The Raven escrita por Miyuki Yagami
Notas iniciais do capítulo
Esse é o prólogo (:P)Vou postar até o primeiro capítulo hoje u.u
"And the Raven, never flitting, still is sitting, still is sitting
On the pallid bust of Pallas just above my chamber door;
And his eyes have all the seeming of a demon's that is dreaming,
And the lamplight o'er him streaming throws his shadow on the floor;
And my soul from out that shadow that lies floating on the floor
Shall be lifted- nevermore!"
*"E o corvo, na noite infinda, está ainda, está ainda
No alvo busto de Atena que há por sobre os meus umbrais.
Seu olhar tem a medonha cor de um demônio que sonha,
E a luz lança-lhe a tristonha sombra no chão há mais e mais,
Libertar-se-á... nunca mais!"
Eles batiam nela. Sua pele macia, aos poucos ia adquirindo a coloração roxa. Ela sorria enquanto encarava o chão.
– Diga! - gritou o homem a sua frente. A garota continuou encarando o chão e sorrindo, como maníaca.
Bateram novamente em sua face.
– Onde ela está? - berrou o homem de preto. Era um senhor, já. Com um terno negro e a gravata negra também.
– Não... sei... - disse a menina. Seus cabelos pretos, estavam sujos e caindo sobre seu rosto machucado.
– De novo. - murmurou amargamente o homem.
Dessa vez quebraram dois dedos da garota.
A garota fez força para não gritar. Mordeu tanto os lábios que começaram a sangrar. Seu sangue era salgado. Ela gostou.
Continuava a encarar o chão. Pingos de seu sangue decoravam-o.
– Sua idiota! - berrou ele. - Eu quero saber onde Samanta Ota está. - o homem começou a chacoalhá-la.
Finalmente a garota o encarou. Seus olhos da cor verde-água insanos. O homem recuou alguns passos de medo. Ela é o próprio perigo.
– Ela está morta. - disse. - Você sabe disso. Ela está morta e não sei se foi para o inferno - gritou. - Espero que ela esteja lá. - começou a rir descontroladamente.
O homem, horrorizado demais para qualquer outra reação, começou a bater na cara da menina. Ela ria, não sentia dor, era até gostoso.
– Eu te odeio, sua imprestável! - berrava o homem. Os outros homens encapuzados o seguravam. - Eu te odeio por tudo. Você vai queimar no inferno. - Ele chorava. - Parem de me segurar idiotas.
Mais homens encapuzados entraram. Encheram o lugar. Iriam levá-la para a cela.
Desamarraram a garota e ela ficou mole. Seguraram-a e colocaram nela algemas. Todos sabiam que ela apagaria a qualquer instante.
Piscou os olhos um pouco.
– Perdão, papai. - Ela pediu, antes de desmaiar.
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