Love To Death escrita por pink unicorn


Capítulo 19
Chapter Nineteen


Notas iniciais do capítulo

Gente, eu não gosto desse cap.
Ok, talvez por causa de uma coisinha...massss
Enjoy ♥



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Continuamos subindo a montanha, até que encontramos uma caverna.

- Devemos entrar? – Perguntei.

Annabeth parecia tão receosa quanto eu.

- Vamos.

Entramos na caverna e eu pus a mão na boca.

- E-eu...conheço esse lugar.

- Audrey? Você está bem?

- M-meu sonho...a garota...

Eu não parava de murmurar essas coisas. Em parte por causa daquele sonho e em outra...porque a garota do sonho estava deitada no chão, aparentemente morta.

Senti minha visão embaçando.

- Audrey! Ah, deuses!

Ela me colocou no chão, recostada em uma pedra.

- Bem...eu vou buscar ajuda. – Avisou. – Hã...não se mexa.

Annabeth saiu correndo da caverna,  me deixando sozinha com a garota. Ela não dava um sinal de vida e eu nem me mexia. Só sentia que tudo estava rodando, como se aquele ambiente me deixasse fraca.

Annabeth chegou com os garotos e me deu o cantil de néctar. Eu quase o deixei cair, mas dei pequenos goles e imediatamente me senti melhor.

- Audrey? – Nico chamou.

- Aquela garota! – Apontei. – Estava no meu sonho!

Eles me olharam com uma cara confusa e olharam para a garota.

- Eu vou lá! – Avisei e corri em direção a garota. Meus passos faziam um barulho estranho no piso da caverna. 

Quando cheguei perto da garota, ela abriu os olhos em um sobressalto e me puxou pelo pé, me fazendo cair no chão.

- AUDREY! – Meus amigos gritaram e correram até mim, mas dúzias de monstros saíram sei lá de onde e os cercaram.

A garota me mantinha no chão, segurando meus dois braços. Ela tinha um olhar muito familiar. Dedos longos e finos, delineador negro, olhos cor-de-mel... infelizmente, eu não conseguia me lembrar de ninguém no momento, eu estava com um corte sério na cabeça, senti tudo girar novamente.

- Quem é você? – Fiz esforço para perguntar.

- Não me reconhece? – Arqueou uma sobrancelha. – “OH! UMA FILHA DE ZEUS!”

Naquele momento, me lembrei da garota que me parou antes do jantar naquele dia: Sophie Hudson, filha de Afrodite. Ela estava tão feia quanto nenhuma jamais foi.

- O que você está fazendo aqui, Sophie?

- Lembrou, é? – Falou. – Mestre Cronos quer a ruína de seu pai, Audrey. Está inconformado pela burrice de Calipso. A burrice que gerou você, cria de Zeus!

- Cronos foi derrotado! Eu sei disso, estava no exército dele e morri.

- Oh, ele me contou tudo isso. – Fez a dissimulada. – Me contou que a senhora pensou em desistir, não foi? MAS É UMA BURRA, VOCÊ!

Sophie me deu um tapa na cara. Um tapa estalado, que deveria ter deixado uma marca vermelha. Como o tapa que eu dei em Luke.

- Você é tão fraquinha, tão idiota! Você é manipulada o tempo inteiro, mas não percebe. Você é...ridícula. No mínimo. Não faz ideia do quão poderoso pode ser aquele sol. Ele pode ser um novo meio para derrotarmos o Olimpo. E nós já o temos.

Tirou um sol dourado de dentro de uma bolsa de couro marrom e o balanço no ar. Eu poderia tê-lo pego, mas estava cansada demais.

- O...o sonho... – Murmurei. – Era essa caverna, era você! Eu não entendo!

- E nem poderia. É tão idiota quanto Zeus!

Tentei me erguer, mas tombei com a cabeça para trás.

- Ora...você não é filha de Zeus? Levante e lute, covarde! – Ela me ergueu do chão, sem nenhum esforço. Me empurrou para junto dos meus amigos e ficou tentando descobrir como se usa o sol, enquanto eu fiquei tentando lutar com os monstros, sem sucesso algum.

 Os monstros eram muitos e nós éramos apenas 3. Eu lutava, me defendia e esquivava com dificuldade, enquanto os outros estavam indo muito melhor. Me senti uma inútil. Como aquele lugar me deixava tão fraca? Como eu podia ter sido manipulada pela Sophie?

Ouvi uma flecha zunindo e uma dor no lado direito da barriga. Pontinhos coloridos dançavam na frente dos meus olhos. Caí no chão com um baque surdo. Ninguém parecia ter me notado ali no chão, o lado direito inteiro do meu corpo estava ficando gelado e eu sentia um formigamento estranho. De repente, o lado direito ficou quente e frio ao mesmo tempo e eu senti uma náusea terrível. Minha visão ficou muito ruim e eu desmaiei.

(...)

Meus olhos continuavam fechados, mas percebi que estava fora da caverna por causa da claridade. Abri-os e vi Nico na minha frente.

- Audrey! – Nico disse, assim que abri os olhos. Ele me abraçou com toda a força do mundo. – Ah, deuses! Que bom que você está bem! Você quas...

Eu quase desmaiei de novo, eu estava fraca, a luz do sol me deixava tonta e eu sentia meu corpo todo quente por dentro, como se eu fosse explodir.

- Audrey? – Ele chamou, mas eu ouvia sua voz distante. – Você está bem?

Tentei negar com a cabeça, mas até para isso eu estava fraca. Os olhos de Nico ficaram marejados.

- Vai ser como quando eu perdi Bianca! Eu só tinha a ela! E ela morreu! – Uma lágrima escorreu pela sua bochecha. – Você está morrendo também!

Ele escondeu o rosto nas mãos e começou a chorar.

- Nico... – Um fio de voz saiu da minha boca. Nico pegou minha mão e disse:

- Eu gosto muito de você Audrey. Eu queria ter te dito isso antes, eu queria ter te beijado antes, eu queria...tanta coisa.

Consegui me sentar, com dificuldade.

- Eu... – Murmurei. – Acho que é o fim, Nico. Não pegamos o sol e eu já estou morrendo. Não tem mais jeito.

- Eu sinto muito. – Ele disse e me beijou.

Assim que pausamos o beijo, eu tossi e desmaiei em seus braços.

Nico   

Audrey estava morrendo! É incrível como eu só tomo coragem para beijá-la em situações desse tipo. E eu lembro que ela disse para que eu não morresse. Para que EU não morresse, mas agora ela está morrendo.

- Parcas! Eu odeio vocês! – Gritei. – Vocês não podiam levá-la! Não de novo! Agora que eu finalmente amo alguém de verdade...vocês a levam!

- Ah, como isso é lindo... – Espere! Eu conheço essa voz.  


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Notas finais do capítulo

E então? Eu continuo não gostando desse cap.
xoxo ♥