O Destino escrita por Gabriela Duarte
Notas iniciais do capítulo
http://fanfiction.com.br/historia/416585/Fantasmas_Do_Passado/
Minha nova fanfic pessoal
- Eu conto- ele diz sério, ah que saco será que eles não viram que estou aqui? Eu cruzo os braços.
- Dá pra me dizer o que é? É sobre o meu pai? Eu quero saber- digo irritada, Nick afaga as minhas costas.
Nick gesticula para me sentar na cadeira atrás de mim, eu reviro os olhos e sento.
- Eu olhei os exames com o doutor Smith, e pelo que constata o Adrian está com câncer pulmonar- Nick segura a minha mão, eu ofeguei eu senti o mundo caindo.
- T-têm certeza disso?- a minha voz não tem como ficar pior que isso.
- Bianca o seu pai estava com o vírus já algum tempo, e agora está aumentando- o doutor me explica, eu balanço a cabeça.
- Não, isso não pode ser verdade. De novo não!- eu começo a chorar, Nick me puxa para os seus braços. Eu me derramo em lágrimas, tudo está acontecendo outra vez.
- Ei calma, o seu pai e novo e vai sair dessa. Não é doutor?- Nick pergunta.
O doutor não responde então eu olho para ele esperando a sua resposta.
- O seu pai Bianca está em um estagio em que só vai piorar daqui pra frente...
- Para!- eu grito, eu me levanto- Não quero ouvir mais nada!- Eu saio correndo desesperada pelo corredor.
- Bianca!- ouço Nick chamar o meu nome.
Estou ofegante, correr e a única coisa que eu posso fazer agora e como se correr todo esse problema vai ficar para trás. Nick me puxa para trás.
- Ah!- eu grito, e desabo no chão com Nick na minha frente eu estou soluçando.
- Bianca, meu deus calma- Nick está com os olhos assustado, eu não consigo parar de chorar eu estou com medo.
- E-estou com medo... Muito medo- eu o abraço forte, algumas pessoas estão olhando para mim com pena, eu não me importo com elas.
- Eu to aqui com você- ele levanta a minha cabeça e olha pra mim suas mãos estão segurando a minha face- Estou aqui- seus olhos verdes estão tão assustados como eu, abaixo minha cabeça e ficamos abraçados assim por um momento até que ouvi Lexi.
- Pessoal circulando, como vocês vem á coisa não é legal- ela
Ela se abaixa e fica ao meu lado: - Vamos para outro lugar, você precisa se acalmar um pouco- ela diz, eu ainda estou abraçada com o Nick.
- Vem Bianca- Nick se levanta ao mesmo tempo me levantando, eu não sinto as minhas pernas, ele segura mais forte a minha cintura com medo de que eu desmaie. Lexi está ao meu lado segurando a minha mão.
- Sou Nicolas- Nick estende a mão por trás de mim para apertar a mão da Lexi.
- Lexi.
Eles me levaram a uma lanchonete do hospital, ficamos em uma área reservada escrita “Espaço descanso” a sala e confortável e reservadas sentaram-me em um dó sofás que tem aqui.
- Eu vou trazer água- Lexi sai com presa. Nick fica ao meu lado, eu apoio a minha cabeça em seu ombro, beijando a minha testa e afagando os meus cabelos eu fico um pouco mais calma.
- Aqui está- ela trás uma garrafa d’água.
- Obrigada- eu tomo um pouco de água.
- Está mais calma?- ela se ajoelha na minha frente e coloca a sua mão em meu joelho.
- Um pouco.
- Eu sei que é difícil isso, nem sei o que falar- ela esboça um sorriso de canto.
- Não precisa dizer nada- eu respondi Nicolas não diz nada ele continua afagando os meus cabelos, isso e relaxante eu acho que ele gosta também. Ficamos em silencio, ambos não sabia o que falar fico olhando para a chuva que caia fina lá fora. A nossa vida e uma merda, quando estamos aproveitando ela sempre acontece algo ruim e acaba com a nossa felicidade, eu estou com medo será que eu tenho câncer? Será que meus filhos vão ter? Será que a minha vida sempre vai ser assim, sempre ter uma limitação. Tantas perguntas, sem resposta.
- Eu vou ter que ir agora, preciso ajudar a minha mãe- Lexi se levanta, eu assenti.
- Obrigado- Nick agradece.
- Imagina, fica bem Bianca- ela segura a minha mão, e vai embora.
- E melhor irmos também, você precisa descansar- ele beija o meu cabelo.
- Quero ver o meu pai primeiro- eu digo, ele morde o lábio inferior.
- Tem certeza?- ele diz.
- Depois de ver ele agente pode ir.
Nick se levanta: - Então vamos.
(...)
- Eu quero ficar sozinha um pouco- eu peço quando entro no quarto, Nick assenti.
- Vou ficar aqui- ele senta na cadeira, eu entro no quarto meu pai está dormindo. Deve ser o remédio que o doutor disse, ele parece tão sereno esboço um sorriso.
- Você já sabia não é?- digo a mim mesma, eu sei que ele sabia ele só não me contou para não me deixar assustada- Papai- eu me abaixo e apoio os braços na cama eu tiro o seu cabelo dos olhos- Não me deixe, por favor, eu não vou agüentar isso. A mamãe foi embora, não vá- as lágrimas escorrem pelo meu rosto. Eu beijo a sua bochecha.
- Eu vou indo agora, amanhã eu volto.
Levanto e saio do quarto sem olhar para trás.
Já em casa...
Depois que o Nicolas me ajudou a tomar banho, eu me deitei na cama com o meu pijama de flanela quando cheguei em casa todos ficaram perguntando porque eu estava com os olhos vermelhos e inchados, se não fosse Nick eu desabaria ali mesmo. Eu acho que nesse momento ele deve está explico o caso do meu pai, Nick está preocupado comigo no caminho para cá eu não podia mexer a mão que ele olhava preocupado comigo. Nick entra no quarto, eu estou deitada de lado e não preciso me virar para saber que é ele.
- Quer comer alguma coisa?- ele deita ao meu lado.
- Não obrigada.
- Você não pode ficar sem comer Bianca- ele repreende.
- Depois eu como alguma coisa, agora eu não estou com fome- respondo.
Ele não diz nada, ele brinca com uma mecha do meu cabelo.
- Nick, será que eu tenho câncer também?- pergunto olhando pra ele, sua expressão não muda quando eu pergunto, eu acho que ele sabe de algo.
- Não é assim que acontece, não é porque a sua mãe teve e agora o seu pai tenha que você vai ficar com câncer. É da genética, talvez o nosso filho tenha ou o filho dele tenha e algo contraditório, na verdade todos nós temos 1% do vírus do câncer só que em algumas pessoas esse vírus aumenta- ele me explica.
Eu não digo nada, eu coloco a minha cabeça em seu peito.
- Não precisa ficar com medo meu amor, vai dá tudo certo- Nick me abraça forte.
- Ou talvez não Nick, meu pai está morrendo aos poucos. Nada nesse mundo vai me fazer esquecer essa dor...
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