O Destino escrita por Gabriela Duarte


Capítulo 32
Descoberta.


Notas iniciais do capítulo

http://fanfiction.com.br/historia/416585/Fantasmas_Do_Passado/

Minha nova fanfic pessoal



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- Eu conto- ele diz sério, ah que saco será que eles não viram que estou aqui? Eu cruzo os braços.

- Dá pra me dizer o que é? É sobre o meu pai? Eu quero saber- digo irritada, Nick afaga as minhas costas.

Nick gesticula para me sentar na cadeira atrás de mim, eu reviro os olhos e sento.

- Eu olhei os exames com o doutor Smith, e pelo que constata o Adrian está com câncer pulmonar- Nick segura a minha mão, eu ofeguei eu senti o mundo caindo.

- T-têm certeza disso?- a minha voz não tem como ficar pior que isso.

- Bianca o seu pai estava com o vírus já algum tempo, e agora está aumentando- o doutor me explica, eu balanço a cabeça.

- Não, isso não pode ser verdade. De novo não!- eu começo a chorar, Nick me puxa para os seus braços. Eu me derramo em lágrimas, tudo está acontecendo outra vez.

- Ei calma, o seu pai e novo e vai sair dessa. Não é doutor?- Nick pergunta.

O doutor não responde então eu olho para ele esperando a sua resposta.

- O seu pai Bianca está em um estagio em que só vai piorar daqui pra frente...

- Para!- eu grito, eu me levanto- Não quero ouvir mais nada!- Eu saio correndo desesperada pelo corredor.

- Bianca!- ouço Nick chamar o meu nome.

Estou ofegante, correr e a única coisa que eu posso fazer agora e como se correr todo esse problema vai ficar para trás. Nick me puxa para trás.

- Ah!- eu grito, e desabo no chão com Nick na minha frente eu estou soluçando.

- Bianca, meu deus calma- Nick está com os olhos assustado, eu não consigo parar de chorar eu estou com medo.

- E-estou com medo... Muito medo- eu o abraço forte, algumas pessoas estão olhando para mim com pena, eu não me importo com elas.

- Eu to aqui com você- ele levanta a minha cabeça e olha pra mim suas mãos estão segurando a minha face- Estou aqui- seus olhos verdes estão tão assustados como eu, abaixo minha cabeça e ficamos abraçados assim por um momento até que ouvi Lexi.

- Pessoal circulando, como vocês vem á coisa não é legal- ela

Ela se abaixa e fica ao meu lado: - Vamos para outro lugar, você precisa se acalmar um pouco- ela diz, eu ainda estou abraçada com o Nick.

- Vem Bianca- Nick se levanta ao mesmo tempo me levantando, eu não sinto as minhas pernas, ele segura mais forte a minha cintura com medo de que eu desmaie. Lexi está ao meu lado segurando a minha mão.

- Sou Nicolas- Nick estende a mão por trás de mim para apertar a mão da Lexi.

- Lexi.

Eles me levaram a uma lanchonete do hospital, ficamos em uma área reservada escrita “Espaço descanso” a sala e confortável e reservadas sentaram-me em um dó sofás que tem aqui.

- Eu vou trazer água- Lexi sai com presa. Nick fica ao meu lado, eu apoio a minha cabeça em seu ombro, beijando a minha testa e afagando os meus cabelos eu fico um pouco mais calma.

- Aqui está- ela trás uma garrafa d’água.

- Obrigada- eu tomo um pouco de água.

- Está mais calma?- ela se ajoelha na minha frente e coloca a sua mão em meu joelho.

- Um pouco.

- Eu sei que é difícil isso, nem sei o que falar- ela esboça um sorriso de canto.

- Não precisa dizer nada- eu respondi Nicolas não diz nada ele continua afagando os meus cabelos, isso e relaxante eu acho que ele gosta também. Ficamos em silencio, ambos não sabia o que falar fico olhando para a chuva que caia fina lá fora. A nossa vida e uma merda, quando estamos aproveitando ela sempre acontece algo ruim e acaba com a nossa felicidade, eu estou com medo será que eu tenho câncer? Será que meus filhos vão ter? Será que a minha vida sempre vai ser assim, sempre ter uma limitação. Tantas perguntas, sem resposta.

- Eu vou ter que ir agora, preciso ajudar a minha mãe- Lexi se levanta, eu assenti.

- Obrigado- Nick agradece.

- Imagina, fica bem Bianca- ela segura a minha mão, e vai embora.

- E melhor irmos também, você precisa descansar- ele beija o meu cabelo.

- Quero ver o meu pai primeiro- eu digo, ele morde o lábio inferior.

- Tem certeza?- ele diz.

- Depois de ver ele agente pode ir.

Nick se levanta: - Então vamos.

(...)

- Eu quero ficar sozinha um pouco- eu peço quando entro no quarto, Nick assenti.

- Vou ficar aqui- ele senta na cadeira, eu entro no quarto meu pai está dormindo. Deve ser o remédio que o doutor disse, ele parece tão sereno esboço um sorriso.

- Você já sabia não é?- digo a mim mesma, eu sei que ele sabia ele só não me contou para não me deixar assustada- Papai- eu me abaixo e apoio os braços na cama eu tiro o seu cabelo dos olhos- Não me deixe, por favor, eu não vou agüentar isso. A mamãe foi embora, não vá- as lágrimas escorrem pelo meu rosto. Eu beijo a sua bochecha.

- Eu vou indo agora, amanhã eu volto.

Levanto e saio do quarto sem olhar para trás.

Já em casa...

Depois que o Nicolas me ajudou a tomar banho, eu me deitei na cama com o meu pijama de flanela quando cheguei em casa todos ficaram perguntando porque eu estava com os olhos vermelhos e inchados, se não fosse Nick eu desabaria ali mesmo. Eu acho que nesse momento ele deve está explico o caso do meu pai, Nick está preocupado comigo no caminho para cá eu não podia mexer a mão que ele olhava preocupado comigo. Nick entra no quarto, eu estou deitada de lado e não preciso me virar para saber que é ele.

- Quer comer alguma coisa?- ele deita ao meu lado.

- Não obrigada.

- Você não pode ficar sem comer Bianca- ele repreende.

- Depois eu como alguma coisa, agora eu não estou com fome- respondo.

Ele não diz nada, ele brinca com uma mecha do meu cabelo.

- Nick, será que eu tenho câncer também?- pergunto olhando pra ele, sua expressão não muda quando eu pergunto, eu acho que ele sabe de algo.

- Não é assim que acontece, não é porque a sua mãe teve e agora o seu pai tenha que você vai ficar com câncer. É da genética, talvez o nosso filho tenha ou o filho dele tenha e algo contraditório, na verdade todos nós temos 1% do vírus do câncer só que em algumas pessoas esse vírus aumenta- ele me explica.

Eu não digo nada, eu coloco a minha cabeça em seu peito.

- Não precisa ficar com medo meu amor, vai dá tudo certo- Nick me abraça forte.

- Ou talvez não Nick, meu pai está morrendo aos poucos.  Nada nesse mundo vai me fazer esquecer essa dor...


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