Bom eu não sei por onde começar, já passei por muitas aventuras e mundos, vi pessoas que eu amava morrendo e outras nascendo, vi deuses e mortais lutando, e para alguém com mil anos de história isso já é muita coisa, mas ate hoje só vi uma Esther, so uma e nenhuma outra. Acho que começarei por ai, é sempre bom relembrar bons momentos de uma vida, na verdade meu verdadeiro bom momento.

Ano – 1012

Era uma manha fria de inverno, acordei com o som da madeira velhas regendo com os passos de meu pai, Iurgen, ele era um homem corpulento e muito forte, muito forte mesmo. E os passos de seu cão Fenrir, um husky siberiano negro de olhos negros. Um nome muito estranho para um cachorro, mas meu pai era um homem sábio e sabia sempre que palavras usar, e Fenrir era muito adequado a aquele cão, mas contarei essa história mais tarde. Meu pai naquela manhã estava saindo para caça, vestido com peles negras de urso da montanha, ele olhou para mim e disse.

– Arrume esta porra aqui seu pedaço de merda enquanto eu vou trazer o café da manhã – Saindo pela porta segurando um arco e algumas flechas, Fenrir foi junto.

Olhando para casa era uma casa bem rústica e forte, para a época, uma casa feita toda de madeira de carvalho e uma lareira feita de pedra, que tornava a casa bem agradável no inverno... é eu não me apresentei ainda. Oi eu sou Belmont, mas meu nome não é muito importante agora. Continuando, em poucos minutos consegui arrumar a casa, mas aconteceu uma coisa diferente, ao ajeitar a mesa, nunca tinha feito isso, mas ao ajeitar a mesa um livro caiu da parte de baixo da mesa. Sim um livro, um livro mesmo, gigantesco por sinal, mas não era qualquer livro era o famoso livro, e único, Grimorio de Loki, antes que vocês pensem que foi escrito por deuses e que lhe contara todos os segredos do universo e afins, não era nada disso, as lendas sobre esse livro eram só lendas. Mas o livro é muito bom tanto que o tenho ate hoje, foi escrito por Lohan Kingrahan, dai que veio o Loki, tempo depois eu conheci Loki ele foi muito atencioso em assinar o livro.

Ao ver o livro ali no chão, o peguei e automaticamente ao ver o nome na capa em letras garrafais “Grimorio de Loki” comecei a ler pensando em me torna um deus ou pelo menos descobrir os segredos do universo, criança ingênuo eu era. E eu era muito ingênuo, por que se eu soubesse o que estava escrito ali duvidaria muito se eu continuaria a ler, já na primeira página estava escrito “Irie Cotórro ibaná cor kaht réus no gunglar maná”, numa tradução bem básica “Você que acabou de ler isso e não morreu. Bem-vindo ao mundo da magia”, eu poderia ter morrido e nem sabia. Alguns minutos depois de ler freneticamente, sendo que a grande maioria das palavrar eu não conhecia, mas não sabendo como eu conseguia absorve-las, meu pai volta da caçada segurando a cabeça de um javali com sangue quente ainda pingando.

– Moleque idiota o que você está fazendo com esse caralho na mão – E meu pai joga tudo que estava segurando no chão e com uma cara insana parte para cima de mim puxando uma faca, eu sem saber o que fazer, então fechei meus olhos e fiquei paralisado de tanto medo, mas por vários segundo nada aconteceu, so estava eu ali na escuridão da minha mente assustada. Não ouvindo mais nada além do vento frio entrando pela porta aberta, tomei coragem e abrir meus olhos e quem estava na minha frente era Fenrir, ele olhou para mim e disse.

– Deathro meu mestre

– Como...- eu não sabia o que fazer. Fenrir a minha frente e mais atrás meu pai jogado no chão com a garganta totalmente dilacerada. E como eu disse inicialmente meu pai era muito sábio em suas palavras e escolhei perfeitamente tanto meu nome como o de Fenrir. Meu primeiro nome era Baldur e foi nesse dia que o meu Ragnarok começou