Ultimate Class - Fic Interativa escrita por Physis


Capítulo 5
E não na vitória propriamente dita


Notas iniciais do capítulo

Bom, amores, eu não gosto de fazer notas pessoais em minhas fics (respeito os que fazem, é claro), mas esta a seguir eu vejo como necessária. Fui vítima de uma pessoa extremamente gentil. Sim, gentileza precisa ser exposta e reconhecida pois hoje em dia é rara... Vou explicar: meu notebook quebrou. Ou seja, os rascunhos detalhados sobre os capítulos e personagens estavam todos inacessíveis. E eu com uma vontade imensa de escrever, e meu bolso dizendo que não poderia consertar o computador tão cedo. Tive que sair hoje, e eis que resolvo dar uma pesquisada no preço do que precisava para consertar o bendito. Era o dobro do que eu podia pagar. Mostrei pra atendente de uma loja o adaptador que havia quebrado (Meu cachorro foi o culpado, mas tem como brigar com cachorro, gente?) e ela me respondeu com um "Espera aí..." e entrou no que parecia ser o estoque da loja cara, do bairro caro. Depois de alguns minutos ela saiu com uma peça nova, o mesmo modelo da minha que estava quebrada. Perguntei já com poucas esperanças "Quanto é?" e gente... ela me deu! Disse que eu podia ficar, tipo?? Pela primeira vez em muito tempo, fiquei sem palavras. Só consegui agradecer... duas vezes e saí.

Então estou usando minha singela notinha inicial para não esquecer que alguém me ajudou muito hoje (utilizo meu Notebook não só pra fics, mas pra estudos) e para vocês não esquecerem que a bondade humana ainda existe.

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Anteriormente em Ultimate Class:

Callers suspeitam, por algum motivo, que Pierre (inteligentíssimo assistente de Xavier) tenha criado uma arma tóxica contra eles. Marlena, filha do Coringa, enviada dos Callers (imune à venenos e substância tóxicas) encontra com Damian, o novo Robin, que está prestes a atacá-la violentamente em defesa dos Dreamers.

A dreamer Morfes/Melody está ameaçando o caller Cogent para que ele diga onde Niki está (Cogent a absorveu com seu corpo quando lutavam na floresta ao lado do Edifício Dexter).



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Por que eles acham que você criou uma arma, Pierre?– Ninfa, ainda em sua forma de macaco, digitou a pergunta no computador, que reproduziu uma voz robótica.

Eles não são esclarecidos, Ninfa.

Claro. Vilões conseguem ser piores que humanos às sombras.– ela continuava digitando.

Não fale assim da humanidade, Ninfa. Nem parece uma Dreamer. Existem humanos e humanos...

Pierre estava certo. Como sempre. Existiam vários tipos de humanos e várias relações destes com super-humanos. As tais sombras (queriam o fim deles e/ou achavam que eram demônios), os humanos agnósticos (ou não sabiam da existência de mutantes e/ou eram indiferentes a eles, não tinham uma opinião certa formada) e os humanos esclarecidos (não só sabiam dos mutantes, como por vezes os ovacionavam e faziam diversas homenagens). Por exemplo: Damian, atual Robin e filho de Batman, seria homenageado em breve com um filme feito por alguns fãs humanos.

***

Eu realmente não sei, Morfina– Cogent olhava para a inimiga que agora tinha a pele com a mesma aparência da parede cinza do porão onde estavam.

É Morfes. E não é você quem decide o lugar para onde vão as coisas que você absorve?– Morfes mexia suas mãos uma na outra inquietamente.

Sim, eu penso no lugar para onde estou enviando... mas eu apaguei na hora em que absorvi Niki. Boom! Tudo escuro. Aliás, neeem sei porquê! Eu já fiz isso milhares de vezes, com milhares de pessoas! É algo tão comum... – Cogent falava irônico, testando os limites de Morfes.

Morfes andava em círculos "Pensa, Melody, pensa! Se você tivesse o cérebro do Pierre, o que faria?" ela parou. ―Qual foi o último lugar escuro em que você esteve?

Num quarto ao lado do laboratório, no edifício em que moro com meu pai. Não tem iluminação lá, por causa dos experimentos.– Os olhos verdes de Morfes aproximaram-se bastante dos azuis de Cogent, que mantinha-se frio, preso e imóvel. Ela estava analisando de perto a possibilidade daquilo ser verdade.

Morfes afastou-se dando alguns passos para trás, mas mantinha seu olhar em Cogent: ―Noah... vá até o edifício dos Callers. Procure o tal quarto, acredito que Niki esteja lá. É claro, se esse menino irritante estiver falando a verdade.

"Com quem ela tá falando?" Cogent olhava ao redor, procurando quem seria Noah. Se ele tivesse olhado atentamente, teria visto um pequeno homem próximo às escadas. Mas pequeno mesmo. Menor que um anão. Menor que um anão anão. 20 centímetros, exatamente. Era o que Noah/Poky podia atingir quando seu poder era ativado.

Voltando ao seu tamanho natural, Poky caminhou até Morfes, enquanto dizia: ―Antes de partir... e completou dando-lhe um beijo na bochecha. Mexendo os lábios como se estivesse saboreando algo, Poky concluiu: ―Hm, concreto!– fazendo Morfes rir. Cogent observava sério os dois.

***

Pierre passava a mão nas costas de Ninfa, sentindo sua coluna e seus pelos grossos entre os dedos. ―Como você é? Quando não está, assim, transformada em outro animal?

"Outro?! Como assim outro?" Ninfa pensou, mas depois lembrou-se que Pierre era racional demais e um evolucionista, para ele todos somos animais. ―Ruiva... – Ele passou a olhar nos olhos dela atentamente ―...tenho sardinhas, olhos verdes, sou mais ou menos da sua altura.. – Ele interrompeu: ―Posso te ver?

―Você já está me vendo. – o computador traduzia para ela.

―Mas...– pela primeira vez Ninfa estava vendo Pierre constrangido. Imaginou que era porque ela acabara de contradizer o pensamento lógico dele. Garma chegou correndo e sentou-se ao lado de Pierre. Ninfa aproveitou a deixa e se transformou novamente no leão, partindo rapidamente, indo fazer o que era necessário.

Percebendo o estranho silêncio de Pierre, Garma arriscou: ―Ela gosta de livros. Os pais dela são jornalistas...

E eu com isso?– Pierre finalmente voltara seu olhar para o garoto.

***

Damian, aparentemente, franziu as sobrancelhas. E colocou as mãos na cintura novamente, pronto para atacar violentamente a Coringa enviada pelos callers.

A Coringa observava Damian em silêncio, matutando como ela o atacaria em uma luta corpo-a-corpo caso ele seguisse com a ousada ideia de detê-la. E Damian, em vez de concentrar-se nas ondas que ele usaria contra ela, distraiu-se com o cabelo cacheado excêntrico da menina: eram castanhos, mas tinham mechas verdes contrastando sua bonita pele alva.

―Ô, Batminho. Deixa eu te contar uma coisa... Eu amo escrever. E acabo de ter uma ótima ideia para um personagem.

―É? - ele pareceu ingênuo.

É, sim. Ele vai ter um corpo sarado lindo, porém um uniforme ridículo e um cérebro fraco para ironias, além de ser lerdo.

―Como você pode dizer que meu uniforme é ridículo? É tão colorido quanto o seu!

―Haha, não mesmo. E quem disse que eu tava falando de você? - Ela tentou disfarçar.

―Eu tenho o corpo lindo - ele sorriu convencido ―E meu uniforme pelo menos não tem listras brancas e roxas - encarou o short curtíssimo da adversária.

Foi ali que se perdera.

Depois de alguns segundos com Damian encarando obcecadamente as coxas de Marlena (como o Coringa e Arlequina batizaram sua filha), apesar de geralmente séria e calada, ela resolveu dizer algo:

―No que está pensando?

Finalmente, ele elevou o olhar para o rosto dela: ―Por que tão séria?

Marlena deu um tapa de leve no filho de Bruce Wayne: ―Nada de bordões do meu pai.

O quê? Isso é de uma música da P!nk.

Finalmente, a garota riu. ―Vai se foder, Robin.

Hey, quer conhecer a Mansão X?

―O quê? Seu dever não era me impedir de chegar até lá?

―Não sei. Eu gostei de você. Você não pode ser tão má quanto pensam... É quietinha demais.

―Não se planeja um assassinato em voz alta. - ela sorriu ironicamente, enquanto ouvia o riso alegre de seu inimigo... Inimigo?

―Vamos?

―Fala sério, base dos Dreamers? Eu vou morrer lá.

―Era pra você já estar morta de qualquer jeito - Ele piscou, meio metido.

―Bem, eu sempre tive curiosidade em conhecer a mansão do Professor e... sabia que eu não sou uma caller, exatamente? Só estava ajudando eles.

―Sabia. "Ela disse ESTAVA, verbo no passado, hm...". E eu não sou dreamer, mas tenho um quarto lá no instituto cede deles. E sério... - ele cuidadosamente pegou a mão de Marlena, que disse: ―Ok, foda-se, eu vou. Mas se isso for uma armadilha, eu juro que...

***

A grama frontal do Edifício Dexter parecia gigante em relação aos 20cm de estatura de Poky. Tudo ficava mais assustador: os insetos, o vento mais forte, as distâncias mais longas. A sorte era que o poder de Poky, além de diminuí-lo, o deixava extremamente rápido. Ele estava correndo, chegaria ligeiramente à entrada do edifício... se algo não o tivesse parado.

Eram duas folhas de papel canson, com um pitbull feroz desenhado em cada uma delas. Ele achou aquilo interessante, confuso, mas depois riu-se por dentro "Esse vilões são malucos. Isso é carência de animal de estimação? Ou falta de verba para comprar cães de guarda de verdad..." seu pensamento foi interrompido pelo próprio gramado que, estranhamente, estava encurvando em sua direção. Cada folha de grama parecia persegui-lo. Ele não voltou a correr, observava estático: "Mas que droga é essa?"

A esquerda de Poky surgiu uma garota aparentando uns 18 anos. Grandiosa, trajando um vestido branquíssimo, seus olhos estavam num azul de tom escuro, mas Poky, daquele tamanho, só conseguia atentar às sapatilhas de renda dela. Num tom de voz fofo, porém intrigante, a irlandesa Heat, capaz de controlar vegetais (e mais), alertou:

Chegando em minha casa sem ser convidado, Dreamer?Para visitas mal educadas eu tenho algo bem melhor que chá a oferecer.

***

Enquanto Garma contava a Pierre que não conseguira rastrear nem Magneto e nem Ilusão através do Cérebro, a filha do homem-aranha os interrompeu:

―Prontinho. Curei a menina!

Pierre, sem demonstrar muita expressão facial, explicou: ―Que bom, quando contatei Niki através do cérebro, ela disse telepaticamente que estava num lugar escuro, não sabia que vocês já tinham conseguido encontrá-la.

―Ué, lugar escuro? Mas ela tava bem na frente da mansão, lá caída no chão...

Garma arregalou os olhos: ―Você curou a Nyx?

―Niki, Nyx... Era ruiva cheia de queimaduras pelo corpo. Assim que terminei ela saiu correndo para fora dos portões. Devo tê-la assustado.

Garma não sabia se desmaiava pela confusão da Spider Girl, se ficava bravo, triste, agradecido... Ele apenas esboçou seu sorriso de sempre. Deixando Parker aliviada. Pierre fingiu não ter entendido que acabaram de curar uma Caller por engano e simplesmente saiu, dirigindo-se, aparentemente, ao porão.

***

Um leão chegou à uma rua deserta. Ok, agora já sabemos que é leoa e que é a Ninfa... O problema da rua é que nem Damian nem Marlena estavam ali. Ela tinha certeza que esse era o lugar da batalha deles e queria ajudar o filho do Batman... Mas, aparentemente, a luta já tinha terminado:

"Será que algum dia eu não vou chegar atrasada?"


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Notas finais do capítulo

Hoje conhecemos:
Noah J. McGlass/Poky de Cat Banner
Nikki O'Boyle Dempsey/Heat de Nikki Heat

No próximo conheceremos: Blood, Designer e +.

Bom, gente, a partir de agora a história ficará mais pesada. Os próximos capítulos serão mais focados nos vilões e na base deles, para apresentá-los. E com isso teremos tortura, violência de vários tipos... e essas coisas +18, que se você não tem +18 é melhor já ficar ciente ;x

Por favor, se houver algum erro, me avisem. E não esqueçam de comentar, até a próxima!