O Destino escrita por Gabriela Duarte


Capítulo 5
Incêndio.


Notas iniciais do capítulo

Mais um Capítulo*-*
Por hoje só vai ser esse, talvez não ficou bom como eu queria mais e que estou cansada >.



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Não acredito no que eu vejo Nick está na minha frente usando o uniforme da escola, sua camisa estava aberta pelo menos dois botões fora da casa, ele ergue o olhar.

– O que você anda espalhando ai sobre nós?- ele da ênfase no nós ele parece bravo.

– Não existe nós- eu respiro fundo meus olhos ardem, não eu não posso chorar não na frente dele.

– Está rolando alguns boatos ao meu respeito...

– Olha aqui, não estou dizendo nada sobre o grande Nick- ele me fuzila com os olhos mais não me importo- As pessoas falam de mais, eu simplesmente ignoro mais porque você está tão incomodado com isso senhor Ross?- seus lábios se apertam, formando uma linha tensa.

– Eu ignoro boatos sem noção, ou algo idiota como esse e além do mais você não faz o meu tipo- ele dá de ombros, um nó na minha garganta se forma mais isso e pra me aprender a ser tão idiota esse sim e o verdadeiro Nick Ross.

– E muito menos você faz o meu tipo, ou melhor pessoas frias e egoístas não tem tipo algum- pego a minha bolsa e saio da sala o deixando sozinho como ele fez comigo.

Vou para outra sala assim não dou de cara com ele de novo, me sento perto das enormes janelas que a aqui e coloco o meus fones de ouvido e coloco uma musica qualquer.


– Tchau Senhora Jennifer- aceno para a senhora que fica na biblioteca.

– Tchau senhorita Oliver até amanhã!

Amanhã eu vou procurar algum livro pra ler só ouvir música e entediante hoje eu não cheguei muito tarde em casa o metrô estava vazio e a viagem foi tranquila, meu pai estava em casa senti o cheiro de bolo.

– Bolo floresta negra?- entro na cozinha, meu pai está com o avental um pouco sujo de chocolate ele esboça um sorriso.

– Na mosca.

Coloco a minha bolsa perto da bancada, pego uma cadeira e coloco na bancada onde meu pai está finalizando o bolo que por sinal está muito bom.

– Eu quero um pedaço- faço bico e ele ri.

– Depois do jantar querida- ele sorri.

Eu fico amuada, o telefone toca e meu pai atende, nem vi que estava na bancada.

– Oi Jean...Hum, sei...Estou indo- meu pai coloca o telefone da bancada.

– O que houve?

– Nada eu vou ter que ir ao restaurante que vim comigo?- pergunta tirando o seu avental.

Não seria uma má ideia o restaurante do meu pai fica perto da praia eu poderia chamar as garotas e passar o resto do dia na praia.

– Eu posso ir a praia?

– Pode.

– Vou ligar para as meninas e rapidinho e só tempo de pegar um biquíni e pronto!- pego meu celular discando o número da Amy.

Tudo pronto, Amy adorou a ideia e ia ligar para Ever ir também meu pai comprou um carro há uns seis meses atrás eu já sou de maior e ele me ensinou dirigir, mais ele não confia em mim atrás de um volante mesmo com dezoito anos. Quando chegamos no restaurante Ever e Amy estavam sentadas no balcão conversando com Jean, o restaurante ainda não estava no horário de pico.

– Oi meninas, Oi Jean- cumprimento-as.

– Oi Bia, ou tio!- Ever cumprimenta meu pai, ele ri Amy e Ever chama meu pai de tio.

– Vamos eu quero tomar banho de mar ou pelo menos ficar relaxando na areia- Ever se levanta.

– Só um minuto meninas, vou fazer algumas coisas para vocês levarem- meu pai entra na cozinha.

Vinte minutos depois meu pai nós entrega uma cesta de piquenique e com muitas coisas gostosas dentro dela, até uma garrafa de vinho ele colocou caminhamos até a praia já que não e longe só três quarteirões a praia não estava cheia, só estava mesmos os surfista e os jogadores de vôlei.

– Vamos ficar perto dos jogadores de vôlei!- Ever esboça um sorriso malicioso, alguns rapazes estavam jogando vôlei tenho que admitir não sou feios não.

– Podemos ser acertada com uma bolada- digo Amy olha pra mim incrédula.

Eu reviro os olhos.

– Vamos nós sentar perto deles- digo sem humor.

– Oba!

Ever vai correndo, eu ri com a atitude dela.

– Você nem disfarça- Amy estende a canga dela e eu faço o mesmo.

– Não mesmo, vou lá falar com eles- ela tira a canga da cintura e joga na bolsa- Como estou?

Ela coloca seus óculos de sol, seu biquíni vermelho e bem sexy combina com a sua pele morena e seus cabelos castanho escuro.

– Eu quero comer você- Amy diz.

– Vou aceitar isso como um elogio- ela murmura.

– Está linda Ever- digo e ela sorry e corre em direção dos rapazes eu e Amy ficamos observando ai essa minha amiga não têm jeito.

– Você sabia que ela não e virgem né?- Amy diz eu fico surpresa eu realmente não sabia disso.

– Hum, eu não sabia.

Amy ri.

– Eu soube ontem essa filha da mãe perdeu a virgindade mês passado e vai me contar ontem ela disse que vai contar pra você também.

Dou de ombros não estou magoada por isso.

– Então como foi o castigo- Amy diz abrindo a cesta e pegando a garrafa de vinho com as taças.

– Normal, Nick apareceu lá...

Ela olhou pra mim de boca aberta.

– O que vocês fizeram?- ela esboça um sorriso malicioso eu reviro os olhos.

– Agente fez sexo selvagem- respondo ironicamente.

– A ironia e a forma mais baixa de fazer piada, e ai o que ele disse?

– Ele veio pedir satisfação, só por que o pessoal está falando que estamos namorando...Ai eu não quero me lembrar o que ele disse eu vim para praia relaxar- respiro fundo.

– Está certa amiga, toma aqui- ela me entrega uma taça com vinho- Vamos relaxar.

Foi um final de tarde muito bom ficamos conversando bobeira, bebendo um vinho comendo as comidas gostosas que tinha na cesta, e ainda conhecemos os jogadores de vôlei Ever veio com três rapazes para nós apresentar foi constrangedor eu não sabia o que falar eu só ficava corando e a Ever ficava rindo da minha cara e não disfarçava, ai que vaca! O tal de Joseph só ficava passando a mão no cabelo nossa nunca vi pessoa tão preocupada com o cabelo e até irritante, Amy percebeu que eu não estava gostando tanto, a pesar dela está babando pelo negão essa aí gosta de um negão 4x4.

– Podíamos sair todos juntos o que acha?- o rapaz loiro que não tira os olhos dos peitos da Ever diz.

– Acho maneiro o que acham?- Ever olha pra mim e pra Amy, eu dou de ombros e Amy sorry.

– Maneiro- ela responde.

Eu estava entediada os garotos só sabiam falar de vôlei e sobre academia, e quantas medalhas já ganharam eu já estava ficando sem paciência, parece que Amy também estava sentindo a mesma coisa será que só Ever estava empolgada com esses caras.

– Já está tarde precisamos ir, ainda temos que passar no restaurante- eu digo subitamente.

– É precisamos ir, foi um prazer conhecê-los- eu digo.

Ever se levanta um pouco mal humorada, nós despedimos dos rapazes eles ficaram com uma expressão confusa.

– O que foi isso?- Ever perguntou brava.

– Ai Ever, só você estava gostando de conversar com eles- Amy diz revirando os olhos.

Estamos esperando o sinal abrir para o pedestre para atravessarmos, um caminhão de bombeiro passa em alta velocidade.

– Um incêndio em algum lugar- murmuro.


Quando entramos no restaurante ele está mais movimentado, Jean estava conversando com um grupo em uma mesa não vou até lá.

– Vamos lá para cima podemos tirar a areia- eu digo.

Alguns clientes nós olharam, eu sem bem o porquê das olhadelas.

– Você viu aquele gordo careca, só faltava nós comer- Amy disse quando entrava no banheiro.

Eu ri, eu arrumei os meus cabelos e coloquei o meu short jeans eu trouxe um casaco fino e coloquei por cima do biquíni, algumas noites aqui na Califórnia pode ser frias.

– Pronto agora eu estou decente- murmuro.

Depois que estamos decentes, descemos para o salão meu pai estava no caixa conversando com Jean ele parecia preocupado.

– Pai está tudo bem?- pergunto.

– Ouvi dizer que aconteceu um incêndio no nosso bairro...

– Pai o nosso bairro e grande- eu digo.

– Eu vou lá em casa, vem comigo?

– OK.

Meu pai está um pouco apreensivo, não e a nossa casa...não pode ser a nossa casa meu pai não disse nada ele estava indo um pouco mais rápido que o normal, quando viramos a Interestadual 4-Sul caminho para a nossa casa podemos ver um borrão preto no céu, meu pai olhou pra mim eu não sabia o que dizer, não pode ser a nossa casa, meu pai parou o carro já que estava interditada a rua muitas pessoas estavam em volta e dois carros de bombeiros estavam estacionados.

– Com licença- meu pai pedia para as pessoas se afastarem eu estava atrás dele.

– Eu sinto muito...

Uma senhora olhou pra mim, meu pai parou de repente e eu acabei batendo em suas costas ele estava em choque, eu não acreditei no que eu vi a nossa casa estava destruída não havia nada ali a não ser os destroços.

– Pai a nossa casa...

Ele me abraçou, ás lágrimas começaram a escorrer há dois anos estamos aqui, há dois anos meu pai e eu tentamos seguir em frente agora não resta mais nada a casa não existe mais, a minha mãe não existe mais fecho os meus olhos.

– Essa casa e do senhor?- um bombeiro pergunta.

– Sim- meu pai diz com a voz embargada.

– Ainda estamos investigando o ocorrido, não sabemos se foi um incêndio criminoso ou acidental, o senhor e a sua filha precisam de ajuda?
– Não, obrigado.


Já são meia noite, estou sentada do outro lado da rua em frente a minha casa, que agora não resta mais nada meu pai está conversando com alguns policiais e bombeiros uma senhora muito gentil me trouxe um chá de camomila, eu fiquei grata e muito doloroso você ver a sua casa destruída a casa da gente e o nosso porto seguro. Coloco a minha cabeça entre as pernas eu estou cansada, e com fome e frio eu só queria cair na minha cama e dormir.

– Merda- eu xingo, começo a chorar.

– Bianca!- meu pai vêm até mim e fica ajoelhado na minha frente- Ei olha pra mim querida- ele inclina a minha cabeça para trás para encará-lo- Estamos juntos- ele repete o que disse no dia da morte da mamãe, eu o abracei forte e desabo, toda a dor da perca da mamãe, toda humilhação que passei na segunda-feira quando Nick me rejeitou a única coisa que posso fazer e chorar. Meu pai não diz nada ele só me abraça forte e isso que eu preciso um abraço do homem que eu sei que sempre posso contar e que sempre vai me amar...


Capítulo 6- Surpresa!


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