Nara Shikamaru se encontrava no topo do monte Kage, pensando em quanto sua vida mudara em poucos anos.

Tentava lembrar-se quando a Temari deixara de ser só mais uma das mulheres problemáticas para ser a SUA problemática. Depois de tanto tempo, o Nara ainda não sabia dizer quando foi que se apaixonara pela irmã do Kage de Suna.

Só sabia que quando admitiu a si próprio o quanto apaixonado estava, decidira lutar com todas as suas forças para conquistar a loira.

E assim aconteceu, em cada visita da loira em Konoha, era uma surpresa. E depois de alguns meses, quando o Nara pôde perceber que havia cumprido parte de seu objetivo, pediu a loira em namoro, que aceitou na hora, sem se importar com a opinião dos outros.

Shikamaru sorriu ao lembrar-se dessa época.

Ainda sorrindo, Shikamaru correu por cima dos telhados, chegando rapidamente na porta de sua casa, sem demoras, o Nara entrou em casa e foi pego de surpresa, quando um garotinho de seus dois anos de idade, que pulada em seu colo.

O pequeno possuía os orbes de sua amada, a face clarinha e o cabelo moreno como o seu, preso em um rabo de cavalo alto. O pequeno possuía um sorriso alegre no rostinho feliz.

O Nara o abraçou, o pegando no colo.

- Qual o motivo de tanta alegria, Saito? – Shikamaru indagou ao garoto em seu colo, enquanto fechava a porta e ia até a cozinha, encontrando a esposa.

- Mamãe quer te contar uma novidade papai. – O pequeno Nara respondeu, pulando do colo do pai para o chão, e saindo correndo para a sala em seguida.

Shikamaru observou o filho se afastar e sorriu, fitando a esposa em seguida.

- Yo. – Shikamaru cumprimentou a esposa, se aproximou desta e selou os lábios dos dois.

- Yo Shika-kun. – Temari respondeu quando se afastaram.

- O que quer me contar? – O Nara indagou, curioso.

Temari parou o que estava fazendo e caminhou até a mesa, puxou uma cadeira e sentou-se.

Shkamaru sentou-se em frente à esposa.

- Shika-kun...Eu...Estou...Grávida. – Temari gaguejou, corada.

Shikamaru arregalou os olhos, ficando cada vez mais pálido. Tremia levemente.

Temari observava o marido, aflita pelas expressões do moreno.

O Nara estava sem ação, simplesmente não lembrava nem como piscar.

Temari, preocupada, sacudiu o marido pelos ombros.

- Preguiçoso. – Temari o chamou.

Shikamaru voltou a si, abriu um grande sorriso e puxou a esposa para si, a abraçando fortemente.

Temari sorriu e enlaçou os braços no pescoço do marido, agora aliviada e feliz.

- Obrigado Temari. – Shikamaru sussurrou, a abraçando fortemente.

Temari franziu o cenho, sem saber do que o marido falava.

- Obrigado por me fazer o homem mais feliz do mundo, minha problemática. – Shikamaru continuou, abraçado a esposa.

Temari sorriu, afastou-se um pouco do abraço e beijou o marido, sendo prontamente correspondida.

Os dois se separaram, ofegantes e sorridentes.

- E então minha problemática, o que acha que é dessa vez? Da primeira, você acertou. – Sorriu o jovem Nara.

- Acho que dessa vez é a nossa Tomoyo-chan. – Sorriu a loira ao falar o nome da filha.

Os dois sorriram e observaram o pequeno Saito se aproximar.

- Gostou da novidade papai? – O pequeno perguntou ao pai.

Shikamaru pegou o pequeno no colo, o ajeitando sentado em sua perna.

- Muito Saito. E você? Gostou? – Shikamaru respondeu ao filho, acarinhando os cabelos do mesmo.

- Uhum, estou muito feliz.

Shikamaru sorriu e abraçou o filho e a esposa, Ficaram assim por longos minutos. Enquanto Shikamaru pensava o quanto era feliz com a família que possuía.