Na manhã seguinte...

Eu acordei com uma dor de cabeça terrível, me arrastei pra fora da cama e tomei um banho, o dia estava escuro, parecia até estranho um dia nublado na praia, pra falar a verdade era meu tempo preferido quando eu estava na praia, mesmo que eu goste de sol e de tomar um bronseado, eu gosto de me sentar na praia e sentir o vento frio no rosto enquanto eu vejo o mar.

Eu coloquei uma blusa azul de manga longa, uma blusa de tricô marrom, uma bermuda bege, um chinelo felpudo que eram da minha tia e estavam na minha casa, depois que meus pais morreram e que minha família sumiu no mundo literalmente, eu fiquei com algumas coisas que estavam guardadas na minha casa, o resto, que não iriam ser usadas ou que lembravam minha família tanto que eram insuportáveis eu doei pra um orfanato.

Assim que eu saí do meu quarto vi a Lunna saindo do banheiro, só meu quarto tinha banheiro e closet, ela sorriu e nós descemos a escada juntas de dois em dois degraus e fomos pra cozinha.

_ E então o que você planeja fazer hoje? Lunna perguntou me ajudando a preparar alguns sanduíches pro café da manhã.

_ Cobertor, praia, e... só. Eu disse pegando o suco na geladeira. _ A gente tem que fazer compras, é mais uma coisa pra mim fazer hoje.

_ Ah eu não acredito, pensei que você fosse fazer o garoto te perceber, e falando nisso, você pode comprar creme de leite?

_ Eu ainda vou fazer ele me perceber, mas...

_ Dias nublados são só pra ela. Disse Steven chegando na cozinha e completando o que eu ia dizer.

Quando eu era pequena meu pai e eu amávamos dia nublados ou dias de chuvas e esses dias eram só pra gente, nós fazíamos o que eu queria, ele sempre foi um ótimo amigo pra mim, eu sinto muita falta dele.

_ Como assim? Perguntou Lunna.

_ Depois eu te explico. Disse o Steven pegando um dos sanduíches e se sentando na bancada ao nosso lado.

_ A coisa é que eu vou ao supermescado fazer compras e quando eu voltar eu vou ficar o dia todo na praia e depois eu vou no deque e depois eu vou voltar pra casa e assistir séries o resto do dia e de noite. Eu disse.

_ Pelo menos tem a mínima chance de você encontrar ele em algum lugar, por favor vá bem arrumada viu, se ele não te ver algum garoto bonito e fofo vai. Ela disse.

_ Tá bom, mas eu não vou paquerar ninguém hoje. Eu disse e me levantei. _ Tchau pessoas, tenham um bom dia.

_ Você também. Disseram os dois juntos.

Eu achava isso muito fofo neles, de vez em quando eles falavam juntos, e de vez em quando eu me sentia como se eles fossem meus pais, eu realmente preciso dar um fim nisso.

Eu subi pro meu quarto pra trocar de roupa, eu resolvi atender ao pedido da Lunna, meu closet era tão grande que dava pra fazer outro quarto nele, antes aquele era o quarto da minha tia Jenna, eu não me lembro muito bem dela, mas ela parecia legal, eu coloquei uma calsa jeans preta, uma blusa vermelha, passei o pente rápidamente no meu cabelo, que estava ótimo hoje, peguei uma blusa de frio fina cinza e calsei uma sapatílha preta de camurça, passei gloss, perfume e creme, coloquei meus brincos de pérola e desci pra ver o que a Lunna achava.

_ Nossa! Você está linda, essa blusa realsou seus olhos verde azuis que ficam em contráste com seu cabelo castanho quase preto e com a calça, ah esquece você está perfeita, espera só falta uma coisa. Ela se aproximou de mim e colocou uma mecha do meu cabelo atrás da orelha.

_ Ah, tá bom, tá bom, vai logo pra minha namorada voltar a prestar atenção em mim. Disse Steven e eu e Lunna caímos na gargalhada.

_ Ok, eu posso pegar seu carro Steven?

_ Pode, contanto que ele volte inteiro. Ele disse sério e depois riu.

_ Nem adianta, você sabe muito bem que eu dirijo muito melhor que você, tchau.

Eu peguei as chaves e minha bolsa e saí de casa, eu amo dirigir a BMW do Steven, é isso aí, ele tem uma BMW pretinha e novinha, e eu não estava mentindo quando disse que dirigia melhor do que ele.

Eu estacionei na frente do supermercado e pelo jeito a Lunna estava certa eu vi o Logan e a namorada dele entrando no supermercado.

Eu entrei e tentei não ficar frente a frente com ele, eu precisava de um plano, ele tinha que me ver mas eu não quero falar com ele com aquela garota assustadora por perto.

Eu já tinha pegado tudo que eu tinha que comprar, só faltava a minha pipoca preferida, com cobertura de manteiga, e de queijo cheddar, ele estava perto escolhendo qual ruffles ia levar, eu fingi que não vi ele e fui pegar a pipoca, mas o problema, que não é bem um problema foi que ele me viu.

_ Susannah?

_ Ah, oi. Eu disse me virando.

_ Tudo bem? Ele disse passando os olhos por mim.

_ Sim, desculpa mas eu tenho que ir. Eu disse já virando o corpo pra ir.

_ Ah, claro tudo bem, até mais. Ele disse desajeitado e eu fui embora, eu nem sei como esplicar como me senti com aquilo, foi simplismente triunfante, eu saindo sem olhar pra trás, eu sentia o olhar dele sobre mim e a primeira parte estava cumprida.

Eu saí do supermercado com as compras no carrinho pra por no porta malas da BMW. Na hora que eu estava fechando o porta malas o Logan e a namorada passaram por mim, eu pensei que eles nem fossem olhar pra minha cara, mas, para o meu desgosto eles olharam, na verdade ela olhou.

_ Nossa! Esse carro é seu? Perguntou a garota como se eu fosse uma amiga dela, o que sabemos que não é verdade.

_ Na verdade é do meu irmão, mas a gente divide porque minha Maceratti ficou em Los Angeles. Eu disse e ela ficou de queixo caído mas não só ela, o Logan também.

_ Eu não sabia que você era rica, rica não né milionária, porque né pra dirigir uma BMW e uma Maceratti tem que ter dinheiro. Ela disse olhando o carro do meu irmão, em tão perfeito estado, sem nenhum arranhão, eu acho que ambos teríamos um ataque se acontecesse alguma coisa com um de nossos carros.

_ É herança de família, agora se não se importam, eu estou com um pouco de pressa. Eu disse empurrando o carrinho do supermercado pro lado pra poder tirar o carro da vaga.

_ Você vai sair? Perguntou Logan e ele me surpreendeu com a pergunta mas eu o surpreenderia ainda mais com a resposta que fugiu totalmente dos meus planos.

_ Isso não é da sua conta, agora eu realmente preciso ir. Eu disse pegando a chave e entrando no carro sem nem esperar eles falarem nada.

Assim que eu tirei o carro eu parei do lado deles.

_ Até mais. Eu disse e fechei o vidro igualmente preto do carro.

Eu realmente mal acreditei no que eu tinha acabado de fazer, eu estou descobrindo uma nova parte de mim, a Lunna tinha razão, talvez eu pare de gostar dele e isso vai fazer bem pra mim.

Eu cheguei em casa e felizmente a Lunna ainda estava lá, eu precisava dizer pra ela o que tinha acabado de acontecer, mas quando eu cheguei na cozinha eles estavam com uma expressão estranha no rosto.

_ O que houve? Um enterro? Eu perguntei.

_ Foi a nossa orientadora Suh, ela está internada, em coma. Disse Steven.

_ O que? Mas o que houve? Eu perguntei.

_ Foi um acidente de carro, ela tava vindo pra cá avisar pra gente que nós vamos morar aqui, ela ia vender a casa pra gente ter um dinheiro fora do dinheiro da herança, e então ela bateu em outro carro, o motorista estava fazendo uma ultrapassagem perigosa, ele morreu e ela está num estado grave. Ele terminou de dizer e eu fui abraçar ele, eu chorei, e chorei, e chorei, eu gostava muito da Olívia, esse é o nome dela, ela era quem nos deu apoio quando não tinhamos mais ninguém, ela é tudo o que eu tenho, fora o Steven e a Lunna, somos só nós quatro contra o mundo, mas uma hora o Steven vai ter que ir viver a vida dele, e ia sobrar eu, e eu só teria a Olívia pra me aconselhar.

_ Calma Susan. Disse Lunna, nós estávamos sentados no sofá, ela do lado do Steven que estava no meio, eu estava abraçada com eles, ainda em choque e parece que hoje era o dia dos meus apelidos aparecerem, Suh, Susan, só falta Sun, era o apelido que meu pai me deu, sun, sol, de acordo com ele era porque eu estava sempre radiante.

_ Ok, chega, afinal, hoje é meu dia, ainda está ventando, ainda está nublado, eu vou me trocar e vou pra praia. Eu disse me levantando e limpando as lágrimas dos olhos.

_ Suh... Disse meu irmão mas eu não posso baixar a guarda uma vez que eu já me decidi, pelo menos ainda não.

_ Está tudo bem Steven. Eu disse subindo as escada.

Eu fui pro meu quarto fechei a porta e respirei fundo, o que eu vou fazer agora?

Eu coloquei uma calça bege, uma blusa preta e minhas reateirinhas, desci as escadas e encontrei Steven e Lunna ainda no sofá me olhando com apreenssão, eles sabiam que se eu ficasse ali eu ia explodir, mas estavam preocupados.

_ Suh, você tem certeza? Perguntou meu irmão.

_ Eu já disse que eu estou bem Steven! Que droga! Ele recuou um passo, e eu me arrependi do que tinha dito, não era culpa dele eu ter perdido toda a família, e ainda mais, ele estava passando pela mesma coisa mas ele não sentia o mesmo, bom, pelo menos não parecia. _ Olha me desculpa tá, eu só preciso de um tempo sozinha.

Eu saí e fechei a porta atrás de mim, em seguida eu fui correndo até a praia, me esparramei na areia, e fiquei imóvel, olhando o mar, era disso que eu precisava, precisava que o mar levasse embora todo o vazio dentro de mim.

Eu ouvi passos atrás de mim, pensei que fosse Steven.

_ Steven eu já disse que preciso de tempo, eu preciso aceitar esse vazio, me deixa sozinha. Eu disse começando a chorar sem olhar pra trás.

Mas não era o Steven...

_ Eu não vou te deixar sozinha. Disse uma voz atrás de mim e eu precisei olhar pra confirmar minha suposição sobre quem era.

_ Jeremy?

Na manhã seguinte...

Eu acordei com uma dor de cabeça terrível, me arrastei pra fora da cama e tomei um banho, o dia estava escuro, parecia até estranho um dia nublado na praia, pra falar a verdade era meu tempo preferido quando eu estava na praia, mesmo que eu goste de sol e de tomar um bronzeado, eu gosto de me sentar na praia e sentir o vento frio no rosto enquanto eu vejo o mar.

Eu coloquei uma blusa azul de manga longa, uma blusa de tricô marrom, uma bermuda bege, um chinelo felpudo que eram da minha tia e estavam na minha casa, depois que meus pais morreram e que minha família sumiu no mundo literalmente, eu fiquei com algumas coisas que estavam guardadas na minha casa, o resto, que não iriam ser usadas ou que lembravam minha família tanto que eram insuportáveis eu doei pra um orfanato.

Assim que eu saí do meu quarto vi a Lunna saindo do banheiro, só meu quarto tinha banheiro e closet, ela sorriu e nós descemos a escada juntas de dois em dois degraus e fomos pra cozinha.

_ E então o que você planeja fazer hoje? Lunna perguntou me ajudando a preparar alguns sanduíches pro café da manhã.

_ Cobertor, praia, e... só. Eu disse pegando o suco na geladeira.

_ A gente tem que fazer compras, é mais uma coisa pra mim fazer hoje.

_ Ah eu não acredito, pensei que você fosse fazer o garoto te perceber, e falando nisso, você pode comprar creme de leite?

_ Eu ainda vou fazer ele me perceber, mas...

_ Dias nublados são só pra ela. Disse Steven chegando na cozinha e completando o que eu ia dizer.

Quando eu era pequena meu pai e eu amávamos dia nublados ou dias de chuvas e esses dias eram só pra gente, nós fazíamos o que eu queria, ele sempre foi um ótimo amigo pra mim, eu sinto muita falta dele.

_ Como assim? Perguntou Lunna.

_ Depois eu te explico. Disse o Steven pegando um dos sanduíches e se sentando na bancada ao nosso lado.

_ A coisa é que eu vou ao supermercado fazer compras e quando eu voltar eu vou ficar o dia todo na praia e depois eu vou no deque e depois eu vou voltar pra casa e assistir séries o resto do dia e de noite. Eu disse.

_ Pelo menos tem a mínima chance de você encontrar ele em algum lugar, por favor vá bem arrumada viu, se ele não te ver algum garoto bonito e fofo vai. Ela disse.

_ Tá bom, mas eu não vou paquerar ninguém hoje. Eu disse e me levantei. _ Tchau pessoas, tenham um bom dia.

_ Você também. Disseram os dois juntos.

Eu achava isso muito fofo neles, de vez em quando eles falavam juntos, e de vez em quando eu me sentia como se eles fossem meus pais, eu realmente preciso dar um fim nisso, eles pareciam um casal de namorados antigo.

Eu subi pro meu quarto pra trocar de roupa, eu resolvi atender ao pedido da Lunna, meu closet era tão grande que dava pra fazer outro quarto nele, antes aquele era o quarto da minha tia Jenna, eu não me lembro muito bem dela, mas ela parecia legal, eu coloquei uma calça jeans preta, uma blusa vermelha, passei o pente rapidamente no meu cabelo, que estava ótimo hoje, peguei uma blusa de frio fina cinza e calcei uma sapatilha preta de camurça, passei gloss, perfume e creme, coloquei meus brincos de pérola e desci pra ver o que a Lunna achava.

_ Nossa! Você está linda, essa blusa realçou seus olhos verde azuis que ficam em contraste com seu cabelo castanho quase preto e com a calça, ah esquece você está perfeita, espera só falta uma coisa. Ela se aproximou de mim e colocou uma mecha do meu cabelo atrás da orelha.

_ Ah, tá bom, tá bom, vai logo pra minha namorada voltar a prestar atenção em mim. Disse Steven e eu e Lunna caímos na gargalhada.

_ Ok, eu posso pegar seu carro Steven?

_ Pode, contanto que ele volte inteiro. Ele disse sério e depois riu.

_ Nem adianta, você sabe muito bem que eu dirijo muito melhor que você, tchau.

Eu peguei as chaves e minha bolsa e saí de casa, eu amo dirigir a BMW do Steven, é isso aí, ele tem uma BMW pretinha e novinha, e eu não estava mentindo quando disse que dirigia melhor do que ele.
Eu estacionei na frente do supermercado e pelo jeito a Lunna estava certa eu vi o Logan e a namorada dele entrando no supermercado.

Eu entrei e tentei não ficar frente a frente com ele, eu precisava de um plano, ele tinha que me ver mas eu não quero falar com ele com aquela garota assustadora por perto.

Eu já tinha pegado tudo que eu tinha que comprar, só faltava a minha pipoca preferida, com cobertura de manteiga, e de queijo cheddar, ele estava perto escolhendo qual ruffles ia levar, eu fingi que não vi ele e fui pegar a pipoca, mas o problema, que não é bem um problema foi que ele me viu.

_ Susannah?

_ Ah, oi. Eu disse me virando.

_ Tudo bem? Ele disse passando os olhos por mim.

_ Sim, desculpa mas eu tenho que ir. Eu disse já virando o corpo pra ir.

_ Ah, claro tudo bem, até mais. Ele disse desajeitado e eu fui embora, eu nem sei como esplicar como me senti com aquilo, foi simplismente triunfante, eu saindo sem olhar pra trás, eu sentia o olhar dele sobre mim e a primeira parte estava cumprida.

Eu saí do supermercado com as compras no carrinho pra por no porta malas da BMW. Na hora que eu estava fechando o porta malas o Logan e a namorada passaram por mim, eu pensei que eles nem fossem olhar pra minha cara, mas, para o meu desgosto eles olharam, na verdade ela olhou.

_ Nossa! Esse carro é seu? Perguntou a garota como se eu fosse uma amiga dela, o que sabemos que não é verdade.

_ Na verdade é do meu irmão, mas a gente divide porque minha Maceratti ficou em Los Angeles. Eu disse e ela ficou de queixo caído mas não só ela, o Logan também.

_ Eu não sabia que você era rica, rica não né milionária, porque né pra dirigir uma BMW e uma Maceratti tem que ter dinheiro. Ela disse olhando o carro do meu irmão, em tão perfeito estado, sem nenhum arranhão, eu acho que ambos teríamos um ataque se acontecesse alguma coisa com um de nossos carros.

_ É herança de família, agora se não se importam, eu estou com um pouco de pressa. Eu disse empurrando o carrinho do supermercado pro lado pra poder tirar o carro da vaga.

_ Você vai sair? Perguntou Logan e ele me surpreendeu com a pergunta mas eu o surpreenderia ainda mais com a resposta que fugiu totalmente dos meus planos.

_ Isso não é da sua conta, agora eu realmente preciso ir. Eu disse pegando a chave e entrando no carro sem nem esperar eles falarem nada.

Assim que eu tirei o carro eu parei do lado deles.

_ Até mais. Eu disse e fechei o vidro igualmente preto do carro.
Eu realmente mal acreditei no que eu tinha acabado de fazer, eu estou descobrindo uma nova parte de mim, a Lunna tinha razão, talvez eu pare de gostar dele e isso vai fazer bem pra mim.

Eu cheguei em casa e felizmente a Lunna ainda estava lá, eu precisava dizer pra ela o que tinha acabado de acontecer, mas quando eu cheguei na cozinha eles estavam com uma expressão estranha no rosto.

_ O que houve? Um enterro? Eu perguntei.

_ Foi a nossa orientadora Suh, ela está internada, em coma. Disse Steven.

_ O que? Mas o que houve? Eu perguntei.

_ Foi um acidente de carro, ela tava vindo pra cá avisar pra gente que nós vamos morar aqui, ela ia vender a casa pra gente ter um dinheiro fora do dinheiro da herança, e então ela bateu em outro carro, o motorista estava fazendo uma ultrapassagem perigosa, ele morreu e ela está num estado grave. Ele terminou de dizer e eu fui abraçar ele, eu chorei, e chorei, e chorei, eu gostava muito da Olívia, esse é o nome dela, ela era quem nos deu apoio quando não tínhamos mais ninguém, ela é tudo o que eu tenho, fora o Steven e a Lunna, somos só nós quatro contra o mundo, mas uma hora o Steven vai ter que ir viver a vida dele, e ia sobrar eu, e eu só teria a Olívia pra me aconselhar.

_ Calma Susan. Disse Lunna, nós estávamos sentados no sofá, ela do lado do Steven que estava no meio, eu estava abraçada com eles, ainda em choque e parece que hoje era o dia dos meus apelidos aparecerem, Suh, Susan, só falta Sun, era o apelido que meu pai me deu, sun, sol, de acordo com ele era porque eu estava sempre radiante, tantos apelidos que se foram juntos com minha família.

_ Ok, chega, afinal, hoje é meu dia, ainda está ventando, ainda está nublado, eu vou me trocar e vou pra praia. Eu disse me levantando e limpando as lágrimas dos olhos.

_ Suh... Disse meu irmão mas eu não posso baixar a guarda uma vez que eu já me decidi, pelo menos ainda não.

_ Está tudo bem Steven. Eu disse subindo as escada.

Eu fui pro meu quarto fechei a porta e respirei fundo, o que eu vou fazer agora?

Eu coloquei uma calça bege, uma blusa preta e minhas reateirinhas, desci as escadas e encontrei Steven e Lunna ainda no sofá me olhando com apreenssão, eles sabiam que se eu ficasse ali eu ia explodir, mas estavam preocupados.

_ Suh, você tem certeza? Perguntou meu irmão.

_ Eu já disse que eu estou bem Steven! Que droga! Ele recuou um passo, e eu me arrependi do que tinha dito, não era culpa dele eu ter perdido toda a família, e ainda mais, ele estava passando pela mesma coisa mas ele não sentia o mesmo, bom, pelo menos não parecia. _ Olha me desculpa tá, eu só preciso de um tempo sozinha.
Eu saí e fechei a porta atrás de mim, em seguida eu fui correndo até a praia, me esparramei na areia, e fiquei imóvel, olhando o mar, era disso que eu precisava, precisava que o mar levasse embora todo o vazio dentro de mim.

Eu ouvi passos atrás de mim, pensei que fosse Steven.

_ Steven eu já disse que preciso de tempo, eu preciso aceitar esse vazio, me deixa sozinha. Eu disse começando a chorar sem olhar pra trás.

Mas não era o Steven...

_ Eu não vou te deixar sozinha. Disse uma voz atrás de mim e eu precisei olhar pra confirmar minha suposição sobre quem era.

_ Jeremy?