My Favorite Archer

The Ride

O que ele quis dizer com ''não vou deixar as coisas fáceis pra você'' ? E que história é essa de docinho?

–Uii, docinho. -Zombou Iza.

–Cala a boca criança. -Mandei.

–Mereço dois Clint's na vida, mereço. -Reclamou.

Fomos para uma enfermaria que tinha ali, e Iza me ajudou com os medicamentos.

–AI ! -Gritei enquanto ela arrancava um pedaço de caco de vidro das costas da minha mão que nem sei da onde apareceu -Isso dói.

–Ninguém mandou você lutar com o Clint... -Iza murmurou inocente.

–Mas você que deu a idéia! -Falei increedula.

–Aé? Foi? -Iza perguntou.

–Foi sim. -Clint disse entrando.

–Eu não vou te ajudar e.. -Iza começou a falar mas foi interrompida.

–Acha que preciso da sua ajuda? -Ele murmurou baixo e limpou o sangue da sombrancelha. Ele estava meio chatiado com a derrota.

Sinceramente, não foi uma boa idéia essa luta. Tinha que ser a Iza..

–Iza, você terá seu treinamento amanhã as 08:00h ok? -Quebrei o silêncio.

–Tudo bem. -Ela disse calma.

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Hoje é o treinamento da Iza. Fury mandou eu e Clint treinarmos ela. E os dois estavam atrasados, mereço. Logo Clint chegou com.. Espera. Um travesseiro?

–Pra que isso cara? -Perguntei.

–Para quando você se distrair eu te enforcar com ele docinho. -Zombou. Pelo visto ele está melhor.

Arqueei as sombrancelhas esperando o real motivo.

–Ta, ta. É por que vai ser bem 'animado' esse treinamento. -Disse.

–Eu ouvi isso. -Iza falou entrando na sala de treinamento.

–Bem.. Vamos começar esse treinamento logo. -Clint falou.

Ele pegou um calibre 38 e pôs na mão dela que começou a tremer.

–Calma criança. Você não vai se machucar, a não ser que mire em si própria. -Zombou.

–A fica quieto Tupi. -Falou Iza. -Senão miro em você.

–Não pega nem de raspão. -Riu.

Iza o ignorou e mirou no alvo ainda tremendo. Puxou o gatilho e atirou. Acertou bem no canto do alvo. Olhei pra ela e ela parecia triste, já Clint queria soltar mais uma das suas piadinhas.

–Eu sou um fracasso. -Iza triste com a cabeça baixa.

–Já sabemos disso. -Falou Clint.

–Clint ! -O repreendi.

–Que? -Continue olhando para ele. -Ta bom, desculpa.

–Iza. -Cheguei perto dela. -Uma das mãos fica no gatilho e outra na perna no suporte. -Falei amostrando a onde ficava o suporte da arma.

Ela se concentrou bem, atirou e acertou bem no meio do alvo. Olhou para Clint e sorriu debochada.

Mirou em outros alvos e os acertou. Ela estava mais confiante.

–Ok, você está indo bem. -Parabenizei Iza. -Agora vamos pro mais chato e entediante: arco e flecha. -Falei pra provocar um certo alguém.

–Há, há, há. Não é entediante. -Clint reclamou fazendo bico.

–Vamos começar logo? Não gosto de ficar de vela. -Iza disse me fazendo corar. Olhei para Clint e vi que ele também estava mas de leve.

Peguei um arco parecido com o do Clint só que menor e algumas flechas.

–Essas flechas explodem também? -Iza perguntou docemente.

–Se colocasse-mos essas flechas em suas mãos, era capaz de outra guerra acontecer. -Clint falou.

–Vou te ignorar que é melhor. -Iza disse ela pegou o arco e uma flecha e disse. -Como mexe nesse troço? -Perguntou confusa e olhou para mim.

–Não olha para mim, o meu é mais prático do que esse. -Falei mas eu sabia mexer em um arco e flecha perfeitamente.

–É, mas ela sabe perfeitamente como se usa um. -Clint provocou. Ele sorria inocentemente.

–Presta atenção Iza. -Clint falou se levantando.

Pegou a flecha, colocou em posição e atirou, no meio do alvo.

–Simples não? -Perguntou debochado.

–Iza se concentra e fingi que é a cara do Clint no lugar do alvo. -Falei e ela sorriu. Se concentrou bem e.. Conseguiu.

–Vou acreditar na hipótese que ela deu sorte. -Clint murmurou.

Passamos a manhã toda treinando a Iza, que foi muito bem nos treinamentos, principalmente arco e flecha, irônico não?

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Clint me chamou para irmos em algum lugar, sozinhos...É hoje que ele da o troco pela surra que lhe dei.

–Já estamos chegando. -Ele colocou sua mão na arma que estava no suporte da perna, Deus perdoe por tudo que ja fiz de ruim na vida.

–Aonde estamos indo ? -Engoli em seco.

–Hmm...Em um lugar que eu ia quando me sentia sozinho. -Disse. Ótimo, se ele ia quando se sentia sozinho é por que tem bastante gente lá, ou seja, caso ele me mate, terá testemunhas.

Okay, estou exagerando. Ele não conseguiria me matar, eu acho.

–Feche os olhos. -Mandou.

–Pra você me matar e eu não ver? -Perguntei idiotamente.

–Eu nunca ia te matar sua boba. -Riu e colocou uma das mãos em meus olhos. -Se segure, estamos subindo escadas.

–Não sei se vai ser uma coisa boa ou não. -Disse apreensiva subindo as escadas.

–Você vai gostar, sei que vai. -Aposto que ele está sorrindo. -Chegamos. -Falou e tirou a mão de meus olhos.

Estavamos em um prédio, dava para ver bem a vista de Nova Iorque, consigo até ver a torre Stark que foi rescontruída.

–Aqui que é seu ninho gavião? -Perguntei.

–Tecnicamente sim.

–Clint.. É linda essa vista. -Disse observando tudo.

–Eu disse que você ia gostar. -Murmurou e passou um dos braços pelo meu ombro. Uma leve brisa passou por nós bagunçando meus cabelos e ele os arrumou.

–Você é linda. -Falou baixo. Isso ta muito romântico pra duas pessoas que quase tentaram se matar ontem, mas quer saber? Não importa.

–Você que é perfeito. -Retribui o elôgio e ele sorriu. Ele me virou de frente para ele.

–Obrigado, mas eu já sei disso. -Ele tinha que falar alguma coisa assim, senão não teria graça.

Quando ia falar alguma coisa, senti seus lábios pressionados contra os meus me interrompendo.

Nunca gostei tanto que alguém me interrompesse.