Lá estava ele sentado em baixo de uma árvore, eu estava o observando de longe.
Parecia que ele estava pensando profundamente em algo. Como não queria interrompê-lo, nem fui lá perto...
Era assim todos os dias, ele sempre estava lá, mas eu não agüentei de curiosidade e fui lá perguntar o que ele estava fazendo todo esse tempo...

– O que está fazendo Sasuke? – subindo na arvore e perguntando de cabeça para baixo.
– Não é nada Naruto. – assustado e um pouco vermelho por ter visto Naruto de repente.

Ele nunca me falou o que estava fazendo ou pensando. Mas vou fazê-lo falar...
Todos os dias, sempre que eu via ele, eu o perguntava sobre o que ele estaria fazendo lá. Mas ele sempre respondia: “Não é nada Naruto”. Mesmo assim, eu não desisti de tentar. Fui em frente e continuei perguntando, até que ele me falou uma coisa que fiquei pensando durante dias...

– Agora eu entendo o que ele estava pensando, finalmente compreendi o que ele estava fazendo. E agora me pergunto, será que eu fiz bem em ficar perguntando para ele esse tempo todo o que ele estava pensando?
– Agora é tarde, o que passou, passou não tem como ajeitar mais.

Depois de pensar vários dias sobre o que ele me falou, fui procurar por ele, mas não o encontrava em nenhum lugar. Nem na casa dele, ele estava, perguntei ao Hokage se havia visto Sasuke, também perguntei a Sakura e até a Hinata, mas ninguém sabia onde ele estava. Foi então que eu pensei, será que ele está naquele lugar? Fui até lá e não o encontrei, parecia que estávamos brincando de gato e rato.
Até mesmo Konohamaru não sabia onde ele estava.

– Será que Orochimaru levou ele novamente? – pensei aflito. Mas Orochimaru não poderia ter levado ele, ele está morto. – me acalmei e logo depois gritei – Onde será que Sasuke está?

Depois que Deus e o mundo ouviu meu grito, parecia que eu tinha visto Sasuke na minha frente. De repente começa a tocar um barulho que me parecia familiar.
E ficava cada vez mais alto e a figura de Sasuke havia desaparecido. Começara tudo ficar claro e desaparecendo. Quando me dou conta estou no chão do meu quarto escutando o barulho do despertador.

– Era um sonho? – me perguntava.