Golpes Da Vida escrita por Alyssa Sullivan
Notas iniciais do capítulo
Desculpa a demora! Não postei antes por problemas pessoais. Nesses dias só consegui escrever pouco das duas fanfics que eu posto.
Eu espero que vocês possam gostar do capítulo!
Os Cullens encontraram-se num restaurante local, um lugar com certo toque de sofisticação, o lugar era amplo e possuía lustres. O café da manhã com a família Cullen seguiu silencioso. Pareciam quatro desconhecidos dividindo uma mesa. Depois do desjejum seguiram para um hotel de um amigo próximo.
O quarto era simples em relação aos outros quartos do hotel, mas seria usado apenas por um dia. Emmett se jogou em cima da cama de lençóis brancos, depois deitou-se de lado apoio o braço para sustentar a cabeça. Carlisle sentou-se em uma das poltronas e Esme ficou em pé do seu lado.
— O assunto é delicado – iniciou Esme.
— Vocês poderiam ter dito sobre a doença da vovó a muito tempo – disse Edward.
— Isso é complicado!
— Sabe... a gente poderia ser uma família normal que senta numa mesa de casa e conversa sobre os problemas! – exclamou Emmett.
— A vó de vocês não queriam que soubessem da doença. Ela queria ...
— Com que direito vocês acham que devem esconder as coisas da gente? – perguntou Edward interrompendo o pai.
— A doença é dela. Ela tem o direito de contar quando bem quiser. E afinal ela não queria a própria família sentisse pena – indagou Carlisle.
— Eu não sei o que vocês acham que significa família, mas geralmente serve para esses momentos difíceis – Emmett sentou-se na borda da cama.
— E estamos juntos. Temos que ficar mais unidos do que nunca – Carlisle uniu as mãos quase como se implorasse.
Todos ficaram em silêncio por alguns segundos.
— Mas até agora ninguém disse o que a minha vó tem! – disse Emmett.
— Ela ... ela... – Carlisle não conseguiu terminar a frase.
Esme o abraçou por trás.
Era diferente falar da doença de um paciente do que contar sobre quem você ama. Palavras difíceis até para quem vê o sofrimento em outras famílias.
— Ela tem um tumor maligno no cérebro – iniciou Esme – sem chances de operar... daqui algum tempo ela não vai conseguir falar, andar e as funções vitais que antes fazia sem nenhum esforço como respirar vão se tornar bem difíceis... depois haverá falência em diversos órgãos: fígado, intestino, rins... – a matriarca respirou fundo – então, ela vai morrer. Isso é questão de meses, não sabemos quando, mas vai acontecer.
Carlisle olhava fixamente para o chão. Esme colocou a mão em seus ombros. Para Emmett e Edward a ficha ainda não tinha caído. Eles estava atônitos com as informações. Os dois irmãos lançaram um olhar um para outro.
— Tem certeza que não existe mais... nenhuma coisa que impeça que isso aconteça? – perguntou Emmett mesmo sabendo qual seria a resposta.
— Todas as possibilidades foram avaliadas. Consultamos os melhores médicos do país... – Carlisle estava com os olhos marejados.
O médico esfregou uma das mãos nos olhos. Edward levantou-se e foi até em direção ao pai. O jovem ajoelhou-se ao lado da poltrona e parou por alguns instantes e o abraçou.
***
Três semanas depois...
Era impressionante como as pessoas começam a dar valor a algo que elas podem perder. Às vezes só percebemos o quanto alguém é importante para nós quando estamos prestes a não ter essa pessoa na nossa vida. Discussões fúteis, rotina tumultuada, ambições, ciúmes são coisas que aos poucos nos afasta de quem amamos.
Todos os finais de semana Edward e Emmett tentavam arranjar tempo para fazer uma breve visita para a sua vó. Os dias iam passando e Ava parecia mais frágil do que nunca. Já não conseguia tocar piano como tanto gostava porque as suas mãos tremiam. Com as noites frias do outono a tendência era ficar mais em casa.
***
O celular de Carlisle tocou e médico atendeu. Com essa ligação ele percebeu que o seu final de semana foi pelo ralo. Vestiu-se rapidamente para atender a emergência no hospital. Foi para o quarto de sua mãe despedir-se.
— Sinto muito que eu não vou poder ficar, mãe! – disse Carlisle.
— Não se preocupe e faça o seu trabalho! – exclamou Ava.
Ava encontrava-se deitada em sua cama king size.
— Pelo menos não fez que nem o garoto – apontou Josh.
— Mas Emmett torceu o ombro, querido! – defendeu Ava.
— Isso se for verdade mesmo! – disse Josh sentando-se na cama.
— Josh! – repreendeu Ava.
— Próxima semana acredito que dê certo – disse Carlisle sem muita empolgação.
— Acredito que sim – afirmou Ava.
Carlisle deu um beijo na testa de sua mãe, despediu-se dos seus pais e saiu.
— E por onde anda Edward?
— Saiu com a namoradinha dele – disse Josh com tom de desdém.
***
— Eu não acredito que a gente está voltando na casa que você machucou o pé – disse Bella em um tom risonho.
Era o enorme casarão que parecia ter sido abandonado pelos donos. Uma construção do XIX que preservava todas características da época. A madeira rangia debaixo dos pés dos jovens. Eles passaram pelo salão principal.
— Esse lugar continua sem ótimo para se esconder! – exclamou Edward.
— Quer se esconder de quem? – perguntou Bella.
No outono era muito impreciso saber se o dia seria quente ou frio. Naquele dia a umidade do ar estava alta. O sol se escondia atrás das nuvens acinzentadas que traziam o presságio de chuva. Bella tremia de frio, mas tentava parecer que estava bem. Ela não fez uma boa escolha de vestuário para aquele dia. A jovem vestia uma camisa de manga com listras verticais, um short de jeans de cintura alta e um tênis escuro meio desbotado. Edward usava uma camisa azul de mangas e uma calça preta.
— Desculpa interromper o seu fim de semana com a sua mãe. Nem sabia que ela estaria de folga hoje – indagou Edward.
— Não precisa se desculpar. Ela mesma havia me dito que iria ter que resolver “assuntos pendentes”, mas eu sei que ela foi se encontrar com o Charlie. Acho que eles estão tentando se acertar.
Edward deu a mão para Bella quando os dois iriam subir as escadas de madeira.
— Você acha que eles vão voltar? – perguntou Edward, mas não olhou para a namorada.
— Talvez... eu não sei. Até quero que eles voltem, mas não vou criar expectativas.
Edward soltou a mão de Bella para verificar se a porta do quarto principal estava aberta.
— Parece que está trancada! – observou Edward.
Edward se jogou contra a porta para arromba-la.
— Edward! – gritou Bella.
Na segunda vez Edward conseguiu abri-la.
— Consegui! – Edward indicou para que a namorada entrasse primeiro.
— Nossa! Aqui está bem empoeirado!
— Espera um instante! – Edward sacolejou o lençol branco que cobria a cama.
Uma pequena nuvem de poeira se espalho pelo local. Bella tossiu um pouco.
— Está tudo meio sujo e isso porque a prefeitura quer fazer um leilão – disse Bella.
Edward bateu nos travesseiros para tirar o pó.
— Mas dá para deitar um pouco – Edward se jogou na cama e tirou os sapatos.
A cama era enorme, lençóis e travesseiros tinham a mesma estampa com formas simétricas em tons de marrom, vermelho e verde. Tudo no quarto tinha um aspecto rustico. O reboco das paredes estava descascando em algumas partes. Bella deitou cautelosamente na cama, ela ficou com medo de aparecer algum inseto.
— Pode chegar mais perto – Edward sorriu.
Bella se aproximou até encostar no braço do namorado.
— Já pensou em o quanto as coisas podem mudar próximo ano? – perguntou Bella apreensiva.
— Já! – Edward respirou fundo – mas prefiro não pensar nisso. Falta menos de dois meses. Eu... não quero pensar nas mudanças, mesmo sabendo que elas vão acontecer de um jeito ou de outro.
— Também não gosto de ficar pensando, mas às vezes... eu me pego pensando em coisas ruins... como a sua vó.... Eu gosto muito dela.
— Ela ótima! – exclamou Edward – Em meio a toda mudança que vai acontecer eu só quero que a gente não mude.
— Eu também!
Edward se aproximou beijando a namorada. Bella correspondeu com intensidade. O rapaz ficou por cima da estudante. Ele colocou a mão na coxa e subiu para a bunda apertando contra os seus quadris. Os dois já ficaram ofegantes. O nadador tirou a camisa como se estivesse livrando de um peso. Ela pôde observar que em poucos meses de treinamento na faculdade o namorado estava com o corpo mais forte e definido. Por um instante alisou o tórax dele.
O jovem continuo a beijar a namorada. Pareciam insaciáveis. Edward começou a beijar o pescoço de Bella.
— Me avisa se eu estiver passando dos limites! – falou Edward entre beijos.
— Você não está...
Edward ajudou sem hesitar a tirar a camisa da jovem revelando assim o sutiã rosa dela. Voltou a beijar o seu pescoço e foi descendo aos poucos para o meio dos seios e depois para barriga. O nadador afastou-se para tirar a calça, ao abrir o zíper o coração de Bella acelerou ainda mais. Não tinha como ela não o desejar por completo.
— Edward ...
Dali para a frente ela não sabia o que fazer, era inexperiente nessa questão.
— O que foi?
Bella desabotoou o único botão do seu short. Edward a ajudou a tirar sua roupa de baixo. A jovem agora estava apenas de sutiã. O nadador ficou em cima dela. Ele a olhou nos olhos.
— Você é linda!
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