ele tanto quanto eu o escrevendo, até breve princesas ♥



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POV Ana.


Eu achei que essa garota estava sendo estuprada e o pior, era que nosso quarto era o primeiro do corredor como o quarto do Tony e eu não sei se o Augusto conseguia ouvir, mas eu estava ouvindo com clareza ela gritando seu nome, enquanto eu tinha vontade de ir até lá e socar a sua cara.

– Nossa... – o Augusto disse se virando pra mim.

– O que? – eu disse mal humorada.

– Vou pedir pro Tony abaixar isso... – nessa hora fomos interrompidos por um grito alto, e eu pulei na cama.

– Eu vou! – eu saltei da cama e sai pelo corredor nervosa, o Augusto veio correndo atrás de mim.

– Ana, eu vou... – ele disse segurando meu braço.

– ME SOLTA! – eu berrei. – ME SOLTA SE NÃO VAI SOBRAR PRA VOCÊ TAMBÉM! – ele me soltou e eu vi o Matheus e a Maria aparecendo na ponta da escada.

– Eu já ia falar com ele, tá muito alto mesmo... – a Maria fez careta, eu subi as escadas de dois em dois e soquei a porta com força, esmurrei mesmo, bem alto.

– ANTONY! – eu gritei. – VOCÊ NÃO ESTÁ EM UM PUTEIRO! – eu berrei de novo, nessa hora a porta foi aberto com bruscalidade e eu vi a Marcela deitada na cama, ele estava com uma toalha nos ombros e um short de elástico na cintura.

– Porque você tá gritando na porta do meu quarto sua louca? – ele disse saindo e fechando a porta.

– ISSO NÃO É UM PUTEIRO! – eu gritei.

Então ouvimos novamente os gemidos e eu me calei, ele me encarou surpreso.

– Porque você não diz isso pra sua amiguinha que geme alto? – ele sorriu maliciosamente e eu corei. – aliás, diz pra ela passar aqui depois, ela geme muito gostoso! – ele piscou.

Eu virei a mão no seu rosto, estava tão cega, tão nervosa de ciúmes que não percebi.

– TÁ LOUCA? – ele gritou segurando meu braço no ar e automaticamente meu corpo se chocou com o dele, nossos rostos ficaram a centímetros de distancia, e nossos olhares ficaram grudados.

Eu não sei quanto tempo ficamos naquela posição, mas sei que foi o suficiente pra minha raiva só aumentar, comecei a socar seu peito com a outra mão livre.

– ME SOLTA SEU IMBECIL! – eu gritei, ele me empurrou na parede com força e ficou na minha frente, segurando minhas duas pernas com seu joelho.

– Para com isso! – ele disse sério. – sua louca! – ele disse irritado.

– Que isso? – ouvi a voz do Augusto atrás de nós e o Tony me soltou me jogando nos braços dele.

– Segura essa louca aí! – ele disse nervoso, seu rosto estava vermelho.

– Tony, você machucou ela! – o Augusto disse sério.

– E ela me deu um tapa na cara, estamos quites! – ele o olhou com desprezo e entrou no quarto batendo a porta com força.

Eu fiquei ali nos braços dele, e o Augusto me olhou.

– Desculpa. – eu sussurrei chorosa.

– Tá doendo muito? – ele perguntou baixo.

– Aham. – eu afirmei, mas não estava me referindo aos meus pulsos, mas sim a forma como Tony se dirigiu a mim.

– Vou matar ele! – ele disse ficando vermelho.

– Não... Eu quero ir dar uma volta! – eu disse baixo.

– Tudo bem... Eu só vou pegar... – eu o interrompi.

– Sozinha! – eu afirmei e desci as escadas indo até a sala e saindo pelo jardim.

Estava frio e eu não tinha percebido, meu pijama curto já dava sinais que não estava cobrindo absolutamente nada, eu abracei meus braços com força e meus dentes bateram na boca.

Esse frio me trouxe memórias de uma noite a três anos atrás.

Eu podia me lembrar do gosto do seu beijo, do sorriso e principalmente do pior miojo que eu cozinhei na minha vida.

Ainda sim, era a companhia mais agradável que eu cheguei a ter.

– Está frio pra você estar aqui fora, não acha? – o Matheus perguntou passando uma manta pelas minhas costas.

– Pra combinar com meu espirito. – eu disse mal humorada.

– Vocês dois precisam dar um jeito, ou se separam de vez ou ficam juntos. – o Matheus me abraçou e sentamos em um dos bancos que tinham ali.

– Estamos separados. – eu afirmei irritada.

– Olha o Tony ali! – ele apontou para frente, eu virei o rosto assustada, ele começou a rir e eu suspirei. – para de mentir para si mesma e para mim, todos sabemos que vocês estão ligados por uma coisa maior do que todos nós, você é louca por ele. – eu suspirei baixo.

– Se fosse louca por mim não estaria dando pro meu irmão. – ouvi a voz grossa do Tony atrás de nós e ele passou por mim e pelo Matheus, eu levantei irritada e o segui.

– EI, SEU IDIOTA?! – berrei.

Ele não parou de andar, e eu soltei a manta correndo atrás dele, meu corpo todo tremia com o frio que fazia, eu o empurrei em uma arvore que tinha por lá e só me dei conta que tínhamos entrado na trilha.

– O QUE VOCÊ QUER? – ele gritou irritado.

– O QUE DIABOS VOCÊ QUER? – eu berrei mais alto.

Ficamos parados nos encarando por alguns segundos e então parecia que tinham nos transportado para outro planeta.

– Você não ama ninguém, você nunca amou a Maria, nunca me amou, nunca Tony! – eu disse baixo.

Ele continuou calado.

– Quando eu te conheci eu sabia que você era o pior tipo de problema, alto, bonito, chamativo, e eu me envolvi! Porque você deixou! – eu comecei a bater no seu peito. – A CULPA DE TUDO ISSO ESTAR ACONTECENDO É TUA! – eu berrei de novo. Ele nem se quer se moveu.

– Talvez seja verdade. – ele sussurrou baixo. Ele segurou meus braços e me prendeu na árvore, eu já estava começando a chorar. – a culpa é minha de ter me apaixonado por uma garota filha da puta, que não saia da minha cabeça um segundo, que namore com o meu irmão, que seja o oposto de tudo que eu quero e tenha absolutamente tudo que eu repugno. – ele suspirou alto. – eu nem devia olhar na sua cara depois do que você vez, mas eu estou aqui como você estava lá quando eu te trai, nós voltamos. Porque é isso Ana, sempre vai ser assim, é um ciclo vicioso, cada um machuca o outro e depois voltamos para nos curarmos com aquela ideia imbecil de que vamos ser felizes sem o outro, para no final quebrar a cara.

Eu fiquei parada ouvindo suas palavras, ele soltou meu braço e continuou parado na minha frente.

– Pra que tudo isso Ana? Três anos não foram o suficiente? Três anos sofrendo, sentindo falta, quantas camas mais eu vou ter que deitar até que você entenda que é na sua que eu quero ficar? Quantas bocas eu vou ter que beijar até que você me queira de volta? – ele suspirou baixo e encostou a cabeça no meu ombro. – Baby, eu amo você mais do que tudo na vida. – ele sussurrou e beijou meu pescoço, senti um arrepio me atingir da cabeça aos pés e de repente tudo ficou quente demais. – eu quero você mais do que tudo Ana, não teve um segundo que eu não tenha desejado você no lugar de todas aquelas garotas... – ele colocou a mão no meu rosto e me encarou. – eu quero você, eu quero casar com você.

Meu coração acelerou, minha boca se abriu em um maldito sorriso e ele encostou a testa na minha sorrindo em seguida.

– Tá ouvindo isso? – eu perguntei baixo.

– O que? – ele sussurrou.

– Meu coração, tá tão acelerado. – eu sussurrei. – achei que estava escutando. – ele sorriu e então me deu um selinho longo, eu passei os dois braços pelo seu pescoço e então o beijei.

Ele tinha razão, ele tinha razão sobre tudo. Temos que parar com isso, temos que ter coragem para tentar de novo, mas era tudo tão... Novo. Eu amava o Augusto, mas quando eu vi o Tony, tudo mudava, eu o queria de novo, era como se eu não respirasse quando ele não estava perto de mim, eu necessitava da sua presença.

Nós éramos como duas drogas e como os próprios usuários, tínhamos inventado uma única solução, um único antidoto para aquilo que tínhamos, era a nossa presença, o nosso contato.

Ele me encostou na parede com força e eu soltei um gemido entre o beijo, sua mão subiu a beirada do meu pijama e eu soltei um suspiro baixo, ele parou o beijo e desceu beijando meu pescoço, eu o empurrei para a arvore na minha frente e ele puxou minha blusinha para cima deixando a mostra os meus seios, nossos corpos se colaram automaticamente e ele puxou minha coxa pra cima, eu subi no seu colo, nossas bocas se grudaram automaticamente de novo como se não pudessem mais ficar afastadas.

Ele me deitou em um amontoado de folhas que tinha perto da árvore e eu puxei sua bermuda pra baixo deixando a mostra apenas sua cueca, ele terminou de se livrar da bermuda e ajudou a tirar o meu short, sua mão alisou a lateral do meu corpo até a coxa e puxou a mesma para cima, apertando com força, eu enlacei a mão nos seus cabelos e eu o beijei com vontade, era necessário aquele contato, aquele beijo, aquele dia, aquela hora... Era necessário que precisamos nos amar.

Ele parou o beijo com a testa encostada na minha e sorriu, eu sorri em seguida.

– Eu esperei muito tempo por isso. – ele disse puxando minha calcinha para baixo.

– Não espere mais. – eu sussurrei me livrando da mesma e puxando sua cueca para baixo.

Eu o empurrei para sentar na grama e subi no seu colo sem me encaixar nele, sua mão alisou minha cintura até as minhas costas enquanto a outra estava pousada na coxa, eu rocei nossos lábios enquanto ia me aproximando ainda mais de me encaixar nele, sem esperar mais ele puxou meu rosto para o seu, e sua mão que estava na minha coxa foi para a minha cintura e me empurrou para baixo, nossos gemidos saíram juntos entre o beijo e meus movimentos ficaram lentos e ritmados porque era ele quem estava os controlando.

Era necessário que aproveitássemos aquele momento, porque eu não sabia quando teria um novamente, e cada toque do Tony fazia meu corpo ficar em chamas, ninguém nunca teve esse poder sobre mim. Ninguém podia fazer aquilo acontecer do jeito que ele fazia acontecer.

Ele parou o beijo e desceu beijando meu pescoço lentamente, sua mão alisou minha cintura e ele sussurrou para eu aumentar a velocidade, assim fiz... Assim faria, qualquer que ele me pedisse, eu faria. Sua boca subiu beijando meu pescoço novamente até o meu ouvido e ele mordeu o glóbulo da minha orelha, por entre os gemidos que ele tentava segurar.

– Eu amo você. – ele sussurrou e meu corpo todo pegou fogo, eu sorri largo e o empurrei para deitar, aumentando ainda mais os movimentos.

– Eu sempre amei você. – eu sussurrei o encarando.

Ele inverteu a posição e prendeu as minhas mãos no alto entrelaçando nossos dedos, seus movimentos ficaram fortes e eu fui perdendo os sentidos a partir que eu sentia cada pontada de prazer cada vez mais forte, cada vez mais intensa, cada beijo que ele dava no meu corpo, cada sussurro de prazer, cada eu te amo que ele pronunciou entre os gemidos, cada vez que sua mão alisou cada pedaço do meu corpo... E então eu me senti no auge, no céu, meu corpo todo se contorceu em um sentimento enorme que me atingiu e transbordou.

Era amor e estava consumado.

– Eu amo você! – ele disse ainda enterrado em mim, com as nossas respirações ofegantes, nossos olhos se encarando. – ninguém pode nos separar mais.

E ele nem esperou para que eu pudesse responder, sua boca estava de volta a minha, com aquele mesmo desejo consciente, com todos aqueles sentimentos de três anos atrás voltando com força, e com aquela mesmo amor sufocantes que sentíamos tomando conta de qualquer outro sentimento que pudesse nascer.


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Notas finais do capítulo

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