The Raven escrita por Miyuki Yagami


Capítulo 9
Mayu


Notas iniciais do capítulo

Yo minna o////
Aqui está mais um capítulo o////
Boa leitura xD.



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Eles tinham um plano bem simples. Entrar na mansão e roubar a vida de Mayu. De acordo com Luka, ela estava no exato momento com mais uma vítima. Um garoto que não sucumbira aos seus encantos e que, por vingança, Mayu tiraria a vida do mesmo.

Kaito recontou o plano várias vezes. Ele e Megurine não participariam. Eram os cérebros da operação. Meiko e os gêmeos não se importaram com isso. Miku também não. Ela tinha consciência do peso de sua “arma” na bolsa.

Todos se vestiram, incluindo os cérebros. Era muito simples. Miku apertou a bolsa com força. Tinha certeza que o plano daria errado.

Miku olhou sua roupa. Era preta, com uns poucos toques de verde-água. Ela sabia que aquele era um lembrete. Apesar da cor do cabelo nova e do nome diferente, ela sempre seria Yui Ota, a devastadora.

Vestiu-se e se olhou. Era, à primeira vista, uma simples roupa de uniforme, saia de pregas e uma blusa, com direito a uma gravata. Porém ela sabia que balas não poderiam feri-la.

Saiu e encontrou os outros. Os gêmeos, vestidos com roupas brancas e amarelas, já colocavam balas nas armas. Meiko, com uma roupa colada e vermelha, bebia sakê enquanto conferia as lâminas. Kaito shion usava um terno negro e conferia algumas coisas pelo laptop. Estava elegante até.

Luka era a única atrasada. Kaito se estressou e gritou sozinho, em latim. Miku revirou os olhos. Ele era muito infantil.

Finalmente ela chegou, trajando um vestido rosa. Nos ouvidos, um fone enorme com uma borboleta roxa. Kaito quis cavar um buraco e morrer. Luka estava estragando a operação.

- TODOS TEMOS QUE USAR FONES ASSIM! – ele berrou, apontando para os próprios ouvidos. Um fone minúsculo e preto estava lá. Shion estava furioso com Megurine. Esta deu de ombros.

- Prontos? – perguntou ela. Todos subiram na van.

Repassaram o plano outra vez. Era bem fácil. Luka tinha desinstalado os alarmes. Os quatro entrariam e teriam de desviar das armadilhas espalhadas pela mansão. Até ai tudo bem. Eles iriam até o último andar e Rin, Meiko e Len protegeriam Miku, que mataria Mayu. Essa era as boas vindas de Miku.

Eles saíram da van, e Meiko arrombou o portão e, em seguida, a porta. A primeira armadilha que encontraram fora uma enorme cratera com, quem sabe, metros de profundidade. Não daria para pular dali. Rin disparou uma corda com sua arma e eles atravessaram.

A segunda armadilha foi quase serem fatiados por facas, porém Meiko desviou todas elas com suas lâminas. Miku bufou. Queria ser útil. E queria ser útil logo.

Eles passaram por inúmeras armadilhas até chegarem ao andar de Mayu.

Miku chutou a porta e adentrou o território da yandere com destreza. Rin, Len e Meiko se colocaram a postos atrás dela. Mayu estava comendo um bolinho. Terminou de comer calmamente e lambeu os dedos. Sorriu.

- Olá, visitantes. – recepcionou a loira. Ela continuou sentada e balançava as pernas. Se vestia de preto.

- Onde ele está, Mayu? – perguntou Meiko. Miku deu uma olhada pelo quarto, mas não localizou nada. Tudo pintado de preto, com apenas uma mesinha e uma cadeira.

- Sente-se comigo, Meiko. Você também logo morrerá nas mãos do seu amado. – Mayu desviou a atenção para os gêmeos. – Será que o amor entre irmãos adotados é considerado incesto?

Meiko fez uma careta. Como todos eles se conheciam? E por que aquela assassina só falava de amor?

Mayu finalmente notara a presença de Miku. Ela sorriu de uma forma maníaca. Miku se lembrou de alguém que parecia muito ela.

Samanta.

- E você, novata? Também se juntou à Kaito S/A? – Mayu se aproximou. Todos apontaram lâminas e pistolas, mas Miku não se mexeu. – Ele vai matar todos nós. – Mayu deu de ombros. – Você já se apaixonou, querida?

Miku achou uma pergunta fútil.

- É claro que não. Se apaixonar é para idiotas. – Miku respondeu. – E não me chame de querida.

Mayu deu de ombros outra vez e voltou à mesinha.

- O que desejam? – Mayu perguntou.

- Nós queremos saber onde ele está. – Len repetiu. Mayu deu gargalhadas e apontou para o canto da sala. Um corpo inerte jazia, com sangue ao redor.

- Acho que chegaram um pouco tarde. – gargalhou outra vez. – Que pena!

Mayu se ajoelhou e caiu, causando um estrondo. A flecha atravessara seu crânio. Miku abaixou o arco e suspirou.

- Ela estava me irritando. Vamos dar o fora daqui. – ordenou. Fora útil, finalmente. 


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Notas finais do capítulo

Comentem o/ O que acharam da arma da Miku?-?