Because, I Love You II. escrita por


Capítulo 22
Questões de vida ou morte.


Notas iniciais do capítulo

oioioioioi, voltei com um capítulo HIPER, MEGA FOFINHO para vocês >< claro como recompensa pelos próximos, mas prometo que n será nada mais permanente, e eu tenho uma noticia triste para vocês ): a fic está no final, ahhhhhhhhhhhhhh ): eu vou sentir saudade de escrever Ana e Tony, meu casal predileto, enfim, n sofreremos por antecipação, espero que gostem.
Boa leitura, até mais linda ♥



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POV Ana.

Eu vi o Matheus sentado no restaurante e ele sorriu ao me ver entrando no mesmo, nos cumprimentamos e em sentei na sua frente, era o nosso restaurante predileto e ele já tinha pedido o “nosso vinho”.

- Eai como foi a noite? – ele perguntou apoiando os braços na mesa e me olhando, aqueles olhinhos brilhando, queimando de curiosidade.

- Foi... – eu suspirei. – mágica. – eu sorri.

- Estou vendo, você está com uma aparência mágica! – ele disse acariciando meu rosto, eu fechei os olhos e sorri. – mas preciso saber. – ele ficou rígido. – você tem certeza de que é isso que você quer né?

- Claro Matheus, eu esperei tantos anos por isso... – franzi os lábios.

- É, mas agora não são mais só vocês dois. – o garçom trouxe o vinho e o Matheus controlou a quantidade que ele ia por nos copos, em seguida ele saiu e o Matheus continuou. – ele tem uma filha. – eu estava pronta para protestar e dizer que ele iria cair aos pés dela tanto quanto eu, mas ele protelou. – escuta o que eu estou dizendo Ana, você conhece o Tony melhor do que ninguém. – eu assenti. – responsabilidade nunca foi o forte dele, afinal de contas onde é que está o terror das madrugadas? – ele deu um sorriso irônico. – me diz uma só pessoa que frequenta as baladas que não conheça o Antony? O cara é completamente conhecido, principalmente pelo publico feminino. – ele aproximou o rosto do meu. – eu não quero que você se decepcione mais uma vez. – ele suspirou por fim.

- Mas o Tony não é mais aquele garoto irresponsável. – eu atirei para ele. – além do que ele mudou, eu sinto... Eu vejo. – ele me encarou.

- Eu estou sendo sincero Ana, uma hora ele vai cansar! – ele bebeu um gole de vinho. – uma hora ele vai sentir falta de sair para as baladas a noite, de ficar com meia dúzia da cidade em uma noite, de ser conhecido, de ser amado, de ser paparicado, de não ter mais o nome dele nas colunas sociais como o “Play boy rebelde” da família Albuquerque.

- Ele não é assim Matheus. – ele ergueu uma sobrancelha e eu suspirei baixo. – pelo menos não mais.

- Quem estamos tentando enganar? – ele suspirou. – você vai quebrar a cara mesmo. – eu cerrei os olhos e ele riu. – ou não.

- Você vai pagar com sua língua. – eu cruzei os braços. – quando eu estiver hiper mega feliz com o Tony e com a Esther, você vai pagar com sua língua. – ele riu baixo e se esticou para acariciar meu rosto.

- É o que eu mais quero Ana, quero pagar minha língua, quero te ver feliz, finalmente com esse idiota que você sempre amou, que você não chore mais e nem me ligue mais de madrugada desesperada porque simplesmente o Tony fez alguma besteira que te deixou muito mal. – eu me encolhi na poltrona com as lembranças.

- Não precisa ficar lembrando disso. – eu disse irritada.

- Ok. – ele puxou o guardanapo da mesa. – vamos comer? – ele disse me olhando.

- Vamos. – eu disse pegando o mesmo e colocando sobre o colo. – quero carne.

- Vermelha? – ele disse levantando a mão e pedindo a comida.

- Com certeza. – eu disse sorrindo.

- Por favor, nós queremos...

.

.

.

.

POV Tony.

O Léo mexia na bochecha da Esther no colo da minha mãe e eu me levantei para esticar minhas pernas, andei até a cozinha e pedi um copo de água para a Marta.

- Eai, como foi a noite de ontem? – o Léo perguntou encostando no batente da porta e cruzando os braços.

- Foi... – eu suspirei e revirei os olhos. – perfeito. – ele riu.

- Tá amando mesmo né? – eu balancei a cabeça assentindo.

- Cara, esperei quatro anos pra isso acontecer, parece que estou sonhando. – eu bebi um gole da água e ele riu.

- Só não deixa ela acabar com você como ela tem tido feito. – eu franzi os lábios.

- Como assim? – eu perguntei.

- Ah Tony, porra, de repente ela cansa de ser “mamãe” e cai fora, te larga com a Esther e você fica mal de novo, de repente ela acorda um dia e taca o foda-se na sua cara e vai embora, não quero que isso aconteça claro, mas se acontecer quero que você fique ciente que agora você tem uma filha, você não pode mais sair do país e pegar todas as garotas que você sentir vontade.

- Ela não é assim. – eu disse com meu coração sendo esmagado com as palavras do Léo.

- Eu também achei que ela não era assim, mas daí você foi embora e ela ficou com o Augusto... – olhamos para trás enquanto o Augusto segurava a Esther no braço e brincava com ela.

- Não precisa lembrar disso. – eu disse baixo.

- Eu sei cara. – o Léo se aproximou de mim. – eu só quero que você fique ciente, não quero que ela acabe com você como aconteceu naqueles três anos.

Tempo negro da minha vida.

- Ela não vai me abandonar, nem a Esther e nem a mim, ela me ama, ela nos ama. – eu o encarei. – ela me disse isso, ela afirmou olhando nos meus olhos, ela... Ela... – eu comecei a ficar desesperado.

- Calma! – ele disse segurando meus ombros.

- Sem a Ana eu não consigo viver. – eu o olhei. – ela é tudo cara, ela é minha vida. – eu suspirei. – eu não sei como iria criar a Esther sem ela do meu lado, ela é a mulher da minha vida, ela é... – eu respirei fundo. – eu não posso ficar sem ela.

- Eu sei. – ele disse segurando o meu rosto. – calma, eu não disse que ela vai te abandonar.

- Mas ela não disse nada para a Alanis não né?

Ele a Alanis estavam namorando.

- Não que eu saiba. – ele sorriu.

- Vou ligar pra ela. – eu sai de perto dele e peguei o celular discando o numero da Ana em seguida.

Ela não atendeu de primeira e meu coração ficou apertado, eu liguei pela segunda vez e quando eu desligar ela atendeu.

- Amor? – ela disse suspirando.

- Oi. – eu disse sentindo meu coração se acelerar e meu corpo ficar mais calmo.

- Eu perdi o celular dentro da bolsa, não conseguia achar de jeito nenhum. – ela tagarelou. – preciso comprar outra bolsa, essa é muito grande... Ai...

- O que foi? – eu disse preocupado.

- Esqueci de comprar um macacão que eu vi pra Esther na outra loja, vou ter que voltar lá. – ela suspirou, eu sorri.

- Eu te amo. – eu sussurrei.

- Eu sei, eu também te amo. – a voz dela ficou aveludada. – como está a nossa filha? – eu sorri largo ao ouvir “nossa filha”

- Está sendo completamente mimada e passando de colo em colo. – eu disse rindo, ela suspirou do outro lado da linha.

- Você a agasalhou? – eu não consegui segurar o sorriso. – Tony, não estou achando graça.

- Amor, você arrumou tudo. – eu disse baixo, ela ficava tão linda.

- Ah, ok então. – ouvi um barulho de buzina. – vou comprar a roupa pra ela, já te vejo aí.

- Ok então. – eu disse sorrindo.

- Ei! – ela me chamou antes de eu desligar.

- O que? – perguntei.

- Te amo! – ela desligou e eu fiquei rindo, quando virei de costas vi a Fernanda vindo na minha direção com a Esther.

- Tony... – ela chamou.

- O que? – perguntei.

- Hora de trocar ela. – ela a colocou no meu colo e eu senti o cheiro subindo.

- Meu Deus! – eu disse esticando ela para longe do meu corpo. – como você fede! – todos na sala riram e o Augusto se levantou.

- Essa eu vou até gravar. – ele tirou o celular do bolso e fomos todos, repito, todos para o meu antigo quarto.

Eu a coloquei deitada na cama, ela era tão pequeninha, nem se mexeu ao pequeno toque. Eu olhei para minha mãe.

- Você nunca troca a fralda dessa criança? – ela perguntou para mim.

- Não. – eu respondi baixo.

- Meu Deus! – a Fernanda começou a rir. – essa vai ser muito boa.

- A Ana anda te acostumando muito mal. – o Augusto disse com o celular me gravando.

- Cala a boca. – eu fiz careta. – mãe, me ajuda. – eu fiz bico.

- Ok. – minha mãe abriu a bolsa dela. Ela pegou um pote de alguma coisa. – isso aqui é talco. – ela disse estendendo para mim.

- Ok. – eu disse olhando o rótulo. – talco.

- Isso. – minha mãe tirou duas coisas da bolsa. – isso é lencinho umedecido. – eu peguei. – e essa é a fralda. – assenti. – e isso aqui é pomada de assadura. – você pode passar sempre.

Eu assenti.

- É muita coisa pra mim lembrar, como você saber qual é a hora pra passar cada coisa? – eu disse confuso.

Minha mãe rolou os olhos. Meu pai entrou no quarto.

- Tony está trocando a fralda? Oh, essa eu quero ver! – ele disse rindo.

- Shiu Vitório! – ela disse abanando a mão. – tira o macacão dela. – minha mãe disse baixo, eu tirei o mesmo delicadamente e ela se encolheu.

- Tá com frio, tadinha! – eu disse fazendo careta.

- Liga a aquecedor Fernanda. – minha mãe mandou e a Fernanda ligou, aos poucos o quarto foi ficando quente. – agora tira a fralda. – minha mãe mandou.

- Como eu faço isso? – perguntei confuso.

- Assim. – ela disse levando minha mão até o “tic tac” de plástico que prendia a fralda. Eu puxei o mesmo e então o cheiro subiu.

- MEU DEUS! – eu gritei colocando a mão no nariz.

- Minha nossa senhora! – o Augusto fez o mesmo movimento que o meu.

- Como pode uma criatura tão pequena fazer algo tão fedido? – eu perguntei assustado. Minha mãe riu.

- Tony, pegue o lencinho umedecido e passa nela. – ela disse estendendo o pote pra mim.

- Não mesmo! – eu disse me afastando. – não vou enfiar a mão nisso aí! – eu disse a olhando.

- Você é muito mole mesmo. – ouvi a voz da Ana atrás de mim e meu corpo todo ficou mole, ela largou as compras com a bolsa no chão e andou até a Esther.

- Oi querida. – ela disse dando um beijo na testa dela.

- Ainda bem que você chegou Ana! – a Fernanda disse para ela. – o Tony é um bundão mesmo. – as duas me olharam a eu fiz que não.

A Ana limpou a Esther rapidamente e com extrema habilidade, em cinco minutos ela estava cheirosa de novo e aquela fralda já tinha sido jogado fora. Ela a pegou no colo e andou até mim.

- Estava cuidando dela né? – ela cerrou os olhos.

- Amor! – eu disse fazendo careta. – essa criatura faz uma coisa muito fedida! – o quarto todo explodiu em risadas e a Ana revirou os olhos.

Minha mãe se aproximou da gente.

- Minha vez de segurar ela. – ela disse estendendo os braços para pegar a Esther.

- Ah, já? – a Ana fez bico e minha mãe assentiu, ela a deu pra minha mãe e eu aproveitei para puxar sua cintura pra mim quando todos já tinham saído do quarto.

- Eu estava com saudade. – lhe dei um selinho.

- Eu sei amor. – ela fez careta. – eu também. – ela teve um sobressalto. – ah, olha! – ela se desfez do meu abraço e pegou três sacolas do chão, eu fui até ela sentando na cama enquanto ela mexia nas mesma. – comprei um macacãozinho lindo! – ela tirou um macacão vermelho da sacola, tão pequenino e eu sorri.

- É lindo. – mas eu não conseguia tirar meus olhos dela.

- Comprei também esse vestido rosa, olha! – ela tirou um vestido rosa da sacola, cheio de pompons com uma tiara grudada no mesmo. – não é lindo? – ela fez bico.

- É. – eu assenti.

- Não, e olha esse! – ela tirou um sapato da sacola, era uma sandália de pano rosa. – é perfeito, ela vai ficar linda. – ah meu Deus... – ela riu. – eu queria comprar a loja toda, fiquei vendo a Esther andando de um lado para o outro com essas roupinhas, ela vai ficar tão linda... tão... – eu a interrompi.

- Parecida com você. – eu afirmei e ela corou. – tão perfeita, tão linda... – eu me levantei aos poucos. – ela vai ficar parecida com a mulher da minha vida. – ela sorriu.

- Para com isso... – ela bateu de leve no meu braço.

- A Esther não saiu daqui. – eu apontei para sua barriga. – mas saiu daqui e é muito mais importante. – eu apontei para o seu coração e seus olhos se encheram de água.

- Tony... – ela disse chorosa.

- Casa comigo? – eu perguntei a encarando.

- Agora não. – ela disse rindo.

- Casa comigo que eu te dou casa, comida e roupa lavada. – eu disse puxando seu rosto pro meu de novo.

- Eu já tenho isso. – ela disse me encarando.

- Casa comigo que eu te dou meu coração. – eu disse apelando.

- Já é meu. – ela afirmou.

- Divide uma vida comigo? – eu disse sincero.

- Somos um só. – eu abaixei a cabeça sorrindo.

- Você é impossível. – eu disse baixo.

- Só quando se trata de você. – ela afirmou, ela puxou meu rosto pra cima e nós nos beijamos, logo ouvimos um choro.

- Hora de comer... – eu sussurrei entre o beijo.

- Hora do papai ir pra cozinha. – ela disse rindo.

- Ai meu Deus. – eu disse já prevendo o desastre, cozinha e eu não dava muito certo.

- Eu vou estar lá com você. – ela disse me puxando para fora do quarto.

- É isso que me preocupa. – eu disse rindo, ela se virou pra mim com os olhos cerrados e eu dei de ombros. 


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Notas finais do capítulo

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