Taking Chances escrita por Mai_Blossom


Capítulo 12
Preparativos


Notas iniciais do capítulo

Olá, um capítulo saindo do forno...



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A manhã seguinte foi agitada. Não consegui dormir de nervosismo, o que apenas piorou os enjoos matinais. Por sorte, meus pais saíram cedo, então quando finalmente me senti melhor, pude dormir sem levantar suspeitas.

Acordei um pouco antes de eles chegarem e sentamos à mesa para almoçar – desta vez uma coisa não queimada! Infelizmente não consegui levantar o assunto enquanto comíamos. Quando eles estavam levantando da mesa, eu disse:

– Esperem! – os dois voltaram a se sentar – Eu só queria dizer que eu e Finn voltamos a namorar e que... – suspirei – Fomos convidados para jantar na casa dele hoje, às oito horas.

– Minha filha, você está morando em New York, com milhares de outros garotos mais bonitos, talentosos e ricos que ele. Por que isso? – perguntou papai LeRoy.

– Eu o amo pai... Nenhuma outra pessoa no mundo se compara a ele porque ele é melhor do que todas elas! Pelo menos para mim. Eu posso namorar mil pessoas que no final sempre será ele... – disse cabisbaixa - Finn me faz feliz.

– Tudo bem, filha. Se é assim que você se sente, nós vamos. – concordou papai Hiram.

Parte um do plano completa! Mandei uma mensagem para Finn.

“Oláá (: só para confirmar a presença dos meus pais hoje à noite. E aí? Deu tudo certo? Bjs Rach.”

Recebi a resposta enquanto ajudava meus pais a lavar a louça.

“Está tudo certo para hoje à noite. Minha mãe e Burt acharam meio estranho, mas não comentaram. Obrigada por chamar o Kurt. Agora está muito mais fácil de arrumar as coisas. Ele quer te ver antes do jantar. Se você puder vir aqui em casa agora, bem rapidinho, dá para vocês conversarem livremente. Minha mãe foi ao mercado e Burt está na borracharia. Te vejo logo, bjs Finn.”

Mais essa agora! Teria que despistar os meus pais para ir lá. Já sei!

– Pais, vocês podem fazer aquela sobremesa tradicional da nossa família para levar hoje? Só para não chegar de mãos vazias...

– Claro filha. Mas não temos todos os ingredientes em casa! – disse papai Hiram.

– Pode deixar que eu compro.

Os dois concordaram e subi para trocar de roupa. Me arrumei o mais rápido possível e desci.

– Volto logo, pegarei o carro. Tchau! – me despedi pegando o celular e colocando no bolso do vestido.

Por sorte havia um mercado a caminho da casa de Finn, passaria ali na volta. Não demorei a chegar e notei que Kurt já me esperava do lado de fora. Sai do carro e corri em sua direção.

– KURT! - ele se virou e nos abraçamos – Como você está? Ai... Faz só dois dias que não te vejo, mas senti tanto a sua falta!

– Eu também! – disse ele enganchando o braço no meu enquanto entrávamos – Mas me diga: que ideia maluca é essa de jantar?

– Haha não sei, foi meio de última hora. Acho que é a maneira mais razoável de ninguém se matar, ou matar o outro.

– Não sei se essa ideia dará certo... Se prepare para gritos! – comentou Kurt.

– Ai meu Deus!

Sentamos no sofá da sala e ele me contou o que estava acontecendo no loft, já que estava sozinho com Santana. Fiquei dois dias fora e eles quase se mataram! Foi então que Finn apareceu no cômodo, e me chamou para ir ao quarto dele.

– Nossa, nem respeitam a minha presença aqui! Vou colocar fones de ouvido. Não façam nada que eu não faria! – disse Kurt gargalhando e eu bati em seu braço.

– Não vamos fazer nada! – cochichei.

Ele fez apenas uma cara maliciosa e saiu. Era só o que me faltava!

Fui até o quarto de Finn e ele estava sério. Kurt realmente se enganou sobre o que faríamos.

– Não dormi a noite toda pensando no que falar. Você tem alguma ideia? Estou uma pilha de nervos! – disse Finn andando de um lado ao outro do quarto.

– Não! E eu também não dormi. Estou mais preocupada com o que será de nós depois do fim de semana... – desabafei - Eu preciso voltar para New York. Como vamos fazer isso dar certo? Como eu vou continuar em NYADA?

– Acho que só devemos contar para as pessoas que precisam saber. Manteremos isso em segredo até não poder mais ser escondido.

– Você diz isso como se fosse fácil... Tem uma professora pegando no meu pé todos os dias desde o começo do ano. Ela vai descobrir e eu vou ser expulsa!

– Você realmente acha que isso é fácil para mim? Olhe para a situação no geral, Rachel. Eu vou ter que estudar e trabalhar o dobro para que nada te falte ou falte para o bebê. Nós não temos o mínimo de estabilidade. Além de que você estará a quilômetros de distância de mim. – disse ele exaltado – E você não vai poder ficar para sempre em NYADA. Uma hora a barriga vai aparecer.

Argh! Que raiva.

– Você realmente acha que tem mais a perder do que eu? Eu sou uma estrela, Finn. Eu vou jogar a minha carreira fora por causa disso.

– Você pode pensar em alguém além de si mesma? Isso está acontecendo comigo também! Não se trata de quem vai perder mais porque nós dois vamos perder muito. Você fala como se a culpa da sua gravidez fosse só minha!

– E não é?! - disse bufando.

– Se você está tão preocupada com a sua carreira, dê o bebê para adoção!

Fiquei paralisada no meio do quarto. Ele não disse isso. Meus olhos marejaram e eu não consegui me mexer. Depois de alguns segundos ele bufou e se virou para mim.

– Me desculpe... – pediu com as mãos na cabeça – Eu realmente tive um dia péssimo!

Ele tentou se aproximar de mim, mas me afastei. Foi então que Kurt entrou no quarto.

– Vocês dois estão loucos?! Eu conseguia ouvir os gritos de vocês lá de baixo e com os fones no ouvido! Escutem o que estão dizendo, pelo amor de Deus! Estão discutindo como duas crianças manhosas por causa de um brinquedo! Parem de pensar em si mesmos e de culpar um ao outro. A culpa é dos dois! As suas vidas pessoais acabaram a partir do momento em que existe um filho entre vocês. – ele deu uma pausa e nos olhou fixamente – Em menos de cinco horas os pais de vocês estarão lá em baixo discutindo sobre o fato de vocês serem muito novos para cuidar de uma criança e que situações como essas, de agora, serão o seu futuro. Vai de vocês se acertarem e provarem o contrário! Vocês são adultos, então ajam como tais. – terminou Kurt e bateu a porta.

Eu ainda estava muito chateada para olhar o rosto de Finn. Conseguia ver pelo canto do olho que ele me olhava, mas ele também não disse nada. Fui em direção à porta e falei:

– Já vou embora. Tenho que ir ao mercado ainda. Nos vemos depois.

Ele assentiu. Desci as escadas e sai sem me despedir de Kurt. Entrei no carro e comecei a chorar. Eu precisava sair dali, precisava voltar para casa, mas estava magoada demais. Eu sei, no entanto, que Kurt está certo. A culpa é nossa, nós fomos irresponsáveis e agora o que nos restava era viver com aquilo.

Era isso o que me daria forças para continuar. Nós tínhamos que nos unir, não nos separar. Sequei as lágrimas e liguei o carro. A noite de hoje prometia.


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Notas finais do capítulo

E aí, o que acharam? Para esse capítulo achei que a música Art of Love da Jordin Sparks e Guy Sebastian ficaria ÓTIMA como um dueto Finchel! Me desculpem pela demora mas, como avisei no outro capítulo, ficará difícil postar regularmente. Até o próximo capítulo, Mai.



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