Uma Grande Mudança escrita por Happy


Capítulo 5
Capítulo 5


Notas iniciais do capítulo

Yo, minna!!!! Me desculpem mesmo pelo atraso!! É que eu não estava conseguindo por em palavras o que eu tinha em mente; E quando finalmente consegui, passei mal. Mas está aí o capítulo. Não deixem de comentar!!! Por favor?Até la em baixo!!!



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Missa dormia em um sono profundo e calmo. O som dos passarinhos cantarolando do lado de fora da janela do quarto fez com que Missa começasse a despertar de seu sono. A menina começou a abrir vagarosamente seus olhos e quando se acostumou completamente com a claridade que adentrava pela janela se pôs sentada na cama. "O meu Deus! Que horas são?" Pensou Missa já ficando de pé.

Missa correu até a cozinha, e olhou o relógio de parede e constatou que eram 07h00 "Ainda bem que eu acordei agora, assim podemos fazer tudo com calma." Missa pensou enquanto caminhava até o quarto de Mai.

– Nee-san! Acorde. Temos que estar no escritória às oito e vinte em ponto. - Missa falou docemente perto de Mai.

– Que horas são Missa-chan? -

– São sete da manhã. Mas se não levantarmos agora não conseguiremos nos arrumar com calma, Nee-san. - Missa falou calmamente para Mai que concordou com a cabeça.

Missa foi ao banheiro para fazer sua higiene diária, e Mai fez o mesmo. Quando Mai terminou, foi até o quarto de Missa para lhe entregar a mala que continha seus pertences. Quando Mai entrou no quarto percebeu que Missa ainda estava enrolada na toalha de banho.

– Por que ainda não se trocou, Missa-chan? - Perguntou Mai.

– Ah, é que eu acabei de sair do banho e estava escolhendo uma roupa para mim. - Respondeu Missa.

– Deixa que eu te ajudo! - Falou Mai, entusiasmada e sorrindo para Missa.

Mai abriu o guarda-roupa de Missa e vasculhou um pouco até achar o que queria. " Achei! " Mai pensou animada. Ela pegou uma blusa branca com listras pretas de mangas cumpridas, pois o tempo tinha esfriado. Em seguida pegou uma saia de pregas quadriculada em vermelho e preto e por último, um meia cumprida. Missa vestiu-se em menos de um minuto.

Depois de um tempo Missa e Mai já estavam devidamente arrumadas. Elas só tinham que tomar o café da manhã para sair de casa.

– Missa-chan, o café está na mesa! - Mai falou da cozinha à Missa que calçava os sapatos no quarto.

– Estou indo! - Respondeu Missa caminhando até a cozinha, e se sentando à mesa.

As duas terminaram o café da manhã, em seguida pegaram suas malas e saíram de casa. Elas esperaram uns cinco minutos no ponto de ônibus até este chegar. Elas saíram do veículo e começaram a ir para o prédio do escritório.

– Missa-chan, que horas são? - Perguntou Mai.

– São... - Missa fez uma pausa para olhar as horas em seu celular. - Oito e quatorze.

– Meu Deus! Vamos rápido. Se não chegarmos na hora estamos ferradas. - Disse Mai começando a correr e, logo atrás Missa.

As duas entraram no prédio e deram um breve aceno de mão para o porteiro que retribuiu o gesto.

"Por que será que nós nunca vamos de elevador?" Pensa Missa.

As duas subiram o último lance de escadas e se dirigiram ao escritório de SPR. Assim que Missa colocou o pé lá, seu celular apitou dentro do bolso de sua saia indicando que eram oito e vinte em ponto. Todos já estavam la dentro, só faltavam elas duas.

– Bom, já que todos estão aqui, vou dar-lhes as últimas informações. - Falou Naru se levantado de uma poltrona. - O nome do senhor que nos pediu para solucionar o caso é Nishijima Kazumi e, como Mai havia comunicado, desde que este senhor e sua família se mudaram, eles vem sofrendo paranormalidades constantemente em sua casa nova. O Nishijima-san desconfia que seu neto esteja possuído. Por tanto devemos tomar cuidado redobrado. - Terminando de dizer isso, Naru pegou sua mala e saiu do escritório.

– Mai-chan, essa foi por pouco! - Takigawa falou dando-lhe um de seus famosos abraços; E em seguida, bagunçando os cabelos de Missa.

– Como está, pequena? - Ayako perguntou voltando a ajeitar os cabelos de Missa.

– Estou bem. E voc...

– Você está com medo? Sente algo estranho? - Perguntou Ayako preocupada, não deixando amenina terminar de falar.

– Eu estou bem. Não precisa se preocupar! - A menina falou confortando a sacerdotisa. Ayako deu-lhe um forte abraço em seguida. Depois que desvencilharam- se uma da outra, Missa foi até Rin.

– Hey, Rin! Está animado? - Missa perguntou acenando para ele.

– Claro que estou! Me sinto em um filme de terror. - O menino ri.

– Eu também! - Missa falou animada.

Todos da equipe se retiraram do escritório, e seguiram para o estacionamento que se encontrava do lado de fora do prédio. Takigawa estava com seu carro e iria levar Ayako, Masako, John e Rin. Missa e Mai foram na van de Naru. Naru entrou primeiro, ficando ao lado do motorista, Lin. Em seguida quem entrou foi Mai, e por último, Missa, ficando perto da janela.

A viajem demorou cerca de três horas. Com direito a ma paradinha rápida para ir ao banheiro. Depois disso eles passaram por uma espécie de vila, bem pacata por sinal, com casas padronizadas. Todas de madeira. Algumas mais claras outras mais escuras.

Segundo a descrição que Nishijima deu a Naru, a casa em que se encontravam era mais afastada das outras casas e era a única com cercado em volta do jardim. ( Que por sinal era bem grande ). Segundo estas descrições não foi difícil para Lin encontrar a tal casa. Lin estacionou onde havia uma marcação em branco indicando que lá eles poderiam estacionar os veículos. Em seguida Takigawa, que estava logo atrás, fez o mesmo.

– Uh! Até que em fim chegamos! - Falou a sacerdotisa saindo do carro aliviada. Em seguida as outras pessoas saíram do carro. Em quanto isso, Lin saiu da van para verificar se era o endereço certo. E era.

Missa dormia profundamente encostada na janela.

– O que está esperando para sair, Mai? - Perguntou Naru desconfiado.

– É que ela está dormindo tão profundamente. Não sei como acordá-la. - Mai respondeu.

– Acorde-a como fez hoje de manhã.

– Mas foi ela quem me acordou. - Mai falou olhando para Naru.

– Era só o que me faltava. - Naru pensou alto, com uma gota estilo anime na cabeça. Ele puxou bem de leve uma mecha dos cabelos de Missa, fazendo-a acordar.

– Já chegamos? - A menina perguntou desnorteada.

– Sim. - Mai falou sorrindo.

Missa abriu a porta do veículo e saiu com um só pulo. Depois Naru e Mai saíram da van. Missa deu mais alguns passos para ver melhor a casa e na mesma hora sentiu um calafrio percorrer por ta sua espinha. "Mas o que? Eu vim parar em um cenário de filme de terror de verdade! Kami-sama, TASUKETE!!!!!!!" Pensou Missa em meio aos calafrios.

– Missa! Está me ouvindo? Ôe! - Rin falou chacoalhando Missa e a tirando to transe.

– Ah, sim. Desculpe estava distraída.

– Percebi. - Brincou Rin.

Naru foi até a porta da casa e bateu de leve nela três vezes. Logo um senhor á abriu.

– Shibuya-san! Que bom que vieram! Entrem por favor. - Nishijima falou abrindo mais a porta. Ele subiu as escadarias na frente de todos para indicar o caminho. O velhinho parou em um corredor longo e extenso. Também de madeira como o resto da casa. Um garoto loiro com olhos incrivelmente azuis passava por este corredor.

– Ah, venha cá meu filho. Minna-san, este é meu neto. - Nishijima falou olhando para Naru angustiado. E Naru por sua vez, entendeu o porquê da angustia, afinal, o menino estaria possivelmente possuído.

– Olá! Meu nome é Amaia Akihiro. É um prazer conhecê-los. - O menino disse educadamente.

" Esse menino... Eu... Eu nunca vi uma aura tão... Sombria. " Missa pensava e demonstrava claramente seu espanto. Seus olhos estavam arregalados e ela mais pálida que o normal. Ela olhava fixamente para o menino. Rin percebeu e deu um leve cutucão nas costelas de Missa, que se contorceu e fez uma careta. " Ha! Ela sente cócegas. " Rin pensou.

– Vô, estou indo ao mercado ajudar a mamãe com as compras. - Avisou Akihiro. Nishijima balançou a cabeça positivamente como resposta.

Nishijima levou todos para um quarto sem mobília. Havia apenas um sofá grande encostado na parede ao lado de uma grande janela que dava para entrada da casa.

– Vocês podem utilizar este quarto para guardar seus equipamentos. - Nishijima ofereceu.

– Obrigado. - Naru agradeceu. - Lin, traga os equipamentos.

– Venham por aqui. Vou mostrar-lhes os quartos que podem descansar. - Falou Nishijima.

Eles subiram mais um lance de escada e foram parar em outro corredor, idêntico ao de baixo. Nishijima os guiou até uma porta também de madeira, porém um pouco mais clara que o resto da casa.

– Podem escolher quem dormirá aqui. Tem quartos o suficiente para todos.

– Só dois quartos são o bastante. - Disse naru.

– Por que, Naru? - Ayako perguntou manhosa.

– Porque é mais seguro se todos estiverem juntos. As mulheres em um quarto, e os homens em outro. E você sabe muito bem como isso funciona. - Falou Naru autoritário e lançando um olhar sinistro para Ayako. " Esse cara da Medo. " Ela pensou. Todos decidiram que aquele quarto seria ocupado pelas mulheres e o quarto ao lado pelos homens.

Todos se dirigiram para o quarto onde ficariam os equipamentos. Lin já havia trago todos, só faltava instalá-los.

– Mai, Takigawa. Instalem as câmeras em todas as partes da casa, em todos os quartos (com exceção dos quartos do Nishijima-san, de sua filha e de seu neto), também instalem na porta dos banheiros, e no resto da casa. – Ordenou Naru.

– Hai! – Os dois responderam saindo da sala com um grande carrinho que transbordava câmeras.

– Hara-san, John e Ayako. Andem pela casa e perguntem aos funcionários sobre os poltergeists e vejam se sentem alguma energia diferente.

– Hai.- John respondeu enquanto Masako cobria o rosto com a ponta da manga de seu kimono.

– Mas e a Missa e o Rin? – Perguntou Ayako.

– Vocês dois andem pela cidade e vejam se acham algo importante para o caso. Perguntem as pessoas do local sobre os antigos donos da casa, ou se acontecem coisas estranhas com elas. "Nunca vi o Naru explicar algo com tanta calma pra alguém..... Estranho... Muito estranho." Ayako pensou.

– Hai! – Missa respondeu entusiasmada, colocando a mão direita na testa como um soldado. Rin só concordou com a cabeça. "Ele só falou isso para os dois terem o que fazer." Ayako pensou novamente.

– Voltem antes de escurecer... – Naru começou, mas parou quando percebeu que todos o olhavam incrédulos pelo comentário (com exceção de Missa e Rin, que não acharam nada de mais o que Naru disse). – Se não O Takigawa e Mai ficaram preocupados. – Concluiu, fazendo todos saírem do quarto.

Missa e Rin saíram da casa e começaram a andar pela pequena e pacata cidade . A cidade possuía muitos bosques por entre as ruas que eram formadas por pequenos e agrupados paralelepípedos de pedra. Eles entraram em um bosque e seguiram uma trilha de areia e pedrinhas cintilantes. Os dois estavam distraídos correndo e brincando (e brigando), que nem perceberam quando saíram do caminho que a trilha indicava. Quando se deram por si, estavam a mercê naquele enorme e confuso bosque. E agora? Como sairiam dali?


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Notas finais do capítulo

O que acharam? Desculpem o suspense. Já sabem o esquema né?! Comentem e posto o próximo capítulo (só que sem mais atrasos). Minna, eu estou pensando seriamente em narrar a história em primeira pessoa. Vai ficar melhor explicado. Pretendo narrar aos olhos de Missa. Ao longo da fic, talvez, outros personagens também narrem. Me digam o que acham da ideia!Estou fazendo outra fic, uma original. Quem gosta de terror, ação e universo alternativo, irá gostar (eu acho)Ja ne!! *3*Não deixem de comentar, por favor!!!
E logo vcs saberão pq a Missa está com as madeixas vermelhas hahahaha °u°



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