Violet Hill [HIATUS INDEFINIDAMENTE] escrita por Black


Capítulo 1
É isso mesmo?


Notas iniciais do capítulo

Oiie...
Bom essa é a minha primeira Original aqui no Nyah, ideias e capítulo revisado pela Reet (u/35105), quem está me ajudando muito com essa fic.
OK lá vamos nós...



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Liberdade. Até onde você iria por ela? Digamos que onde eu me encontro atualmente não poderia ser chamado totalmente de liberdade. Até onde você iria por alguém?

Quando eu a vi, primeiramente achei que o correto seria manter distância, mas o perigo sempre me foi bastante atraente. Eu iria até o inferno por ela, um monstro de cabelo roxo.

E é isso que eu estou fazendo agora, pois independente do resultado final, eu devia salvá-la, eu tinha que salvá-la, pois querendo ou não, eu já era dela e bem, ela já era minha.

Mas voltando um tempo atrás, alguns meses...


O sol brilhava a pino, eu caminhava pelos largos campos da faculdade, eu cursava medicina e estava quase me formando. Meu pai deveria ter muito orgulho de mim, afinal, quem imaginaria que eu pudesse ser alguém na vida?

Ninguém sinceramente.

Mas acho que ele não gostará tanto assim da notícia que receberá assim que eu conseguir chegar ao meu dormitório. Por que tantas pessoas resolvem te parar quando você mais precisa chegar a determinado local?

Foi praticamente pura sorte eu conseguir chegar em menos de dez minutos ao quarto prédio da universidade e estar nesse exato momento dentro de um minúsculo cubículo que eles chamam de elevador ponderando se era certo o que eu iria fazer.

Ele era meu pai, certo? E os pais sempre querem a felicidades dos filhos. Acho que Don Sattle não poderia ser muito diferente desses pais que passam em seriados de TV. O barulho da porta se abrindo me fez voltar à realidade.

Eu tinha que fazer isso, pelo menos uma vez na vida deveria fazer aquilo que eu queria!

Pesadamente, me arrastei até o quarto onde a porta reluzia o número 27. Toquei a maçaneta, não poderia desistir disso agora. Não, definitivamente não podia.

– Evan – meu pai se pronunciou assim que eu adentrei.

– Pai – engasguei nervoso. Talvez eu não tivesse total certeza do que estava fazendo.

– Me ligaram hoje da universidade – ele andava em passos firmes até a mim – Como você ousa trancar sua matrícula, garoto?

– Não sou mais um garoto – rebati – Já tenho vinte anos e eu acho que posso fazer aquilo que eu quero, certo?

– Como é? Errado – vi sua face ficar rubra – Enquanto viver do meu dinheiro, deve seguir as minhas regras!

– Pai – suspirei, agora já não era nervosismo e sim impaciência com aquele velho impossível – Eu não quero mais viver debaixo da sua asa e fazer as coisas que você me impõe a fazer. Já se foi o tempo que você podia me programar para ser sua cópia. Eu quero construir minha própria vida agora, custa para você entender isso?

– Custa! – ele passou a mão pelo cabelo e balançou a cabeça – Evan, você é meu único filho, sabe, eu tinha um futuro traçado para você.

– Disse bem – rebati – O senhor tinha, mas como o futuro é meu, acho que sou eu quem deve traça-lo.

– É isso que quer? Jogar suas oportunidades pela janela? – Fez drama e apontou para a janela mais próxima. Mereço.

– É – respondi invicto e dei de ombros mostrando toda a importância que eu dava a ele e suas “oportunidades”.

– VOCÊ... Tudo bem. – repentinamente, mudou sua expressão – Espero que saiba se virar – pegou sua pasta negra – Está indo hoje para nossa casa em Hove.

– Hove? – perguntei. Eu odiava quando íamos passar os verões lá.

Definindo Hove em uma palavra: nada.

– Sim, não queria ser livre? – perguntou debochado – Viver sobre as suas próprias regras? Está é a sua chance.

– Achei que o senhor não permitiria – soltei baixo, quase surpreso por ter conseguido o que queria.

– Não é isso que eu sonho para você, Evan – murmurou – Mas já que se acha tão grande e inteligente para tomar suas decisões, se vira.

– Espere aí – arqueei a sobrancelha – Está me deserdando?

– Não, estou apenas tentando lhe provar que estou certo, Evan – segurou a maçaneta – Pegue sua Harley, esse é o ultimo mês que pagarei seu cartão.

Espera! Sem dinheiro? Como vou sobreviver? E minhas festas, minhas bebidas e eu nem sei cozinhar!

– Que? – perguntei, não o deixando sair.

– Isso que ouviu – um sorriso brotou em seu rosto, e não era muito simpático – Se vire, Evan, arrume um emprego e viva sua vida. Eu lhe dou um ano para voltar correndo para debaixo do meu teto.

– Isso é uma aposta? – trinquei o maxilar.

– Apenas uma certeza, Evan. Lembre-se disso – assim, sem mais nem menos, ele saiu.

Ok, você pode achar que eu sou louco. Quem em sã consciência deixaria a vida de filhinho de papai para ter liberdade? Eu, e por quê? Porque eu sou Evan Sattle e definitivamente acabei de ferrar com a minha não tão amada vida


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Notas finais do capítulo

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Até...



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